The last house escrita por Dominique


Capítulo 17
Déjà vu - parte 01


Notas iniciais do capítulo

Chegamos a primeira parte do penúltimo capitulo! esse foi o mais longo e mais gostoso que escrevi até agora, eu ia colocar tudo junto mas achei que dividir daria um maior nexo! obrigada a todos que continuam acompanhando.



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"Podemos esquecer todas as mentiras que falamos que nos levaram para tão longe da verdade? Podemos apagar todas as lágrimas e pesares, medos escondidos na dor? Podemos ter uma página em branco e preenchê-la com os sonhos que fizemos...E deixar que isto desapareça lentamente... eu quero me apaixonar novamente, mas desta vez..., mas desta vez sem arrependimentos...Eu quero dar tudo de novo, mas desta vez, sem segredos... eu não quero qualquer um. Não alguém novo...Eu quero me apaixonar de novo com você, por você."

In love again - Colbie Caillat

— Mamãe me disse que o amor, o verdadeiro amor é mágico, e não é uma magia qualquer, é a magia mais poderosa de todas, ela cria felicidade.

— Não existe mágica.

— Existe sim, e eu posso te provar.

 Ele olhou para o lado e pôde ver aqueles olhos marrons olhando fixamente nos seus, seus pequenos dedos entrelaçados nos dela, deitados sobre um chão forrado com folhas secas que deixavam o lugar ainda mais aconchegante, ele voltou a olhar para cima o céu estava limpo, de uma cor  que não era comum para o outono, dando um contraste ainda mais bonito junto as poucas folhas que ainda insistiam em permanecer junto árvore, então ele olha para o lado novamente, na esperança de encontrar aqueles olhos inocentes outra vez, mas ela tinha desaparecido.

 – Regina! – Ele acordou assustado, sonhara com ela outra vez, mas porque sempre com a garotinha? Ele nunca a via como uma mulher, sempre como a menina que não se lembra de qualquer  maneira, mas ele pode jurar que as vezes podia sentir sua presença. Ele se lembrou da última conversa que teve com Killian , e se não der certo? Ela está gravida de outro homem, provavelmente deve estar subindo em um altar agora, ele não teria nenhuma chance mas... “E, se por algum motivo as coisas não derem certo entre vocês, então você não poderá mais olhar para trás. Senão, no fim das contas, isso vai destruí-lo’’ isso já estava o destruindo, e as vezes é através desses piores momentos que descobrimos uma coragem que até então era desconhecida para nós, ele se daria uma chance de dizer a ela como se sentia, de dizer a ela que a perdoava, porque o “ Não” iria permanecer com ele para sempre, ele sabia, mas não teria nenhuma chance de talvez encontrar um Sim, se ele não a confrontasse. Ele se levantou tomou sua rotina habitual e se lembrou que desde que tinha voltado do seu fim de semana em Steverson , não tinha conferido suas mensagens na secretaria eletrônica, como se fosse algo que ele fizesse sempre, ilusão, mas aquele dia parecia que algo o fez deslizar o seu dedo pelo botão, e em questão de segundos esse mesmo dedo estava coberto com café quente que foi derrubado da xícara assim que a caixa expressou o primeiro som.

“Robin, sou eu”

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 – Robin

— Regina me desculpe aparecer assim, eu ... eu apenas vi que você me ligou.

Ela estava com as pernas bambas.

— Você... você gostaria de entrar?

Robin adentra ao apartamento com o corpo ainda um pouco travado em choque, enquanto ela fechou a porta atrás deles com as mãos trêmulas, e depois se apertou no Roupão de seda que usava, ela não estava esperando ninguém além de Mary, então ela se olhou pelo espelho acima do aparador, e se amaldiçoou pela aparência que exibia, colocou uma de suas mechas caídas de um coque frouxo para trás das orelhas, e se voltou a Robin.

— Regina eu...

—Robin você não tem que me dizer nada se não quiser, desculpe, quando eu te liguei, eu realmente não esperava que você fosse me responder de qualquer maneira.

— Mas eu quero, eu quero te dizer, na verdade eu quero te pedir desculpas.

— Você não tem que,

— Talvez não, mas eu preciso... eu não posso seguir em frente Regina, eu juro, juro que tentei, eu sei que foi eu quem te mandei embora, e que agora você vai se casar e... – ele ainda não queria tocar no assunto da gravidez – Eu só achei que vir e te dizer que eu não tenho nenhum ressentimento com você, dizer que eu gostaria muito de te conhecer como você é , como amiga se me permitir, mas quando eu vi que tinha me ligado eu senti que alguma coisa tinha mudado pra você também, eu sei que isso possa ser demais e eu seria um hipócrita em dizer que eu não a culpo mais por achares o que era melhor para mim, eu sei também que talvez você queira esquecer o passado e...A questão é que eu quero ficar aqui com você , mesmo sabendo que isso está errado... Isso faz algum sentido?

 Um beijo respondeu, se havia sentido ou não, ela sabia onde ele queria chegar, ela chegou próximo com uma voracidade que ele não poderia dizer que viu alguma coisa enquanto ela direcionava suas mãos por traz de sua nuca e o puxou com força sugando seus lábios, como se isso fosse a última coisa que fizesse antes de morrer, quando ele quebrou o beijo a olhando nos olhos, aqueles olhos, e em um impulso a agarrou mais forte dessa vez de uma maneira que pela delicadeza dos tecido das vestes que ela usava se deslizassem pelos seus ombros.

 – Só é possível fugir do passado quando se encontra algo melhor Robin, e eu não estarei me casando mais se isso faz algum sentido pra você. – Ela sorriu enquanto sussurrava essas palavras no ouvido dele que se afastou ainda sem entender a atitude, mesmo que tenha sido muito melhor do que qualquer reação que ele poderia imaginar está tomando dela.

 – Eu te pedi para seguiu em frente, e eu imaginei que você o fizesse.

— Eu fiz, quer dizer, eu tentei, assim como você está me dizendo, talvez eu seja cabeça dura demais para ir atrás de você ... mas depois de tudo que você me disse, eu pensei que você nunca mais queria me ver.

— Bem você estava errada então... ele diz se virando para as grandes janelas de vidro da sala, ele não poderia deixar de pensar na criança que ela estava carregando em seu ventre, será que ela não pensava no bebê, e o pai estava de acordo com toda essa situação?, ela não havia falado nada ainda, mas ele não podia seguir a diante sem perguntar.

 – Robin – ela veio por trás e pousou uma mão sobre o ombro dele – Tem algo errado?

 – O jornal – ele se virou para ela, que apertou os olhos já sabendo o que isso significava, seu maior medo, ele tinha visto o jornal, onde dizia que ela estava esperando uma criança.

— É por isso que eu te liguei, é por isso que eu não vou mais me casar.

— Eu não entendo

 – Sente-se – ela diz o puxando para sentar no sofá, levando suas mãos por de trás da sua nuca, afim de desprender a corrente que usava.

— O que é isso? – ele pergunta e ela já estava com os olhos banhados em lagrimas.

— Isso foi você quem me deu Robin, no dia em que me pediu para começarmos a nossa família, mas ela já tinha começado, eu estava gravida, do nosso filho...  

Ele pegou a corrente em suas mãos

“ Pra sempre minha, para sempre nosso”

— Não sei se cheguei a me sentir tão feliz quanto naquele dia, mas, pensando bem, era sempre assim quando estávamos juntos. Eu não queria que acabasse nunca. E talvez não tenha mesmo acabado, porque você não é só alguém que eu amei no passado. Você era meu melhor amigo, a melhor parte de quem eu sou, e não consigo me imaginar desistindo disso outra vez– Ela pega a mão dele a colocando sobre sua barriga ainda lisa. Robin não conseguia dizer nada ao não ser chorar, como ele não pensou que o bebê poderia ser dele? Claro, ele se sentiu um completo imbecil por isso, quando as pessoas sofrem, nem sempre conseguem ver as coisas com a clareza que deveriam.

— A nossa noite... na casa?

— Sim! Eu descobri a pouco tempo Robin, eu não me sentia bem então fui ao médico, quando voltei para casa Jefferson descobriu tudo, e eu te confesso que eu realmente pensei que estivesse esperando uma criança dele, mas então quando descobri o tempo que eu estava exatamente essa possibilidade desapareceu, 8 semanas Robin, a casa, parece que o destino está tentando nos dizer alguma coisa.

— Eu ainda não consigo assimilar que vamos ter um bebê, quer dizer é ... Deus!

Robin estava chocado a notícia havia o atingido com força.

— Eu te liguei porquê... eu gostaria de saber se você está disposto a ser parte da vida dessa criança.

 

— Não, eu não quero fazer parte apenas disso, eu quero fazer parte de uma vida com você, - Ele olhou para sua mão e viu que ainda segurava o colar, então o colocou no pescoço dela, exatamente como da primeira vez e de repente, ela teve a estranha sensação de que tudo que tinham vivido eram apenas os primeiros capítulos de um livro ainda sem conclusão.

 – Eu não sei se um dia eu me lembrarei do que tivemos, das coisas que fiz, do que eu falei, eu posso estar falando alguma besteira, mas eu acho que uma vez você me disse que iria me provar que magia existe, e o amor era a magia mais poderosa delas, e agora eu tenho certeza disso, eu só queria que nós recomeçarmos em um página em branco, para enfim preenchermos com os sonhos que nós fizemos, quero acordar de manhã com você ao meu lado, quero chegar à noite e jantar com você, quero compartilhar com você cada detalhe bobo do meu dia e ouvir cada detalhe do seu, quero rir junto com você e dormir com você em meus braços, eu quero me apaixonar de novo com você, por você, pela Regina que está aqui agora, a que minha mente esqueceu mas meu coração jamais pôde.

 É inevitável magoarmos pessoas inocentes por conta das decisões que tomamos, e esse arrependimento suga a vida de qualquer pessoa, até o momento em que ambos parem de lutar contra si mesmos e deixam se abrir para a descoberta de um amor que sempre existiu, e foi exatamente isso que eles estavam fazendo ali.

 Robin se levantou e a pegou no colo, a fazendo expressar um grito em surpresa. E começou a andar com ela em seus braços meio sem rumo já que não conhecia o lugar, passando pelo corredor – Terceira porta a direita – ela sussurrou em seu ouvido – Espero que tenha um piano lá dentro. – ele disse a fazendo rir – Tem algo melhor, confie em mim.

Ele empurra a porta encostada com a força do peso que estava carregando, como um homem carrega sua esposa em sua primeira noite, ele então tem um vislumbre de uma grande cama em sua frente, e com cuidado a colocou primeiro no chão de uma forma que ela ficasse exatamente de frente para ele, A peça que já estava frouxa antes, agora foi completamente aberta, e suavemente era deslizada até o chão- Eu senti sua falta, de cada polegada do seu corpo – Ela diz enquanto ele colocava círculos carinhos em sua pele, com as testas coladas uma na outra não expressavam nenhum beijo, apenas compartilharam da mesma sensação de estarem juntos, Regina levou suas mãos para o centro da  camisa dele e começou a desabotoar sem nenhuma pressa, com os olhos ainda sobre aquela imensidão azul, a camisa encontra o chão e ao mesmo tempo ela traça seus braços em volta do pescoço dele sentindo sua boca  sobre a dele novamente engolindo um sorriso que insistia em permanecer em seus lábios, nada era suficiente para ela, ela queria toca-lo mais e mais para saber se tudo que ela lembrara dele ainda estava lá, ela queria dizer alguma coisa mas não conseguia expressar nada, apenas sentir as mãos dele correndo pelos seus ombros e descendo até encontrar o feixe do sutiã, revelando seus seios bem desenhados em seguida, eles estavam maiores com a gravidez, ele percebeu e se amaldiçoou por não conseguir manter aquele momento por mais tempo, ele precisava dela com mais urgência agora, desta vez sua língua encontrou o seu caminho com maior veracidade de uma maneira que ela não poderia detê-lo quando ele começou a dar passos para trás a fazendo cair sobre a cama  sem quebrar o beijo de qualquer maneira, as mãos de ambos exploravam cada parte do corpo, como se fosse algo sagrado, eles já tinha sido amantes antes, feito amor antes, mas nada como agora, havia algo em seu olhar, a maneira como ele arrastou seus dedos por suas pernas enquanto nada suavemente  os espalhou  traçando seu caminho para sua calcinha  já molhada, ele sorriu para o jeito que ela gemeu em resposta ao toque que foi se intensificando cada vez mais quando passando por debaixo do tecido, e depois arrancando aquilo que insistia em ficar entre o contato. – Robin – ela gemia em seu nome tremendo em necessidade. Robin  se levantou ficando de joelhos sobre a cama, quando ela ficou sentada e desabotoou suas calças o que o fez as jogar para fora do corpo  assim também como sua cueca depois, ele voltou para a mesma posição colocando o seu polegar sobre o clitóris suavemente - Deus, Regina - ele sussurrou em seu ouvido, forçando-a a suprimir outro gemido.- Eu não posso acreditar que eu tenha perdido tanto disso - o indicador e o dedo médio traçou os contornos de sua entrada e ela sorriu sem nenhuma força para responder, apenas explodiu quando ele deslizou seus dedos para dentro dela, ela gritou com os movimentos precisos que ele fazia- Robin por favor eu preciso de você dentro de mim agora. Ela colocou os braços em volta do pescoço o trazendo para mais perto, de modo em que ele se posicionasse em sua estrada, o membro rígido como pedra parecia encontrar o caminho sem nenhuma ajuda, quando ele relaxou o rosto em seu ombro, se deliciando apenas com o contato, e ela gemeu, mais e mais, mais alto, então mais baixo, mordendo o lábio, jogando sua cabeça para trás, quando ele a penetrou mais e mais fundo, ela estava ficando louca com os movimentos – mais- foi tudo o que ela conseguiu dizer com suas paredes apertando ao redor dele Deus! Ela estava no céu- Venha para mim meu amor - ele sussurrou beijando seu queixo, seu pescoço, em seguida. Lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto ela quase podia senti-lo sob sua pele, em cima dela, dentro dela. – Robin -  ela gritou novamente quando gozou, e ele veio também, juntos, liberando cada gota do seu liquido, cada gota.

— Eu te amo, ela sussurrou, exausta, quando ele caiu para o lado e descansa sua cabeça no travesseiro fechando os olhos ainda sem acreditar, Quando ele reabriu os olhos, ela estava lá, realmente lá.

— Eu te amo Regina Mills , eu acho que nunca deixei.

 


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Notas finais do capítulo

Prometo que a angustia da espera será menor dessa vez! beijos no coração



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