Fala Sério, Crush! escrita por Ferla, little Nyx


Capítulo 9
Loiro cor do luto - Pequena Ferla


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente sobre o texto: esse conto eu fiz para a escola no final do ano passado e decidi compartilhá-lo com vocês. Essa história não é um conto solto, ou seja, é baseado numa ideia para fanfic que eu tenho (já toda formulada, só falta coragem para começar a escrever.)


Beijinhos :*

PS: Era a proposta de um vestibular que eu tinha que continuar e pá, mas eu mudei o começo pra não ser plágio da proposta ahuueueueue'



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Era difícil acreditar no que meus olhos viam. Ou se conseguissem ver direito na luz fraca do ambiente. Afinal, era um bar escuro, sem muitas luminárias ou velas. Não que minha percepção ambiente fosse tão boa. Mas minha respiração parecia tão ofegante que encarar aquele espetáculo – belo e tenebroso – começava a se tornar impossível, afinal, meus sentimentos se envolviam numa antítese inexplicável.

Por mais estranho que parecesse, eu estava feliz em vê-la depois da nossa última conversa. Contudo, eu sabia o que ela queria comigo, e aquilo não me provocava desejo.

Aquela moça não era apenas ''alguém com quem esbarrei no bar''; eu sonhara com ela na noite anterior. E, na anterior da anterior, por mais estranho que pareça. Na realidade, na última semana inteira. Mal podia imaginar que a jovem era ela – tal bela e delicada senhorita –, exercendo atividade de tamanho estresse.

Sua vestimenta baseava-se em tons escuros como sempre a via em sonhos e nas vezes que nos esbarramos, além disso, ela bebia um Jack Daniel's que preenchia metade do copo largo em sua mão esquerda. Seu olhar era, no mínimo, vazio, apesar de não demonstrar arrogância.

Não pude conter o ato de sentar-me ao seu lado em um silêncio observador e, felizmente, não fui notado pelos próximos cinco minutos. Até que a atendente do bar – maldita velha de maquiagem pesada – derramou a bebida que eu pedira em minha camisa branquinha.

— Droga! – resmunguei, tentando limpar a pobre camisa com um guardanapo barato e imprestável.

— Você quer ajuda? – perguntou a loira do meu lado num tom gentil. Gentil e distante.

— Eu... – comecei minha fala não acabada assim que meus olhos se encontraram com os da moça.

Então, reconheci-a imediatamente com plena certeza. Aqueles olhos sem muita expressão, os lábios finos e as mãos que aparentavam desgastadas como seu corpo, sem perder uma beleza inerente. Os diversos anéis cobriam um pouco tal cansaço. Estive fugindo da mulher já tinha meses, para minha não juizada sorte. Ela nunca me perseguira tanto, acho que não era do tipo que se importava, mas eu fugia tão rapidamente que ela já deveria estar farta.

Se você ainda se pergunta, darei a confirmação, apenas não se assuste sobre isso, é o que eu peço. Vocês têm uma imagem dela que não suporto, ela é mais gentil do que aparenta.

Mas, de fato, causa pânico.

Sim, tal moça é, em carne e osso, a morte.


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Notas finais do capítulo

Perdão pessoal, eu sei que o capítulo é MUITO pequeno. Acontece que, como eu falei, foi um texto escolar, então isso ai é muita coisa pra uma folha de redação. Eu tive que dar umas diminuídas na folha e umas aumentadas aqui, acredite, estava menor. Mas sério, eu amo muito esse texto e precisava compartilhar com vocês! Minha professora tinha gostado tanto que eu pulo de felicidade quando leio ele.
Bom, é isso, beijinhosss!