Weasleys - Nova Geração escrita por Nathyy Weasley
Notas iniciais do capítulo
Hey, Hey, Hey, estou eu aqui com um capítulo que me sinto derretida por escrever, pra recompensar a dor de vocês fiquem com esse capítulo fofinho...
Boa leitura!!!
Uma semana havia se passado, uma semana que parecia ficar mais lenta a cada segundo, como se a tristeza não permitisse a volta de um sorriso, mesmo com a morte de alguém tão especial, era como se o mundo se fechasse, quando Arthur diria que deveriam estar sorrindo agora, como seria para Molly, uma semana de mudanças se passara, Bill e Fleur decidiram mudar para A Toca, na intenção de não desamparar a viúva, a família Weasley se matinha de luto.
E mesmo com a dor carregada no coração era preciso seguir em frente, era preciso arcar com os problemas da vida, como teriam se recuperado da morte de Fred? Com o tempo, o tempo costumava resolver tudo, tudo que estivesse ao seu alcance.
E o ministério também continuava firme e forte, com pessoas despreocupadas e focadas em algum trabalho, com um perigo às portas, e sem saberem exatamente a resposta, o ministério era um lugar misterioso, onde um pequeno erro se transformava no maior crime que o mundo bruxo já havia visto.
— Lily, o que você pensa que está fazendo? – a voz cansada murmurou atrás da ruiva
— agindo! Se Rose não fará isso, eu farei! – Lily falou olhando de esguelha para os lados, pelo corredor escuro ela se ergueu na ponta dos pés e olhou ao redor, com minutos em silencio ela puxou a varinha, andou sorrateiramente até a porta e tocou a madeira suspirando
— Lily você está louca? – Hugo sussurrou do seu lado, Lily o olhou atravessado e encostou o ouvido na porta
— devia ter escolhido ser auror – Lily murmurou girando a maçaneta, Hugo a olhou incrédulo e ela adentrou – entra logo – ela exclamou revirando os olhos e o jovem entrou cautelosamente
— você tem idéia de onde está? Seu pai vai te matar – Hugo bufou vendo a ruiva começar a mexer nas gavetas do local
— ele não vai quando eu descobrir o que está acontecendo! – ela seguiu até a mesa e tentou puxar uma gaveta, uma gaveta trancada, como uma pequena porta, ela forçou a madeira e bufou, Hugo abriu um sorriso sarcástico e andou até a garota apontando a varinha para a gaveta, murmurou um feitiço em tom de deboche e a gaveta se abriu
— às vezes você esquece que é bruxa? – ele perguntou sorrindo, ela respirou fundo buscando paciência e observou a gaveta, havia uma carta ali, puxou a carta com emoção no olhar, antes que pudesse ler a carta, o papel queimou em suas mãos
— não! – ela murmurou girando rapidamente a carta para ver o nome escrito, a carta se transformou em cinzas – E... – ela exclamou baixando o olhar
— E? – ele perguntou confuso
— a única coisa que pude ler, a letra “e” – ela resmungou refletindo
— a letra “e”? Não me diga que foi o...
— não! Espero que não! – Lily exclamou irritada
— que bicho te mordeu?
— o que me machucou há alguns anos e agora a minha prima – era possível sentir o veneno em seu tom de voz
— Lily, ele não fez por mal...
— cale a boca, Hugo, você não sabe o que eu tive que passar, eu era apenas uma adolescente cheia de hormônios, e agora, ele destruiu a Rose, não vou permitir que seja o culpado por mais alguma coisa, ainda mais pela nação – Rosnou sentindo as lágrimas subirem aos seus olhos
— Lily, quantas vezes você já chorou essa semana? – ele a puxou para um abraço reconfortante e ela se pôs a fungar
— a semana inteira – sussurrou começando a chorar, entre um soluço e outro o jovem sentia o coração apertar no peito
— tudo vai melhorar, vai terminar tudo bem – ele beijou o topo de sua cabeça
— olhe para mim, invadi o escritório do ministro, em poucos dias tudo começou a desmanchar, começo a achar que foi porque sai da casa de meus pais, nunca pensei que crescer fosse tão difícil.
— você iria sair de qualquer jeito da casa de seus pais, Lily, chegou a hora de crescer, de ser independente – tentou acalma-lá sem conseguir controlar o próprio tom de voz
— não quero ser independente, não estou pronta para seguir sozinha
— você não está sozinha, Lily, eu estou aqui – ele a apertou no abraço e ela perdeu um pouco do equilíbrio
— até quando? Você tem uma vida inteira pela frente, tem de viver feliz assim como o vovô Arthur viveu...
— você também tem de ser feliz – ele se afastou um pouco e a encarou
— obrigado, Hugo, obrigado por sempre estar aqui – abriu seu primeiro sorriso sincero do dia, ele levou uma das mãos até seu rosto, e limpou sua lágrima que descia teimosamente pela bochecha
— eu que te agradeço, por existir – ele sorriu timidamente
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Rose sorriu astuta andando a passos leves e rápidos, James se perguntou como ela se divertia com isso, parecia que poderiam morrer a qualquer momento, por uma bala perdida, ou um psicopata desgovernado, suspirou, por que estava preocupado com ela? Ela poderia morrer...
— Sirius, liga o carro – ela esbravejou parando em frente ao garoto
Ele abriu a boca para argumentar, mas ela lhe olhou irritada, tirou a chave do bolso chateado, Rose sorriu ao ouvir o carro, puxou com força a porta do motorista e entrou animada, o moreno a olhou incrédulo
— você, por algum acaso, sabe dirigir? – reclamou segurando a porta do carro ainda aberta
— sei, entra logo, vamos perder de vista... – revirou os olhos dando vida ao carro, ele contornou a frente do carro suspirando e entrou quase se arrastando, por que ruivas tinham que ser tão loucas?
— pra onde você vai!?
— você verá – ela falou marota lançando o carro para frente, em menos de segundos o carro parecia voar na pista, estavam correndo a metros luz? Ela saiu a toda velocidade, com um sorriso no rosto enquanto o moreno sorria marotamente e fitava a ruiva louca ao seu lado
— você é louca desde sempre? – ele perguntou rindo interiormente
— até parece que não me conhece – ela respondeu chateada e um silêncio se instalou no carro, um silêncio que só era quebrado pelo vento forte, ela pisou no freio com toda força, fazendo os dois inclinarem para frente e o carro escorregar um pouco.
— se eu morrer... – ele brigou com os olhos arregalados, ela gargalhou o fazendo rir juntamente
— vamos logo – ela abriu a porta com tal força que parecia estar furiosa
— mas não quebre o carro – rebateu abrindo graciosamente a porta
— você me lembra o Erick, não sei por quê... – ela falou com um sorriso autoconfiante e ele lhe lançou um olhar atravessado
— ah, você não sabe? – ele cerrou os olhos um tanto sarcástico
— não sei, vai dizer que você finalmente descobriu as respostas, ao invés de dizer “não sei”? – ela de repente se tornou fria e cabisbaixa
— quer parar? - ele respondeu sem graça - O que viemos fazer aqui? – olhou ao redor perdido, havia uma grande casa ali, e uma grande floresta ao redor
— pare de falar e comece a agir – apressou o passo para a casa, ele a seguiu displicentemente, adentraram a casa
Rose arregalou os olhos ao notar que estava dentro de um orfanato. Pequenas crianças corriam para lá e para cá, mini projetos de pessoas, Rose abriu a boca fascinada, James sorriu e se agachou em frente a uma garotinha que arrastava seu ursinho de pelúcia incrivelmente branco.
— olá, pequenina – ele murmurou afagando o seu cabelo
— quem é você? – perguntou a pequena castanha abraçando o urso, e escondendo seu rostinho manchado por cicatrizes
— eu sou o James, James Sirius Potter – ele sorriu ainda mais e ela arregalou os olhos impressionada
— então você conhece o Harry Potter? – ela perguntou curiosa
— sim, eu sou o filho dele, e você? Quem é você? – tocou em seu ursinho e a criança abriu um sorriso com janelinhas entre os dentes
— sou Sophie, só Sophie – ela respondeu rindo baixinho e James a pegou no colo com compaixão
— você mora aqui então? – ele cheirou seu cabelo carinhosamente e ela assentiu
— e ela? É sua namorada? – a menina arregalou os olhos para a ruiva que estava perplexa
— ah não, essa é a chata da Rose, Rose Weasley – ele riu da expressão da ruiva e Rose piscou freneticamente
— Uma Weasley! – ela estendeu os braços tentando tocar o cabelo ruivo da jovem, James deu um passo à frente fazendo a garotinha alcançar seus cabelos ruivos, Rose corou imediatamente
— quantos anos você tem? – James sentia o coração apertar a cada palavra da garotinha que tinha o tom de voz repleto de fofura
— quatro – ela murmurou ainda fascinada pelo cabelo vermelho
—oi, princesa– Rose sussurrou tocando na mão da garota, Sophie sorriu para ela e esticou seus braços gorduchos para a ruiva, Rose sorriu emocionada e a pegou no colo
— Se eu sou uma princesa você é uma rainha – a pequena a abraçou e os olhos de Rose marejaram, ela apertou a criança fechando os olhos
— mulheres são tão dramáticas – James revirou os olhos e Sophie lhe encarou animada
— e você é o rei – ela sorriu tímida para James que lhe sorriu radiante, um toque sonoro soou pela casa, Sophie arregalou os olhos e agitou as pernas fazendo Rose a colocar no chão
— aonde você vai? – Rose perguntou curiosa
— está na hora de comer – ela sorriu para Rose e se aproximou abraçando suas pernas, Rose riu e afagou seu cabelo, o moreno se agachou e a pequena lhe abraçou, recebendo um beijo no topo da cabeça, Sophie acenou um adeus e saiu correndo pelo corredor.
— ela é tão encantadora – Rose suspirou emocionada e James assentiu ainda sorrindo bobamente – isso merece uma foto!
— isso o que? – ele olhou ao redor incrédulo
— essa cara de pai babão – Rose gargalhou e ele a olhou divertido
— e por que a senhorita nos arrastou até aqui? Posso saber?
— eu estava seguindo a Jaqueline, mas ela entrou aqui...
— porque você estava seguindo ela? Ta ficando paranóica, Rose?
— eu pensei que ela fosse mal, ou algo do tipo, mas ela não é – a ruiva falou impressionada olhando para todos os lados, seu olhar focalizou na recepcionista que era uma jovem anotando alguns papéis
— ah! Já que estamos aqui vamos ajudar! – ele respondeu andando com passos decididos até a recepcionista – com licença.
— pois não – ela ergueu os olhos para ele e sorriu
— eu e ela queríamos saber se alguma Jaqueline trabalha aqui... – ele murmurou por fim fazendo Rose abrir a boca indignada
— sim, ela é voluntária – franziu o cenho sorrindo e voltando a olhar o papel
— viu só, Rose, ela tem um ótimo coração! – James sorriu vitorioso e seguiu para a porta
— eu não quero deixar a Sophie aqui – Rose exclamou com o coração apertado
— o que? Rose... Você sabe que estamos em um orfanato não é? E que você acabou de sair de um relacionamento? E que acabamos de perder alguém muito importante? – ele suspirou a encarando sincero
— mas... Eu não quero deixá-la, James!- seus olhos se encheram de lágrimas mais uma vez
— Eu também não quero deixá-la aqui, mas...
— vamos levá-la – Rose afirmou como se tivesse uma idéia brilhante
— o que? Como assim? – gaguejou surpreso
— não estou ficando paranóica... – Rose sorriu confiante pela primeira vez em semanas, James arregalou os olhos
— o que vocês estão fazendo aqui? – a voz da loira despertou os dois
Eles viraram para ver uma Jaqueline com as mãos na cintura, a encararam respirando fundo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram? Eu tinha que arrancar alguns sorrisos de vocês depois daquilo, e eu sinceramente, me derreti com esse capítulo.
E só pra confirmar eu também quero levar uma Sophie pra casa :3
Vem aí, uma surpresa para vocês leitores queridos, e tem haver com uma fic, curiosos? Lá no comecinho do meu perfil tem algo que vocês vão ficar mais curiosos ainda para saber(eu acho).
Espero que tenham gostado, Até o próximo :*