A Liberdade do Corvo escrita por Raquel Barros, Ellie Raven


Capítulo 4
Capitulo Três - Gwen


Notas iniciais do capítulo

Capitulo da lobinha Gwen,filha mais nova de Cam e parceirissima de crime de Zoey.



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A única coisa capaz de me fazer largar um café da manhã reforçado para viver uma grande aventura é quando a sem nada para fazer da Zoey inventa de me fazer uma visita. Quando ela esta por perto é impossível não se meter em alguma confusão. Então quando vi aquele cabelo branco brilhando ao longe, a primeira coisa que pensei foi em fugir. Transformar-me em loba e sair correndo. Afinal, virar um bicho deve servir para alguma coisa que não seja causar confusão. Mas isso é quase de família. Fontes internas me disseram que a minha mãe aprontava tanto que teve meu irmão mais velho aos quinze anos. Nem ela, nem o papai Alfa, nem o Leon gosta de falar dessa historia. Acho que é por que puxei em minha mãe na maioria das coisas. Menos em ser uma meio humana normal. Eu poderia ter presas ou asas, mas não, fui inventar de nascer com os genes do Macho Alfa Supremo. E junta meus instintos animais com hormônios a flor da pele, e essa é a formula para ser uma atrai confusão de plantão.

–O que a Zoey está fazendo aqui numas horas dessas?

Pergunta meu pai comendo seu décimo pão francês. A parte mais difícil de ser lobo em meio tempo é que é um pouco difícil manter as energias por muito tempo se não comer muito. No caso do meu pai, que é tão grande que até assusta, é o dobro de comida e uma tarde inteira de sono para ter energia para correr de noite e acumular um pouquinho. No meu caso não preciso comer tanto. Sou uma loba jovem, então tenho energia de sobra. Assim como um filhote de cachorro. Não que eu ouse me comparar a um cachorro. Posso até não ter experiência e tal, mas isso não faz ninguém menos perigoso. A prova viva disso é a própria Zoey. A garota quando inventa de lutar é uma maquina. Até parece que não sente dor.

–Eu sei lá.

–Vocês não planejaram aprontar não é?

–Negativo.

–Graças a Deus! De confusão já basta àquela matilha.

–Ah, amor! São nossos filhos lembra? Se não tive os genes C, não seriam nossos filhos.

–C de confuso, né mãe? De vez em quando as Alfinhas têm problemas para se controlar, aí sobra para os subordinados. E para o papai.

Reclamo má humorada só de pensar em ter que me tornar em lobo e receber toda a confusão da mente da minha irmã mais velha, Lucy. Sou a Alfa dois, ou a Delta por ser a segunda menina em minha família. Quer dizer, tem a primeira garota, Ellen, também, mas ela não puxou nada do lado do meu pai, então não é uma loba também. E também tem a Victoria, a Lizza, a Jane e todas as outras minhas irmãs sortudas que não tem quase nada de lobo no sangue. Eu e Lucy, as caçulas, somos as únicas que são lobas. É claro que tem ainda meu irmão gêmeo Zayn, mas já sabiam que ele seria um lobo. O pequeno teve a infelicidade de ser o caçula em uma família de tantos irmãos.

–Já acordou me alfinetando, Gwen?

Pergunta Lucy saindo do quarto de pijama de bolinha, com o cabelo loiro todo bagunçado, e uma cara de sono que até me deu vontade de dormir. A Lucy já sabe o porquê eu não estou indo com a cara dela de boa. Da ultima vez ela me obrigou com aquele truque sujo de controle Alfa a pedir desculpas ao namorado nojento dela, por que o chamei de vagabundo, e isso foi uma grande gota d água. Eu estava protegendo-a de uma decepção futura e é isso que recebo em troca. E me protegendo também. Por que tudo o que menos quero é está ligada a uma loba de coração partido.

–Não pode se rebelar contra o Alfa, Gwen. É contra as regras.

Adverte meu pai Cam, fazendo a cara de sério que não era dele. Não sei se meus pais vêem uma grande vilã quando me olham, mas eles sempre estão protegendo a grande santa e estabanada Lucy de mim, e isso me deixa extremamente irritada. Acho que a palavra certa talvez não seja irritada, seja com ciúmes. Ou inveja, eu não sei. Mas é um sentimento mesquinho, que eu prefiro não senti. È como se meus pais esquecer-se de mim. Tento pensar que eles não esqueceram que de vez em quando a independente aqui precisa de um pouco de carinho.

–Contra o Alfa não, mas contra Alfas descuidadas, aí é outro caso.

Retruco baixinho. Infelizmente outra coisa que esqueço é que meu pai tem audição de lobo 24 horas por dia. Cam franze a testa enquanto fica me olhando com firmeza. Aquela era uma estranha mistura de não saber o que fazer e tentar ser persistente em algo que sabe que esta parando de funcionar.

–Talvez seja melhor trocar a Gwen de matilha.

Propõe minha mãe, estranhando minha estranha mudança de humor. Minha mãe, Caryn Blood, tem uma sensibilidade incrível para literalmente fareja problemas. Como a Lucy inventou de namorar escondida, o papai nem sonha qual é a razão do problema de convivência que se criou entre nós. Ele está crente que é alguma rebeldia da idade minha. Infelizmente, eu não posso contar a verdade, por que a Lucy é minha superior. E se a Lucy sai machucada dessa empreitada vai sobrar para mim também.

–A Gwen é muito incontrolável, Amor, trocá-la de matilha resultaria em dor de cabeça tripla. A minha, a do Alfa subordinado e de uma matilha inteira.

–Mas é algum problema entre elas, eu sinto isso.

–E por que não contam? Está me escondendo alguma coisa? Lucy, Gwen, é melhor começarem a desembuchar.

Aconselha meu pai. Abro a boca para falar, mas Lucy, escorada atrás dele me dá um olhar de Alfa, que faz minha garganta fechar. Olho de novo para meu pai ainda esperando e faço a primeira coisa que vem a minha mente para me livrar da pressão dos dois Alfas, levanto apressadamente da mesa, derrubando cadeira e tudo mais, e desço correndo as escadas. Mas infelizmente minha prima amada Zoey aparece bem na minha frente, quando eu iria sair correndo para bem longe.

–Ah, Zoey, você não tem nada para fazer?

Pergunto irritada descontando toda a minha confusão e fúria na pobre, não tão pobre, Zoey. Por sorte ela leva de bom humor o que eu disse, por que com a Zoey é assim, se alguém tem problemas pessoais e desconta nela, ela leva na boa e até faz piadas. Essa é a criatura mais imprevisível da face da terra.

–O que foi que te mordeu lobinha? Sua irmã? Vocês têm que parar com isso ok, ou vão acabar mordendo pessoas normais e inocentes que só estão passeando atrás de confusão.

–Zoey, meu pai está furiosos comigo, é melhor eu não me meter em confusão por enquanto.

–Você tem a confusão em pessoa em sua própria mente minha querida, o restante é apenas meras aventuras perto da boba da Lucy. Imagina ficar dando sopa e pão para aquele pegador de plantão do Ian. E depois vai sobrar para você, viu?

–Falou a senhora tudo sabe, mas me diga o que perdeu aqui?

–Minha parceira do crime.

Responde Zoey com aquela cara de traquina dela que me dá medo. Mas não existe mau humor que um bom extrato de adrenalina não resolva. E eu não consigo resistir ao perigo. Viciados em adrenalinas são um caso serio.

–Que crime?

–Eu sabia que você não resistiria, mas não é exatamente um crime, vamos a uma missão de resgate.

– De quem, superintendente?

–A Emma foi dá banho na pirralha da Emily e não voltou ainda.

–E?

Pergunto não entendendo aonde Zoey queria chegar com essa de perigo. Até pelo o que eu sei, não há nada perigosos na lagoa. Até rasa aquela coisa é, quanto mais. A não ser que alguém tenha aprontado com algum produto químico perto da lagoa e ferrado de vez com o meu ex-lugar secreto preferido. A Zoey abre a boca em exclamação. Não consegui entender por que estava tão surpresa.

–Você ainda não sabe?

–Do que?

–Um avião de Master caiu por aqui.

–Tinha tripulante?

–É esse o perigo, a Emma é totalmente contra violência, acho que se o avião tiver um tripulante louco, vai ficar um pouco difícil para nossa Dama da Luz preferida se defender. Ela pode ser capturada.

–Então vamos à lagoa!

–Só se for agora.

Concorda Zoey. Aproveito um pouco da irritação que os Alfas me deram ao me darem ordens contraditórias, e a transforma em energia e motivação para liberar, literalmente, minha loba interior. Ser loba é mais fácil do que ser mulher. E com a Lucy fora da minha cabeça fica melhor ainda. Vamos correndo em direção a lagoa. Zoey pelas arvores e eu pelo chão. Estávamos torcendo para que a Emma estivesse sentada na areia, com seus óculos de sol, muito protetor na cara, olhando para a irmã de cinco e cinco segundos e tentando ler um livro nesse meio tempo. Se tiver algo que tenho certeza é que essas duas presais são a minha verdadeira matilha. Elas me apóiam, não me fazem sentir dor e me dão puxões de orelha quando necessário.

Infelizmente, quando chegamos perto da lagoa, não vimos Emma, ou Emily. Droga! Espero que Zoey esteja errada. Perder Emma seria triste mesmo. Ela é a racional e sensata do grupo. Seriamos um quebra-cabeça sem uma peça. Sigo o rastro de Emma. È até fácil, por causa do cheiro que um presai tem. È uma mistura doce e cítrica. Como morangos com laranja. Mas chega um momento que o rastro fica com cheiro forte de mais para um único presai. E tinha hormônios masculinos no ar. Testosterona pura. Continuo seguindo o cheiro cada vez mais forte, até finalmente achar-la. Junto de Emma estava mais dois presais e um lobo Alfa de pelugem negra e patas brancas. Os presais eram loiros, de cabelos bem claros, quase brancos, um deles era maior do que o outro apenas alguns centímetros, e estavam toddos acabados por causa da queda do avião. O maior, de olhos cinza azulados misteriosos ameaçava uma das minhas melhores amigas com uma adaga. Vê se uma criatura dessas tem juízo. Apesar de que o cheiro do Alfa encobria o meu e o de Zoey, que me fez sinal de silencio. O outro loiro presai, que tinha olhos verdes- mar pedia calmamente para o de olhos cinza se controlar. A Emma parecia indiferente, e olhava para o vago. Procurei Emily, mas parecia que Emma conseguiu fazer à pequena presai fugir ou a escondeu. Concentrei-me no meu próprio problema, o Alfa. Ele era grande por ser macho e por ser um Alfa. Mas como não somos da mesma matilha ele não poderia me parar. E eu sou uma boa lutadora. E sei chamar ajuda como ninguém.

–Caleb, convença a dama da luz a falar.

Ordena o presai de olhos cinza. O Alfa de olhos cinza tempestade, que estava deitado lambendo as patas alvas como a neve, levantou a grande e peluda cabeça de lobo. Ele tinha o focinho um pouco menor do que dos meus irmãos. Olhou um pouco para minha melhor amiga, levantou majestosamente e fez uma posição bem conhecida por mim. A de ataque. Olhei para Zoey que batucava com os dedos no tronco que nós escondíamos. Ela começou a contar baixinho e com os dedos. Um, me coloquei em posição para pular. Dois, mirei no meu alvo. Três, esperei o Alfa pular. Agora! Pulei, derrubado o Alfa.


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Notas finais do capítulo

Comentem, opinem e dê criticas. Beijocas para vocês.



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