Família do Barulho escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 107
Capitulo 107


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, sou eu Matheus denovo e com mais um capitulo, boa leitura!



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Enquanto os patrulheiros estavam entrando no portal, o Alma Negra decidiu que precisaria de mais alguns capangas para poder continuar cometendo mais crimes, já que ele agora pretendia ir mais longe.

–Precisamos encontrar algum bandido que odeie a Patrulha Salvadora para que eles possam nos ajudar, mas eu não tenho ideia de quem possa ser.- disse Alma Negra para um de seus capangas.

–Eu acho que a gente pode ir procurar na delegacia de Kauzópolis. Porque com certeza alguém que os patrulheiros prenderam devem estar lá. - respondeu Hans, seu comparsa.

–Eu acho uma boa ideia.- falou Alma Negra.

O plano era bem simples: ele iria para a delegacia bem mais arrumado, com uma roupa mais social, o cabelo arrumado e tratado, iria se fantasiar de um advogado. Assim, ficaria mais fácil pra ele poder tirar qualquer um de lá. Então, assim que ele entrou dentro da mesma, o delegado o barrou:

–O que o senhor deseja?- perguntou ele.

–Gostaria de conversar com alguns detentos.- respondeu ele.

–Pra quê?

–Pra descobrir se ele não foi preso por engano. Ouvir dizer que vários presos aqui foram capturados equivocadamente.

–Não senhor, aqui nenhum deles está preso por engano.

–Você tem certeza?

–Mas é claro.

–E o que me diz daquele ali?- ele apontou para dentro de uma cela.- Parece inocente.

–Ninguém tem cara hoje em dia. Em certas ocasiões, eu te mandaria embora daqui, mas como você já tomou muito o meu tempo vou te deixar perder bastante tempo também. Pode ir lá.- respondeu o delegado.

–Muito obrigado senhor delegado.- ele respondeu cínico.

Ao ser visto vestido de modo tão elegante, ele atraiu olhares de todos os prisioneiros, cada canto que ele passava os presos o olhavam. Ele não tinha ideia de quem poderia libertar até que ouviu um cara dizer baixinho:

–Queria tanto sair daqui e me vingar daqueles pestinhas que destruíram nossos planos.- ao ouvir o adjetivo "pestinhas" sair da boca daquele rapaz, ele logo desconfiou que pudesse ser os patrulheiros, então, seguindo o som da voz do mesmo rapaz, foi até a cela e conversou com eles:

–Me dão licença, mas eu ouvir você dizer que querem se vingar de uns "pestinhas".- ele disse.

–Sim, por quê?- perguntou o mesmo rapaz.

–Por nada, só queria saber se são esses aqui.- ele respondeu, mostrando a foto que havia tirado dos patrulheiros quando eles estavam na sorveteria e ele tirou escondido.

–São esses mesmo, estavam numa festa à fantasia nesse dia?- perguntou o outro rapaz que dividia a cela com o primeiro.

–Não, eles realmente viraram heróis mirins. Só que assim como vocês, eu também quero acabar com eles e não posso fazer isso sozinho, porque além de acabar com eles tenho outros planos.

–Por favor senhor, tire a gente daqui e a gente te ajuda!- pediu o primeiro homem.

–Calma, tudo no seu tempo, esperem um pouco aí que eu já volto.

Feito isso, deu as costas e voltou até a mesa do delegado, onde pagou a fiança dos dois e tirou-os de lá em pouco tempo.

–Espera aí senhor. Pode nos ajudar a tirar outros dois amigos nossos também?- perguntou o primeiro.

–Quem?

–Aqueles ali.

Os dois bandidos que Alma Negra libertou estavam querendo que ele libertasse também dois homens que estavam na cela ao lado da deles. Pelo que dava pra ver, eles eram muito amigos.

–Está bem.- Alma Negra concordou e os dois respiraram aliviados de alegria.

Então, assim que os quatro bandidos foram libertados, Alma Negra os levou até seu QG:

–Queria ter tirado vocês de uma forma mais emocionante, com mais ação, mas aí ficaria muito difícil já que essa delegacia foi reforçada.- ele disse enquanto levava os dois pra casa.

–É mesmo, agora tem total segurança. A propósito, como o senhor se chama?

–Pode me chamar de Alma Negra. E você?

–Eu sou Lobinho.- respondeu o da direita.

–E eu Dedinho.- completou o outro e Alma Negra deu uma risada baixa, para não chamar atenção.

–Do que está rindo?- perguntou Lobinho.

–Do nome de vocês. Cada nome infantil, ridículo! Sabe, eu até pensei em tirar esse nome de vocês e trocar por outro, mas como sou péssimo em inventar nomes, vou deixar assim. E vocês, como se chamam?- ele perguntou para os amigos dos bandidos.

–Eu sou Gonzales e esse é o Gonzalito.- respondeu Gonzales.- Meu amigo aqui é um rapaz de poucas palavras, mas ele pode ser muito útil nos seus planos.

–Acho bom mesmo.- falou Alma Negra.

E então, finalmente Alma Negra chegou em casa e apresentou Lobinho e Dedinho e Gonzales e Gonzalito para o resto dos piratas.

Enquanto isso, os patrulheiros saem dos destroços de seu antigo QG, logo eles avistam a Mansão de Seu Lúcio mais adiante.

–Como será que eles vão reagir depois que nos verem na porta?- perguntou Cirilo.

–Não faço ideia cara.- respondeu Jaime.

–Sem dúvida vão ficar felizes.- falou Marcelina e todos concordaram.

Então, ao chegarem na porta, tocaram a campainha.

–Deixa que eu atendo.- disse Alejandra, quando ela abriu, não conseguiu conter o sorriso:

–CRIANÇAS!! Vocês voltaram!!!- ela vibrou, abraçando um por um.

–Mãe, que bom que a senhora voltou. - disse Chapolin, voltando à ser Chaves.

–Onde vocês estavam?- ela perguntou ao Seu Madruga.

–É uma longa história.- respondeu ele.

–Chiquinha, quando você e mamãe chegaram aqui?- perguntou Chapolin.

–Uns cinco dias.- falou Chiquinha.

–Luiza, tava com saudade!- disse Cirilo, abraçando Luiza, ela vestia uma blusa regata cinza e um short laranja.

–Eu estava com mais ainda.- respondeu ela, sem se soltar do abraço.

–Tudo bom Salazar?- disse Cirilo, apertando a mão dele.

–Melhor agora e você?- respondeu Salazar, sorrindo pra ele.

–Gente, por onde vocês andaram pra sumirem assim?- perguntou Lúcio, depois de abraçar todos.

–Ah Seu Lúcio, é uma longa história, sentem-se que nós vamos contar tudo.- disse Mister B e todos se sentaram no chão da sala, onde todos começaram a explicar cada detalhe sobre o que passaram no Reino dos Cogumelos e o esforço que fizeram pra sair.

–Puxa, que história.- falou Luiza.

–Não sabem o sufoco que a gente passou.- disse Mister B.

–E como vocês conseguiram escapar?- perguntou Nikolai.

–Tivemos a ajuda de um cara.- falou Mário.

–Ele já foi servo do Bowser, mas voltou à liberdade e quando nos viu ali, se lembrou de nós porque o Bowser tinha falado da gente pra ele e ele decidiu nos ajudar.- respondeu Cirilo.

–Que bacana.- disse John, sorrindo.

–Bom, mas agora vamos falar daqui. O que nós perdemos durante o tempo que ficamos fora?- dessa vez foi Daniel quem falou.

Enquanto isso, Alma Negra descobre, pela sua Bola de Cristal, que os patrulheiros conseguiram passar por todos os obstáculos do Reino dos Cogumelos e agora estão de volta à Kauzópolis.

–Raios, eu pensava que fosse me livrar deles pra sempre!- gritou ele, socando a parede.

–Calminha chefe, não esquece que ainda temos outros recursos para vencê-los.- disse Gonzalez.

–E como estão indo o Lobinho e Dedinho?- perguntou Alma Negra.

–Não sei, vamos dar uma olhada.- disse o outro.

Então, Alma Negra viu que os dois estavam indo bem, já estavam indo ao local onde seria realizado o próximo crime, até que ele viu que Dedinho estava com uma camisa vermelha e Lobinho com uma camisa azul e teve um ideia:

–Espera aí, tive uma outra ideia para acabar com esses malditos patrulheiros!- disse Alma Negra, indo para seu quarto. Logo, ele estava com um livro nas mãos, acendeu um incenso e logo começou a fazer a magia contra os patrulheiros: ele transformou os patrulheiros em cores diferentes: Daniel, Maria Joaquina, Paulo, Alícia, Jaime, Chapolin e o Trio Ternura ficaram com uma coloração avermelhada, enquanto Super Sam, Davi, Mário, Marcelina, Carmen e os Mister's ficaram de cor azul. O plano do Alma Negra e fazer que eles briguem por causa das cores, usando o intuito de que azul é melhor que vermelho e vermelho é melhor que azul.

–O que está acontecendo?- perguntou Cirilo, ao ver os Mister's ficando com a cor azul por todo o corpo.

–Como assim Cirilo?- perguntou Daniel, que ia andando na frente e só ao se virar, notou a variação de cores entre os heróis.

Alma Negra sorriu, satisfeito. Então decidiu pôr a segunda parte do plano em ação.

–Agora vamos treinar a nossa nova arma secreta pra acabar com esses patrulheiros de uma vez por todas.- disse ele.

–É pra já chefinho.- concordou seu comparsa, indo até a sala de treinamento a mando do Alma Negra treinar a mais nova arma secreta dele.

Enquanto isso, os patrulheiros começam a ficarem preocupados na rua, achando que as cores eram sintomas de alguma doença ou radiação pega no Reino dos Cogumelos.

–Gente, se estivéssemos amarelos ao invés de vermelhos, eu ia dizer que era hepatite.- falou Daniel.

–Mas se não é uma doença, o que é então?- perguntou Maria Joaquina.

–Pode não ser uma doença, talvez seja algo radioativo que pegamos no Reino.- respondeu Mário.

–Gente, por quê não deixamos isso de lado e vamos curtir esse momento?- falou Paulo.

–Que momento Paulo?- perguntou Alícia.

–É porque estamos azuis, vamos poder mostrar para esses vermelhos-pimentões que somos melhores do que eles.- respondeu Paulo.

–Como assim?

–É sim Alícia, se ficarmos nos perguntando como ficamos assim, vamos perder muito tempo. Precisamos derrotar logo e unir todos os azuis pra próxima batalha!

–Sabe, acho que ele tem razão.- disse Daniel.

–Ele não tem razão!- protestou Mister A.

–Ninguém te perguntou nada, ô mascarado!- retrucou Daniel, deixando o Mister revoltado.

–Como é que é?- exclamou Mister A, partindo pra cima de Daniel, mas Mister B o conteve.

–Cala a boca. Venham vocês aqui, vamos bolar um plano pra derrotar o Alma Negra e deixa que os azuis bolem o deles.- falou Maria Joaquina.

–Ei, isso não vale, todos somos uma equipe e temos que ter o mesmo plano.- protestou Mário, quase gritando.

–Sai fora Mário!- gritou Jaime, empurrando-o.

Mário ficou inconformado com o que aconteceu, era óbvio que aquilo estava errado, mas Mister B o segurou pelo braço:

–Deixa eles Mário, não vai adiantar discutir agora.- falou ele.

–É verdade. Bom, pelo menos você ficou no meu "time". - disse Mário, abraçando Marcelina de lado, que retribuiu.

–Mesmo que não estivesse, não deixaria de estar do seu lado.- ela respondeu.

–Ótimo, que bom que estão um do lado do outro, mas agora preciso da ajuda de vocês pra tirar essa maldição de nós.- respondeu Super Sam e os dois assentiram.


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é só, postaremos mais logo, até a próxima!



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