O Diario de Paulina Martins escrita por NiniPatrIlario


Capítulo 11
Capitulo 11 : Amor, Sofrimento, Entendimento


Notas iniciais do capítulo

E aqui esta mais um novo capitulo da fic. Este é mais curto mas queria falar mesmo so um pouco sobre os sentimentos de Paulina por Carlos Daniel. Espero que gostem e obrigada a todas as que seguem e comentam.



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Oh, meu Deus, porque eu fui me apaixonar por ele? Ele é proibido para mim, é impossivel, com ele eu não posso nem sonhar. Sonhar com ele é como trair a minha propria palavra pois eu prometi à Paola que não me apaixonaria por ele, prometi jamais pôr os olhos nele dessa maneira. Mas a cada dia se vai tornando mais dificil, ele é tão lindo, tão terno, ele me faz pensar numa criança carente de amor e isso amolece a cada vez mais o meu corção que agora so bate por ele.

Desde que cheguei a esta casa o pensamento por Oswaldo deixou de existir, partiu da minha cabeça como fumo de uma chaminé. Eu pensava o amar, mas não sabia o que era o amor e agora eu começo a saber o que é. Com Carlos Daniel eu sinto amor e muito mais. Com ele eu sinto necessidade, sinto desejo, sinto loucura. Sofro por o amar e não poder dar asas a esse amor devastador que chegou tão rapido e tão inesperadamente. Eu pensava que o que sentia por Carlos Daniel era irritação pela sua maneira de ser tão pacata, ele esperar que as coisas lhe caiam do céu como por magia em vez de ir atras delas.

Pensava sentir irritação quando ele se aproximava de mim e me tocava, mas em realidade era tudo questão de ansiedade. O meu corpo, o meu coração e a minha alma o anseiam, clamam por ele, e agora é quando começo a me dar conta de tudo isso.

A minha mente so tem espaço para ele, quando ele não esta conto as horas para o ver e o meu coração bate a chamada ao ouvir o seu carro passar pelo portão. É possivel amar tanto alguém assim quanto penso o amar?

Todos os dias tem sido uma tortura viver baixo o mesmo teto do que ele. Tem sido uma tortura desejar que ele me toque, que ele me abrace, que ele me beije, e ter que o recusar. É uma tortura ver a confusão e a tristeza nos seus olhos e não poder o reconfortar.

Quantas vezes não desejei o tomar em meus braços e dizer ao seu ouvido que o amo e que tudo ficara bem. Quantas vezes não desejei acabar logo com esta farsa e finalmente lhe dizer que sou a Paulina Martins e que eu sim o amo de verdade. Quantas vezes não desejei lhe contar toda a verdade para que ele possa me ver quem sou em realidade e para que possa começar a me amar como eu o amo. Quantas vezes não desejei explodir com a verdade para que deixe de me ver como a Paola Bracho e sim como a Paulina Martins, a humilde mulher que veio de uma pequena praia de pesca de Cancun. Quantas vezes não o desejei, e quantas vezes não me fiz violência para me calar e não estragar com tudo o que estava a começar a realizar nesta casa e nesta familia tão desunida que aos poucos se vai tornando mais unida.

Quantas vezes não desejei isso e quantas vezes não continuarei a desejar.

Um ano, um ano é todo o tempo que tenho para levantar a fabrica Bracho e a familia Bracho. Um ano é todo o tempo que tenho para martirizar o meu coração e o destruir aos pedaços com um amor impossivel. Mas eu simplesmente não resisto, não resisto a não amar, não resisto a não lutar, não resisto a ir em contra de esse amor. Quando o vejo é como se o dia se iluminasse, vejo-o sorrir e um sorriso simplesmente nasce no meu rosto vindo do fundo do meu corção.

Eu o vejo e a minha alma sai do meu corpo para se encontrar com a dele. Eu o vejo e sinto o meu coração se encher de amor. Eu o vejo e as minhas pernas tremen, sinto uma febre alta se apoderar de mim. Eu o vejo e cada poro da minha pele grita por ele. Eu o vejo e o amo cada vez mais e cada vez mais intensamnte sem que haja volta atras.

Eu o amo e por ele sinto ciumes, não o posso ver perto de nenhuma mulher. Sinto ciumes porque sinto a raiva se apoderar de mim e me cegar, sinto que seria capaz de maltratar a pessoa que se atira a ele. Não suporto que outra mulher a não ser o olhe e cubice. Não suporto porque o amo e me importo com ele. Com ele me sinto territorial, ameaçadora, me sinto capaz de qualquer coisa. Com ele me sinto capaz de amar. Mas quando o vejo com a Leda ou o oiço pronunciar o seu nome, não o suporto. Eu confio nele mas não confio nela e mais porque ele sabe como ela é e não se importa. Ele ainda tenta fugir dela, segundo me tinha dito a Lalinha, mas ele pode chegar a ser bem fraco e cair facilmente nos braços dela. Ele lhe conta tudo, até que não estamos tão bem quanto antes e ela aproveita para deitar mais lenha na fogueira. Ela sabe que quando o Carlos Daniel bebe um pouco a mais ele diz o que pensa e o que cala em general, podendo chegar a me ofender com suas palavras e actos, ela o sabe e joga todas as suas cartas para me ver mal e se ver bem frente a ele. Quando Carlos Daniel bebe não se da conta que me magoa, mas eu não o posso culpar, não o posso culpar porque não tenho esse direito. Não posso porque não sou nada, sou apenas uma usurpadora.


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Notas finais do capítulo

Espero pelos seus comentarios, recomendações para os proximos capitulos....
beijocas jocas



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