Weasleys - Nova Geração escrita por Nathyy Weasley


Capítulo 12
Seguir em Frente


Notas iniciais do capítulo

Hey, Hey, Hey, estou eu aqui com um capítulo que me sinto derretida por escrever, pra recompensar a dor de vocês fiquem com esse capítulo fofinho...
Boa leitura!!!



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Uma semana havia se passado, uma semana que parecia ficar mais lenta a cada segundo, como se a tristeza não permitisse a volta de um sorriso, mesmo com a morte de alguém tão especial, era como se o mundo se fechasse, quando Arthur diria que deveriam estar sorrindo agora, como seria para Molly, uma semana de mudanças se passara, Bill e Fleur decidiram mudar para A Toca, na intenção de não desamparar a viúva, a família Weasley se matinha de luto.

E mesmo com a dor carregada no coração era preciso seguir em frente, era preciso arcar com os problemas da vida, como teriam se recuperado da morte de Fred? Com o tempo, o tempo costumava resolver tudo, tudo que estivesse ao seu alcance.

E o ministério também continuava firme e forte, com pessoas despreocupadas e focadas em algum trabalho, com um perigo às portas, e sem saberem exatamente a resposta, o ministério era um lugar misterioso, onde um pequeno erro se transformava no maior crime que o mundo bruxo já havia visto.

— Lily, o que você pensa que está fazendo? – a voz cansada murmurou atrás da ruiva

— agindo! Se Rose não fará isso, eu farei! – Lily falou olhando de esguelha para os lados, pelo corredor escuro ela se ergueu na ponta dos pés e olhou ao redor, com minutos em silencio ela puxou a varinha, andou sorrateiramente até a porta e tocou a madeira suspirando

— Lily você está louca? – Hugo sussurrou do seu lado, Lily o olhou atravessado e encostou o ouvido na porta

— devia ter escolhido ser auror – Lily murmurou girando a maçaneta, Hugo a olhou incrédulo e ela adentrou – entra logo – ela exclamou revirando os olhos e o jovem entrou cautelosamente

— você tem idéia de onde está? Seu pai vai te matar – Hugo bufou vendo a ruiva começar a mexer nas gavetas do local

— ele não vai quando eu descobrir o que está acontecendo! – ela seguiu até a mesa e tentou puxar uma gaveta, uma gaveta trancada, como uma pequena porta, ela forçou a madeira e bufou, Hugo abriu um sorriso sarcástico e andou até a garota apontando a varinha para a gaveta, murmurou um feitiço em tom de deboche e a gaveta se abriu

— às vezes você esquece que é bruxa? – ele perguntou sorrindo, ela respirou fundo buscando paciência e observou a gaveta, havia uma carta ali, puxou a carta com emoção no olhar, antes que pudesse ler a carta, o papel queimou em suas mãos

— não! – ela murmurou girando rapidamente a carta para ver o nome escrito, a carta se transformou em cinzas – E... – ela exclamou baixando o olhar

— E? – ele perguntou confuso

— a única coisa que pude ler, a letra “e” – ela resmungou refletindo

— a letra “e”? Não me diga que foi o...

— não! Espero que não! – Lily exclamou irritada

— que bicho te mordeu?

— o que me machucou há alguns anos e agora a minha prima – era possível sentir o veneno em seu tom de voz

— Lily, ele não fez por mal...

— cale a boca, Hugo, você não sabe o que eu tive que passar, eu era apenas uma adolescente cheia de hormônios, e agora, ele destruiu a Rose, não vou permitir que seja o culpado por mais alguma coisa, ainda mais pela nação – Rosnou sentindo as lágrimas subirem aos seus olhos

— Lily, quantas vezes você já chorou essa semana? – ele a puxou para um abraço reconfortante e ela se pôs a fungar

— a semana inteira – sussurrou começando a chorar, entre um soluço e outro o jovem sentia o coração apertar no peito

— tudo vai melhorar, vai terminar tudo bem – ele beijou o topo de sua cabeça

— olhe para mim, invadi o escritório do ministro, em poucos dias tudo começou a desmanchar, começo a achar que foi porque sai da casa de meus pais, nunca pensei que crescer fosse tão difícil.

— você iria sair de qualquer jeito da casa de seus pais, Lily, chegou a hora de crescer, de ser independente – tentou acalma-lá sem conseguir controlar o próprio tom de voz

— não quero ser independente, não estou pronta para seguir sozinha

— você não está sozinha, Lily, eu estou aqui – ele a apertou no abraço e ela perdeu um pouco do equilíbrio

— até quando? Você tem uma vida inteira pela frente, tem de viver feliz assim como o vovô Arthur viveu...

— você também tem de ser feliz – ele se afastou um pouco e a encarou

— obrigado, Hugo, obrigado por sempre estar aqui – abriu seu primeiro sorriso sincero do dia, ele levou uma das mãos até seu rosto, e limpou sua lágrima que descia teimosamente pela bochecha

— eu que te agradeço, por existir – ele sorriu timidamente

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Rose sorriu astuta andando a passos leves e rápidos, James se perguntou como ela se divertia com isso, parecia que poderiam morrer a qualquer momento, por uma bala perdida, ou um psicopata desgovernado, suspirou, por que estava preocupado com ela? Ela poderia morrer...

— Sirius, liga o carro – ela esbravejou parando em frente ao garoto

Ele abriu a boca para argumentar, mas ela lhe olhou irritada, tirou a chave do bolso chateado, Rose sorriu ao ouvir o carro, puxou com força a porta do motorista e entrou animada, o moreno a olhou incrédulo

— você, por algum acaso, sabe dirigir? – reclamou segurando a porta do carro ainda aberta

— sei, entra logo, vamos perder de vista... – revirou os olhos dando vida ao carro, ele contornou a frente do carro suspirando e entrou quase se arrastando, por que ruivas tinham que ser tão loucas?

— pra onde você vai!?

— você verá – ela falou marota lançando o carro para frente, em menos de segundos o carro parecia voar na pista, estavam correndo a metros luz? Ela saiu a toda velocidade, com um sorriso no rosto enquanto o moreno sorria marotamente e fitava a ruiva louca ao seu lado

— você é louca desde sempre? – ele perguntou rindo interiormente

— até parece que não me conhece – ela respondeu chateada e um silêncio se instalou no carro, um silêncio que só era quebrado pelo vento forte, ela pisou no freio com toda força, fazendo os dois inclinarem para frente e o carro escorregar um pouco.

— se eu morrer... – ele brigou com os olhos arregalados, ela gargalhou o fazendo rir juntamente

— vamos logo – ela abriu a porta com tal força que parecia estar furiosa

— mas não quebre o carro – rebateu abrindo graciosamente a porta

— você me lembra o Erick, não sei por quê... – ela falou com um sorriso autoconfiante e ele lhe lançou um olhar atravessado

— ah, você não sabe? – ele cerrou os olhos um tanto sarcástico

— não sei, vai dizer que você finalmente descobriu as respostas, ao invés de dizer “não sei”? – ela de repente se tornou fria e cabisbaixa

— quer parar? - ele respondeu sem graça - O que viemos fazer aqui? – olhou ao redor perdido, havia uma grande casa ali, e uma grande floresta ao redor

— pare de falar e comece a agir – apressou o passo para a casa, ele a seguiu displicentemente, adentraram a casa

Rose arregalou os olhos ao notar que estava dentro de um orfanato. Pequenas crianças corriam para lá e para cá, mini projetos de pessoas, Rose abriu a boca fascinada, James sorriu e se agachou em frente a uma garotinha que arrastava seu ursinho de pelúcia incrivelmente branco.

— olá, pequenina – ele murmurou afagando o seu cabelo

— quem é você? – perguntou a pequena castanha abraçando o urso, e escondendo seu rostinho manchado por cicatrizes

— eu sou o James, James Sirius Potter – ele sorriu ainda mais e ela arregalou os olhos impressionada

— então você conhece o Harry Potter? – ela perguntou curiosa

— sim, eu sou o filho dele, e você? Quem é você? – tocou em seu ursinho e a criança abriu um sorriso com janelinhas entre os dentes

— sou Sophie, só Sophie – ela respondeu rindo baixinho e James a pegou no colo com compaixão

— você mora aqui então? – ele cheirou seu cabelo carinhosamente e ela assentiu

— e ela? É sua namorada? – a menina arregalou os olhos para a ruiva que estava perplexa

— ah não, essa é a chata da Rose, Rose Weasley – ele riu da expressão da ruiva e Rose piscou freneticamente

— Uma Weasley! – ela estendeu os braços tentando tocar o cabelo ruivo da jovem, James deu um passo à frente fazendo a garotinha alcançar seus cabelos ruivos, Rose corou imediatamente

— quantos anos você tem? – James sentia o coração apertar a cada palavra da garotinha que tinha o tom de voz repleto de fofura

— quatro – ela murmurou ainda fascinada pelo cabelo vermelho

—oi, princesa– Rose sussurrou tocando na mão da garota, Sophie sorriu para ela e esticou seus braços gorduchos para a ruiva, Rose sorriu emocionada e a pegou no colo

— Se eu sou uma princesa você é uma rainha – a pequena a abraçou e os olhos de Rose marejaram, ela apertou a criança fechando os olhos

— mulheres são tão dramáticas – James revirou os olhos e Sophie lhe encarou animada

— e você é o rei – ela sorriu tímida para James que lhe sorriu radiante, um toque sonoro soou pela casa, Sophie arregalou os olhos e agitou as pernas fazendo Rose a colocar no chão

— aonde você vai? – Rose perguntou curiosa

— está na hora de comer – ela sorriu para Rose e se aproximou abraçando suas pernas, Rose riu e afagou seu cabelo, o moreno se agachou e a pequena lhe abraçou, recebendo um beijo no topo da cabeça, Sophie acenou um adeus e saiu correndo pelo corredor.

— ela é tão encantadora – Rose suspirou emocionada e James assentiu ainda sorrindo bobamente – isso merece uma foto!

— isso o que? – ele olhou ao redor incrédulo

— essa cara de pai babão – Rose gargalhou e ele a olhou divertido

— e por que a senhorita nos arrastou até aqui? Posso saber?

— eu estava seguindo a Jaqueline, mas ela entrou aqui...

— porque você estava seguindo ela? Ta ficando paranóica, Rose?

— eu pensei que ela fosse mal, ou algo do tipo, mas ela não é – a ruiva falou impressionada olhando para todos os lados, seu olhar focalizou na recepcionista que era uma jovem anotando alguns papéis

— ah! Já que estamos aqui vamos ajudar! – ele respondeu andando com passos decididos até a recepcionista – com licença.

— pois não – ela ergueu os olhos para ele e sorriu

— eu e ela queríamos saber se alguma Jaqueline trabalha aqui... – ele murmurou por fim fazendo Rose abrir a boca indignada

— sim, ela é voluntária – franziu o cenho sorrindo e voltando a olhar o papel

— viu só, Rose, ela tem um ótimo coração! – James sorriu vitorioso e seguiu para a porta

— eu não quero deixar a Sophie aqui – Rose exclamou com o coração apertado

— o que? Rose... Você sabe que estamos em um orfanato não é? E que você acabou de sair de um relacionamento? E que acabamos de perder alguém muito importante? – ele suspirou a encarando sincero

— mas... Eu não quero deixá-la, James!- seus olhos se encheram de lágrimas mais uma vez

— Eu também não quero deixá-la aqui, mas...

— vamos levá-la – Rose afirmou como se tivesse uma idéia brilhante

— o que? Como assim? – gaguejou surpreso

— não estou ficando paranóica... – Rose sorriu confiante pela primeira vez em semanas, James arregalou os olhos

— o que vocês estão fazendo aqui? – a voz da loira despertou os dois

Eles viraram para ver uma Jaqueline com as mãos na cintura, a encararam respirando fundo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu tinha que arrancar alguns sorrisos de vocês depois daquilo, e eu sinceramente, me derreti com esse capítulo.

E só pra confirmar eu também quero levar uma Sophie pra casa :3

Vem aí, uma surpresa para vocês leitores queridos, e tem haver com uma fic, curiosos? Lá no comecinho do meu perfil tem algo que vocês vão ficar mais curiosos ainda para saber(eu acho).

Espero que tenham gostado, Até o próximo :*