Come Back To Me. escrita por Manu Batista
Notas iniciais do capítulo
Espero que estejam se interessando pela historia, estou escrevendo com muito carinho. P.S. comentem que eu posto.
Após dois dias trancada sem poder sair do castelo, finalmente consegui fazer com que James me deixasse sair com apenas um dos guardas, Marcos.
Eu estava com vontade de sair a noite, conhecer melhor a vila e quem sabe, com sorte, rever Killian. Novamente precisei esperar que todos fossem dormir e então sair. No meio da noite, quando senti segurança em sair sem deixar rastros, peguei minha espada, minha capa e o cavalo e sai.
No meio do caminho fui parada por um grupo de piratas, eles me amarraram e disseram que queriam ouro.
— Não tenho ouro. - gritei
— O Capitão não vai gostar disso. - disse zombando um deles
— Quem é seu maldito capitão?
— Não me chame de maldito, amor. - ouvi sua voz vinda de trás
— Killian! - sussurrei
Quando ele finalmente chegou perto de mim, reconheceu meus cabelos loiros e pude sentir um alivio.
— Swan, é você. - riu - Desculpe, mas não sabe que não é bom damas andarem na calada da noite, ainda por cima sozinha?
Ele me desamarrou e me ajudou a levantar. Trocamos olhares e ouvimos um dos seus tripulantes gritar.
— Ela é a princesa, Capitão.
— E que diferença faz? - perguntou num grito mais baixo, ainda olhando pra mim
— Se a sequestrarmos...
— Calem essa maldita boca! - gritou forte - Eu sou o capitão, eu escolho minhas vitimas e acreditem, ela não é uma delas. - disse finalmente olhando para o grupo - Voltem ao navio sem causar problemas, amanha teremos um longo dia! - ordenou
— Sim Senhor, Capitão. - respondeu um cara baixinho e gordo que usava um gorro vermelho na cabeça
— Smee, venha aqui. - ordenou Killian
— Sim Senhor?
— Não quero saber de chegar ao navio e ele estiver aquela bagunça, arrume tudo e reúna os homens para beber, no navio.
— Claro, mas e o Senhor?
— Estarei ocupado. - sorriu olhando para mim.
Ele se afastou em passos rapidos se juntando ao grupo e senti os olhos de Killian ainda sobre mim.
— Por que? - perguntei
— Por que o que?
— Não sou uma de suas vitimas, achei que piratas tinham preferencia por ricos e da realeza.
— Não quando conhecemos e gostamos delas. - piscou
Dei um sorriso e agradeci.
— Então, o que vamos fazer?
— Vamos? Achei que iria sozinha! - ri
— Agora que arrumou companhia... - riu - Então, já foi a uma taberna e bebeu rum?
— Não, nunca bebi rum nem fui em uma taberna.
— Nossa, o que você faz da vida?
— Fico atoa, porque princesas não tem que fazer. - brinquei - Mentira, fico aprendendo a lutar com espadas e a governar um reino.
— Nossa, que tédio! - retrucou - Posso te levar pra beber?
— Se prometer que não vai me sequestrar depois, sim...
— Prometo. - sorriu
Ele me levou até uma parte da ilha que era meio que um lugar que as pessoas estendiam roupas lavadas.
— O que fazemos aqui?
— Não posso aparecer em uma taberna com uma princesa. Seus trajes assume! - riu - Pode escolher qualquer um, duvido que vão ficar feios em você, eles podem ser feios, mas você não.
— Killian, por favor não começa...
— Desculpe.
Coloquei um vestido velho e todo remendado, peguei a minha capa e dai de trás da grande arvore.
— Agora esta digna de uma camponesa.
— Obrigada. - sorri
Fomos até uma taberna proxima dali, sentamos em uma mesa mais afastada, Killian comprou uma garrafa de rum e trouxe dois copos, colocou-os sobre a mesa e encheu eles de rum, ele pegou um copo e me deu o outro.
— E agora? - perguntei
— Beba sem medo. - sorriu
Bebemos mais da metade da garrafa de rum, ele estava firme e forte, apenas um pouco risonho, mas eu nem me lembrava mais onde estava. Era uma sensação boa, não me lembrar de minhas responsabilidades e tal.
Ele pegou a garrafa e fomos até a praia, ele me carregou metade do caminho porque eu mal conseguia andar.
— Emma, como vai voltar pra casa? - perguntou
— Casa? Ah é, eu tenho casa. - disse caindo na gargalhada
— Emma, agora é serio.
— Apenas relaxe! - disse sem realmente saber o que faria
— Ótimo, estou na praia com uma princesa bêbada.
— Você pode me levar pra sua casa. - disse com um tom de malicia
— Emma Swan, não faça isso! - disse em vão - Emma, para.
— Eu só queria fugir. - sussurrei em seu ouvido - Eu só queria fugir porque eu realmente não suporto o fato de ter que carregar o fardo de ser uma princesa. Me ajuda!
— Eu não posso. - respondeu - Eu juro que eu não posso, porque a minha jornada pela vingança é mais forte que qualquer tentativa de ser bom!
— Que tipo de vingança?
— A um tempo, um bom tempo, um crocodilo tirou a vida da minha Milah, o meu amor.
— Eu sinto muito Killian. - disse sentindo as lagrimas rolarem pelo meu rosto
— Emma, como vamos fazer? Você precisa ir pro castelo, precisa pegar suas roupas.
— Eu não sei, eu não sei. - disse me deitando
— Emma, tem algum guarda no palácio que você confia?
— Marcos. - sussurei - Marcos.
Acabei dormindo na areia, acordei minutos depois em um barco, parecia ser de Killian, ainda estava sob efeito de álcool mas agora estava sã. Ouvi a voz de Marcos, estava quase amanhecendo. Percebi que estava com a minhas roupas e que meu halito cheirava a rum.
— Oh, Emma. Bem vinda ao Jolly Roger. - sorriu Killian - Chamei o Marcos, ele te levara de volta.
— Killian como eu estou com minhas roupas?
— Te levei até onde elas estavam e você se vestiu, juro que não foi eu.
— Princesa Emma, precisamos ir. - disse Marcos.
Me despedi de Killian e fui pro palacio.
— Princesa, como você... o que você...
— Eu só queria sair pra beber e ele me chamou pra beber. Ele não fez nada comigo, juro!
— Temo que não poderá mais vê-lo.
— Por que?
— Os guardas viram quando eu estava te tirando do navio dele.
— Marcos, ele não é essa pessoa horrível que pensam que são.
— Quantas vezes vocês se viram?
— Apenas duas.
— Minha Princesa, as pessoas enganam uma as outras o tempo todo, para sua proteção, confie em mim, não vá mais atrás dele.
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