What? escrita por ChopperChan


Capítulo 13
Capítulo 12-Shiro


Notas iniciais do capítulo

Eu já disse o quanto eu amo vocês pessoal :3 Acabei de ler a minha primeira recomendação, e ela ta perfeita! *u* Obrigada TonyTonyBela,você é um grande donut de açúcar (é um elogio tá.eu sou apaixonada por donuts) :3 obrigado também pra quem favoritou a história, é muito importante pra mim :3
E eu estou postando capítulo tarde mesmo tendo que acordar cedo amanhã(dane-se,isso é mais importante.)
Sim,eu pulei dois dias porque esgotei minha ideias.
Sim,eu tirei Shiro de No Game No Life.Esse vai ser o nome da minha segunda filha,porque a primeira vai se chamar Mitchi (Ordens da minha mãe.Fora que o significado é legal.)



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Ilha-sede do exército revolucionário-2 dias depois.

A Ilha-sede nada mais era que o ponto de encontro dos revolucionários espalhados pelo mundo. Uma mera medida de segurança, visto que ela não podia ser sincronizada a nenhum Log-pose e a única maneira de encontra-la seria usando um eternal-pose. Fora o porto, o edifício Central e uma pequena vila, não havia mais nada. Era simplesmente um local seguro onde poderiam ocorrer reuniões sigilosas e guardar arquivos importantes.

Os revolucionários viviam nos navios. Não haveria necessidade de ter uma casa onde não passariam dois meses por ano. A vila era reservada às famílias dos revolucionários mais baixos, que optassem pelo local por questões de segurança, mas raramente alguém entrava ou saía da vila.

A chegada do navio N° 1 não fora diferente de todas as outras. Subordinados davam boas vindas à Sabo. Alunos cumprimentavam Hack e Koala. Alguns oficiais abraçavam as esposas e crianças corriam por entre as pernas dos adultos. Uma delas, Hiro, se aproximou do trio:

–-Sabo-sempai!-Ele agarrou o joelho do rapaz- Faz aquele truque com o cano?

–-Sinto muito Hiro-san, Sabo não pode fazer movimentos bruscos por um tempo-Koala respondeu, se abaixando para falar com o garoto.

Sabo não se importaria em mostrar o golpe ao garoto. Já havia abandonado completamente o tratamento médico mesmo. Além disso, gostava de Hiro. Era filho de uma das famílias que ele ajudara a resgatar alguns anos antes, e de alguma forma o lembrava Luffy...

–-Ah! Koala-nessan! Você e o Sempai já estão namorando?- ...ou seja, totalmente indiscreto e sem noção.

–-Okay, já chega garoto.- o revolucionário pegou o garoto por uma perna,segurando-o de ponta cabeça- Porque não vai ajudar a Nessan a levar a papelada para o escritório?- A criança pulou, caindo de costas no chão e rindo (vá entender né?) .

–-Tá bem!- Ele pegou um bom pedaço do monte que a garota havia deixado aos seus pés., maior do que conseguia carregar.

–-Ah, não precisa Hiro-san, eu... –Ela tentava impedi-lo, mas garoto já a puxava pela meia, indo na direção errada.

Hack colocou a mão no ombro do amigo, interrompendo seus risinhos.

–-Melhor dar uma criança logo pra ela.

–- Ei Hack, olha só aquilo!-Sabo tentava desconversar apontando para o nada em específico.

–-Melhor não brincar com isso. Mulheres não pensam direito quando o assunto são crianças(MENTIRA!).

(dando uma pausa aqui pra dizer que tirei essa piadinha de alguma fanfic de FT, a qual não consigo me lembrar qual. caso não agrade o autor eu tiro.)

–-Já dei um coala de pelúcia pra ela. Já tá bom.-O humano tentava mudar o foco da conversa.

–-Francamente Sabo, esperava mais maturidade da sua parte em relação a isso tudo e...

–-Opa, acabei de lembrar que tenho uma reunião. Até mais. –O mais novo se afastou, indo na direção do prédio principal.

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Koala adorava crianças. Essa era uma grande verdade. Mas depois de ser arrastada para uma creche e passar quatro horas servindo de babá, trocando fraldas, servindo lanche e servindo de “cliente” para as meninas que brincavam de salão de beleza, ela já começava a se cansar.

–-Pronto Koa-Nee!- Shiro terminava de por a quinta fitinha colorida no cabelo da mais velha- Ficô linda!

–-Obrigada Shiro-chan!-Ela abraçou a menininha de 5 anos- Agora licença que a Nessan precisa sair!

–-Puquê?- A garotinha fez beicinho

–-Porque o festival de verão começa mais tarde lembra? E a Nee tem que se arrumar!- Ela bagunçou o cabelo da pequenina, fazendo-a rir como um gatinho.

–-Vuchê vai me levar num vai? Eu quero sôvete!

–-Eu prometi não?- Ela pegava a menina no colo- Agora porque não tira uma soneca até a hora de ir?- Ela levou a menina para o quarto cheio de colchonetes e a aconchegou em um deles.

Adorava a pequena. Havia chegado à ilha sede no mesmo navio que ela, no mesmo dia, e cuidar da pequena fora uma das tarefas da mais velha a bordo. Havia se apegado profundamente ao bebê órfão, de forma que ela cobria as despesas da creche, vestuário e o que mais ela precisasse. Não deixaria que a pequena saísse para o mar ainda tão pequena. Não quando não pudesse estar lá para protege-la.

Depositando um pequeno beijo na testa da pequena, Koala se dirigiu ao navio.

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Sabo bocejava, tentando prestar atenção no que Ivankov dizia. Era impossível deixar de ouvir o que a figura bizarra e chamativa falava, mas isso não queria dizer que ele se recordaria de alguma coisa (é o típico entra por um ouvido e sai pelo outro). Não estava nem um pouco interessado no que o companheiro falava sobre o festival do Verão. Koala o havia proibido de ir sabendo que o garoto iria querer participar dos campeonatos de queda-de-braço tradicionais do evento, e isso com certeza complicaria o tratamento das costelas. Não fazia questão nenhuma de ir, mas se preocupava em deixar a garota ir sozinha. James poderia estar lá e...

–-Qual sua opinião Sabo-kun?- o Rainha dos okamas se virava para ele.

–-ah,claro. Positivo!

–-Ótimo! Se importa de ajudar na decoração?

–-Na verdade sim.- Sabo nem sabia do que estava falando, mas a última coisa que queria era mais trabalho.

–-Que bom! Nós nos vemos no salão de festa amanhã!

–-Nós temos um salão de festa?- Sabo não sabia sobre o que ficar confuso primeiro.

–-Ainda não! MAS NÓS, O GRUPO DOS NEWKAMAS...-Pausa para uma pose de prestatividade-...COSTRUIREMOS UM EM 24 HORAS!A CONTAR A PARTIR DE AGORA!-Todos abriram passagem para o animado time passar.

–-Mas com o que diabos eu concordei?-O loiro se perguntava baixo, para que ninguém ouvisse.

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Já eram 6 horas da tarde. Shiro sorria feliz tomando sorvete nos ombros de Koala enquanto passeavam pela feira. O clima de verão era quente e úmido, e isso fazia com que o creme gelado escorresse e pingasse nos cabelos já sem fitinhas da mais velha, que parecia não se importar. Se divertia ali, bancando a irmã mais velha, sendo guiada a vontade pela mais nova.

Koala adorava todas as crianças da creche da vila, mas Shiro era especial. A pequena não tinha pais que o esperassem por sua volta em casa. Ela apenas ficava na creche, no meio das babás, seguindo ordens feitas sem nenhum amor. Por isso, nas poucas vezes que conseguia voltar para feriados ou festividades, a revolucionária se esforçava para compensar o tempo que passava fora.

Conforme as horas passavam, Koala deixara Shiro ir a todas as atrações que queria, haviam visto todas as apresentações circenses espalhadas pela a rua principal da vila e aproveitavam para comer os pequenos docinhos sortidos estampados com o tradicional desenho de sol, que lembrava a tatuagem escondida sob as vestes da professora de karatê-tritão, brincando de adivinhar o sabor de olhos fechados. A pequenina agora dormia, abraçada a amiga, ressonando tranquila em meio ao barulho ao seu redor.

Koala sorria enquanto se dirigia ao navio N° 1. Eram momentos como aqueles que ela queria que Shiro guardasse. Lembranças felizes de uma infância feliz, não traumas de um começo de vida problemático como a mais velha passara, com marcas tão profundas que nunca iriam desaparecer.

Ela caminhava despreocupada pelo corredor, indo em direção ao próprio quarto, onde uma figura conhecida esperava na porta, admirando as luzes do festival.

–-Yo! Como estava a feira?- Sabo perguntava com um sorriso de canto.

–- Divertida como sempre!- Ela falava em tom baixo, evitando acordar a menor e abria a porta.

–-Pelo visto Shiro se divertiu.- O rapaz olhava com ternura para a adormecida sendo depositada na cama.

Koala sorriu em resposta, cobrindo o pequeno corpo com um lençol.-Te trouxe um saquinho de doces do festival.

O mais velho se inclinou, abrindo a boca e fechando os olhos, sentindo logo em seguida o doce ser depositado sobre a língua.

–-Hun...melancia?

–-Era verde, então deve estar certo.- Koala afagava docemente os cabelos castanhos da menininha que abraçara Açúcar durante o sono

–-As vezes você parece a mãe dela. Deveria adota-la de uma vez, já que se importa tanto com a pequena.

–-Estou esperando.- A revolucionária se levantava, se dirigindo a porta.

–-Esperando pelo que?- Sabo seguia a amiga.

–-Conseguir alguém que fique do meu lado, me ajudando a cuidar dela. Quero que ela tenha uma família completa, não só uma mãe como foi comigo.-Ela se debruçava na amurada do navio, observando os primeiros fogos do fim do festival explodirem.

Sabo entendia. Koala queria que a garota tivesse uma infância perfeita, como se nunca tivesse perdido os pais. Queria viver o que ela não conseguira por meio da menor, agindo como mãe. O rapaz também sabia que ela seria capaz.E esperava poder ajudar nesse sonho no papel de pai.

–-Mas o problema Sabo-kun... –A garota se virava, com os olhos azuis refletindo o brilho multicolorido dos fogos-... É que eu não posso,eu não vou esperar pra sempre.


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Notas finais do capítulo

Quem gostou do finalzinho????? Eu tirei (mais ou menos) de Signal Fire (Snow Patrol),uma música que geralmente eu ligava com NaLi (Sim, eu ainda shippo o Natsu com a Lisanna,não com a Lucy.Me julguem.) por causa de uma fanfic, mas que eu percebi ser perfeita pra Saboala quando ouvi hoje de manhã :3
P.S: Minha fiel leitora, a coisa Luminosa chamada Luminária esta recrutando leitores para a fanfic Mukashimukashi(equivalente ao Era uma vez... em japonês), e por enquanto eu sou a única leitora,então vai la dar uma força pessoal O/



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