Família do Barulho escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 106
Capítulo 106


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, bem-vindos à mais um capítulo da Família do Barulho.

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/578719/chapter/106

Depois que Daniel explicou o plano, os Patrulheiros decidem entrar em ação. Eles optaram por fingirem que não estão vendo os Boos e se eles atacarem, os patrulheiros usarão tudo que têm para se defender. Essa tarefa, porém, não será tão fácil assim, pois logo assim que eles acharam que conseguiriam, um robô metálico gigante igual ao Bowser, controlado pelo Rei Boo, apareceu.
–Ai meu deus, eles reconstruíram o androide!- disse Marcelina.
–Não Marcelina, esse é outro androide.- respondeu Paulo.
–De qualquer maneira, nós temos que acabar com ele!- falou Chapolin.
–Calma Chapolin, não é bem por aí. Vamos com calma que esse androide pode ser bem mais perigoso que o outro.- alertou Daniel.
–E o que faremos?- perguntou Mister A.
–Vamos continuar com o plano. Atacar!- falou Daniel.
E assim foi feito, os patrulheiros usaram tudo que tinham contra o androide enquanto os outros heróis tentavam distraí-lo, Chapolin o provocava, fazendo de tudo para ficar no campo de visão do robô enquanto ele tentava acertá-lo e se defender dos heróis ao mesmo tempo. Quando Jaime foi tentar usar sua força para derrubar o androide, ele quase conseguiu, mas o robô sentiu isso e o chutou, fazendo-o cair pra trás, mas se levantou rapidamente. Em seguida, Maria Joaquina tentou atirar no robô com uma arma laser, mas o mesmo ativou um campo de força em volta dele e conseguiu ficar inteiro. Enquanto os heróis lutavam com o androide, os Boos só olhavam, rindo, percebendo que eles não tinham como derrotar o robô. Já havia se passado muito tempo até que Mister B teve uma ideia:
–Patrulheiros, tive uma ideia: vocês aí da Patrulha Salvadora, tentem distrair o robô enquanto nós vamos procurar a sala de comando do robô. Essa é a única forma de fazê-lo parar.- disse ele.
–Acho uma boa ideia. Vamos lá.- falou Daniel.
Então, os patrulheiros começaram a lutar contra o robô enquanto os Mister's e o Trio Ternura tentavam encontrar a sala de comando do robô. Mas isso fez o trabalho dos heróis se multiplicarem, já que os Boos perceberam o que eles queriam fazer e começaram a agir, voando em volta dos Mister's e do Trio com as caras assustadoras. Sendo assim, o Trio Ternura tratou de usar seus poderes para distraírem os Boos também. Quando Mister A conseguiu abrir um buraco que o ajudaria a entrar dentro do robô, o mesmo fez um movimento brusco que acabou deixando todos perderem o equilíbrio e caírem, mas foram salvos por Chapolin e Super Sam.
–Valeu Chapolin, mas me leva lá pra cima de novo. O Mister A precisa da minha ajuda.- disse Mister B e Chapolin obedeceu, levou Mister B para a entrada da sala de comando, enquanto Super Sam levou Mister C e Cirilo para o chão pra ajudarem o Trio Ternura a derrotarem os Boos.
–Nossa Mister B, aqui tem tantos botões que eu nem sei qual deles devo apertar.- disse Mister A.
–Mas de uma coisa eu tenho certeza: esse robô não tem uma alavanca igual à dos aviões, precisamos pensar em outra coisa.- respondeu Mister B, olhando fixamente para os botões.
Enquanto isso, o Trio Ternura está conseguindo até com certa facilidade lutar com os Boos, mas eles estão começando a se sentirem cansados e precisam resolver logo isso.
–Franz, o que faremos agora?- perguntou Chaveco.
–É só esperar o androide ser derrotado.- disse Franz.
–Mas isso é perigoso. E se os meninos não souberem mexer no androide?- perguntou Peterete, aflito.
–Eles vão conseguir, vamos pensar positivo!- gritou Franz.
–Calma, vamos nos concentrar aqui na luta primeiro.- falou Botijão, se livrando de mais um Boos.
Nessa hora, o androide por fim, começou a se comportar de forma estranha, ele pareceu lutar contra ele mesmo, dando vários socos em seu peito de metal. Quando o androide caiu, o impacto causou um tremor no chão que fez todos caírem junto, mas não se importaram, estavam mais preocupados com os Mister's ali dentro, já que ambos ainda não haviam saído do androide na hora da queda. Ao ver que o androide foi destruído, Rei Boo decidiu agir e foi pra cima dos outros heróis que estavam ali. Ao vê-los, os patrulheiros começaram a tentar de todas as formas atacar ele. Mas parecia impossível, pois Daniel foi tentar socá-lo, mas sua mão passou por dentro dele, como um fantasma de verdade. Logo em seguida, Chapolin tentou atacá-lo com sua Marreta Biônica, mas não conseguiu, pois a marreta atravessou ele.
–Tenta usar a corneta!- gritou Super Sam, mas nem isso adiantou, pois a corneta não conseguiu paralisá-lo.
–Tem que ter alguma forma de acertar ele.- falou Marcelina.
Mas Rei Boo, muito esperto, assim que Chapolin chegou perto dele, começou a possuir Chapolin, fazendo-o parar de tentar atacá-lo. Em seguida, após baixar a arma, Chapolin ficou escutando tudo que Rei Boo lhe dizia. Depois de alguns segundos, Chapolin começou a usar sua marreta pra atacar os outros heróis. Ele primeiro foi pra cima de Davi, que não teve tempo de revidar e ficou caído no chão. Logo em seguida, ele foi pra cima de Mário, que tentou desviar, mas Chapolin foi mais rápido e acabou atingindo ele.

–O que está fazendo Chapolin? É pra você atacar os Boos!!- gritou Super Sam, mas Chapolin não ouviu, ele ficou correndo atrás de Alícia, que conseguiu correr, mas foi quando Chaveco colocou o pé na frente de Chapolin pra que ele pudesse cair. Assim que ele caiu, Chaveco pegou ele pelo braço e logo hipnotizou Chapolin, pra tentar tirar os poderes hipnóticos do Rei Boo dele. Depois, Chapolin percebeu o que havia feito e se arrependeu, mas não falou nada de tanta vergonha que sentia, a coisa só voltou ao normal quando alguém quebrou o silêncio:

–Gente, olha só o que eu achei!- disse Cirilo, erguendo o braço direito.
–O que é isso?- perguntou Daniel.
–Parece um cetro.- respondeu Cirilo.
–É um cetro, mas de quem seria?
Nessa hora, o Rei Boo pareceu reconhecer o cetro, voou até Cirilo e pegou o cetro da mão dele.
–É MEU!! E ninguém toca.- disse ele.
Todos olharam espantados pra ele.
–Desculpe a grosseria, mas é que eu não posso ficar sem o meu cetro mágico, se não se torna um fantasma cruel, por isso tratei vocês assim.- disse ele.
–Como assim?- perguntou Chapolin.
–Isso foi obra de um Boo traidor, que me lançou esse feitiço do mal e escondeu o cetro.- continuou o Boo.
–Onde você achou esse cetro Cirilo?- perguntou Mister C.
–Ali. Minhas mãos afundaram na hora que eu caí no chão e eu senti algo duro e fino. Quando peguei, era isso. - respondeu Cirilo.
–Bom, mas então, vamos lá Boos, vamos dar as boas-vindas aos visitantes e parabéns ao Cirilo por nos ter feito voltar ao normal.- disse o Rei Boo e logo é revelado que todos os vilões são pessoas boas e gentis na verdade, só estavam assim por causa da ausência do cetro mágico.
–Puxa Cirilo, nessa você mandou bem. Graças à você, nós conseguimos descobrir como se "derrotava" os Boos.- falou Maria Joaquina e logo Mister A e Mister B aparecem, pois foram ajudados pelos Boos a saírem do androide destruído. Em seguida, Gipsio, Rochian, Bullet e Banzai Bill, Koopa Vermelho e Esqueleto, que trazia a Árvore Horripilante em seus braços, apareceram na entrada da caverna. Logo assim que chegaram, os cinco começaram a dizer coisas em uma língua que os patrulheiros não entenderam, mas parecia ser uma coisa boa.
–Vocês não estavam mortos?- perguntou Mister B.
–Estavam, mas com o poder do meu cetro, eles voltaram à vida. Mas podem ficar tranquilos que eles não vão atacar vocês. Agora eles são bonzinhos como nós. Eles também estavam sob a mesma maldição de nós.- respondeu o Rei Boo.
–E eles também vieram pedir desculpas por terem tratado vocês tão mal.- respondeu Franz, com seu tridente brilhando.
–Você entende o que eles falam?- perguntou Mister B.
–Não, mas o meu tridente e o cetro do Rei Boo consegue traduzir pra nós.
–Merecem uma recompensa, podem escolher.- disse Rei Boo.
Os patrulheiros trocaram um olhar juntos e logo souberam o que queriam.
–A gente queria voltar pra casa, sair do Reino e voltar para Kauzópolis.- respondeu Daniel.
–Seu desejo é uma ordem! Mas antes, tomem isso.- respondeu Rei Boo, dando aos patrulheiros uma pequena garrafa de cor roxa, com uma rolha no bocal.
–Que é isso?- perguntou Mister B.
–É uma poção mágica. Vocês ficarão mais fortes do que já são. E esse prêmio é de cortesia.- brincou Rei Boo.
–Puxa, muito obrigado mesmo.- respondeu Marcelina.
Logo, Rei Boo entregou a eles a última chave e abre um portal que levava os patrulheiros de volta ao mundo real.
–Franz, antes de irmos, quero agradecer você por tudo que você fez por nós. Se não fosse por você, a gente não teria conseguido passar nem da primeira fase, estaríamos presos tentando pegar a primeira chave até agora. Muito obrigado mesmo viu?- disse Daniel.
–Não tem de quê. Esse é o meu dever, "ajudar o próximo".- falou Franz, sorrindo, enquanto os outros acenaram de volta dizendo "tchau".
Quando entraram no portal, todos os patrulheiros saem agradecendo e voltam ao mundo real justamente no terreno baldio onde ficava o antigo QG da Patrulha Salvadora, que agora era um monte de ruínas, mas em breve seria construído algo no lugar. E os patrulheiros ficam feliz por terem voltado e e agora se sentem mais fortes para lutarem contra o Alma Negra e seus piratas e também contra os Ballas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Família do Barulho" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.