Escolha-me [EM REVISÃO] escrita por Moriah


Capítulo 16
Stalin?


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, esse capitulo foi o mais dramático que eu ja escrevi! Então perdoem-me se não estiver bom...



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—Mãe tem certeza de que não quer vir conosco? – America pergunta pela qüinquagésima vez, sua mãe estava teimando que não queria ir junto para Rússia.

—Não se preocupe eu vou mandar alguns guardas fazerem ronda em volta da sua casa – Maxon diz tocando o ombro de sua “Namorada” – Ela vai ficar bem Ames, eu prometo.

—Mas ela é uma senhora de idade, não tem que ficar por ai sozinha! – America diz relutante.

—America eu ainda sou sua mãe, quem escolhe sou eu, não você. – Dona Magda diz seria – Não teime! Eu vou ir, ponto final America.

—Tudo bem – America se da por vencida abraçando a mãe – Por sua culpa eu não vou dormir todos esses dias, em quanto estiver fora.

—Há, vai, sei de outras coisas que vão te fazer dormir muito bem – Magda diz olhando para Maxon.

—Mamãe! – America a repreende corando.

—Maninha temos que ir – May diz de dentro do avião.

—Ei, vem aqui se despedir da mamãe – America diz se virando para May que vai ao encontra da mãe resmungando, America vira paras os filhos – Vocês também venham se despedir da avó de vocês!

—Crianças venham se despedir da Senhora Magda que é o mais perto de uma avó que vocês já tiveram – Maxon diz para os filhos.

E assim se forma uma rodinha em volta de dona Magda, todos ali para se despedir dela, todos os seus netos de coração.

—Se comportem – Ela diz para os mais novos – E vocês juízo em! – Ela diz se referindo aos maiores.

Depois de muitas despedidas beijos e abraços todos entraram no avião e partiram para a viagem.

♥♥♥

—Você deveria dormir, o caminho é longo – Maxon diz se sentando ao lado de America, eles já podiam transitar livremente pelo avião.

—Não consigo – Ela diz com um sorriso, ela tinha plena consciência de que já fazia três horas que estavam naquele avião e ainda faltavam muitas horas, mas ela não tinha sono – Não quero dormir.

—As vezes dormirmos, mesmo sem querer – Ele diz se sentando do lado dela – Quer café?

—Você acabou de me mandar dormir e agora quer me dar café? – America diz rindo e virando para a janela.

—“Se não pode contra eles, junte-se a eles” – Ele diz rindo.

—Quero. – Ela diz ainda olhando pela janela.

—Vou pegar – Ele se levanta, mas ela o faz parar.

—Não quero uma xícara inteira, só um pouco, reparte o seu café comigo – Ela diz dando de ombros e Maxon fica alguns minutos sem reação – Que foi? Isso é simples demais para você alteza?

—Não – Ele diz se sentando – Você é demais para mim.

America deixa sua cabeça deitada nos ombros de Maxon, eles ficam conversando, ate que ela dorme.

♥♥♥

Em um outro canto do avião Julieta dormia tranquilamente, e na fileira ao lado, um certo menino de cabelos marrom compridos e olhos olho azuis a observava.

—Gabriel... O que você sente pela minha irmã? – Stalin chega e senta do seu lado assustando-o – Não adianta negar, eu sei quando alguém esta apaixonado.

—Olha quem me falando – Gabriel solta uma risada sarcástica – Tem alguém mais apaixonado do que eu por aqui... E não admiti.

— O que? – Stalin quase grita – Não é nada disso.

—Você esta caidinho pela minha irmã... – Gabriel diz rindo – E o pior é que não admite.

—Eu, eu odeia ela – Stalin responde vermelho – Não confunda.

—Quem esta confundindo é você Stalin, é muito fácil confundir, por que são coisas idênticas, e ao mesmo tempo muito diferentes. São caminhos que vão um do lado do outro, mas ainda assim, estão separados. Os dois matam. Alguns morrem de amor, outros matam de ódio. Você não odeia minha irmã. E acho que já ta na hora de parar de ser idiota e admitir logo, antes que ela ache alguém. Por que se ela achar, o único que vai sair perdendo é você Stalin.

Gabriel se levanta e vai se sentar na poltrona ao lado de Julieta que dormia como um anjo.

♥♥♥

“Aquele menino não podia estar falando serio, o que, baixou Shakespeare nele? O que ele sabia de amor? Aquele idiota. Eu não sou apaixonada pela aquela idiota da Emily, ela tem 13 anos. TREZE ANOS! Eu tenho 15. QUINZE. Ela é uma criança. Sonhadora e idiota, tem que cair muito tombos para aprender as coisas. E por que eu ainda estou pensando nisso? “

Stalin estava claramente muito confuso, acaba ficando naquela mesma poltrona e acaba adormecendo.

♥♥♥

—Sally? Você esta pesada! – Benjamin resmunga meio dormente, Sally estava dormindo no colo dele.

—Deixe-me dormir, me acorda daqui a um ano – Sally resmunga.

“Ótimo” Benjamin pensa “Terei que ajeitar essa gorda na poltrona! Isso só pode ser castigo.”

Benjamin leva Sally ate uma poltrona e põe ela sentada na mesma. Ele dá um beijo na testa de Sally e então senta do seu lado e fica olhando pela janela.

♥♥♥

—Para de me cutucar John! Que droga! Por que não trouxe alguma puta pra ficar se pegando com você no avião?

—Por que isso te deixaria com ciúmes e eu não quero te fazer se sentir mal – Ele diz ainda cutucando ela.

—Ou talvez por que seu papai não deixa – Ela diz se virando para o outro lado.

—Ei, assim você me magoa, eu sei que você gosta de mim, admita – Ele continua cutucando-a.

—São quatro da manhã, inútil, se você não quer, eu quero dormir!- Pâmela grita batendo na mãe dele.

—Você fica muito linda bravinha – John diz abraçando Pâmela por trás.

E então em um movimento ninja ela se vira e dá um tapa de mão cheia na cara dele.

—Folgado! – Ela diz se levantando e se sentando em outro canto.

—Assim eu me apaixono – Ele diz passando a mão no rosto, ele podia sentir a marca dos dedos dela de tão forte, e ele sendo John, não pode conter um sorriso enorme.

Passado um tempo, Pâmela estava quase dormindo, quando sente que alguém senta do seu lado.

—Você esta mesmo braba? – John sussurra no seu ouvindo fazendo-a se arrepiar.

E claro que ele percebeu isso por que deu um sorriso vitorioso.

Pâmela que tinha unhas enormes para um único fim, que era arranhar as inimigas, finca a mesma na cocha de John. E o mesmo solta um gemido no seu ouvido.

Ta brincando que ele gemeu no meu ouvido? Que droga de menino! Eu só quero dormir, só isso.

A mão de Pâmela continuou na perna de John e o mesmo passou as mãos pelos ombros dela.

—Eu não estou brincando! – Ela diz furiosa. John solta um assobio e tiras os braços do ombro de Pâmela.

—Ei, não fica braba comigo? – John diz cheirando e beijando o pescoço de Pâmela.

A mesma se vira por instinto para ele. E então seus narizes se encostam, nenhum se move, e o sorriso que existia antes no rosto de John se apaga. Ele estava mesmo se apaixonando por ela? E todo aquele negocio de pegar, brincar, jogar fora e nunca mais lembrar o nome? Aquilo com toda certeza ia pro lixo se ela fosse a garota. Ele não seria capaz de fazer aquilo com ela, mas por quê? O que ela tinha de diferente? Uma garota que o chuta como ninguém fez antes. Que fala o que pensa, sem medo do que vão falar ou achar. Uma garota mimada. Durona e ao mesmo tempo Frágil. Um robô e ao mesmo tempo uma bonequinha de porcelana. Uma mistura de emoções totalmente nova para ele.

Eles estavam chegando cada vez mais perto ate que...

♥♥♥

—NÓS VAMOS CAIR! PONHAM OS CINTOS, NÓS... VAMOS... CAIR! – Uma criada grita e logo depois cai desmaiada no chão.

John e Pâmela se distanciam rapidamente, John resmunga palavrões, ele estava perto de fazer algo ótimo, e ai a criada atrapalhou tudo. Pâmela não acreditava naquilo. Ela ia mesmo beijar ele? Mas que droga estava passando pela cabeça dela?

—Ela disse que... – Pâmela diz ao relembrar as palavras da criada – A GENTE VAI CAIR!

—Nos seus últimos minutos de vida você que sair gritando feito louca? – John pergunta ironicamente – Põe o sinto, isso ajuda bastante nas quedas.

—O sinto não vai mudar o fato de a gente estar caindo! – Ela diz seria.

Nesse momento o avião da um solavanco, e Pâmela voa em direção ao chão.

—Mas vai te prevenir de quebrar o pescoço. – John diz segurando-a quando ela ia cair de cara no chão.

—MANTENHAM A CALMA – Um guarda diz, saindo da cabine de controle – NÃO VAMOS CAIR, MAS VAMOS FAZER UM POUSO FORÇADO. NA VERDADE MUITO FORÇADO. POR ISSO TODOS PONHAM SINTO.

A partir daí tudo ficou confuso.

John abraçou Pâmela o mais forte que conseguia como se a qualquer momento ela fosse escorrer dos seus braços.

—STALIN A EMY! – Gabriel grita.

Emily estava dormindo e não ouviu os gritos nem o guarda... Ela estava sem sinto.

—ESTAMOS NOS APROXIMANDO DO CHÃO, SEGUREM-SE. – O mesmo guarda disse.

Stalin vai correndo e arruma o sinto de Emily, mas, não deu tempo suficiente para arrumar seu próprio sinto. Ele acaba voando na aterrissagem e bate a cabeça em uma das janelas, fazendo um corte profundo no coro cabelo. Ele estava desacordado.

O freio do avião não funcionava e eles ficavam deslizando batendo em arvores e em pedras, mas o avião na parava.

—Vai ficar tudo bem – Maxon cochichava no ouvido de America que estava em pânico.

Julieta estava aterrorizada, ela havia visto seu irmão voar da frente do avião para o fundo. E agora ele estava ali no chão, mexendo de um lado para o outro por causa dos freios e solavancos. Mas ele não se mexia, não mexia a barriga sinalizando que respirava, não mexia a ponta dos dedos, nada, nem um movimento que dissesse algo como “Ei, estou vivo”.

—Ele esta morto, ele esta morto, ele morreu, ele morreu – Julieta sussurra freneticamente, Gabriel tentava em vão acalma-lá – Ele morreu, ele... - Ele morreu, ele não vai acordar amanhã. Ele não vai dizer bom dia, não vai perturbar ela por causa do amor que sente por Gabriel, ele não ia estar ali quando sua irmã ganhasse a coroa, não estaria no dia do casamento de America e Maxon, ele não estaria ali para ajudar no plano, não estaria ali para admitir que amava Emy, ele simplesmente não estaria mais ali. Nunca mais.

Emy acorda aterrorizada ela olha para o sinto e percebe que aquilo não estava ali antes, olha pela janela e vê que estão em terra firme em alta velocidade, olha ao redor procurando Stalin, nada. Ela olha para o chão. Um garoto de cabelos marrons curtos, com uma camiseta azul marinha e uma bermuda jeans estava atirado no chão, com um liquido saindo da sua cabeça.

—Stalin – Ela sussurra, mas logo começa a gritar – Stalin, não, não... STALIN, acorda, não é hora para brincadeira, Stalin!

Emily começou a chorar quando a ficha caiu ele não estava brincando, mas ela ainda tinha esperanças que ele levanta-se e zoasse ela por estar chorando por ele, esperança que ele gritasse “peguei vocês” ou algo do tipo... Mas nada, nada aconteceu.

Logo Maxon também chorava quando viu seu filho caído. E May a única que se matinha firme foi ajudar o menino que havia, por sorte, caído do lado da sua poltrona. Ela o puxa pelos braços e consegue fazer com que ele se sente, poem o sinto nele e tenta acordado, em vão, mas ele respirava, pouco, mas respirava.

—ELE TA VIVO! – Ela gritou, claro que isso não ajudou em nada, já que eles estão em uma avião sem freio, em algum lugar estranho, e o avião esta descontrolado.

—VAMOS BATER! – O homem que dirigia o avião sai gritando e se esconde na parte de trás do avião.

Então todos são jogados para frente, mas graças ao sinto não voam, o avião havia parado. Batido em algo grande o suficiente para parar um avião.

—Alguém ai? – Uma voz gritou do lado de fora do avião, mas o mesmo não obteve uma resposta, nenhuma fala ou gesto mostrava que alguém estava vivo lá dentro.


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Notas finais do capítulo

Anjos, queria pedir desculpas pelos meus erros de português, e queria também perguntar O QUE ESTA ACONTECENDO? Minha historia esta assim tão ruim (tenho ate medo da resposta)? Eu sinto falta dos comentários que eu recebia, agradeço as pessoas que ainda comentam, mas eu sinto faltam de algumas leitoras que não comentam mais, eu sinto falta de vocês poxa :c



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