Sua Garota escrita por Aurora Boreal


Capítulo 19
Dezoito - A proposta


Notas iniciais do capítulo

Hey Zombies!
Demorei a postar pois estava em um acampamento. Espero realmente que gostem do capítulo!
Nos vemos lá embaixo...



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Olho para o copo de café intocado na minha frente, e suspiro. Já faziam quinze minutos. Não que quinze minutos fosse muito tempo para uma reunião, mas eu sabia que a coisa provavelmente estaria feia lá em cima.

Oliver fez questão de estar sozinho quando fosse voltar a tomar posse da CQ, mas eu meio que fiquei relutante. Ele andava tão distante o possível, e eu imaginava se aquilo não fosse para poupar todos nós dos problemas que ele vinha tendo. Isso incluía Laurel, a empresa, ver o porão da Verdant intocado... E de certa forma eu queria encontrar uma forma de ajudar, mas com toda a minha influência, eu só podia esperar em uma cafeteria do outro lado da rua torcendo para que tudo dê certo.

– O que acha que deve estar acontecendo? - pergunto desinteressada para Diggle, que contém o jornal do dia nas mãos.

– Precisa parar de se preocupar. - diz Diggle deixando o jornal de lado para me encarar. - Oliver já sabe se cuidar. E ele vai conseguir contornar a situação. Quero dizer... É o Oliver!

Analiso o que Diggle disse, mas me foco na parte de contornar a situação. Quero dizer, ele perde a mãe, ganha a raiva da irmã (que se negou a falar com ele depois que ele não foi ao enterro da própria mãe), e agora perde todos os seus imóveis e bens depois que uma modelo maligna assume sua empresa. Ele deve estar passando uma barra.

– Ele se nega a dormir? - pergunto tocando em um assunto delicado, quando encaro Diggle. Todos os bens dos Queen estavam congelados, e isso significava Oliver sem casa. - Diggle, eu sei que já começaram os preparativos para a chegada do seu bebê, e eu estou muito feliz com isso, mas ele está sem dormir há quatro dias. Mesmo que ele se negue, já é evidente o cansaço. Qual o plano dele? Parar de dormir para sempre?

– Ele ainda está chateado. - ele me lança um olhar avaliativo. - Se sentiu irritado quando soube que você andou escondendo isso dele.

– Só não acho que ele precise de mais problemas. - digo cruzando os braços.

– Mas ele se vê na obrigação de cuidar de você, por que ele te trouxe para esse mundo. - Diggle tenta soar convincente, o que ele consegue. - Ele não se perdoaria se algo acontecesse a você. - ele parece pensar entre dizer ou não algo. - Acho que ele ficaria pior do que quando ele viu Moira sendo assassinada.

Um calafrio percorre minha espinha, e eu abaixo o olhar. Estava cansada, e não sabia mais o que fazer. E ter que lidar com Oliver sendo frio e se mantendo distante por quase dois dias estava realmente me consumindo.

– Desculpe, mas vamos fechar. - avisa a garçonete se aproximando.

Olho para Diggle, e levanto da mesa, seguida por ele. Nos dirigimos até a porta, e finalmente podemos ver o céu escuro de Starling. A reunião seria depois do expediente, o que justifica a demora. Mas eu não podia deixar de imaginar o que estava acontecendo lá em cima.

Finalmente, vemos uma movimentação na porta giratória, e observamos Oliver se aproximar de nós dois com uma expressão irritada enquanto olha para longe.

Seus passos lentos me faz pensar que alguma coisa deu errado. E sua expressão confirma isso. Procuro buscar algo em seu olhar, mas ele olha fixo para a avenida a sua esquerda como se isso o fizesse evitar nos encarar.

Finalmente ele nos alcança, e posso ter um vislumbre de seu olhar, e o que eu posso deduzir do que eu vi é uma mistura de cansaço e tristeza que me fez querer abraçá-lo.

– Quer nos contar ou prefere ir descansar? - pergunta Diggle, deixando a pergunta real explícita da frase. - Oliver, você precisa dormir, e eu não preciso deixar mais claro de que minha porta está aberta para você.

Oliver tira o olhar do chão e encara Diggle, sem mover um músculo.

– Não precisa, Diggle. - ele diz depois de alguns segundos. - Além do mais, Lyla está ocupada com o trabalho e os preparativos da chegada do bebê. Posso ficar na Verdant.

Dessa vez, tenho que interromper.

– Vai ficar na Verdant num sábado a noite? - pergunto irritada com a teimosia dele. - A não ser que seu objetivo seja encher a cara, tudo bem. Mas não dá para dormir com todo aquele barulho, Oliver!

Ele me encara, e mais uma vez, penso que vai ficar sem me responder, como vêm fazendo nos últimos dias, mas me assusto quando ele suspira e abre a boca.

– Felicity, eu estou bem. - ele parece dizer aquilo mais para si mesmo do que para mim, mas o deixo descansar. - Não precisa se preocupar.

– Claro que preciso, Oliver! - rebato, com a voz um pouco mais alta de cansaço e irritação. - Não consigo dormir a noite quando eu sei que você passa as madrugadas rodando a cidade sem rumo.

Ele dá uma leve risada. E eu vejo sinceridade ali, mas logo ela some quando uma expressão mais leve assume o rosto dele.

– Não é como se eu não soubesse me defender. - ele diz e eu percebo que ele vai dar o braço a torcer.

– Oliver, sinceramente, se não quiser ir para a casa de Diggle por causa da Lyla, tudo bem. - lanço um olhar para Dig que acena levemente com a cabeça, me apoiando. - Mas por favor, me deixa dormir um pouco. Eu tenho um quarto livre lá em casa, e você pode descansar até amanhã. Eu não consigo relaxar quando eu sei que você está por ai.

Ele me encara por alguns segundos, e eu faço minha melhor cara de cansaço. Parece que por um momento ele me analisa, mas seu suspiro cansado me prova que ganhei essa. Sorrio quando ele acena afirmativamente com a cabeça.

– Tudo bem. - ele finalmente diz, e eu fico triunfante.

– Que bom. Eu não quero ir para o mercado sozinha... - lanço um olhar significativo para ele, que acena com a cabeça lembrando da minha péssima experiência, e acena. - E além do mais, você vai ficar lá até encontrar uma casa. E a não ser que sobreviva de café e salgadinhos, preciso urgentemente encher a geladeira.

Ele abre a boca para falar algo, provavelmente para explicar que não ficaria esse tempo, mas me viro e saio, o deixando sozinho com seus pensamentos. Eu sabia que aquilo estaria parecendo outra coisa, contando que eu gosto dele e essas coisas, mas sinceramente, eu precisava dormir direito, e nada que acontecesse me faria ter isso a não ser ter certeza de que Oliver está bem. Então finalmente eu poderia cochilar.

Chego a porta de meu carro, e antes que eu perceba, Oliver está a meu lado, com as mãos nos bolsos me encarando. Tento ignorar, mas a proximidade tanto impede que eu abra a porta do carro quando me deixa desconfortável.

– Deixa que eu dirijo. - ele diz tomando as chaves da minha mão. O encaro por um momento, mas resolvo ignorar e vou para o lado do passageiro.

Entro no carro, e jogo minha bolsa no banco de trás. Respiro fundo algumas vezes tentando relaxar, mas em vão. Eu precisaria de um banho quente e uma xícara de chocolate quente para isso.

O carro vai silencioso até um ponto da cidade, onde eu percebo que o trajeto não leva até minha casa. Olho para Oliver interrogativamente, e ele me lança um sorriso tranquilizador.

– Só vamos pegar algumas coisas. - ele diz destravando o carro assim que estacionamos na frente da mansão dos Queen.- Diggle fez questão que eu ficasse com você até encontrar uma casa.

– E qual a ameaça? - pergunto o encarando.

– Se eu te contasse, teria que te matar. - diz com um leve sorriso. Analiso o que ele disse, e o encaro fixamente, imaginando o que seria. - Vamos! - diz saindo do carro.

Era estranho ver aquela casa a noite sem iluminação. O caminho que levava da rua até a entrada da casa, que antes era iluminado por completo, agora estava envolto em sombras. Eu poderia ter surtado naquele momento, criando milhares de teorias sobre o que poderia estar ali dentro, mas estar com Oliver me fez forçar uma tranquilidade.

Quando entramos na casa, observo toda a imensa sala vazia, com somente alguns panos cobrindo a lareira e o lustre no teto. Todo aquele lugar, apesar da beleza, parecia sem vida. Estava frio, e eu não pude deixar de imaginar quem compraria aquela casa. Seria um sortudo, mas me perguntava se ele sentiria a mesma sensação que eu estava sentindo naquele momento.

Olho para Oliver, e percebo seu olhar nostálgico enquanto varre a sala com o olhar. Imaginava se ele estava lembrando de sua infância, provavelmente correndo naquele lugar segurando um bola enquanto Moira brigava com ele. E pensar nela fez aquele ambiente ficar mais mórbido.

Oliver se afasta e fica ao pé da escada, enquanto pega algo em seu bolso. Logo ele liga a lanterna, e o encaro.

– Cortaram a energia. - diz simplesmente enquanto começa a subir as escadas. Mas logo ele para e olha para trás. - Você não vêm?

Sinceramente, sim. Não queria ficar sozinha naquele lugar.

Andamos pelos imensos corredores passando por várias portas. Observo a mesma porta - ainda quebrada - que eu havia enfrentado a gata. E aquele pensamento que ao mesmo tempo me aterrorizava me fazia imaginar onde ela estaria.

Finalmente chegamos a porta de um quarto, e quando Oliver empurra a porta, posso reconhecer o lugar. As paredes azuis com uma cama no centro, a grande janela na lateral, coberta com cortinas, a escrivaninha. Os móveis estavam cobertos, mas não pude deixar de passar meus dedos pelo pano branco que cobria as coisas. Ele era meio transparente, e em um determinado ponto, a luz da lua alcançava um quadro. Observo ele mais de perto, e percebo o quanto as coisas mudaram. Era Oliver, Laurel e Thomas. Mesmo que eu soubesse que aquilo era uma realidade, não podia imaginar eles ainda melhores amigos. Talvez Thomas sim, mas Laurel... Ela mudou tanto.

Olho para o closet, quando Oliver sai segurando uma bolsa de couro enquanto segura um casaco. Ele me lança um olhar curioso, depois olha para a foto. Não sei bem que reação ele teve depois disso, pois estava tudo muito escuro, mas sei que ele sentiu algo. Não é fácil ver esse tipo de coisa depois que as coisas mudam tanto.

– Terminei. - diz simplesmente. - Vamos.

Descemos as escadas, e eu sou a primeira a sair da casa, indo direto para o carro. Logo depois, Oliver sai segurando suas coisas. Ele tranca a porta e volta para o carro, entrando rapidamente.

Ele dá partida, e antes que eu perceba, já estamos na garagem do prédio estacionando o carro. Descemos do carro, e ele tira a bolsa do porta malas. Ele parece tenso desde a foto, mas ignoro isso e ando rapidamente em direção ao elevador. Ele demora alguns segundos para chegar, mas quando a porta abre, ele está vazio, para minha alegria.

O silêncio ali dentro é constrangedor, então fito o painel onde os andares são mostrados no visor quando paramos em dois andares abaixo do meu. A porta abre, e eu observo um moreno um pouco mais alto do que eu entrar com um sorriso.

– Oi Felicity. - ele diz segurando umas caixas. - Boa noite!

– Boa noite! - respondo simpática, enquanto Oliver permanece de cara fechada olhando para um ponto qualquer. - Quer ajuda?

– Na verdade, poderia pegar esse brinquedo na minha mão? Acho que ele vai cair. - declara, e eu sinto o rosto corar. Eu estava realmente constrangida, e Oliver por mais que permaneça focado em outro ponto, eu sei que ele está prestando atenção na conversa.

– Claro! - respondo, e pego o... Sr. Goodle. Olho mais uma vez para o macaquinho de pelúcia, e olho para o moreno. - O Sr. Goodle?

– Você o conhece? - pergunta simpático. - Minha tia ama ele. Sou Marcos, prazer. - ele diz sorrindo. - Sei que você é Felicity por que ela fala muito bem de você.

– Ela é um amor... - declaro antes de escutar a porta abrir. Olho para o corredor, e percebo que aquele não era nosso andar. - Não é aqui!

Olho para Oliver para observar um movimento rápido de sua mão jogando a caixa do Marcos no chão, para fora do elevador. Ele sai para apanhar, coisa que realmente pareceu um escorrego de suas mãos, e a porta se fecha deixando o silêncio pairar no elevador mais uma vez.

– Oliver! - exclamo ainda o encarando, e ele me encara com um sorriso irônico.

Olho para longe irritada, e finalmente o elevador abre em nosso andar. Saio na frente, percebendo que eu estava pisando duro, e Oliver me segue, com os passos mais lentos. Destranco a porta, e entro, dando espaço para que ele entre. Percebo seu olhar pela casa, e um sorriso se forma em seus lábios.

– O que foi? - pergunto impaciente, e ele me encara.

– Bem sua cara. - diz.

Deixo a bolsa em cima da mesa e ando pelo corredor correndo, jogando os sapatos pela casa. Abro a porta do quarto de Caitlin intocado, e corro para arrumar a cama. Ainda estava tudo uma bagunça, e eu ainda não havia tido tempo de arrumar nada. Por sorte a sala ainda estava aceitável, mas eu não podia me dar o luxo de dizer o mesmo do quarto.

– Pode deixar, eu arrumo. - diz ele entrando, mas eu já havia dado um jeito no cômodo. Estava com algumas roupas nas mãos, e já havia as roupas que ficaram dela.

– Já arrumei. - digo por fim, e saio do quarto, o deixando sozinho.

Ando em direção a sala, ainda me lembrando da forma que ele tratou o Marcos, e escuto seus passos atrás de mim.

– Felicity. - ele chama, e eu me viro. - Desculpa, é que...

– É que o quê, Oliver? - digo irritada. - Tratar ele assim? Não há nada que justifique.

– Ele estava dando em cima de você. - diz por fim, me laçando um olhar avaliativo.

– Está com ciúmes? - pergunto incrédula, o encarando.

– Eu tenho certeza que Bruce estaria se estivesse aqui. - rebate com a voz calma.

– Eu terminei com Bruce, Oliver. - digo passando por ele para ir para o quarto, mas antes que eu feche a porta atrás de mim, olho para ele. - E o Marcos não estava dando em cima de mim. Estava dando em cima de você! - e tranco a porta.

Deixo que todos meus pensamentos desçam pelo ralo enquanto tomo um banho de água morna, e finalmente sinto meus músculos relaxarem. Lavo meu cabelo, enxugo e me enrolo na toalha andando em direção a meu guarda roupa. Olho para meus pijamas, e finalmente decido vestir um short com uma blusa. Pego um short azul claro, e me detenho em uma camiseta de botão branca cara. Olho outras blusas, mas pego por fim a camisa de Oliver. Pela manhã eu acordaria cedo para trocá-la antes que ele veja, mas ela era a mais quente e confortável, e eu precisava dormir logo.

Deito na cama me enrolando, e me deixo ser levada pelo sono.

***

Acordo com o barulho do chuveiro sendo desligado. Levanto rapidamente, colocando todos os meus pensamentos no lugar antes de olhar para o relógio. 11:23 da manhã. Levanto em um pulo, e abro lentamente a porta do quarto para ver se Oliver já havia acordado. Observo o apartamento vazio, e volto para o quarto para fazer minha higiene matinal. Após limpa, observo no espelho a camisa. Pego uma blusa branca confortável na primeira gaveta, e a visto, jogando blusa de Oliver no fundo do cesto de roupa suja. Abro a porta, e me deparo com Apolo vestindo uma camisa olhando para a cafeteira.

Me aproximo lentamente enquanto ele fecha os botões, e o encaro avaliando se aquilo era mesmo real ou eu estava delirando com o sonho. Até que os fatos da noite anterior me vem a mente.

– Bom dia! - digo passando por ele e indo em direção a geladeira, onde me detenho na frente de um lugar gelado vazio. - Acho que tenho que ir ao supermercado. - digo, finalmente me lembrando de que Oliver está aqui e que eu não deveria estar falando sozinha. - Não precisa ir, se não quiser.

– Vai se vestir. Estou te esperando. - ele diz me estendendo uma xícara de café.

Seguro ela até entrar em meu quarto, onde a coloco em cima de minha cômoda para encarar o líquido escuro. Analiso a situação, e pego a xícara derramando seu conteúdo na pia. Ok, sem café de novo. Visto uma calça jeans e uma blusa frouxa amarela com uma sapatilha azul marinho. Pego uma bolsa grande também azul e saio do quarto. Ele me olha, e vai para a porta, me esperando.

Passo por ele lançando um olhar curioso para ele, e não resisto a curiosidade.

– O que aconteceu? - pergunto já parando para encará-lo. - Quero dizer: quem é você e o que fez com o Oliver que eu conheço?

– Acho que o sono me fez bem. - diz fechando a porta e me acompanhando pelo corredor.

– E te deixou de bom humor? - pergunto incrédula.

Ele ignora a pergunta e chama o elevador, quando uma voz me chama um pouco atrás. Me viro e encaro a senhora Lopez segurando seu gato enquanto sorri acenando. Oliver me encara quando o elevador chega, e arqueia uma sobrancelha.

– Bom dia senhora Lopez. - digo alto do corredor, acenando, e ela retribui o gesto. - Nos falamos mais tarde.

Alguma obra do destino ou providência divina fez com que ninguém decidisse usar o elevador naquele momento, então agradeço mentalmente quando finalmente estamos no estacionamento. Entro no carro seguida por ele, e finalmente ele dá partida.

E questão de minutos, estacionamos na frente do supermercado, e eu observo a movimentação.

– Vamos! - digo depois de encarar a estrutura por alguns segundos. - Depois podemos almoçar.

Entramos no lugar, e faço questão de olhar ao redor a procura de algo estranho. Acho que aquele episódio me fez ficar um pouco paranóica com relação a um lugar como esse, e me vinha a mente se não era algum trauma.

Pegamos um carrinho de compras para colocar as coisas, e começamos nossa jornada. Eu odiava fazer compras, e agora a situação estava bem pior, pois eu via o olhar de algumas pessoas sobre mim com Oliver ao meu lado. Tento ignorar, mas quando sinto sua mão em meu braço me chamando, olho rapidamente para ele.

– Você está bem? - pergunta baixo, me lançando um olhar intenso. - Quer que eu termine de pegar as coisas?

– Não... Não... - digo rapidamente enquanto nego com a cabeça quando uma voz me faz virar rapidamente.

– Oliver? - diz a mulher a minha frente.

Nos viramos para ela, e só então percebo que estávamos muito próximos. Observo a expressão dela, e vejo que há algo errado. Ela faz uma leve careta, mas se força a permanecer firme. Laurel nos encara por um momento, como se analisasse a situação. Sinto que queria ter aceitado a proposta de Oliver, mas agora já era tarde.

Sempre no mercado que as coisas ruins acontecem comigo!


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Notas finais do capítulo

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XOXO
~Mais uma Geek



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