Bad Romance escrita por Ninah Alves


Capítulo 6
Capítulo 6 - Equalize


Notas iniciais do capítulo

N/a:Agradeço a todos os comentários do capítulo anterior!!!Espero que apreciem o capítulo.



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**Equalize

 

 

 

Às vezes se eu me distraio

 

Se eu não me vigio um instante

 

Me transporto pra perto de você

 

(...)

 

Até parece que você já tinha

 

O meu manual de instruções

 

Porque você decifra os meus sonhos

 

Porque você sabe o que eu gosto

 

E porque quando você me abraça

 

O mundo gira devagar (Pitty)

 

 

 

[Pov Bella]

 

 

 

(...) “– Me deixe viver o pouco que me resta dela, me deixe ser feliz...”

 

 

Eu não consegui terminar a frase. O que eu diria? Meu repertório de palavras estava mais defasado do que repertório de cantor de churrascaria barata!

 

Aqueles olhos ainda me fitavam com magnitude, o verde deles me transportava para um lugar tão distante, tão mágico que me fazia esquecer tudo. Edward arqueou uma das sobrancelhas e depois soltou um sorriso. Aquele sorriso safado e cheio de segundas intenções que nem em mil anos a minha mente conseguiria apagar. Eu já podia sentir o ar quente do seu hálito na minha face, ele me puxou pela cintura, a compressa de gelo na minha mão caiu ao chão com a força que ele fez isso. Seus beijos desordenados já tomavam o meu pescoço e quando vi já estava entregue ao momento.

 

Edward me jogou na cama e subiu em cima de mim, apertando com voracidade minhas coxas, abdômen, seios e tomando-me a boca como jamais o fez antes. Seu beijo intenso se misturava ao manancial de emoções do momento. Assim como dizia que me amava ele me beijava docemente, modificando o beijo aleatoriamente com mordidas nos meus lábios como forma de punição pelos ciúmes que sentia por ter me visto beijar Jacob e por fim eu quase não conseguia respirar de tão sufocante que o beijo já estava e este eu sabia muito bem o que significava.

 

Significava que ele nunca me esqueceu e não me esqueceria tão cedo!

 

Enfiei minhas mãos nos seus cabelos molhados e desordenados cor de fogo e os puxei com necessidade. Agora ele me beijava o colo e descia cada vez mais os beijos levantando minha blusa. A quentura já me tomava e eu não o repeliria dessa vez.

 

Mudei a posição, ficando em cima dele, espalmei minhas mãos no seu peito e abri o roupão que ele usava, e dali iniciei uma série de beijos pelo seu peito descendo cada vez mais. Como Edward estava nu porque sua roupa Anita havia levado para secar, eu aproveitei a “carência de roupa” dele para me deleitar naquele corpo esculpido por Deuses.

 

Beijei sua cintura até chegar aonde eu queria. Segurei seu membro já rígido e toquei de leve meus lábios alternando o ritmo com lambidas.

 

- Bel-la... – Edward urrou ao sentir as mordidas que eu dava. Eu ri e voltei a abocanhá-lo agora fazendo mais pressão.

 

Quanto mais ele falava meu nome, mais eu investia e mais me deliciava. Edward gemia descontroladamente e isso me excitava cada vez mais, eu já me sentia molhada e necessitava urgentemente sentir o que tanto eu evitei esses anos todos.

 

Edward me parou e me puxou mudando nossas posições. Arrancou o roupão ficando nu em cima de mim. Tomou-me a boca, enquanto abria a minha calça jeans. Eu não agüentei esperar e o empurrei tirando-a e fazendo o mesmo com a blusa que usava.

 

- Com pressa? – ele riu surrando no meu ouvido.

 

- Cala a boca Edward! – eu voltei a beijá-lo com volúpia o impedindo de falar qualquer outra coisa que pudesse desviar minha atenção do que fazíamos.

 

Senti suas mãos descendo pelo meu corpo e acariciando com fervor cada parte que tocava. Separou minhas coxas e alisou-me a parte mais sensível do corpo por cima da calcinha me fazendo arfar e gemer de prazer. O passado me atingiu violentamente como uma onda feroz que arrebenta no píer, mas eu não me deixaria temer por este. Não agora, não nesse momento, eu precisava e queria Edward Cullen!

 

Meus suspiros saiam pesados e desordenados, grudei minhas mãos nas costas nuas de Edward e a arranhei com vontade, ele arqueou ao sentir que marcas eu deixaria na sua pele alva. Edward me fitou com desejo e começou a beijar meu pescoço dando leves chupadas.

 

Seus lábios doces tocavam minha pele quente, deixando o rastro da sua saliva por onde passava. Os espasmos agora eram cada vez mais freqüentes e quando Edward colocou a boca em um dos meus seios e mordeu, eu confesso que segurei o grito para que Anita não escutasse.

 

Vocês devem estar pensando que eu sou louca, mas louco é o ser extremamente gostoso que agora descia os beijos molhados rumando para o caminho da felicidade. Edward era um martírio na minha vida. Não me deixava em paz, e eu não vou mentir que nunca esqueci seus toques.

 

Nosso amor não foi uma simples passagem na minha vida, ele deixou marcas e estas doem até hoje, mas algumas valem a pena recordar. E uma delas é sentir como ele me toca com maestria, como conhece bem o meu corpo e os meus gostos...

 

- Ai... – soltei um leve gritinho ao receber uma mordida em uma das minhas coxas.

 

Ele continuou o caminho e eu já sabia onde ele queria chegar... Puxou minha calcinha para o lado tocando-me de leve a boca, ele começou com leves lambidas e depois passou a mordicar. Edward parou as carícias e me puxou para junto de si pelas pernas, o impacto dos nossos corpos me fez sentir o quanto excitado ele já estava.

 

Com certa agressividade ele voltou a beijar-me a boca e desceu seus lábios até meus seios, fazendo-me arranhar os lençóis. O que é que ele estava tentando fazer? Aquelas carícias só estavam me deixando mais ensandecida! Acho que eu não precisava gritar que eu o queria logo dentro de mim, não é?

 

Pela primeira vez depois de muitos anos, Edward mostrava força e prazer em manter-me presa a ele.

 

Literalmente presa!

 

Ele queria me torturar e estava conseguindo direitinho. Voltou a descer os beijos e a beijar-me agora por cima do tecido da calcinha que ele fez questão de puxar tão fortemente que a rasgou. Senti sua intimidade rígida entre minhas pernas e pronta para a penetração. Edward me esbanjou um largo sorriso com a súplica sussurrada com tanta urgência em meu ouvido, puxando-me com um impulso só e me possuindo.

 

O ritmo das suas estocadas era cada vez mais intenso em mim e eu não conseguia segurar os gemidos que saia da minha boca sem permissão, o suor já escorria pelos meus dedos que apertavam fortemente a sua cintura, enquanto cada vez mais sentia uma corrente elétrica correr do seu corpo para o meu. A cada estocada, Edward apertava mais meu corpo ao seu. Sua respiração descompassada já me deixava tonta e o orgasmo chegaria a qualquer momento, mas eu não queria que este chegasse agora. Estava tão bom, tão delicioso...

 

- Posso te dizer uma coisa? – ele me perguntou.

 

- Claro... – respondi entre gemidos fechando os olhos ao sentir os lábios quentes dele na minha pele.

 

- Eu vou fazer o que você quer! Você quer que eu não a perturbe mais, não é isso? – sua expressão amorosa havia mudado e agora ele parecia estar magoado.

 

Como?! O que estava acontecendo?

 

- Tudo bem Bella – eu pisquei os olhos e vi Edward distante de mim, ainda de roupão.

 

Mas nós não estávamos? Estávamos?! Merda... Não me diga que eu estava devaneando com o Cullen?

 

- Edward o que você esta falando? – perguntei ainda ofegante.

 

Tudo bem que eu devaneei, mas por que eu estava ofegante? E mais, parecia que eu tinha acabado de sair de uma sauna de tão quente que eu me sentia!

 

 

[Pov Edward]

 

 

- Você sabe que eu faria qualquer coisa para que não fosse assim! – ela tinha que entender uma hora que eu a amava.

 

- Faria qualquer coisa? Então some da minha vida! – sua voz saia arrastada e cheia de dor. – Me deixe viver o pouco que me resta dela, me deixe ser feliz...

 

Ela parou a frase como se tivesse entrado em transe. Sério?! Às vezes Bella me assustava profundamente.

 

- Bella olha só... – comecei. – Você não pode simplesmente dizer que eu não faria qualquer coisa por você! – rebati, mas ela continuava lá me olhando. Escutando-me?

 

Bom... Se ela estava me escutando eu ia falar!

 

- Você nunca me deu uma chance Bella! – levantei da cama puto da vida.

 

Um dia ela tinha que colocar na cabeça de vento dela que eu nunca a quis magoar e muito menos a trair!

 

- Bella eu não quero sabe... Esquecer a gente! – eu já andava de um lado pro outro.

 

Foi quando ouvi a compressa de gelo que estava à mão dela cair.

 

- E Jacob Black?! Tenha paciência Bella! Como você sai com aquele cara?

 

Todos menos o Black! Como ela podia sair com o Black? Só em pensar na minha Bella fazendo... ahhhhhh vocês sabem o que com o Black, me dava vontade de afogar na praia de La Push aquele ser repugnante!

 

Nunca gostei da amizade dela com ele! Nunca, esse papo de amiguinho nunca colou comigo não!

 

Só porque o pai dela era amigo do pai do cara, ela tinha que se amiga dele?

 

Sou ciumento sim... E daí?

 

- Por que você nunca me escutou? Por que nunca me deu uma chance, acho que eu merecia, não é? – perguntei mais ela nada respondeu. Continuava lá parada, absorta em pensamentos.

 

Eu já conhecia Bella há muito tempo para saber que seu temperamento era inconstante igual ao mar. Uma hora ela estava calma, mas em outras era pior do que Tsunami!

 

Bom... Eu amava muito esse sangue quente dela! Vê-la irritada era a coisa mais linda do mundo e depois que fazíamos as pazes o sexo era sempre mais gostoso!

 

Bella era a única mulher da minha vida! Única, porque igual a ela não existia outra e a que eu queria só me afastava mais a cada dia que se passava! Eu confesso que se eu fosse fazer uma lista das mulheres que já sai no decorrer do meu longo martírio como solteiro, acho que uns dois estádios de futebol conseguiriam preencher. Mas nada se comparava a ter Bella em meus braços!

 

Eu trocaria tudo, deixaria de ser jogador de futebol, eu morreria por essa mulher se ela pedisse... Só que não... Ela só me pedia para deixá-la e isso eu não me permitia fazer. Mas ultimamente ela só falava isso e até com o Jacob ela já estava saindo.

 

Será que o lance deles era sério?! Eu não gostava do cara, mas se ele a estava fazendo feliz...

 

Não, eu tinha que lutar mais... Eu acho que tinha, mas o cansaço já tomava conta do meu corpo, eu me sentia doído por dentro e por fora, meu coração nunca estancava porque Bella fazia questão de perfurá-lo para que sangrasse mais e mais.

 

Sim, era isso! Ela queria viver e eu a estava atrasando, e não queria carregar mais um peso como esse nas minhas costas. Já me bastava te quer dormir e acordar todos os dias e não tê-la ao meu lado. E dar murro em ponta de faca, só desgastava mais a minha auto-estima!

 

- Posso te dizer uma coisa? – perguntei com medo, eu não sabia se era certo, mas tinha que tentar.

 

- Claro... – me respondeu que eu quase não escutei, era com se ela gemesse.

 

Virei para a janela do quarto dela e vi que lá fora a chuva ainda castigava Forks. E eu me sentia pior do que a chuva que caia intensamente nessa cidade úmida. A chuva tem um papel importante no ciclo hidrológico, ela existia por uma razão. Até nisso eu estava em desvantagem, porque eu nem tinha mais razão para existir!

 

- Eu vou fazer o que você quer! - forcei a voz para dizer o que nunca me permitiria. - Você quer que eu não a perturbe mais, não é isso? – a fitei magoado comigo mesmo por perguntar aquilo, torcendo para que ela dissesse o contrário, embora meu coração não estivesse certo disso.

 

Ela me fitou surpresa e piscou os olhos algumas vezes.

 

- Edward o que você esta falando? – ela me perguntou ofegante. Ofegante?! Será que ela estava passando mal?

 

- Isso que você escutou Bella! – respondi ríspido me aproximando dela.

 

- O que você falou? – ela se fazia de desentendida agora?

 

- Bella eu não vou repetir – disse.

 

- Edward! – agora ela tinha voltando ao normal porque gritou comigo.

 

Encarei-a cruzando os braços e arqueando uma das sobrancelhas.

 

- O que você falou? – ela refez a pergunta. Será possível?

 

- Bella – suspirei. – Eu te amo, acho que já te disse isso milhares de vezes e saiba você que nunca vou me cansar de dizer – me aproximei dela, eu agora estava a sua frente. Seus olhos cor de chocolate me enfeitiçavam e se eu olhasse muito tempo pra eles a coragem que tive outrora não persistiria mais. - Você quer viver a sua vida, eu só a atrapalho, então...

 

Esperei alguma reação dela, mas não teve. Aquilo estava me matando, por que ela não gritava, me mandava ir embora, me xingava, me batia, mas não...sua mudez repentina era pior do que tudo pra mim!

 

- Eu não a perturbarei mais, nunca mais! – informei já sentindo o meu coração latejar. – Você vai seguir a sua vida e eu vou seguir a minha, espero de coração que sejas feliz! – depositei um beijo na sua testa e afaguei seus cabelos pela última vez sentindo o perfume de morango que eles tinham, peguei as chaves do meu carro que ela tinha deixado na mesinha de cabeceira do seu quarto e sai.

 

Não ficaria para escutá-la dizer mais nada! Meu coração não permita tal atitude e minha sanidade mental já estava mais que destruída.

 

- Oie... – eu encontrei a empregada de Bella no meio da escada. – Eu trouxe a roupa do senhor e...

 

- Obrigado – disse pegando minhas roupas já secas da mão dela.

 

- Não há de que! O Senhor não vai se trocar? – ela perguntou curiosa me vendo ainda de roupão parado na escada.

 

- Ehh... não...não vou – disse por fim. – Foi um prazer conhecê-la! – disse descendo rapidamente as escadas.

 

- Seus sapatos estão na porta senhor! – a ouvi gritar da escada.

 

Peguei meus sapatos que estavam na porta e sai, nem me importei de ainda estar de roupão. A chuva ainda castigada Forks! Oh cidade mais irritante! Amanhã mesmo eu voltaria para a Espanha no primeiro vôo, eu sei que Melanie ficaria chateada porque não passaria o seu aniversário com ela, mas eu arrumaria um jeito de convencer a Emmett e Rosalie para que ela passasse uns dias comigo na Espanha. Pediria a Chris, meu empresário, que mandasse alguém para pegá-la e tudo ficaria resolvido.

 

Algumas coisas eram fácies de se resolver, outras nem tanto!

 

- Edward! – ouvi Bella gritar da porta de casa. Eu já estava na porta do carro.

 

Abri este com pressa, taquei minha roupa dentro e entrei sem olhar na sua direção. Liguei o carro e me preparei para sair, puxei o freio de mão e acelerei para sair só que rapidamente tive que frear.

 

Passei a mão com os nervos à flor da pele pelos cabelos e sai do carro.

 

- Você tá louca Bella?! – eu estava estressado, destroçado, magoado e agora ela queria me enterrar vivo entrando na frente do carro?

 

- Edward você precisa me escutar?! - eu já estava ensopado novamente. Seu eu não pegasse pneumonia depois desse dia eu já podia fazer campanha que a chuva de Forks era milagrosa!

 

- Bella eu já falei tudo o que tinha pra falar e você nem me respondeu! – disse resignado.

 

- Edward eu...

 

- Bella – a segurei forte pelos pulsos. Eu não queria ser agressivo, eu nunca fui, mas eu não estava bem naquele dia. Já tinha apanhado do cara que estava com a mulher que eu amava, fui tratado igual uma criança por esta e mais uma vez humilhado e não eu não a escutaria mais! – Eu já disse... Vou te deixar em paz – ela se esforçava para me olhar, por eu ser mais alto ela era obrigada a erguer a cabeça para isso e a chuva não a ajudava me encarar. – Vou sair da sua vida como você me pediu tantas vezes e não precisava você vir até aqui Bella... – a segurei mais forte o pulso. -... para me lembrar disso. – a soltei e voltei a entrar no carro, ela ficou inerte me olhando entrar.

 

Liguei novamente este e quando me preparava para sair Bella abre a porta e entra.

 

 

Lifehouse - You And Me (N/a: Escutem a música é muito importante)

 

 

- Você vai me escutar Cullen! – bom se ela queria brigar eu brigaria.

 

Arranquei com o carro dali, pra onde? Eu não sabia. Só sabia que o quanto mais rápido eu corria, mas fácil era para pensar.

 

- Edward...

 

- Bella olha só... – minha voz saia fria. – Você tem agora o Jacob não tem? Então por que não vive a sua vida? Não era isso que você queria? Não era isso que você me pediu?

 

- Sim eu pedi!

 

Então o que mais ela queria?

 

- Eu realmente pedi Edward – sua voz saia baixa. – Só que...

 

- Que? – fui grosso. – Que o quê Bella? – exigi gritando. O carro cada vez mais rápido na estrada, a chuva massacrava os vidros e as curvas eram cada vez mais sinuosas.

 

Foi então que quando quase eu bati na traseira de um carro eu vi a merda que tava fazendo e diminui a velocidade e parei no acostamento. Bella assustada ao meu lado nem conseguia falar.

 

- Desculpa Bella – pedi a tentando acalmar e me acalmar. – A última coisa que eu queria era nos matar – informei nervoso.

 

Eu tremia tanto eu parecia que estava com mal de Parkinson.

 

- Edward – sua voz era dura. Bronca! Eu já sabia que viria então eu só esperei. Estava errado mesmo, como sempre estive! Quando eu ia me acertar nessa vida? – Você tá certo, eu disse que não o quero mais na minha vida... – eu suspirei fundo ao ouvir aquilo, meu caso era perdido mesmo. – Só que eu não consigo mentir mais pra mim, eu não te perdoei ainda  – eu a encarei confuso. – Só que você merece o benefício da dúvida e eu não posso mais lutar contra o que ainda sinto por você! – ela falava tudo muito rápido, como se respirar no meio da frase a fosse fazer desistir no meio do caminho.

 

- Eu não estou entendendo? – e não estava mesmo, uma hora ela diz que me odeia, outra diz que só a faço infeliz e que sou o culpado por destruir sua vida, me manda embora repetidas vezes e agora diz que não consegue lutar contra o que ainda sente por mim?!

 

Sinceramente eu estava mais perdido do cego em tiroteio!

 

Ela se ajeitou no banco e me encarou.

 

- Eu não posso fugir – sua voz saia tremida e lágrimas já persistiam em cair por sua face. – Eu ainda... – ela pensou no que ia falar, meu coração batia cada vez mais rápido. -... Sou perdidamente apaixonada por você! – apaixonada ainda é alguma coisa, não é? Pelo menos ela não me mandou sair do carro e voltar andando de roupão e descalço para Forks!

 

Como eu esperei por aquelas palavras, como esperei que ela me aceitasse novamente na sua vida, nem que fosse só 10% dela.

 

- Eu sinto tanto por te fazer sofrer, é que você tem que entender o meu lado...

 

- Bella – eu a interrompi. – Tudo bem, eu entendo e não disse o contrário. Tá eu já disse algumas vezes, mas é porque eu não tenho culpa e...

 

- Vamos esquecer isso? – ela pediu me cortando. Claro! Tudo o que eu mais queria era passar uma borracha nessa grande página cheia de erros da minha vida.

 

- Sim, vamos – respondi.

 

Nossos olhares se prenderam por um tempo que não pude contabilizar. Quando dei por mim Bella já pedia urgentemente passagem com sua língua na minha boca.

 

O beijo era rápido e quente, nossas línguas dançavam sincronizadas. Bella puxava-me a cabeça enquanto eu acariciava a sua cintura com certo ardor.

 

Eu me entreguei de corpo e alma aquele momento. Puxei-a passando-a para a parte de trás do carro. A chuva não cessava; os vidros já estavam completamente embaçados e nossos corpos suados.

 

Eu não me importava com mais nada, o mundo podia acabar naquele momento, porque só o que eu queria era ter Bella em meus braços e isso eu já tinha conseguido.

 

Bella abriu as pernas sentando de frente no meu colo, beijei-a o pescoço a fazendo soltar leves suspiros. Tirei sua blusa, sugando um dos seus seios com voracidade. Ela se afastou um pouco para tirar a calça e eu a ajudei com certa urgência, reclamando mentalmente por estar em um lugar pequeno. Depois de um tempo nós conseguimos e eu a joguei longe. Novamente a coloquei no meu colo, só que dessa vez de costas pra mim, massageei meticulosamente cada parte do seu corpo quase nu - exceto pela calcinha -, e parei nos seus seios a apalpando com vivacidade aquelas duas maravilhas.

 

Comecei a beijar suas costas, descendo com a língua por toda ela. Bella arfava, eu continuei minha trajetória, passei a investir na área mais sensível do corpo dela enfiando uma de minhas mãos por dentro da sua calcinha. Bella gemeu gostosamente pra mim e eu só aumentei o ritmo, agora passando a tocar-lhe com um dos dedos. Eu a senti quente por dentro e muito molhada, seu néctar já escorria pelo meu dedo que fazia pressão dentro dela.

 

Não me contendo parei as carícias e voltei a beijar toda a extensão do seu colo, passando pelos seus seios novamente, abdômen e a deitei no banco parando para apreciar a “feminilidade” de Bella. Afastei-me abrindo suas pernas e metendo a cabeça entre elas, senti o aroma que emana e fiquei ainda mais excitado. Beijei sua virilha parando um pouco para brincar com seu umbigo.

 

- Argh! – Bella reclamou segurando fortemente a minha cabeça e empurrando- a até lá, eu ri com a sua pressa, mas logo atendi o seu desejo.

 

Ora eu lambia, ora eu alisava com o dedo. Até que decidi, utilizar os dois e tirá-la da sanidade. Enquanto lambia de leve fui penetrando o dedo nela. Fazia o movimento de vai-e-vem e a lambia ao mesmo tempo. Ela estava suando. Com a outra mão alisei seus seios sentindo como seu coração batia acelerado.

 

– Eu te amo Bella. Você é tudo o que eu quero, é tudo que eu preciso. Você é tudo, tudo! – disse arfante voltando a beijar sua feminilidade.

 

- Ohhhh... – Bella gemia e se contorcia no banco. Não pude deixar de provocá-la mais com o dedo dando leves mordidos nos seus lábios.

 

- Assim você me mata Edward!

 

 -Só se for de tesão! – respondi rindo, matá-la era uma coisa que estava fora dos meus planos.

 

Puxei-a pra mim, inclinando meu corpo ao dela. A minha intimidade já pulsava e pedia para entrar na brincadeira quando...

 

- Você tem camisinha? – ela me perguntou e eu lembrei que não tinha nenhuma, então não podia prosseguir. Uma farmácia ficava a quilômetros dali sem contar que estava chovendo horrores. Droga!

 

- Não Bella – respondi, ela arqueou uma das sobrancelhas e se afastou.

 

- Então outra hora a gente termina! – comentou se afastando.

 

Como é que é? Outra hora?! Ela me excita e agora sou obrigado a parar por falta de camisinha?

 

- Bella eu não tenho nenhuma doença – disparei ríspido. Se ela pensava que eu tinha alguma coisa estava muito enganada, a única mulher que me dei ai luxo de transar sem camisinha foi ela.

 

- Essa não cola! – ela disse e eu fechei a cara. Camisinha?! Será? Inclinei-me e abri o porta-luvas do carro, sempre deixava algumas coisas importantes ali, mas aquele não era o meu carro, era alugado, mas eu sempre me precavia e não era possível que dessa vez eu não o fizera.

 

Ela me olhava curiosa e eu já estava puto por te parado, joguei quase tudo que tinha no porta-luvas no chão do carro e lá encontrei uma necessaire que eu sempre mantinha no carro com uns utensílios pessoais e eis que uma camisinha eu tinha lá. Uma única camisinha também! Mas por hora dava!

 

- Serve essa? – perguntei já abrindo a embalagem para colocar logo. Ela me olhou curiosa, mas logo seu olhar se transformou em fúria.

 

- Então quer dizer...

 

- Eu ando com algumas no porta-luvas do carro, nunca se sabe quando vai precisar – disse cortando sua frase. Ela não queria a caminha? – Bom você pediu, ela está aqui e agora? – ela me olhava ainda furiosa. - Você vai ficar parada esperando a chuva passar e eu vou ter que me virar sozinho? Ou você vai me ajudar aqui?! – eu podia ter sido menos pervertido e grosso, mas não dava, mesmo porque o meu estado era de calamidade pública.

 

- Acho que dá para fazer essa caridade! – joguei a cabeça para trás e ri. Caridade é?!

 

Segurei- a pela cintura com pressa a levantando e fazendo-a ficar de costas pra mim, encaixei-a de uma só vez no meu colo. Bella arqueou ao sentir minha penetração, eu estocava cada vez mais rápido e com uma das mãos voltei a brincar com a sua feminilidade.

 

- Edw-ard! Eu...mais ...ai...eu... - Bella tentava falar, mas suas frases saiam desconexas.

 

Sai dela e a deitei no banco me encaixando entre suas pernas e a possuindo. Não consegui conter a minha agressividade e ela por sua vez pareceu não conter a sua ao me arranhar as costas e cravar suas unhas nas minhas nádegas. Mordi seu pescoço, passando suavemente minha boca pelos lábios carnudos dela até o lóbulo, no qual suguei com demasiada demora.

 

Ela gemia e suspirava a cada estocada que eu dava.

 

Calafrios já tomavam conta do meu corpo tamanho era a alegria de tê-la em meus braços. O momento repleto de magnitude e desejo, este último há muito reprimido, só me fez prolongar mais o ato. Aquilo era um sonho, no qual eu não queria nunca acordar.

 

- Mais Edward, mais... – Bella implorava movimentando mais o seu corpo abaixo do meu.

 

- Como? Assim? – perguntei tirando e colocando, sabendo que isso a deixaria louca. Desvendar os mistérios do corpo de Bella sempre foi um hobby pra mim, eu adorava testá-la e levá-la ao limite e assim eu acabava testando o meu próprio limite.

 

Bella apertou minha bunda, forçando-me a penetrá-la violentamente, e assim eu fiz. Todos os desejos dela seriam uma ordem. Vê-la satisfeita era a minha prioridade.

 

-Assim? – perguntei e ela arfou como resposta ao sentir minha rigidez a preenchendo.

 

 

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/a: Eu espero que depois desse capítulo as minhas leitoras ainda estejam vivas! (kkkk)
 
E o “OSCAR” vai para:
 
— Nina Alves por fazer Bella Swan devanear muito bem e enganar as leitoras ao pensar que ela estava tendo uma HENTAI com o Edward Cullen!
 
— Hey Nina, você as enganou muito bem?
 
— Bom eu fico feliz com isso, mas não deixou de acontecer na realidade a HENTAI, mesmo porque eu sabia que podia perder a cabeça se deixasse por isso mesmo!
 
— E o que você tem a dizer para as suas leitoras?
 
— Muitas coisas me vêem a cabeça, mas uma eu não posso deixar de falar.
 
— E o que seria tão importante?
 
— Hey meninas quem quer um Edward (gostosão!) agressivo desses ai?
 
(...)
 
Brincadeiras a parte, eu espero que tenham gostado do capítulo DUPLO HOT HENTAI que fiz.
 
A todas um FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!!!E que todos os nossos sonhos se tornem realidade!
 
Ps: Não esqueci do Jacob Black NÃO!