Trick Of Fate escrita por WIND Flower


Capítulo 17
Os dois


Notas iniciais do capítulo

Hello, Hello~
Como estão?
BUH, CHACABUM, BUM BUM BUM!!

Esse capítulo foi um dos que mais gostei de escrever. Foi tão bom desenvolve-lo que fiquei toda risonha. *O*
Espero que vocês gostem!!

Boa Leitura

PELO AMOR DE DEUS, LEEM AS NOTAS FINAIS. O/

CANTINHO PRECIOSO

Minha gente, lembram da Abby-chan? A querida de Cacau? Então, eu já divulguei o trabalho dela, mas vou divulgar de novo porque és maravilhoso. Uma história esplêndida e que vocês tem que ler, irão viciar como Cauzita aqui *O*

Deem uma passadinha lá na fanfic dela:
https://fanfiction.com.br/historia/655821/Imprevisivel/



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ANNE

Precisamos conversar. Destaque isso aqui, please. Quer matar uma pessoa do coração? Diga isso, infeliz! Pois bem, estou para ter um infarto. Enquanto me resta tempo, deveria me ajoelhar e pedi por misericórdia.

Engoli em seco. Fiquei calada, esperando Nathaniel manifestar-se ou gritar, mas nada disso aconteceu. O loiro ficou parado, olhando para mim. A criatura devia estar pensando nas palavras para esculachar-me ou pior... demitir-me. Grite, homem! Coloque o que te angustia para fora!

Estava com uma vontade dos infernos para perguntar: O que você quer conversar comigo, satanás? Entretanto, sou doida, porém nem tanto. Imagina o que o executivo faria se lhe dirigisse palavras desta forma?

IMAGINAÇÃO ON

— O que tu quer comigo, satanás? — Perguntei, sentindo-se a dona do mundo.

Depois dessa ousadia toda, na simplicidade, ele me atirou pela janela. O meu corpinho voando como se fosse uma boneca. Eu consigo voar! Só que não, né filha.

Até a onde vai a imaginação do ser humano, gente?

IMAGINAÇÃO OFF

Está mais que óbvio que preciso ser estudada. Quando encarei Nathaniel, este suspirou. Me preparei, lá se vinha a bomba.

— Está atrasada!

Primeira facada.

— Eu sei, Sr. Foi por que...

— Por que o quê, Srt. Anne? — Indagou rude.

Ok, um clima estranhou pairou sobre nós. Ele continuou:

— Hoje é o seu segundo dia e já chega atrasada. Porém, isso não é o pior; o pior é fazer da empresa um circo. A senhorita e o Armin ficam rindo alto sem se importar com os demais. Acha que isso aqui é o que?

O executivo começou a dar passos lentos na minha direção, enquanto eu dava passos para trás. O clima estava tão pesado que nem queria ele se aproximasse, pois me deixaria mais nervosa.

— Por que chegou atrasada? — Perguntou, sério.

Enquanto pensava no que responder, minhas costas se chocaram contra algo duro. Fim da linha, baby. Fechei os olhos com o impacto e quando os abri, Nathaniel estava parado a poucos centímetros de mim. Ele esticou um dos braços contra a parede ao lado da minha cabeça.

— Espero que tenha uma ótima desculpa, Srt. Anne.

Comecei a me atrapalhar para manter a postura calma e agir de acordo com o roteiro de secretária, sendo assim, respondi nervosa:

— Ambre tinha um compromisso, então Kentin se voluntariou para me trazer e acabamos ficando presos no tran...

O loiro não me deixou terminar, pois aproximou-se ainda mais. Nossas respirações já estavam se misturando e se eu mexesse um trisque do meu rosto... Senhor, acuda aqui!

— Não me interessa quem te trouxe. — Sussurrou. — Eles não têm nada a ver comigo, mas você sim; afinal, é minha empregada e se continuar a agir assim, não durará aqui.

Gelei. Já estava para entrar em pânico. Não sabia como lidar com a situação, então seria isso? Não! Não podia acabar assim.

— Não vai dizer nada, Srt. Anne? Ou melhor, não vai ficar de risadinha como estava agora há pouco com o Armin?

Bufei. Não consegui evitar. Era impressão minha ou o Nathaniel estava jogando aquilo na minha cara? Foi apenas uma risada, oxe.

— Responda! —Ordenou.

— O que você quer que eu responda, Nath?

Sr. Nathaniel para você, Senhorita.

— Decida-se, homem! Você disse que era para chama-lo pelo nome, agora quer que eu o chame de “Senhor”?

O loiro se afastou um pouco para poder olhar nos meus olhos, seguidamente, colocou a mão na minha bochecha e acariciou a região, então disse:

— A minha decisão vai depender da forma que vai me chamar, assim como as minhas atitudes em relação a você. Qual dos dois prefere, Anne?

Arregalei os olhos. Então, era isso que queria? Pensei nos momentos que passamos em sua casa. Foram poucos, mas só de pensar já me aquece. Ergui minha mão e coloquei sobre a dele; que ainda acariciava minha bochecha.

— Quero chama-lo apenas por Nath. — Meu rosto ficou quente, porém ao menos, consegui encara-lo.

O modo chefe dele me fez ficar com as pernas bambas de medo, sendo assim, prefiro lidar com o normal mesmo.

Ele sorriu, eu também.

— É melhor assim, não é?

Assenti.

O loiro parou de acariciar minha bochecha, porém sua mão permaneceu ali. Ficamos olhando um para o outro, em silêncio. Os olhos dele foi descendo e pararam em meus lábios. Congelei.

Nathaniel olhava-os de uma forma que fez meu corpo se arrepiar. Ele passou a língua em seus próprios lábios e seu rosto veio de encontro ao meu. Senhor, o que está acontecendo aqui? Quando seu nariz triscou no meu, ouvimos batidas na porta. Neste momento, consegui respirar e o loiro soltou um xingamento baixo. Ele se afastou.

— Entre!

Quando o executivo se virou para ver quem era, ficou pálido. Parado na nossa frente, tinha um homem de terno. Este deveria estar na casa dos quarenta, mas era um coroa e tanto. O cabelo grisalho e os olhos negros eram um charme danado.

— Fico feliz em te rever, Bonimond. — Sua voz era baixa e suave.

~x~

Quando entrei na sala para servi-los o café, ambos ficaram em silêncio. Entretanto, o coroa de terno aparentava tranquilidade, enquanto Nathaniel parecia estar vendo um fantasma. Deixe-os a sós como me foi pedido. Assim, que fechei a porta, não consegui segurar e perguntei a Armin:

— Quem é esse homem?

O moreno deu de ombros, continuou assinando os papeis em que estava trabalhando.

— Sr. Louis é o ex-sogro do nosso chefe.

Engasguei.

— Não sei qual é a desse homem por aqui. — Prosseguiu enquanto organizava os documentos em sua mesa — Eles nunca se deram bem.

— Por que?

Armin me lançou um olhar fuzilante, então fiquei na minha, não faria mais perguntas.

Escutei o barulho da porta se abrindo, era Sr. Louis e Nathaniel. Eles estavam em silêncio. Ambos trocaram um aperto de mão e o coroa foi embora. Não disseram nada. Que clima sinistro!

— Armin, preciso de você aqui.

O Alexy moreno assentiu e foi ao encontro do executivo. Ambos entraram na sala e fiquei na recepção sozinha. Durante esse tempo, organizei os documentos que Armin tanto tentava organizar. Pelo menos, isso eu fazia bem. Deixei tudo arrumadinho. Sorri orgulhosa de mim mesma.

Alguns minutos depois, os dois saíram da sala. Nathaniel parecia mais tranquilo. Ele até sorria.

— Anne. — Me chamou — Agora, preciso de você.

~x~

Já passava das 20h00. Passei o dia ao lado de Nathaniel, mas não fiz nada. O loiro praticamente fazia todo o trabalho. A única coisa que consegui fazer foi o café.

Olhei de soslaio, ele fechou os olhos e massageou suas sobrancelhas, estava exausto. Tinha até afrouxado a gravata para ficar mais confortável. Ele se recostou na cadeira e jogou as folhas na mesa. Parecia sobrecarregado, e não o culpo. Ele fez a minha parte e ainda a parte dele. Por que? Porque sou atrapalhada e em todas as minhas chances de brilhar, falhei miseravelmente. Comecei a bater na minha cabeça para castigar-me. Idiota, idiota!

— Não faça isso consigo mesma.

Fiz bico. Nathaniel sorriu.

— Me deixe revisar os documentos? — Pedi. — Descanse um pouco.

— Preocupada comigo? — Ele tinha fechado os olhos e jogado a cabeça para trás, apoiando-a no encosto da cadeira. Seu pomo de adão mexia enquanto engolia a própria saliva.

Não respondi, apenas peguei os documentos. Banquei a rebelde. Me sentei no sofá a frente da mesa e comecei a ler aquele treco.

Cruzes, o trem estava em alemão. Mesmo assim, tentei bancar a sabichona, fingi que estava lendo. Quem eu queria enganar? Mal sabia escrever e falar o meu idioma, imagine em alemão? Larguei os papeis na mesa, olhei para o loiro e ele estava olhando para mim.

— Pode rir de mim.

Acostumada com as pragas do Alexy, Castiel e Lysandre debocharem de mim, então fiquei esperando, mas nada, apenas um silêncio incômodo.

Resolvi criar coragem e perguntar:

— Você está bem?

As sobrancelhas dele se arquearam. Não esperava por essa pergunta, então Nathaniel pensou no que me responder.

— Estou tão mal assim?

— Está parecendo um morto-vivo.

— Sua sinceridade acaba comigo, mocinha.

Fiz bico de peixe.

O loiro levantou-se e acompanhei cada um de seus movimentos. Foi na estante onde armazenava vinhos; abriu o recurso e pegou uma garrafa e duas taças. Vixi, a coisa está séria. Em seguida, veio até mim e sentou ao meu lado.

Em filmes, momentos assim quer dizer que a pessoa vai desabafar, desta forma fiquei na espera dele se abrir comigo. Não queria forçar, mas estava morrendo de curiosidade. Queria saber o que tanto incomodava ele.

Nathaniel preencheu até a metade as duas taças com vinho e me ofereceu uma delas. Calma lá, nunca bebi, homem. Porém, não recusei. Achei que seria rude da minha parte não aceitar, minha gente. Segurei o copo e fiquei olhando-o.

Ele bebeu duas taças até começar a dizer:

— Foi há quatro anos que conheci ela...

Ela? Bitch. Conte mais, meu filho. Meus ouvidos estavam atentos a cada palavra.

— Era uma menina extrovertida que conquistava a todos com sua personalidade alegre, mas ela tinha um segredo... um segredo que mexeu comigo.

Está indo bem, bebê. Desabafe comigo.

Nathaniel olhava para a taça com um olhar distante. As lembranças deveriam estar passando como um flashback em sua mente. Quando ele voltou a si, me encarou e disse:

— O segredo dela... — Seu lábio interior estava tremendo. Talvez, quisesse chorar, mas se acalma... está quase lá.

— Ela era viciada em peidar, Anne. — Nathaniel estava vermelho de tanto segurar o riso. Pelo menos, o infeliz conseguiu dizer a frase e depois começou a rir.

Fiquei bem séria olhando para a criatura; ainda tive que esperar o bonito terminar com o showzinho. Ele ria, e era uma risada estranha; não sei, não combinava com o Boy. Foi a primeira vez que vi o loiro rir de verdade.

— Já acabou? — Perguntei, tentando fingir que estava zangada por fazer esse clima todo para vim me dizer que a menina era viciada em peidar.

— Foi engraçado. — O Boy colocou a taça sobre a mesa.

— Ai ai...

Quando o loiro voltou a si, respirou fundo e disse calmo:

— Estou bem, Anne. Não precisa se preocupar.

— Mentiroso. Até uma E.T como eu percebe que tem algo errado com você, mas tudo bem se você não quer me contar. — Disparei indignada. Ah fiquei chateada por não me contar. Ora essa!

— Faz aquele biquinho quando você está com raiva para mim?

Meu queixo caiu. Olha a do doido.

— Sai dessa, satanás! — Minha paciência esgotou.

Me levantei. Iria sair da sala e deixa-lo sozinho. Era o que esse sonso merecia, embora quando ia dar o primeiro passo para partir, senti um forte puxão; quando me dei conta estava de volta no sofá, porém nos braços de Nathaniel.

Me senti tão pequena com os seus braços enlaçado na minha cintura. Ele me apertou mais contra o seu corpo. Não consegui ver seu rosto, pois estava escondido entre meus cabelos e o meu ombro.

— Obrigado por estar aqui comigo, Anne.

Nathaniel estava tremendo. O que te fez ficar assim? Queria conforta-lo, então retribui o gesto. O envolvi com os meus braços também. Um aninhando o outro. Ficamos assim por um longo tempo até que meu celular tocou.

Ele se afastou de mim e sorriu tristemente ao dizer:

— Acho melhor atender, senão é capaz do Kentin brigar com você.

Olhei para o aparelho. Pensei que era o Fortão, mas era Ambre.

— Oi, mulher!

— E aí, Nanica! — Era Castiel do outro lado da linha. — Que tal eu e a Ambre irmos te buscar? Já falamos com o Kentin e...

Desliguei o celular. Que diabos! Lembrei da confusão que passei mais cedo. Ainda existe algo que me incomoda e não estou pronta para encara-los; ainda mais os dois juntos.

— Castiel tem tanta intimidade que até usa o celular da loira.

NATHANIEL

Após Anne desligar o celular, ela mencionou o nome do seu amigo ruivo. A mesma nem percebeu que tinha dito a frase em voz alta. A garota ficou diferente. Nunca tinha a visto expressando essa aflição em seu rosto. De repente, Anne jogou o celular no chão.

— Droga! —Exclamou. Ao perceber o que tinha feito, se ajoelhou e pegou o aparelho.

Fui até ela, me ajoelhei também, ajudei a montar o celular e entreguei-a.

— Obrigada.

O bico que acho lindo estava em aparição. Anne estava zangada e eu queria saber quem era o culpado por deixa-la naquele estado.

Fiquei pensando num modo de questiona-la, no entanto, Anne levantou-se e sentou no sofá que estava anteriormente. Olhou para a garrafa de vinho que eu tinha bebido até a metade, em seguida olhou para mim e voltou seu olhar para a garrafa; ela a pegou e virou de uma só vez em sua boca.

— Ei, vai com calma! — Alertei, me sentado ao seu lado.

— Preciso esquecer disso tudo. — Voltou a beber o vinho.

—Não vai se alcoolizar, mocinha. — Peguei a garrafa dela.

Anne começou a fazer birra como uma criança. Era uma cena e tanto. Não podia perder essa oportunidade, peguei meu celular e comecei a filma-la enquanto esperneava pedindo a garrafa de volta.

— Para de me filmar, seu retardado! — Começou a rir e bateu na minha mão.

Fiquei distraído procurando o celular que tinha caído entre nós no sofá, e a bonita aproveitou este momento para pegar a garrafa da minha mão. Quando encontrei o aparelho e olhei novamente em sua direção, ela já tinha terminado de tomar o restante do vinho; precisou apenas de quinze minutos para o álcool surtir efeito na menina.

— Ruivo do capiroto! — Gritou.

Me assustei com sua fúria. O que esse rapaz tinha feito?

— Sínico. Como esconde esse tipo de coisa de mim? — Começou a resmungar.

Fiquei na escuta.

— Pegando a irmã do Boy que gosto.

Ergui uma das minhas sobrancelhas. O assunto estava tornando-se interessante.

— Isso é ciúmes, Senhorita?

— Não! — Soluçou, mas conseguiu prosseguir: — Estou triste por ele esconder essas coisas de mim. Sou a melhor amiga dele!

— Existe coisas que a gente precisa guardar para nós mesmo.

— Não acho justo! Ele sabe que eu gosto de você, nunca escondi isso dele... Daí o infeliz esconde que está ficando com a tua irmã. Sei lá, isso me magoou demais.

— Talvez, ele não seja tão aberto como você, Anne. — Aconselhei — Tem pessoas que tem mais dificuldade para compartilhar determinados assuntos.

— Pode ser isso...

Ela soluçou mais vezes, então ficou murmurando palavras, como: Ruivo dos infernos, ruivo safado... fiquei observando-a com cautela. Anne era fraca contra álcool, se embebedou com aquele pingo de vinho.

Mais uma vez, começou a rir e xingar esse tal de Castiel. Se ele e Ambre estavam se pegando, foda-se. Eu tinha uma coisa mais interessante para pensar: Anne bêbada.

Peguei novamente o celular e voltei a filma-la. Precisava mostra isso para ela quando a mesma estivesse sóbria. Anne estava com os olhos fechados.

— Psiu, olha para cá! — Provoquei.

— Nathaniel carniça, para com isso! — Tentou bater na minha mão, contudo desviei.

Ela ficou p. da vida. Tentou me ignorar, mas não obteve sucesso. Quando aproximei a câmera de seu rosto, rosnou e tentou pegar o celular da minha mão.

— Manda um beijo para mim? — Provoquei novamente.

Anne atingiu o limite da sua paciência. Ela me pegou de surpresa, pois se jogou em cima de mim para apanhar o aparelho. Estava no meu colo, enquanto eu erguia o máximo do meu braço para manter o celular distante de suas mãos agitadas.

— Me dá isso, infeliz!

Comecei a rir. Anne era feroz. Acabei cedendo e lhe dei o celular. Ela sorriu com a sua vitória conquistada. Fiquei na espera dela apagar o vídeo, contudo o sorrisinho malicioso em seu rosto me deixou intrigado. A mesma virou o aparelho na minha direção e começou a me filmar.

— O que acha disso, bonitão?

Se divertia, achando que estava se vingando. Olhei diretamente para a câmera, porém não me senti incomodado. Pensei na sua ingenuidade ou no seu modo de me provocar sem ter a noção, pois ainda se permanecia em cima do meu colo e ficava se remexendo. Nem protestei, afinal estava gostando.

— Diz alguma coisa para a câmera? — Me pediu e ainda fez uma carinha tão linda que minha vontade era de enche-la de beijos.

Pensei no que dizer.

— Então quer dizer que a senhorita ainda gosta de mim?

Anne bufou. Ela me entregou o aparelho.

— Não quero mais te filmar, bobão.

Ela tentou sair de cima de mim, porém não deixei.

— Não vai me responder?

— Não me faça esse tipo de pergunta.

Não aguentei, então abri o jogo.

— Não faço mais se você me dê um beijo.

Tirei proveito. Anne me olhou, séria. Talvez, pensando que eu estava brincando, mas não estava. Ela tentou novamente sair de cima do meu colo, mas não deixei; a segurei com mais força.

— É só um beijo. — Sussurrei.

— Que papo é esse, menino? — Anne desconversou.

Acaricio sua cintura, subo e desço minhas mãos por sua curva. Ela está com a cara virada, tentando me ignorar. Suas bochechas estavam vermelhinhas. Eu sei de seus pontos fracos, mocinha. Aproximo meu rosto do seu, tento roubar um selinho, mas Anne se afasta.

— Para com isso! — Ela murmurou escondendo o rosto no meu ombro.

— Por que?

— Porque sim.

Sorrio.

— Você ainda gosta de mim. Não pode esconder isso, Anne.

— E daí? O sentimento não é recíproco.

— Você gosta de brincar, não é? Como sabe que o seu sentimento não é correspondido? — Retruquei.

Ela ergueu a cabeça e disparou:

— Então, diga que me ama!

Quer jogo limpo, então aqui vai.

— Eu te...

Anne me interrompeu da pior maneira, vomitou em cima de mim. Aquele líquido fedido estava espalhado por todo o meu abdômen. Minha blusa social branca ficou com uma cor amarronzada. Reuni forças para não gritar. Quando olhei para a bonita, ela tinha dormido.

Engraçado que eu não consigo ficar com raiva dela. Observei-a atentamente. Mesmo que estivesse no mundo dos sonhos, direi o que já devia ter dito há muito tempo:

— Eu te amo, Anne.


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Notas finais do capítulo

Então, galerinha? O que acharam? *OO* - Nossa, surtei enquanto escrevia só de imaginar os dois na sala e ainda Anne em cima do colo do nosso divo Nath. Minha nossa senhora!
Eita, eita, eita...
E Anne bêbada? HAHAHA~
E esse final?

PERGUNTA A VOCÊS LEITORES

Vocês acham que ficaria mais legal se Anne se lembrasse do que aconteceu enquanto ela estava bêbada ou se ela esquecesse? TCHAM TCHAM
Senhoras e senhores, me respondam! Please, não me deixem no vácuo.

Tchau, belezuras. ♥