Escolha-me [EM REVISÃO] escrita por Moriah


Capítulo 17
Neo-Sulistas & Briguinhas


Notas iniciais do capítulo

Olá anjos, eu queria agradecer: MUITO OBRIGADOOOOOOOOOOO!! A todos que comentaram e que ficaram curiosos :3 Eu queria dizer que eu amo vocês e que tipo nossa, cara eu fico muito mal quando vocês não comentam, eu tipo gravei o nome de cada um e eu fico pensando "Sera que fulano ta achando a fic chata?" "Por que ela parou de comentar?", e eu queria agradecer as minhas leitoras de carteirinha que em todo o capitulo comentam, eu amo vocês



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—Tem alguém ai? – Uma voz grossa e ríspida grita batendo na lataria do avião.

—Estão todos bem? – Maxon perguntou em quanto ajudava America a se sentar. – Não se levantem, tem pessoas lá fora.

—Ele podem nos ajudar! – Esther diz.

—Ainda me perguntou como você pretende cuidar de um pais – John diz debochado – Não sabemos se eles estão ali fora para nos ajudar, ou para terminar o serviço e matar todos nós.

—Terminar o serviço? – Sally pergunta em quanto espanava as roupas.

—Vai me dizer que você acha que o nosso avião caiu aqui por acaso? – Gabriel diz rindo.

—Stalin... – Emy e Julieta sussurram juntas e se olham.

—Pessoas do bem ou não, precisamos arriscar, Stalin não vai sobreviver sem cuidados. – May diz seria.

—Estamos ouvindo vozes – A voz grossa grita do lado de fora – Quantos vocês são?

—Somos de 13 pessoas – Maxon grita de volta, mantendo aparentemente a calma – 6 adultos perante a lei e 7 crianças.

—Eu não sou criança – Sally reclama.

—Você ainda tem 17 anos maninha – Henrique diz piscando para Sally que rolou os olhos.

—Saiam daí com as mãos para cima, estamos armados, não façam movimentos bruscos – As voz gritou – Alguém gravemente ferido ou que precise ser carregado?

—Temos uma criança de 15 anos, ela esta gravemente ferida e não esta acordada. – May grita de volta.

—Tem mulheres e crianças... Pare de enrolar e mande eles para fora logo! – Uma voz feminina diz.

—Sim – O homem de voz grossa diz de novo – Saiam e nós vamos pegar a criança.

—E agora o que fazemos? – Gabriel pergunta assustado.

—Simples, saímos – Maxon diz fazendo um gesto com as mãos – eu vou primeiro. Estamos indo!

E assim um por um sai.

Quando chegam ao lado de fora, não puderam conter o medo, não era um homem e uma mulher, era no mínimo 20 homens e 7 mulheres. E algo fazia Maxon e os outros crerem que tinham muito mais.

—Bons meninos – O homem de voz grossa diz sorrindo – Rei, que ilustre ter sua presença aqui – O homem fala com raiva. Então se vira para os amigos e fazem um sinal para irem buscar Stalin no avião.

—Estamos em Illéa? – Esther pergunta assustada.

—Sim alteza, estamos. – O homem diz com um sorriso maligno nos lábios.

—Então, que tipo vocês são? – May pergunta – Sulistas ou nortistas?

—Somos nortistas do sul – A mulher de antes fala.

—Neo-sulistas – Maxon cochicha.

—O que isso significa? – Sally pergunta – O que significa ser um neo-sulista?

—Significa que queremos justiça como os nortistas – Ele diz e da uma pausa dramática – Mas que matamos quando preciso, como os sulistas.

—E somos um pouco pior que eles... – A mulher diz com um sorriso horrível no rosto.

—Podemos fazer um acordo ou algo... – Maxon começa, mas o neo-sulista o interrompe.

—E nós vamos Majestade. – Ele diz – Meu nome é Aidan King. Sou o líder deles.

—Eu sou Rose – A mulher diz sorrindo – Vice- líder.

Quando os homens saem com Stalin ele já esta em uma maca – que sabe Deus de onde veio – E os homens enormes e com caras de gente “ruim” foram guiando a maca para o meio de uma trilha ate sumirem de vista.

—Venham conhecer o vilarejo. – O homem diz fazendo um sinal com as mãos e todos começam a seguir.

Aidan esta com uma camiseta surrada preta e calças jeans escuras rasgadas, ele devia ser alguns anos mais velho que Benjamin, mas tinha com toda a certeza menos de 30 anos. Rose também era nova, aparentava ter a idade de Sally, tinha os cabelos marrons com uns tons de vermelho escuro e olhos verdes fortes. Ela usa um coque que deixa as cicatrizes do seu rosto nítidas.

—Vai ficar tudo bem – Benjamin diz abraçando Sally de lado – Não vão nos fazer mal.

—Como pode ter tanta certeza? – Sally pergunta com a voz mais baixo que conseguiu.

—Eu não tenho. – Ele disse no ouvido dela.

Aquilo não ajudou Sally, na verdade nada ajudaria ninguém naquele momento.

Aidan disse que os outros podiam andar livre, por que queria conversar com Maxon e America.

—Por que America tem que ir junto? – Maxon perguntou desconfiado.

—Por que ela é sua confidente, sua companheira, sabe essas coisas que falam sobre a alma gêmea, ela é isso ai sua e você é isso ai dela, e todos já sabiam disso, ate hoje não entendemos o que te deu no dia da escolha.

—Vai deixar eles desconfortáveis Aidan – Rose diz seria.

—Desculpem-me – Aidan diz para a America e Maxon.

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America esta boquiaberta, ela não podia acreditar naquilo!

—Você esta dizendo que... – Rose concorda com a cabeça, America vira-se para Maxon com uma fúria enorme – Me diz que você não sabia disso.

—Eu não fazia idéia – Maxon diz com os olhos arregalados – Meu pai... Ele nunca me falou sobre isso.

Um silencio reinou na sala.

Um ano antes da seleção, o Rei – Pai de Maxon – descobriu que os rebeldes estavam morando ao oeste. Então mandou uma carta para lá, dizendo que todos os que não se mudassem de lá, seriam considerados rebeldes. E foi o que aconteceu com toda aquela gente que morava por ali, eles não se mudaram pelo simples fato de serem casta sete – Não tinham dinheiro para se alimentar direito, quem dirá comprar uma casa – e depois de serem considerados rebeldes desceram para casta oito.

—Eu vou mudar isso – Maxon diz serio – De há mim um tempo.

—Já damos majestade, se um senhor não nos der um prazo, vamos continuar saqueando os mercados, precisamos de comida, para comprar comida precisamos de dinheiro, para ter dinheiro precisamos de trabalho, e trabalho é algo que não oferecem para a casta oito.

—Esperem ate a coroação de Esther, ela vai fazer uma lei, ela já tinha em mente, na verdade a idéia foi de America, ainda na seleção, mas Esther aprimorou um pouco, e eu achei que seria bom ela começar o reinado mudando algo. Ela vai retirar as castas, começando pela oito, então vocês serão considerados sete, e vão poder trabalhas.

—Tens data para isso? – Aidan perguntou.

—Não, ela terá que se casar antes – Maxon diz.

—Lamento majestade, mas o povo, estou dizendo do povo, não os rebeldes, vão se revoltar se uma nova seleção começar.

—Essa idéia esta fora de cogitação – Rose diz seria – E você America o que me diz?

—E-eu? – America aponta para si mesmo – Tenho direito de achar algo?

—Você e a namorada do rei, de uma opinião. – Rose diz seria.

America ignora completamente a parte “namorada do rei”, como a noticia havia se espalhado?

—Esther esta na escola. Eu mesma sou professora dela e minha irmã também. Antes de ser a futura rainha, ela é uma menina, acho que vocês deviam permitir que ela se apaixonasse, não casar ela com um completo estranho. Ela esta no ultimo ano do colégio. Dêem um ano, em um ano ela vai aparecer casada. E nesse meio ano ela vai achar alguém.

—E como nós ficamos? – Aidan pergunta para America.

—O castelo tem mais comida do que precisa, doamos alimento para os empregados e ainda sobra. – America diz virando-se para Maxon – Poderíamos pegar dois caminhões e exportar alimentos para cá, e outros materiais que eles venham a precisar, porem, eles teriam que parar de nos atacar.

—Não é uma má idéia – Aidan diz – O meu lado aceita, mas e o seu Majestade?

—Aceito – Maxon diz e sorri para America.

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May estava conversando com umas crianças em uma rodinha, aquelas crianças não sabiam nem quanto era 1+1! May estava ensinando com todo o entusiasmo que tinhas, mas se sentia triste por ver crianças de uma beleza estonteante serem rejeitadas pela sociedade.

Julieta passou um tempo ouvindo a historia de um morador local, mas achou muito triste e resolveu sair andando. Uma bola cai na sua frente espirrando lama no seu vestido bege e na sua cara.

—Juli me perdoa. – Gabriel diz chegando devagar perto da menina.

Julieta se segurava para não gritar, afinal sua família achava que ela era muda, e o povo não sabia disso.

—Seu idiota – Ela diz devagar, mas depois explode – Seu idiota, idiota, babaca! Esse era meu único vestido, os outros estão estraçalhados.

—Juli calma... – Gabriel tentava encostar em Julieta, mas ela ia andando para trás.

—Não me chame de Juli! – Ela grita – Você sujou meu ultimo vestido!

—Caramba, eu posso te emprestar uma roupa. – Uma voz gentil fala atrás de Julieta e ela se vira devagar.

—Olá, meu nome é Scarlett – Uma mulher, a mesma da voz gentil, diz – Tenho roupa para criança da sua idade no meu armário.

—Então Scarlett poderia me emprestar uma? – Julieta diz envergonhada.

—Claro – Scarlett diz sorrindo – Venha.

Julieta pegou um pedaço de vidro que achou no chão e furou a bola de Gabriel.

—De nada – Ela diz sorrindo e sai correndo atrás de Scarlett, deixando um Gabriel boquiaberto para trás.

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—De onde vêm tantas roupas? – Julieta pergunta.

—Da minha filha.

—Eu adoraria conhecê-la – Julieta diz sorrindo – Tem um ótimo bom gosto.

—Ela também gostaria de te conhecer. – Scarlett fala olhando para o chão, seus fios loiros que de longe pareciam brancos, caíram sobre seu rosto. E seus olhos azuis estavam marejados – Ela morreu. Em um ataque.

Julieta fica quieta, ate que a ficha caia, minha família matou a família dela.

— Foram os guardas... – Julieta diz mais para ela do para Scarlett. – Eu... Me desculpe!

—Não se desculpe – Scarlett diz sorrindo – Você não teve culpa, agora se vista e venha comer alguma coisa.

Scarlett sai do quarto ainda segurando as lagrimas, a pequena Julieta realmente não tinha culpa, o plano era seqüestrar Julieta, e a isca seria sua filha, Mary, Scarlett iria seqüestrar a menina doce e meiga que agora esta no antigo quarto de sua filha! Ela não pode acreditar nisso. Não estava chorando por Mary, aprendeu a conviver com a perda, estava chorando por Julieta.

Scarlett se recupera e começa a fazer um lanche para se redimir com Julieta, mesmo que a pequena não saiba.

๏̯͡๏ ๏̯͡๏ ๏̯͡๏

Stalin abre os olhos, mas volta a fechá-los com força por causa da claridade, ele tenta mexer a mão, mas sente que alguém a segura, ele abre os olhos devagar e olha para o lado.

E lá estava uma garota com cabelos ruivos, lisos e rebeldes, segurando sua mão.

—Emy... – Ele diz sorrindo.

Ela se meche e então abre os olhos, Stalin percebe que os olhos da garota estavam vermelhos e sua face ressecada, como se ela tivesse chorado por longos minutos.

—Stalin – Ela diz sorrindo – Você... Você esta bem... – Ela o abraça forte.

Eles ficam alguns minutos se abraçando forte ate que eles se separam devagar.

Nós nos abraçamos? Meu Deus nós se abraçamos! Era o que passava pela cabeça de ambos.

—Você... – Emy começou – Você quase matou todo mundo, todo mundo estava preocupado, seu idiota, você nunca mais faz isso!

—Espera cadê a menina linda, doce, gentil e serena que estava aqui agora pouco? – Stalin diz passando as mãos no cabelo – Eu salvei você, essa é a hora em que você me beija e me chama de herói.

—Se ela não fazer isso – Uma voz irritante soou na porta da sala – Eu faço com o maior prazer.

Uma garota que aos olhos de Emy era uma loira azada e aguada e para Stalin, uma garota linda, mas que ele claro já viu melhores, incluindo no topo da lista uma de gênio forte que quase voou no pescoço dele.

—Não se intromete – Emy diz seria – Você não tem nada haver com o assunto.

—Não sou eu que estou rejeitando um garoto lindo – A garota diz seria.

—Não estou rejeitando ninguém! – Emy diz seria.

—Ela estaria me rejeitando se eu tivesse me oferecido – Stalin diz serio – E esse não foi o caso.

—Há claro – A menina diz se sentando numa poltrona – Ate por que você não veria nada nesse tipinho.

—ESCUTA AQUI SUA RETARDADA VOCÊ ACHA QUE TA FALANDO DE QUEM? – Emy grita.

—Emy, por favor, eu estou com dor de cabeça – Stalin diz botando a mão na cara de Emily.

—VOCÊ VAI DEIXAR AQUELE HITERIOTIPO DE GAROTA ME CHAMAR DE “TIPINHO”? – Emy pergunta incrédula.

—O que você quer eu faça? – Stalin pergunta, dando de ombros.

—Você é um idiota – Emily diz saindo.

Stalin podia jurar que viu lagrimas escorrerem pelos olhos da garota.

—Como um idiota pode ser tão lindo assim? – A garota loira diz chegando perto – Meu nome é Cássia.

—Acho que você já sabe o meu. – Stalin diz olhando para porta, ele ainda tinha esperanças de que Emy voltasse. Mas ela não voltou.

Cássia vira o rosto de Stalin deixando os cara a cara.

—Quer que eu ajeite o seu travesseiro? – Cássia pergunta sorrindo.

—Tanto faz – Stalin diz dando de ombros.

De vez de Cássia ajeitar o travesseiro pelo lado, ela meio que se deitou em cima de Stalin para ajeita o travesseiro.

0 garoto virou uma completa pimenta.

— J-já esta bom. – Stalin diz.

Cássia da um sorrisinho e sai de cima dele.

—Eu vou trazer algo para você comer.

๏̯͡๏ ๏̯͡๏ ๏̯͡๏

Emily sai correndo chorando e se esconde atrás de uma arvore.

Gabriel vê a irmã saindo correndo da enfermaria.

—Eu não acredito que o menino mal acorda e já machuca minha irmã!

Gabriel vai a passos firmes para enfermaria a tempo de ver uma garota loira sair com um sorriso malévolo.

—STALIN O QUE VOCÊ FEZ PARA MINHA IRMÃ? – Gabriel diz batendo a porta atrás de si em indo em direção a Stalin.

O menino que estava pensando pula ao ouvir a voz de Gabriel ecoar por toda a sala.

—Eu não fiz nada. – Stalin diz serio.

—Um nada não iria fazer minha irmã chorar, sabe quanto tempo eu não a vejo chorar? Ela sempre foi à ingênua para minha mãe e para as pessoas, mas de todos os irmãos ela é a mais forte! E você a fez chorar. Se eu nunca disse que você era idiota, pois eu digo agora, você é um idiota, um jegue. Você é um tonto que deixou uma pessoa maravilhosa ir embora, e pode escrever o que eu estou te dizendo Schreave, ela vai achar alguém, e eu espero do fundo do meu coração que antes disso acontecer, você se toque que perdeu algo muito precioso, e não se seja tão tonto ao ponto de deixá-la ir.

Depois de falar tudo isso Gabriel começa a respirar regularmente.

—Você trocou a Emy, por uma loira aguada que você conheceu agora? – Gabriel diz incrédulo.

—EU NÃO TROQUEI NINGUÉM, AQUELA LOIRA QUE VEIO SE ATIRAR PARA CIMA DE MIM, E NINGUÉM PODE NEGAR QUE ELA É BONITA E GOSTOSA – Stalin solta tudo de uma vez – Eu não queria fazer sua irmã chorar, ok? Você sabe que de todos eu seria o ultimo a querer isso. E o nome da loira é Cássia.

—Foda-se o nome da loira! – Gabriel grita, ele estava bastante irritado, por que nunca gostou de usar palavrões ou essas coisas, mas quando ele explode ele usa a cada cinco palavras um palavrão. – Você sabe que ela esta tentando te seduzir por que você é príncipe, larga de ser idiota. Do que adianta ela ser linda e gostosa se ela só pensa no seu dinheiro? É com gente assim que você quer andar? Pois a escolha é sua, mas se em um momento escolheres ficar com a Cássia, nunca mais encostara um dedo em Emy, isso se chegar à vela. Você tem 15 anos, não é mais um menino de 12 ou 13, já devia ter crescido Stalin. Já devia saber que não se brinca com o coração de uma garota. Principalmente quando nós estamos dentro. Por que não é só ela que vai sair machucada no final Stalin. E eu não estou falando de alguém bater em você. É algo pior que isso, é emocional, e você sabe bem do que eu estou falando.

Gabriel fica encostado na parede próxima a porta.

—Cássia esta vindo, esse é o momento que você deixa essa pouca vergonha continuar ou não. – Gabriel diz olhando para Stalin.

—Sua irmã me odeia, do que adianta eu mandar Cássia embora? Eu vou ficar sozinho mesmo.

—Mas você não sabe nada, não é? Você tem que mandar ela embora pelo simples fato de que isso vai melhorar a sua imagem para minha irmã, depois você tenta se reaproximar dela, de presentes, leva a passeios e faça juras de amor que você nunca vai cumprir, essas coisas as garotas gostam – Gabriel dá de ombros – É serio Stalin, eu ate te ajudo a se reaproximar da minha irmã, e pode ter certeza que vai demorar para você conseguir, mas isso não importa, você consegue. Só que você tem que querer e tentar.

—Do que vocês estão falando? – Cássia pergunta entrando. – Querido esse menino ta te incomodado?

—Quem é querido? – Stalin pergunta.

Gabriel se segura para não rir.

—Você – Cássia diz sorrindo – O meu querido.

—Olha Cássia você esta confundindo as coisas! Eu não sou seu querido, na verdade...

—Ele tem dona – Gabriel interrompe revirando os olhos – Minha irmã, e ao contrario de você, ela não fica sendo melosa e interesseira. E se você humilhar minha irmã de novo, eu não vou encostar nenhum dedo em você, mas deixa eu te contar um segredo, eu tenho duas irmãs uma de 16 e outra de 17 – Gabriel da um sorriso enorme – E elas adoram brigas, principalmente as que elas estão envolvidas.

A garota fica vermelha de raiva.

—Vai deixar ele falar assim comigo? – Ela pergunta para Stalin.

—Moça, eu nem te conheço, saber seu nome é bem diferente do que amar você, na real, existe um abismo entre essas coisas. – Stalin diz serio.

—É por que eu sou uma rebelde, não é? – A menina pergunta com olhos marejados.

—Não, isso não tem nada a ver, mas é por que eu gosto mesmo da ruiva – Stalin diz envergonhado – E ela não precisa humilhar ninguém ou se atirar em cima de mim, para que eu goste dela.

A garota joga a bandeja com café no chão e sai correndo.

—Fiquei sem café. – Stalin diz olhando Cássia se afastar e a comida no chão.

—Eu trago depois para você, agora vamos ao plano. – Gabriel diz sorrindo.

—Que plano?

—O de você reconquistar a minha irmã e ficar me devendo uma, ai você me ajuda a conquistar a sua irmã.

Os dois dão sorrisos enormes e começam a trocar idéias.

๏̯͡๏ ๏̯͡๏ ๏̯͡๏

Emily não estava mais em baixo daquela arvore enorme. Uma mulher chamada Scarlett viu ela sentada no chão e disse que ela podia ir dormir no quarto que era de sua filha. Emy aceitou e agradeceu, então entrou no quarto e ficou olhando pela janela.

—Emm? – Pâmela chama-a encostada na porta, Pâmela quando estava triste ou preocupada chama Emily de “Emm”, Pâmela sempre gostou de chamar os outros de um jeito que ninguém chama – Tudo bem?

—Vai embora – Ela grita – Eu quero ficar sozinha.

Pâmela começou a chegar perto de Emily e se sentou na ponta da cama.

—Eu sei como se sente. – Pâmela diz suspirando.

—Não você não sabe, você e Sally sempre disseram que o amor é ótimo, ele não é, ele é horrível, ele nos destrói, eles é um monstro.

—Achamos que você não precisava saber disso. – Sally diz entrando e abraçando Emily.

— Mas agora você sabe, e eu vou te contar como fiquei quando terminei com o Téo, e quando Alex morreu, eu estava tentando parecer feliz Emm, mas eu fiquei muito triste, e tinha medo de demonstrar, achei que isso demonstraria fraqueza, mas não é verdade Emm, isso mostra que você tem sentimentos, que você não é só uma robô horrível e fria. – Pâmela diz seria.

Téo tinha sido o primeiro namorado de Pâmela, o namoro durou 2 meses ate ela descobrir que Téo traia ela com uma líder de torcida. Alex foi o sexto namorado de Pâmela, ele morreu em um acidente, ele estava indo para a casa de Pâmela, dar um presente para ela, encontraram uma caixa com um anel de compromisso no bolso de Alex – o defunto -.

Então as três se deitam, Sally fica sentada encostada na parede com as pernas em posição de índio, Pâmela deitou a cabeça entra as pernas de Sally e Emy deitou a cabeça na barriga de Pâmela.

—Por que o amor dói tanto? – Emily pergunta – Por que é tão horrível? Cadê todas as borboletas no estomago e o friozinho da barriga? Cada a parte linda?

—Você depois de um tempo entende Emm... – Pâmela diz suspirando.

—O que? Que o amor é uma droga? Ja entendi. – Emily fala seria.

—Não Emm, o amor não se resume àquele moço que não te deu bola naquele dia, àquele namoro que não deu certo, muito menos àquela pessoa que te traiu. O amor é muito mais do que coisas que não dão certo. Aliás, existe um abismo entre o amor e coisas que não dão certo, muito mais se você acredita em destino, no que não era pra ser. Amor não é gostar muito ou pouco, não há dúvidas em amar. O amor é certeza. Ou você ama, ou não ama. Não existe meio termo, nem metades. Não existe um meio amor, existe paixão e estar afim. Não, amar pela metade. Amor também não acaba. Embora possa enfraquecer ou virar um sentimento ruim, devido a vários outros sentimentos, ele jamais acaba totalmente. Por exemplo, eu acredito que quando um relacionamento de longos anos termina não é porque o amor acabou, é por outros motivos ou uma mistura deles. Pode ser culpa da falta de paciência, de tolerância, de respeito e talvez o sentimento afetivo que tinham, sabe-se lá qual, que encontrou seu estopim e resultou em um basta. Pode ser também devido à falta de coragem de um ou dos dois envolvidos para encarar o que sentiam. Porque amar e se entregar ao amor é sim um ato de coragem. Então, por favor, aprenda isso: ter uma grande decepção com alguém que você gosta ou um coração partido não é conseqüência de um amor que não deu certo, isso é relacionamento. Algo que se constrói ou se destrói e que depende mais de nós para fazer com que ele dure, do que do amor, que é um fator determinante, mas não a equação completa. Então, pare de fazer do amor o culpado por sua ingenuidade, burrice, falta de amor próprio, filha da putagem do ‘carinha’ que você estava afim, ou seja lá o que for. O amor não é o culpado! E trancar seu coração no alto de uma torre, ficar fazendo draminha ou insistir em não superar não vão melhorar as coisas. Então, novamente tatue na sua mente, no seu coração, na sua alma e jamais se esqueça: o amor não é o culpado. – Pâmela diz seria.

—Ele não merece meu amor, nem minha lagrimas, não é? – Emily pergunta depois de um tempo.

—Exatamente – Pâmela concorda.

—E agora? – Emy pergunta se levantando.

Sally pula da cama fazendo Pâmela resmungar e vira para Emy.

—É, Emy, meu doce. Ele merece que você levante dessa sua cama, escolha seu melhor vestido, suba num salto alto, acima de tudo mostre seu sorriso. Passe por ele com seu perfume mais cheiroso, de um tchauzinho. Mostre que não precisa dele, mulher. Vá viver. Se divirta essa noite. Se encha de alegria, se solte, se ame acima de tudo. No dia seguinte o seu telefone vai tocar, e do outro lado da linha, uma voz de arrependimento vai dizer que quer voltar. Desliga na cara dele. Agora você é feliz. Mesmo que naquela noite a saudade aperte. Os Olhos chorem, mesmo que sozinha você grite por ele, depois de tudo não existe mais “ele”. Por isso se ame se ame e se ame. Só volte a amar alguém, quando o amor por si, for maior do que por qualquer outro. – Sally diz seria.

—Hora da transformação! – Pâmela bate palmas.

—Acho que a transformação vai ter que esperar o outro avião vir nos buscar, e nos voltarmos para casa, e então, só então poderemos fazer a transformação em Emy – Sally diz desanimada.

—Prometa! – Pâmela diz virando para Emily e Sally – Prometa Emm, prometa Sally!

—O que? – Sally pergunta seria.

—Que quando chegarmos fazer uma transformação em Emm vai ser a primeira coisa que faremos, prometa Sally!

—Prometo – Sally diz levantando a mão e pondo no peito.

—Emm, prometa que vai deixar a gente fazer o que quiser com você, prometa!

—Prometo – Emily diz com um pouco de medo.

Elas se abraçam e Scarlett entra com uma bandeja com café e biscoitos e todas elas comem e começam a conversar “coisas de garotas”.


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Notas finais do capítulo

Primeiramente eu queria pedir desculpas pelos erros de português e ortografia, eu dei uma leva revisada então deve ter erros (kk')
Eu acho a Cássia mega sonsa ¬¬ e vocês?
Awn cara, eu fiquei com dó do Alex (antigo namorado da Pâmela), ele era um fofo.
O que vocês acharam da Pâmela dando uma de sabia? Eu amei o que ela disse.
Queria dizer que o texto que a Pâmela disse, foi da minha autoria, e que ele anda rolando no Tumblr, mas quem escreveu foi eu (odeio pessoas que não dão créditos ou que dizem que escreveram ¬¬')
E o texto que a Sally falou eu peguei no Tumblr, então não sei pra quem vai os créditos, espero que vocês tenham gostado, nos vemos nos comentários :3