O Diario de Paulina Martins escrita por NiniPatrIlario


Capítulo 3
Capitulo 3 : O Roubo


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, venho les trazer um novo capitulo deste Diario.
Espero que todas tenham passado umas felizes festas de Natal e que o Pai Natal tenha sido bondadoso com todas...
Quero agradecer às novas leitoras pelos seus comentarios e por todas estarem a segui e a gostar da historia, e sobretudo, por comentaram! Até agora tive bons comentarios, vamos la ver que tal me saiu com este capitulo :p



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Passaram-se dias desde a sua ida, dias em que me afundei mais e mais num buraco negro de tristeza e sem saida. Não sabia como seguir sem ela, cada objeto na casa me fazia pensar nela, as lembranças estavam presentes em mim e a nostalgia se fazia maior. Parecia uma sonâmbula, não queria ver ninguém, não queria comer nem dormir, se dormia so tinha pesadelos com a Paola ou com a minha mãe, preferia me manter acordada, mas sabia que também não era a melhor opção. Estava a tocar o fundo até que aquelas palavras, tantas vezes repetidas por ela, me vieram à mente : "Tudo nesta vida tem o seu proposito, o tempo de Deus é perfeito." Demorei cinco dias para pensar nisso e entender essas palavras, tinha que deixar a minha pena e luto de lado, sei que a minha mãe não me ia querer ver assim, ela sempre tratou que eu fosse feliz e quer que siga assim, além de que chorando a sua perda, não a deixo descansar em paz e a mantenho aqui presa a mim.

Demorei a entender que a morte é apenas uma fase da vida pela qual todos vamos passar, é algo dificil porque mesmo sabendo que esse dia chega, nunca estamos preparados para perder esse alguém, mas é algo que temos que enfrentar pois as pessoas que amamos, em realidade não morrem, apenas vão antes de nos. Tinha amigos que me queriam e seguiam ao meu lado, mesmo não sendo igual, e tinha fé, pois, "andar com fé é saber que cada dia é um recomeço. É saber que temos asas invisíveis e fazer pedido para as estrelas, voltando os olhos para o céu. Andar com fé é manter a mão estendida para dar e receber. Andar com fé é usar a força e a coragem que habitam dentro de nós, quando tudo parece acabado. "

Eu sofria a perda da minha mãe que levou consigo um pedaço de mim, mas também sofria da ausência de Osvaldo que desapareceu desde aquele dia do club, ninguém sabe onde esta e penso que não o voltarei a ver. Custa-me o admitir, mas talvez seja melhor assim, a minha mãe tinha razão em não gostar dele porque se ele de verdade me amasse, teria-me dito o que se estava a passar e teria-me levado com ele para onde quer que fosse. Isso so mostra que não era o indicado para mim e teria-me arrependido de casar-me com ele.

Depois de tantos dias sozinha, voltei ao trabalho e ela também voltou a aparecer, disse que não vinha perdir-me nada, que so se ia retocar, mal sabia eu o que ela planeava!

Momentos depois, ela disse perder a sua pulseira de diamantes e esmeraldas, mas era mentira, tinha-a posto na minha bolsa para parecer um roubo e o gerente acreditou, tudo indicava que era eu. Feito tonta, chamei os seguranças a pedido do gerente e ele os mandou me prenderem. Como podiam pensar que ia roubar algo e deixar ali na minha bolsa para ser tão facil de ser encontado?! Com isso, o meu mundo desabou novamente, senti aquele buraco negro abrir-se a meus pés, mas rapidamente se fechou quando ela falou : "Esperem, deixem isto por minha conta, não a prendam." Foi um alivio ouvir isso, mas ja me tinha dado conta da classe de pessoa que era, não fazia nada sem segundas intenções e não aceitava um "não" de ninguém.

Deixaram-nos então a sos e aquela cara de anjo logo desapareceu para dar lugar à verdadeira mulher que era, uma mulher calculadora e manipuladora sem escrupulos. "Ou a prisão, ou a usurpação." Tinha eu outra alternativa? Tinha, a prisão, afinal, não tinha roubado nada, a unica prova era eles terem encontrado a pulseira, para mim isso não provava nada mas, tinha a palavra de uma pobre mulher que não tinha onde cair morta, peso contra a de uma mulher rica e influente e a de um gerente de um club reputado? Não!

Com a raiva aculumada por dentro, disse que seria capaz de a matar, jamais faria isso, não, o que tinha era raiva dela e de mim por ser pobre e cobarde! Ela apenas se riu e disse que me esperava amanhã às nove e confesso que tenho medo do que me reserva o dia de amanhã. Cada noite penso que pode ser a ultima ali e me afundo no calor da minha cama para tentar esquecer tudo o que me esta a passar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam deste terçeiro capitulo? Mereço comentarios? Eu sei que sim :p kkkkkkkk
E esperem por mais porque pronto, começara a usurpação... TOTALLLLL
Beijos e felizes festas de Ano Novo pois agora de certeza que so volto a postar em Janeiro :)