O Diario de Paulina Martins escrita por NiniPatrIlario


Capítulo 12
Capitulo 12 : Ciumes


Notas iniciais do capítulo

E aqui mais um capitulo da fic. Acho que ha muitas poucas leitoras e comentarios, não estão a gostar? Se não gostam de algo não tenham medo de dizer que aceito todo tipo de criticas e sugestões ;)



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Decidida a reerguer a cerâmica Bracho decidi ir de viajem para procurar novos compradores e tentar fazer com que os antigos clientes voltassem a fazer negocios com os Bracho. Como eu ja estava à espera muitos acham as cerâmicas caras, seria então necessario deversificar a oferta e propôrs novas gamas, investir em maquinas de maneira a produzir a maior escala para reduzir os gastos. O problema é os Bracho, sei que os homens daquela casa não o aceitaram, não aceitaram nenhuma mudança que venha de mim, uma mulher para eles tem que estar em casa a fazer nada, esse é o lugar dela, não numa empresa.

Descobri em mim uma mulher de negocios que não conhecia. Estudei relações publicas mas nunca cheguei a terminar o curso pois não tinhamos dinheiro suficiente e tinha que ajudar a minha mãe quando a estava a ficar cada vez mais doente e cansada. Agora é quando posso aplicar o pouco que sei e isso me faz sentir mais livre, mais responsavel, mais contente comigo mesma. Ultimamente me estava a sentir muito fechada, muito presa, muito triste, esta escapada laboral era o que estava a precisar para mudar de ares e pensar em tudo com a cabeça mais fria, para pensar mais positivamente sem pressões da parte de ninguém. No entanto, durante estes dias não pude deixar de pensar no Carlos Daniel, no que nos une e nos desune e me dei conta que em momento algum ele tratou de me procurar, tratou de saber onde estava e onde ia, nem quis saber sobre as reuniões enquanto que deveria de ser ele o principal interessado. Também não o procurei, é verdade, mas porque não me sinto nesse direito, pensei que com a carta que enviei à dona Piedade a contar sobre a viajem ele fosse querer me falar mas não foi assim. Eu talvez poderia ser culpada, mas ela também tem a sua parte de culpa, poderia tratar de ser mais compreensivo em vez de me culpar sempre de tudo, poderia tentar pensar mais em mim, em nos e não so nele e no seu bem estar e desejos.

No dia em que voltei sentia-me nervosa com tão so o imaginar à minha espera com as crianças, imaginava como seria a reacção de cada um ao me ver. Pensava no primeiro dia em que cheguei, em como as crianças correram para os meus braços, em como Carlos me tinha beijado de maneira tão suave e me perguntava se seria igual a essa vez. Mas isso foi sem contar com que a realidade seria outra, nem Carlos Daniel nem as crianças me esperavam, todo aquele nervosismo se reduzira a po e um enorme peso de infelicidade e constrangimento caiu sobre mim, a solidão foi nesse momento a minha unica companheira de viajem, ja deveria estar habituada a isso mas me empenhava em pensar o contrario.

Anciava o ver e pensei que ele também tivesse vontade de me ver, penso que se não veio é porque ja não me quer como antes, é porque o afastei demasiadas vezes, neguei-me a ele inumeras vezes e ele de certeza se fartou de me esperar e implorar por um pouco de carinho. Sou a culpada nesse aspecto e tenho a certeza que a Leda também o é. Tenho a certeza de que ela com certeza se aproveitou da minha ausência para o conquistar, para o fazer duvidar dos sentimentos dele e dos meus, com certeza lhe deve ter proposto dar o que eu não lhe dou. Tenho a certeza de que ele pode ter sido capaz de se atirar aos braços dela em busca de consolo, em busca de me esquecer, de esquecer os seus problemas. Pensar isto e duvidar dele me magoa, mas vi-os juntos, vi como ambos se comportam na presença do outro e o pior é que não posso fazer nada para o impedir de estarem juntos, não lhe posso dar razões valaveis para não o fazer. Dizer que estamos casados não significa nada dado que não sou eu a que não cumpre com o seu papel de esposa. Se fosse como a Paola e lhe desse o que ele tanto deseja sei que so teria olhos para mim pois ele antes so tinha olhos e sentia paixão pela Paola. Ela sabia como o ter amarrado a ela e isso eu não sei fazer nem seria capaz. Não sei como ter o homem que amo so para mim e isso me vai matando lentamente.

Durante todo o caminho tinha a certeza que ele ia estar com ela e tinha la estado na minha ausência e que razão tinha em pensar asism. Mal cheguei a Lalinha confirmou as minhas suspeitas, o nevosismo da dona Piedade quando perguntei por ele confirmou as minhas suspeitas, a chamada à Patricia confirmou as minhas suspeitas e a minha chamada à Leda terminou de as confirmar. Senti um odio tão grande que desejei atirar com o telefone à parede, senti um odio tão grande que se os tivesse a ambos à minha frente os mataria e me largaria para sempre. Se podesse me ia embora mas isso so seria mostrar fraqueza e eu não sou fraca, sou uma lutadora, agora mais do que nunca sou uma lutadora e não mais uma covarde. Carlos Daniel pensa que pode fazer pouco de mim mas não é assim, nõa lhe vou permitir que seja sempre assim. Não lhe vou permitir porque isso me vai magoar ainda mais. Tratei de me fazer de gentil quando ele chegou tarde a casa depois do jantar, mas ele começou logo com as gritarias dele e isso também não suporto mais.  Explodi também e lhe disse o fundo do meu pensamento. 

Começou logo por me culpar por ir de viajem sem o seu permisso. Mas é que por acaso eu sou uma criança e preciso do seu permisso para sair de casa? Antes a Paola ia de viajem sem lhe pedir autorisação e ela ia por lazer e ele nem lhe dizia nada, ainda era capaz era de lhe dar mais dinheiro para ela se distrair dos problemas que havia em casa. E eu que vou pelo trabalho sou criticada?! Não senhor, com isso eu não estou de acordo. Não me deixei pisar e o culpei a ele por ir para a casa da Leda e essa desculpa de que é uma parente e não liga para o facto de ela tentar o seduzir comigo não funciona comigo. Se não liga então para quê passa a vida metido na casa dela desde que ela voltou e lhe faz as quatro vontades? Com a raiva cheguei a falar até demais dizendo que sim sentia ciumes de a Leda, que agora mais do que nunca o amava e por isso sentia ciumes dela. Nuna deveria de ter dito isso, nunca deveria de me ter desvendado assim mas é que ja não aguento mais, ja não sei o que fazer de mim e deste sentimento que sinto por ele. Gostaria de poder arrancar o coração do meu peito para não voltae a sentir mais o que sinto.


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Notas finais do capítulo

E assim termina mais um capitulo, espero que quem leia esteja a gostar e consiga se lembrar um pouco dos capitulos, trato de não fugir muito da historia e trato de não me repetir muito. Qualquer coisa que desgostem é so dizer e qualquer coisa que gostem ou gostariam de ter a mais é so dizer também :)



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