The last house escrita por Dominique


Capítulo 18
Déjà vu - parte 02


Notas iniciais do capítulo

A segunda parte amores!



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"Você ainda se parece com um filme...Você ainda soa como uma canção...Meu Deus, isto me lembra de quando éramos jovens...É difícil me ganhar de volta...Tudo simplesmente me leva de volta para quando você estava lá...E uma parte de mim continua apegada...Deixe-me te fotografar sob esta luz no caso desta ser a última vez que nós podemos ser exatamente como éramos."

When we were young - Adele

 E assim eles passaram a tarde, Robin não se cansava de tê-la em torno de si, parecia que estavam tirando o atraso de anos, e na verdade estavam de fato.

 - E agora? – Ela se aninhou a ele na cama

— Agora nós precisamos comer alguma coisa, se não vamos ficar desidratados, não é bom para o nosso bebê – Ela ri mas acena em concordância com a cabeça.

— Você tem razão, o médico me disse que o meu peso estava baixo

— Sério? Será que eu posso ir a próxima consulta com você?

— Eu adoraria, você sabe, eu tenho medo, medo que possa acontecer de novo, é como se fosse um deja vu tudo isso sabe, eu tenho medo que eu nunca veja o rostinho do nosso bebê outra vez.

— shiii , não fale isso, eu estou aqui agora Regina, eu vou estar com você em todos os momentos sempre, eu não vou deixar nada te acontecer, eu prometo, eu não posso esperar para ver a sua barriga crescer com nossa criança dentro – ele descobriu uma parte de sua pele ainda nua e  depositou um beijo na barriga dela. Eles se levantaram e seguiram para a cozinha, Robin usava apenas uma cueca box agora, já que Regina estava vestida com sua camisa, comeram algumas frutas que estavam sobre o balcão , quando Regina sentiu um desejo imenso de colocar aquela maça imersa  a um pote de nutella.

—  então já começaram os seus desejos de grávida.

— E você vai cumpri-los exatamente como fez da primeira vez.

— Eu posso sonhar com isso. – Ele a encostou sobre a parede com os braços em volto a cintura dela.

— Como vai ser isso Robin?

— Como assim?

— Nós! , quer dizer, eu tenho uma vida aqui em NY, tenho o meu escritório como você sabe, e você? – ela ri – nós ainda nem conversamos sobre isso, eu mal sei o que você está fazendo agora, e tem o Roland, você não pode ficar longe dele, Meu Deus como ele vai reagir com tudo isso... sua mãe...

— Ei, dá pra ser menos ansiosa, nós vamos ficar bem, vai da tudo certo, e eu tenho certeza que o Roland vai ficar muito feliz que vai ter um irmãozinho e ou irmãzinha, ele está morando comigo agora, pra você saber, eu estou alternando as semanas em Boston e o finais de semana em Steverson para que ele possa ver a mãe, Marian  se juntou a um novo policial na cidade, e  nós decidimos que seria melhor ele ir comigo, já que também era do desejo dele, mas eu estou trabalhando na Universidade de Boston e me habilitei de um lugar ótimo que eu ficarei muito feliz em  dividir com você.

— Você sempre foi assim, tão claro nas palavras, tão simples, parece que tira tudo de complicado que existe nas situações apenas com o seu timbre de voz. Eu gostaria de pensar que seja realmente tão fácil assim, mas eu não posso.

— Regina eu estou disposto a fazer qualquer coisa para ficarmos juntos, eu sei que no começo vai ser um vai vem, mas temos que decidir o que é melhor não apenas para nós, como também para nossos filhos, o caminho vai ser difícil, mas vamos fazer assim, o que você acha de vir comigo para Steverson no fim de semana, para então darmos a notícia para minha mãe , e  depois você volta , eu só quero que saiba que nós não precisamos decidir tudo agora, nós estamos juntos e isso é o que importa, eu vou te dar o tempo para fazer o que tiver que fazer, e eu vou estar aqui, pegando o primeiro voo, a cada hora que você precisar, a cada consulta que terá.

— Você tem razão.

— ée eu tenho e sabe de mais uma coisa? eu já me sinto bastante hidrato, se é que a sua senhora me entende.

 Ela mordeu o lábio inferior quando ele a girou de costas para ele empurrando seus quadris contra ela com tanta  firmeza que  ela teve de agarrar na borda do balcão a sua frente.

Ele sorriu e ela fechou os olhos, respirando fundo com a excitação que estava construindo dentro dela  preenchendo  todos os espaços. Seus dedos já estavam brancos e seu corpo formigando quando ela sussurrou seu nome e depois se inclinou para frente, forçando seu traseiro contra sua virilha, saboreando o contato que balançou dele.

Ela se virou lentamente, dolorosamente devagar, como se estivesse o punindo, e arrastou as mãos para cima em toda extensão de seu peito que  já estava nu. Seu olhar lentamente se levantou, examinando a veia de sua garganta, avançando até seus lábios, onde eles encontraram suas línguas novamente,ela inclinou a cabeça para um lado, um canto de sua boca avançou para cima quando ela passou o dedo sobre o lábio inferior suavemente antes de beijá-­lo. – Nutella! Nós vamos fazer isso aqui mesmo? -  ela sussurrou contra sua boca sentindo a  resposta à medida que  ele crescia com força contra seu quadril, e ela riu, olhando para baixo entre eles.

Eles se separaram, imediatamente perdendo o contato de seus corpos- Nós vamos fazer isso lá - ele indicou a mesa de jantar e as sobrancelhas dela se ergueram, com seu rosto ficando vermelho. Ela cambaleou  para trás, seus dedos desabotoando a camisa dele que estava em seu corpo, ela estava se divertindo, especialmente satisfeita com os efeitos da sua súbita sedução quando ele veio até ela, uma série de sons incompreensíveis eram ouvidos quando eles desembarcaram na mesa, e ela gemeu  com o impulso atingindo a peça em Cumaru e ele veio com força apertando a traseira de suas coxas, sua camisa desabotoada completamente deslizou para trás permitindo que as mãos dele vagassem por todo o corpo, os dedos dedilhando a escada de sua caixa torácica antes de traçar um curso cada vez mais perigoso ao longo da subida suave de seu abdômen. Ela o beijou, seus lábios macios e completos, e ela relaxou contra a mesa enfiando a língua na caverna quente de sua boca, provocava as bordas afiadas perigosas de seus dentes antes de se encontrar com sua língua em um balé lânguida. Ele tomou o lábio inferior dela com os dentes e puxou, então chupou em sua boca, fazendo-­a desejar que ele pudesse inalar tudo dela, e ela agarrou a cintura  dele com ambas as mãos e virou-se em 180 graus, então agora suas coxas estavam pressionados contra a mesa, eles se encontraram novamente, lábios, músculos sob a carne, explorando e desafiando uns aos outros. Ele estudou cada polegada, cada curva e ângulo de seu corpo com o seu, e com as mãos trêmulas ela avançou sobre ele tirando fora a cueca box que ele vestia, antes de suas mãos voltarem para a pele nua de seu peito, acariciando, arranhando, amassando sua carne até que sua pele ficasse ainda mais vermelha com seu membro extremamente rígido pressionado contra sua barriga. Ela olhou para baixo, sorrindo – você nunca me decepciona Robin Locksley - Ele gemeu em sua boca, - É você-  ele respondeu. Ela podia ouvir Deus sussurrando, atingindo profundamente dentro de sua alma, valeu a pena cada risco, cada ato medido e deliberado para desafiar o muro que existia dentro dela, seus medos e angustias, ela só não poderia se perdoar de ter ficado tanto tempo longe daquele homem. Ela foi subitamente tomada com um senso de urgência do desejo desenfreado, uma imediata necessidade para ele, e em um floreio, ela já estava totalmente nua também, sua boca capturou a dela, ele a beijou forte, mas os lábios eram macios e ele colocou o cabelo dela atrás das orelhas enquanto sua língua explorou o doce de sua boca . Então ele se levantou, olhando em seus olhos, um sorriso diabólico se espalhando pelo rosto, enquanto ela estava lá, pronta para ele, com os braços apoiados sobre a mesa atrás dela, em seguida, ela colocou suas longas e bem torneadas pernas em cada lado de seus ombros, e ele olhou para seu corpo  maravilhoso banhado pela luz suave do lustre sobre a mesa, ele deslizou as mãos para cima ao longo de suas coxas, ela sentiu uma sacudida de energia vibrar por ela quando seus pulsos atingiram a linha de seus quadris. Ele mapeou sua parte superior do corpo, não faltando uma polegada, enquanto ela jogou a cabeça para trás, seus dedos ficando brancos com o contato forte na madeira. Ele fechou os dedos ao redor de seus bíceps, e em seguida, levantou os braços até que ela tinha os dedos ligados por trás de seu pescoço. ele se inclinou para frente, levantando seus quadris, e lentamente guiando-se suavemente dentro dela, tomando seu tempo, despertado pelo vermelho de suas bochechas, seus lábios entreabertos, os olhos semicerrados e vidrados. Ela gemeu, sua cabeça caindo para trás – Ohhhhhh Deus! Robin e não aguento mais! - Ela balançou seus quadris e ele  não a fez esperar  empurrando para dentro rápido e forte. Mais rápido, mais e mais forte, dentro e fora e dentro e fora, tantas vezes, e tão rápido que ela achava que ia ficar fora de controle, então ele parou, puxando quase completamente fora dela facilmente, devagar, dolorosamente, deslizando de volta. Suas bocas se encontraram novamente, sua língua explorando, espalhando seus lábios separados, buscando sua língua, embora perfeitamente coordenado,  tudo ao mesmo tempo retomando uma cadência lenta e deliberada, aumentando seu ritmo infinitamente. Seus corpos já molhados em suor  vibrando, os olhos fechados, cabeça jogada para trás, os seios arfando, mamilos eretos, ele não tinha certeza quanto tempo mais ela poderia aguentar, e nem os vizinhos do apartamento inferior q sentiam sobre a cabeça o ranger da mesa contra o piso. Ele acelerou o passo, sussurrando palavras sensuais para ela. Ela abriu os olhos, sorrindo para ele, - Você está falando sujo Robin -  Ela falou - Está funcionando? – ele disse – sim -  ela suspirou quando sua respiração mudou e ela sentiu todo o sangue em seu corpo se reunir lá, ela estava vindo para ele, sua caixa torácxica expandida quando seu diafragma dilatou , e com apenas um aviso, o orgasmo ecoou por todo o corpo dela, de seus dedos do pé enrolados, para o topo da sua cabeça. Ela fechou os olhos, um gemido quase inaudível subindo de sua garganta antes de um som escapar em seu peito, proveniente da parte mais profunda dela, o mais perfeito, Seu corpo era uma bagunça tremendo, uma massa de carne saciada de prazer, tremendo debaixo dele, era a quarta vez de sua libertação em curto período no mesmo dia. Seu cérebro não tinha mais controle sobre os músculos de seus braços e pernas e ela tinha medo de cair da mesa. Mas ele segurou ela, antes de recuperar do orgasmo violento que tinha ondulado, e quando ela prendeu a respiração, quando seus olhos se encontraram aqueles olhos de oceano outra vez, ele pegou o ritmo de novo, empurrando nela, ganhando velocidade, sentindo seu  próprio clímax, mais e mais alto, em uma tempestade estrondosa de dor e prazer, ele gritou, seu nome saltando fora das paredes quando ele gozou também . Ele a abraçou com músculos fortes, mas, persuadindo com grande disciplina até a última gota do orgasmo dele, e em seguida ele cuidadosamente se retirou dela e gentilmente pegou seus tornozelos com as duas mãos e ajudou ela a colocar os pés no chão. Eles  ficaram ali nus enrolados, totalmente sem força no chão frio da sala de jantar, braços e pernas, segurando com força, a cabeça de Regina  descansando contra o  músculo e osso de Robin, seus lábios pastando seu pescoço enquanto ela se aninhou ainda mais contra ele que depositou um beijo doce no topo de sua cabeça. Ele queria que ela soubesse que ela poderia ficar lá, aninhada contra ele, durante o tempo que ela queria, durante o tempo que ela precisava. Ele ira protegê-la de tudo, de todos os desafios que vierem a enfrentar, agora era diferente, eles eram adultos e aquele lugar era onde ela poderia se sentir vulnerável e segura, ela conseguiu esboçar poucas palavras – Você ainda vai me matar assim Robin Locksley – Contando que eu morra junto- Ele respondeu.

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A semana passou lentamente, dando tempo para que ela resolvesse alguns assuntos de trabalho com David mas ainda mais pela saudade que já sentia de Robin. Ela terminava de arrumar seus pertences para então ir para o aeroporto, Robin estava a aguardando em Boston de onde seguiriam de carro até Steverson, Ela sentia um pouco de medo em relação a reação de Diane, de Roland... de como essa situação estava indo para caminhar, mas Robin estava certo, eles não precisavam se preocupar com isso agora.

O voo passou como um lampejo, mas ela não viu nada já que dormiu  durante todo o  percurso, “eu tinha me esquecido como ficar grávida te faz querer dormir todo o tempo”  ela sentiu a falta dele nesses últimos dias, já que ele teve que  voltar mais cedo devido ao trabalho, e também para “ preparar o terreno” como ela mesmo disse. E lá estava ele, seu coração se aqueceu no momento que avistou o homem robusto, com a barba por fazer, óculos de sol, e uma camiseta cinza que... Deus! Porque ele tinha que ser tão maravilhoso, mas era dela, sempre tinha sido, e ela esboçou um sorrisinho de lado quando ele chegou mais próximo tomando sua bagagem com uma mão, e enrolando a outra em sua cintura, depois de deixa-la tonta com um beijo digno de reencontro , que tirou suspiros até dos mais incrédulos dentro daquele aeroporto.

— Então, como as minhas meninas foram de viagem? Ainda tem um pequeno percurso pela frente.

— Nós, quer dizer eu e o bebê dormimos a viagem inteira.

— E pela sua cara parece que vai dormir mais – Ela realmente estava cansada, Robin colocou tudo dentro do carro e seguiram viagem para Steverson.

— hurm – Ela murmurou um sorrisinho de repente, e ele a olhou interessado, enquanto dirigia.

— O que foi?

— Nada, é só que eu acho engraçado quando você diz “ minhas meninas” você sabe o bebê pode ouvir o que dizemos, e se for um menino ele não vai ficar muito feliz com isso.- ela brinca

— Eu sei que vai ser uma menina só isso.

— Sabe que você me dizia isso, você sempre conversava com minha barriga exatamente como faz agora, mas você dizia “ meu menino” é só que ... você estava certo.

— Não importa meu amor, o que seja, o que vier, que venha com um bocado de sua mãe, desta vez vai ser diferente Regina, eu já te disse, eu prometo a você.

 O resto da viagem correu tranquilo, eles chegaram em Steverson, estava mais frio do que os dias ocorridos, eles chegaram a casa de Diane que já os esperava na porta, com um garotinho agarrado em suas pernas.

 Diane sabia que Regina estava grávida, ora, o país inteiro também, claro ela não sabia do pequeno detalhe que o bebê seria seu neto, mas algo lhe dizia que era, como se ela soubesse que apenas era uma questão de tempo para os dois ficarem juntos, Robin estava feliz, então ela estava feliz também. Eles entraram na residência animados, e compartilharam de uma agradável tarde. Eles não quiseram entrar em detalhes sobre a gravidez por conta de Roland, queriam esperar um pouco para contar para ele, afinal apenas o fato de estar recebendo Regina na família já era um bocado para a criança de 4 anos.

 - Está animado para a viagem amanhã Roland? Regina pergunta já sabendo que o garoto iria viajar com sua mãe e o atual namorado dela para o feriado.

— Sim! Muito muito! Regina, papai me disse que agora você vai estar sempre com a gente é verdade?

— Bom se ele disse, então sim! Você gosta disso?

— Eu amo! Sabe talvez agora você possa vir passear de barco com a gente, não é papai?

— Só vai depender dela – Robin a olha sugestivo.

— Eu acho uma ótima ideia meu amor – ela o pega no colo , o menino parecia ter adquirido uma ligação afetuosa muito natural com Regina desde que a viu pela primeira vez.

Já estava tarde, quando Robin saiu para levar Roland até a casa de Marian, enquanto Regina conversava com Diane.

— Eu estou feliz Regina, por você, por Robin e ainda mais por esse neto que eu irei ganhar, mais na verdade eu estou aliviada, por tudo ter sido resolvido descoberto... e

— Diane- Ela pega nas mãos da mulher - Não vamos falar mais nisso, vamos nos concentrar apenas no futuro.

— Você está certa, eu espero que você fique conosco para o feriado também,

Nós temos muito o que conversar.

— Eu adoraria ficar aqui e conversar enquanto fazemos mais alguns sapatinhos para o bebê – as duas começam a ri – Mas eu tenho um assunto muito importante para resolver do trabalho, que acabei deixando um pouco negligente, mas eu volto assim que eu conseguir, temos que descobrir como vamos fazer de agora em diante.

— E a casa? você ainda vai vende-la?

— Eu não sei, na verdade depois de tudo que aconteceu, eu não sei se quero vende-la mais, acontece que eu tenho algumas ideias do que eu farei com ela. – Regina não poderia se livrar da casa, não mais, apesar de trazer coisas que a deixavam triste, ela viveu momentos maravilhosos naquele casarão, foi ali que ela conheceu Robin, e de alguma maneira foi a casa que o trouxe de volta para sua vida também, ela se sentia agradecida por aquele lugar.

 Robin a levou de volta para Boston em mais uma hora e meia de viagem, ele estava ansioso para mostrar a ela o seu lugar, o lugar que ele havia conseguido há apenas um mês, mas tudo já remetia a ele, na verdade a eles, cada canto ele fez pensando nela de alguma forma, os livros em um compartimento que dividia a entrada da sala, as poltronas em couro escuro, tudo era bem minimalista, mas com um toque aconchegante que a fez se sentir realmente em casa no momento que entrou pelas portas.

— Tem um piano. – Ela observa

— Bem sugestivo não? – Ele disse e ela riu

— É Lindo Robin, tão tão... você.

— Ainda não está nem perto de ficar pronto, e eu quero que fique a nossa cara, está vendo aquela parede- ele a gira pela cintura apontando para a parede próxima ao corredor.

— Está vazia

— Ainda! Eu quero que tenha algo especial nela.- ele dá alguns passos para trás e aperta o play do aparelho que começa a tocar uma música suave.

— Eu amo essa música! Uhh sweet Jane- Ela diz divertida.

— Cawboy Junkies – ele a puxa com em um gira que a faz estremecer e soltar um gemido no susto, Robin toma a cintura dela e com movimentos nada ensaiados, ela encosta a sua cabeça na curva do pescoço dele apenas numa dança simples e leve.

— Você sempre teve um bom gosto para música, eu gostaria que você tocasse alguma coisa para mim qualquer dia.- ela sussurra no ouvido dele ainda no balanço da canção, movimentando suas cadeiras de um lado para o outro.

— Eu quero conhecer você primeiro – ela ri

— Você já me conhece Robin

— Não! Eu quero descobrir sua música favorita, seu filme, seu livro, sua comida favorita, e você vai me dizer qual é a minha, eu quero saber do que eu gostava, será que ainda tenho os mesmos?

— Nós podemos descobrir juntos então.- ela o beija.

O beijo parecia dançar conforme a música, movimentos ora rápidos, ora bem devagar, em um ritmo gostoso de sentir.

— você quer que eu toque algo agora? - ele quebra o beijo e a pergunta, com o fim da música.

— Só se for no piano.

— Assim como você desejar, apesar que talvez você saiba que o piano é um instrumento muito versátil, e há diversas coisas que podem ser feitas com ele.

— Ah é? – ela morde o lábio inferior

— Uhum, você gostaria de me ajudar a descobrir essas coisas? – ele diz ao pé do ouvido dela.

— Eu acho que nós já descobrimos essas tais coisas, e tenho algo aqui comigo para provar.

— Pois então minha senhora, eu tenho um pequeno problema com a memória, será que você poderia me lembrar essas tais “ coisas”.

— Robin Locksley você definidamente não mudou nada.

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 Robin acordou no dia seguinte se sentindo um homem completo, ele olhou para o lado e a viu dormindo serenamente, ele acariciou seu rosto jogando uma mexa de cabelo dela para trás, ele poderia ficar ali por horas apenas a vendo dormi, se certificando que aquilo não era nenhum sonho. Ele já se sentia com saudades sabendo que ela iria embora, não queria se desgrudar dela por nenhum minuto, parecia que quando isso acontecia ela nunca mais voltaria, e isso o deixava apavorado.

— Bom dia minha vida!, ela acordou com o aqueles olhos azuis pousados nela

— Bom dia – ela se espreguiça

— Você estava dormindo tão linda.

— Eu estou com mais sono ultimamente! Que horas são? Eu não posso perder o meu voo

— Calma, ainda é cedo, eu ainda não superei o fato de que você tem que ir embora hoje.- Robin fez uma cara de cão abandonado que a fez rir

— Você não pode mesmo vir comigo?

— Infelizmente não! – Tenho um exame importante para aplicar na faculdade, mas eu vou contar os dias para vocês voltarem para mim – ele descobre uma parte do cobertor e posiciona sua cabeça próximo a barriga dela

— você ae, cuide da sua mãe viu! Assim como ela vai cuidar de você, o papai já está com saudade meu amor – Ele deposita um beijo na barriga dela e depois um selinho rápido nos lábios.

 O dia passou rápido, e Regina já estava em casa se arrumando para se encontrar com David, para irem ao encontro do mais importante cliente da Mills & Nolan Advogados.

— Quando você ia me contar que está saindo com meu sócio! Eu não acredito que escondeu isso de mim! - Ela diz jogando uma almofada em Mary

— Desculpe, eu ia te contar, acontece que você passou por tanta coisa esses últimos dias que não deu tempo!

— Eu te perdoo se você vir com a gente para Hampton hoje.

— Regina... eu...

— Não aceito não você vai sim!

 O Jantar estava marcado para as 8 da noite, eles chegaram a tempo e  fizeram tudo conforme o planejado, já era tarde Regina tentou avisar Robin pelo telefone que chegaria tarde, devido  ao trânsito estar lento por conta de uma chuva que insistia em cair, mas ela não conseguiu e aproveitou  o tempo compartilhando os acontecimentos de seus últimos maravilhosos dias com seus amigos.

 Robin também chegara tarde em casa naquele dia, só então viu que Regina tinha ligado, ele tentou ligar de volta para saber se estava tudo bem, mas não conseguiu, o que o deixou um pouco preocupado, já se passava das 00:00 e ela não tinha dado mais notícias. Ele estava esgotado em cansaço, quando se permitiu tomar um banho quente e capotar em sua cama.

 No alto do seu sono, ele sonhou com a casa outra vez, mas não havia ninguém, exceto uma criança sentada no balanço, ele olhou outra vez e a mesma havia sumido, Robin começou a ficar perturbado em seu sono, ele pensou em Regina, pensou que talvez ela estaria indo embora da sua vida outra vez, ele tinha suas angustias e medos ainda presentes em seus sonhos, e isso começou a afligi-lo, quando o som do seu telefone ecoa em seus ouvidos o fazendo despertar de seu pesadelo, ele olhou para tela e se  assustou com o fato de ser um número desconhecido por ele.

— Alô – ele diz com voz de sono ainda perturbada.

— Senhor Robin Locksley?

— Sim, é ele.

— Aqui é o xerife O’calahm, aconteceu um acidente.


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Notas finais do capítulo

Não se apavorem! A historia só termina quando acaba! e o fim está próximo! beijos no coração !