Temporits Actis escrita por Krika Haruno


Capítulo 25
Capítulo 25: Quis custodiet ipsos custodes?




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Obs: essas lutas serão mais rápidas, alguns cavaleiros vão cair de primeira, mas na luta final cada um terá a batalha que merece.

O cenário estava montado a primeira luta séria entre Aspros contra Kanon e os outros.

Aspros x Kanon, Asmita e Manigold

- Acha que deixaria a diversão para eles? – Mani estralou os dedos.

- Você ficou mais forte. – disse Aspros. – eu adoraria lutar contra você, mas quero acertar as contas com o meu irmãozinho. Então...

O cosmo de Aspros ascendeu de maneira violenta.

- Explosão galáctica!

A energia partiu para cima deles, Kanon e Asmita deram um salto para não receber o ataque diretamente, Manigold entretanto continuou parado.

- Isso não é nada. – deu um sorriso.

Ele ergueu a mão, na intenção de segurar o ataque, contudo... não imaginou que a intensidade do golpe fosse grande, acabou sendo atingido, batendo bruscamente contra uma parede, perdendo os sentidos.

- Imprudente. – disse Asmita.

- Ele sempre foi. – Aspros deu um sorriso falso. – pronto podemos continuar.

- Asmita fique fora disso. – Kanon deu um passo a frente.

Ele não disse nada, apenas afastou.

- Pontos me contou dos seus feitos no futuro, por muito pouco iria conseguir o que desejava. Estive pensando, podemos nos aliar.

- Deseja me colocar no lugar de Deuteros?

- Você é mais forte e ambicioso. Nossa personalidade combina mais.

- Nesse ponto concordo com você. Temos o lado ambicioso mais elevado.

- Certamente.

- Sinto em rejeitar a sua proposta. – Kanon elevou o cosmo. – só faço tratos com o meu irmão. Explosão Galáctica!

O golpe partiu em direção a Aspros que não se moveu.

- Você é forte, mas não é mais do que eu.

Com apenas uma mão dispersou o ataque dele.

Iapeto x Dohko, Hasgard, Dégel e Cid.

- Será um combate interessante. – ergueu a sua espada de lamina dupla. –podem vir os quatro.

- Se assim deseja.

Dohko partiu para cima dele, Hasgard foi atrás. Iapeto defendeu-se com facilidade das investidas dos dois e num dado momento os atingiu em cheio. Foram lançados longe.

- São fracos. E você cavaleiro? – fitou Cid. – melhorou desde a nossa ultima luta?

- Vamos atacar juntos. – o aquariano disse baixo.

- Está certo.

Os dois elevaram seus cosmos.

- Pó de diamante!

- Excalibur!

Os dois ataques combinaram partindo em direção a Iapeto, o titã apenas sorriu.

- Estes humanos não aprendem. Khora Temmein! Kekaton Kheir Kalein!

Surpreendendo-os Iapeto lançou dois golpes, um partiu em direção ao capricorniano e o monstro mitológico surgiu diante de Dégel.

Mesmo sabendo como era o golpe Cid não conseguiu evitá-lo sendo acertado. Dégel também enfrentava problemas.

Pontos x Shion, Aioria e Sísifo

- Sísifo tome cuidado. – pediu Shion. – esse cara é forte.

- Já tive noticias.

Aioria apenas observava o titã.

- O nível dele é alto, conseguiu parar um ataque de Asmita e Shaka, nós três temos que atacar. – disse o leonino.

- Certo. – Sísifo elevou seu cosmo. – Impulso da luz de Quíron

Um poderoso ataque partiu em direção a Pontos, Aioria ficou admirado com a força dele, mas mesmo assim não seria suficiente para atingi-lo.

- Relâmpago de Plasma!

- Extinção estelar!

Os três ataques combinaram e como Aioria tinha previsto não foi suficiente.

Santuário

- Temos assuntos a tratar com certos cavaleiros. – disse Créos. – portanto seremos rápidos com os outros.

- Por mim... – Temis deu nos ombros. – Vamos.

Avançaram em direção a primeira casa. Mu de posse da armadura aguardava-os. Ficou surpreso ao ver três titãs, era sinal que aquele "convite" não passava de uma armadilha.

- Não temos a intenção de lutar contra ti. – disse Céos.

- Então recuem, não deixai que passem daqui.

- Nesse caso... – Créos ergueu sua cimitarra. – vamos derrubá-lo de uma vez.

Os três elevaram seus cosmos, Mu não esperava um ataque triplo, mas não se intimidou.

- Aster Blade!

- Lança de Brabeus!

- Vendaval negro!

- Parede de cristal!

O ariano tentou se proteger, contudo a parede não suportou o ataque de três titãs. Mu foi atingido em cheio, caindo desacordado.

- Menos um. – disse Créos.

- Vamos.

Partiram em direção a segunda casa, do lado de fora Aldebaran estava apreensivo. Sentira a explosão dos cosmos dos titãs em contrapartida o de Mu sumira completamente.

Em Câncer, MM abandonava sua casa indo em direção a Leão. Aioria tinha pedido que o canceriano ficasse ao lado de Regulus. No templo Sage estava preocupado. Pontos armara aquele ataque simultâneo e temia que seus cavaleiros não agüentassem tal investida.

Touro...

Ao contrario da outra vez os titãs chegaram rapidamente a segunda casa encontrando o cavaleiro a sua porta.

- Mais um que vamos derrubar de primeira. – disse Créos.

Aldebaran não desfez sua posição. Estava preocupado, eles haviam chegado rapidamente a segunda casa e nem sinal do cosmo de Mu, não era possível que ele tinha sido derrotado e a julgar pela expressão deles, não estavam com a intenção de prolongar a batalha, por que?

- Deixe-nos passar cavaleiro.

- E se eu não permitir?

- Terá o mesmo destino do ariano. – a voz de Céos saiu fria.

- Não viemos aqui para conversar Céos. – disse Temis.

- Tens razão. – o titã pressionou a sua rapiera. – Rapieria Cintilante!

- Lança de Brabeus!

- Aster Correia!

Como ocorreu a Mu, Aldebaran recebeu os três golpes indo ao chão.

Saga e Deuteros estavam em silencio, mas pensavam a mesma coisa. O ataque em três, o rápido avanço pelas casas, o cosmo de Mu desaparecer e o mesmo acontecer com Aldebaran. O que eles tramavam? Não havia mais nada que interessasse-os no santuário.

- O que acha? – indagou Deuteros, sabendo que Saga pensava o mesmo que ele.

- É um ataque planejado. Pontos queria nos dividir. Para a fortaleza levou os cavaleiros inexperientes e mandou alguns titãs para combater os cavaleiros sem cosmos.

- Mas Aldebaran e Mu caíram muito rápido e eles recuperam a armadura.

- Temo que daquela vez eles não tenham usado seu cosmo ao maximo. Prepare-se. – Saga fitou as escadarias. – já estão aqui.

Deuteros assustou-se com a velocidade em que chegaram ao terceiro templo. Será que Saga tinha razão e eles não haviam usado seu real poder?

Como haviam previsto os titãs estavam em Gêmeos.

- Deixe-os comigo. – disse Créos. – tenho contas a acertar. – fitou Deuteros.

- Como queiras. Vamos.

Saga e Deuteros olharam entre si, em vista da ultima vez o santuário estava desprotegido, deixá-los passar poderia ser um risco, mas não tinham opção. Temis e Céos passaram.

- Recuperaste da surra daquele dia?

- Vou devolvê-la. – deu um sorriso sarcástico.

- Deuteros tome cuidado. – advertiu o outro geminiano.

- Não precisam se preocupar, liquidarei com os dois. – elevou o cosmo. – Aster Blade!

Os dois geminianos já sabiam como era o ataque, contudo ficaram assustados com a intensidade, Créos estava muito mais forte. Eles acabaram sendo atingidos.

- Não vai ser tão ruim lutar contra vós. Desde o principio queria eliminar aquele humano que Pontos abrigou na nossa fortaleza, mas ele não permitia, pelo menos poderei me vingar de vós já que se parecem tanto.

Apesar do ataque Saga e Deuteros levantaram rápido.

- Temos que atacar juntos. – disse o grego do futuro.

- Está certo.

Eles elevaram seus cosmos, Saga, contudo sentia o seu oscilar.

- Explosão Galáctica! – gritou os dois ao mesmo tempo.

Os dois golpes partiram para cima de Créos que não esboçava reação alguma, antes do golpe atingi-lo, o titã correu em direção a energia cortando-a no meio, os cavaleiros assustados nem perceberam a aproximação dele. Primeiro o deus deu um soco no estomago de Saga e pegando seu braço girou-o 360° lançando-o longe, um segundo depois já estava diante de um surpreso Deuteros. Créos aplicou-lhe uma rasteira e antes que ele caísse deu lhe um chute mandando-o longe. Os dois sofreram uma queda brusca.

- Isso será muito divertido. – o deus trazia o olhar demoníaco.

Aspros x Kanon/Asmita/Manigold

Kanon olhava seriamente para Aspros, ele era mais forte que aparentava.

- Surpreso? – indagou o traidor diante do olhar do grego.

- Um pouco. – não se intimidou. – quero testar você.

O dragão marinho partiu para cima dele aplicando uma seqüência de socos e chutes, Aspros defendia sem dificuldade.

- Agora é minha vez.

Com velocidade o geminiano do passado pegou o braço de Kanon lançando-o para cima, antes que Kanon armasse um contra ataque, Aspros deu lhe um soco no estomago. O dragão foi ao chão.

- Essa é a sua força? – zombou Aspros. – é digno de pena.

- Digo o mesmo. – Kanon limpou um corte na boca. – Deuteros é muito mais forte que você.

- É comovente como o defende. Você lançou um ataque contra mim, está na hora de experimentar o meu. – o cosmo do geminiano começou a elevar.

Asmita num canto observava atentamente, o cosmo dele era duas vezes maior de quando o enfrentou no santuário, algo estava errado.

- Kanon, - Aspros abriu os braços. – verá o que é a explosão de uma galáxia. Explosão Galáctica!

A energia partiu para cima do grego chocando violentamente contra ele. Não suportando o ataque Kanon bateu bruscamente contra uma parede.

- Hahaha! Como é fraco! – voltou a atenção para Asmita. – você é o próximo.

- O que fez para aumentar seu cosmo? – indagou friamente.

- Nada. Sempre fui forte.

- Então não me resta alternativa. – o cosmo de Asmita espalhou-se pela sala. – Rendição divina.

O ataque do virginiano partiu para cima de Aspros que apenas esboçou um sorriso. A energia chocou-se contra ele, Asmita pensou que o tinha acertando, contudo...

A poeira foi abaixando...

- O que...?

- Muito fraco. – o cosmo de Aspros aumentou rapidamente. – Outra dimensão!

Asmita sentiu o corpo levitar, sendo acertado diretamente pelo golpe. Ele seria arrastado para outra dimensão se uma segunda força não tivesse intervindo.

- Como... – murmurou Aspros.

Kanon, apesar dos ferimentos estava de pé, segurando Asmita.

- Você esta bem? – indagou.

- Sim. – o indiano trazia alguns ferimentos.

- Ele está mais forte. – Kanon voltou a atenção para o geminiano.

- Sim. – respondeu, percebendo um liquido quente descer pelo braço. – "ele conseguiu me ferir."

- Seu braço está sangrando. – Kanon continuava a fitar o geminiano.

Asmita o olhou, para depois ver o liquido vermelho no chão.

- Tome conta do Manigold, eu continuo a luta.

- Ainda posso lutar.

- Eu sei que sim, mas precisamos de você, mais na batalha futura do que nessa.

- Já acabaram de se lamentar? – Aspros trazia a expressão debochada. – pois vou matar o dois agora.

Iapeto x Dohko, Hasgard, Dégel e Cid.

Cid apoiado em uma das pernas respirava ofegante, era incontestável que ele estava mais forte. Desviou a atenção para Dégel que seguia lutando contra o monstro.

- Da ultima vez escapaste, não terás a mesma sorte. – ergueu a sua espada. – Khora Temnein!

O capricorniano conseguiu desviar do ataque direto, contudo foi acertado na perna.

Dégel desviava dos ataques do monstro e vez o outra atacava, mas era em vão. A situação não estava boa para ele.

Pontos x Shion, Aioria e Sísifo

O ataque dos três cavaleiros sequer encostou em Pontos que trazia um sorriso nos lábios.

- Minha vez. – seu cosmo aumentou rapidamente. – primeiro... - seu olhar desviou para Shion.

- Shion cuidado! – gritou Aioria ao perceber a intenção do deus.

O ariano não teve tempo de se preparar, quando se deu conta uma pequena bola de energia o havia acertado. Nos primeiros segundos parecia que o ataque tinha sido insignificante, contudo...

- Dunamis. – disse Pontos baixinho.

- HAAAAA!

Um redemoinho negro envolveu o cavaleiro, Shion gritava de dor como se seu corpo fosse retalhado.

- Shion! – gritou Aioria, pois sabia como era aquele golpe. – Shion!

O ariano foi ao chão.

- Shion! – Sísifo correu ate ele. – Shion!

Estava muito ferido e desacordado.

- Agora a luta que eu esperava. – Pontos deu um sorriso. – ainda não matarei vós, vou apenas brincar.

- Tome cuidado Sísifo. – Aioria tomou posição.

O sagitariano pegou o ariano no colo colocando-o mais afastado.

- Pode vir os dois se quiserem.

Aioria e Sísifo partiram para cima dele, distribuindo uma seqüência de chutes e socos, Pontos defendia com a maior destreza e sendo mais rápido acertou os dois que foram ao chão.

- Os anos fizeram mal a ti Aioria?

- Como fizeram a você. – levantou. – Relâmpago de plasma!

O ataque de leonino partiu em direção ao deus.

- Continuas um humano patético. – novamente o cosmo de Pontos acendeu. – Melas Kyma.

O dourado até tentou defender-se, contudo foi acertado.

- Aioria! – gritou Sísifo.

Santuário

Céos x MM e Regulus

- Regulus! – MM entrava correndo em Leão. – Regulus.

- Estou aqui. – o jovem apareceu no corredor. – não deveria está em Câncer?

- Não gosto de bancar a babá, mas Aioria me pediu para tomar conta de você.

- Eu sei me defender sozinho. – passou por ele.

- Pirralhos... – deu um suspiro desanimado. – por que leoninos se acham?

Pararam a porta.

- Pode voltar para a sua casa.

- Vou ficar aqui. – Giovanni voltou a atenção para as escadarias, apesar de seu rosto aparentar tranqüilidade estava preocupado. Era notório que os titãs estavam mais fortes, tanto que já sentia o cosmo de um deles aproximando. – ele chegou.

Regulus tomou posição.

O titã que caminhava lentamente só parou perto deles.

- Não desejo uma luta contra vós.

- Então volte, Céos – disse o canceriano.

- Não enquanto acertar as contas. Não tenho a intenção de matá-los, então serei piedoso.

O cosmo de Céos elevou-se. MM estava apreensivo, sem cosmo não conseguiria defender a si e ao garoto.

- Fique atrás de mim. – disse o leonino passando a frente do dourado.

- Não queira bancar o herói... –calou-se ao começar a sentir a energia do pequeno. – "que cosmo... "

Estava impressionado pelo tamanho do cosmo do moleque.

- Relâmpago de plasma!

Regulus lançou seu ataque deixando o canceriano impressionado, contudo o deus defendeu-se facilmente.

- Tu tens o poder como Aioria. – disse Céos. – mais um motivo para não te matar.

- Tua bondade me assusta Céos.

Para a preocupação de MM, Temis surgiu.

- Viestes rápido. – Céos a fitou. - Siga em frente.

- Esperarei-te. – ela pouco se importou com os cavaleiros continuando a andar.

MM e Regulus não a detiveram.

- Como disse a minha intenção não é matá-los.

Céos ascendeu seu cosmo, lançaria um golpe forte, mas não ao ponto de matá-los. Sparkle Rapier!

A energia do deus partiu para cima deles.

- Fique atrás de mim Giovanni.

O jovem elevou seu cosmo. A energia de Céos bateu violentamente contra de Regulus que não recuou nem um passo. Tanto MM quanto Céos ficaram admirados.

- Desejo uma luta contra ti em outra oportunidade.

O deus aumentou seu cosmo, fazendo com que Regulus recuasse um pouco e mais um pouco.

- "Ele não vai agüentar... ainda mais sem armadura..." – MM fitava-o.

O leonino mostrava sinais de esgotamento, por mais que seu cosmo fosse grande ainda não era capaz de luta contra um titã. Caiu de joelhos.

- Regulus!

Antes que a energia do titã engolisse a do cavaleiro MM passou na frente protegendo-o, os dois foram acertados.

- Pronto. – Céos via –os no chão. –posso seguir em frente.

Deu um passo para parar, na sua frente viu Shaka.

Créos x Saga/Deuteros

Tanto Saga quanto Deuteros levantaram ao mesmo tempo.

- Vamos melhorar a luta. – Créos brincava com a sua cimitarra. – que tal um pouco de sangue.

O cosmo do deus elevou-se.

- Aster Blade!

Créos disparou varias vezes seu golpe em todas as direções. Os geminianos conseguiram desviar de alguns, mas a maioria os acertaram. Caíram lado a lado com diversos ferimentos, contudo o estado de Saga era mais delicado por causa da falta de cosmo em alguns momentos.

- Desse jeito vamos morrer.

- Vamos atacar juntos. – sugeriu o geminiano mais velho.

Os dois levantaram elevando seus cosmos.

- Explosão Galáctica! – gritaram ao mesmo tempo.

Os dois ataques uniram-se partindo em direção a Créos.

- Não passam de truques.

Sem qualquer dificuldade cortou a energia ao meio.

Peixes

Os piscianos estavam na porta de seu templo, já podiam sentir a energia dos titãs em Virgem.

- O que faremos? – indagou Afrodite.

Albafica não respondeu, estava preocupado, as defesas do santuário estavam fracas e a vila...

- Vá para a vila. – disse Dite imaginando o pensamento de Albafica. – eu vou segura-los.

- Está sem armadura. – o cavaleiro o fitou surpreso.

- Posso defender essa casa. Alem do mais tenho a sensação que os ataques também serão dirigidos a vila. Lara e Marin são fortes, mas enfrentarão um titã.

- Mas...

- Ate chegarem aqui eles terão que passar por Miro, Kárdia, Shura e Kamus, vamos segura-los.

- Está bem.

Albafica não hesitou em ir, temia que algo acontecesse a Athina.

Temis x Kárdia e Miro

Miro e Kárdia estavam no interior da casa, cada um estava num canto. Miro tentara algumas vezes se desculpar com o grego, mas todas foram em vão. Não restando alternativa focou-se apenas na batalha. Ao julgar pelas explosões de cosmos era claro que os titãs estavam mais fortes.

Tirando-o dos pensamentos viu Kárdia saindo.

- Aonde vai?

- Onde mais. – respondeu seco sem se virar.

Miro ficou em silencio seguindo-o.

Os dois pararam na entrada. De posse da armadura de escorpião, o grego trazia o rosto sério o que preocupou Miro, Kárdia não era assim.

- "Está sim por que está com raiva?" – indagava-se.

Mas o motivo não era esse, desde manha o cavaleiro sentia uma dor moderada no coração. Não disse nada a Dégel para não preocupá-lo e alem do mais com o passar do tempo talvez a dor desaparecesse, mas isso não aconteceu e pior parecia aumentar.

- "Logo agora..." – levou a mão ao peito, mas tirou rapidamente, pois percebera que Miro o fitava. – "sujeito chato."

- "Está com dor." – deduziu o grego. – "essa luta tem que ser rápida."

Sentindo um cosmo aproximar voltou a atenção para a escadaria.

- Temis... – deixou escapar.

- Serei objetiva, saiam da frente.

- Serei objetivo. – Kárdia saiu da posição que estava. – volte.

- Humano insolente. Como ousas?

- Então teremos uma batalha. – a unha ficou vermelha.

- Vou reduzi-lo a pó.

- Será? – deu um sorriso desdenhoso.

- Kárdia... – Miro estava apreensivo.

- Não se intrometa. – deu um passo. – "tem que ser rápido." – elevou seu cosmo. – agulha escarlate.

Kárdia partiu para cima da deusa, tinha um plano em mente e teria que executá-lo antes que perdesse os sentidos.

- Criança. – disse a deusa elevando rapidamente seu cosmo formando uma barreira que repeliu as agulhas. – achas que pode me ferir?

Kárdia deu um salto recuando. Viu que não seria fácil, contudo havia atingido-a com duas agulhas.

- "Só mais doze." – sorriu.

- Vou tirar esse sorriso da tua face. Brabeus Blade!

O ataque de Temis partiu para cima dele.

- Kárdia!

Miro rapidamente pulou na frente dele e mesmo com pouco cosmo, tentou segurar o ataque, contudo os dois foram arrastados, mas não a ponto de caírem.

- Você está bem? – Miro o fitou.

- Eu não preciso da sua ajuda. – disse frio.

- Se não lutarmos juntos não vamos vencer.

- Diz isso por você? – sorriu irônico.

- Ela é uma titã. Não lutou contra Créos e Céos?

- Sei o que faço e não preciso da sua ajuda, traidor. Agora saia da frente.

Sem qualquer problema Kárdia deu um soco em Miro.

- Deveria aceitar a ajuda dele criança. Pode prolongar um pouco mais a tua vida.

- Guarde a preocupação para você. – elevou novamente o cosmo. – pois vai precisar.

Novamente o escorpião partiu para cima dela.

- Tu e esses ataques inúteis. – a deusa elevou seu cosmo. – mal me tocam.

Apenas erguendo um dedo, Temis repeliu o cavaleiro. Kárdia foi arrastado.

- "Isso... só mais nove."

- "Ele é burro?" – Miro olhava-o atônico.

- Desta vez não vai se levantar. – o cosmo de Temis circundou o local. – Brabeus Blade.

- "Imbecil"

Miro via claramente que Kárdia seria acertado novamente e pior notou a palidez em seu rosto. Como da primeira vez pulou na frente dele, mas desta vez foram atingidos sendo atirados longe.

- Por que eles estão mais fortes? – Miro apoiava numa perna, por estar sem armadura já contava com alguns ferimentos. Olhou para o lado vendo Kárdia levantar. – já disse que temos que lutar juntos.

- Eu não preciso... – Kárdia parou de falar, a dor aumentara.

- Kárdia?

- ... da sua ajuda. – disse tentando transparecer o mais normal possível. – ao contrario eu... – parou de falar novamente só que desta vez deu um sorriso. – " não tenho muito tempo então...Pode servir de distração enquanto aplico minhas agulhas e se sobreviver..." atacaremos juntos.

Miro piscou algumas vezes.

- O que disse?

- Pare de falar e ataque.

Mesmo achando estranho a súbita mudança Miro não questionou e usando o pouco de cosmo que tinha partiu para cima de Temis. Kárdia só esperou que ela desviasse um pouco a atenção para atacar. O que funcionou. Mesmo minutos depois os dois estarem no chão, o escorpião do passado conseguira fazer treze perfurações.

Créos x Deuteros e Saga

Saga e Deuteros não tiraram o olhar de Créos.

- Acham que podem me vencer com um nível tão baixo? – sorriu. – vou mostrar a vós com quem estão lidando.

O cosmo do titã preencheu o local. Os geminianos ficaram apreensivos principalmente Saga, pois sentira que seu cosmo havia diminuído.

- "Desse jeito..."

Deuteros deu alguns passos a frente.

- Saga fique aí.

- Mas...

- Pensas em lutar sozinho verme?

Ele não respondeu tomando posição de combate.

- Tolo. Vou estraçalhar seu corpo, sua mente, seu cosmo, - ergueu a cimitarra. – e espalhá-la por esse santuário.

- Veremos. – deu um sorriso.

O cosmo de Deuteros começou a aumentar, Saga assistia a tudo apreensivo. Deuteros poderia ser forte, mas não a ponto de derrotar um titã.

- "Preciso fazer alguma coisa."

- Aster Blade!

O ataque de Créos partiu para cima de Deuteros que não se intimidou.

- Erupção negra esmagadora!

Um mar de larva formou-se ao redor do titã.

- Mais um truque inútil.

Sem qualquer dificuldade o deus das galáxias subjugou o ataque do cavaleiro e ainda mais disparou contra ele. Deuteros ainda tentou se defender, mas foi acertado em cheio.

- Deuteros!

- Tu serás o próximo.

- "Não me resta alternativa." - Saga elevou seu cosmo, que oscilava bastante. – "que essa oscilação sirva para alguma coisa." Explosão Galáctica!

Devido a oscilação, o ataque do geminiano partiu com seu poder maximo provocando uma grande onda de destruição.

- Como...? – Créos estava surpreso, não menos que Deuteros.

- "Que poder."

O ataque atingiu diretamente o deus que tinha dificuldades em defender, entretanto... do mesmo jeito que o cosmo aumentou absurdamente, este diminuiu drasticamente, anulando completamente o efeito.

Céos x Shaka

- Cavaleiro de ouro de Virgem eu suponho.

- Está correto. O convite não passou de uma armadilha.

- Talvez.

- Seus poderes aumentaram, posso saber a origem?

Céos trazia a expressão fria, contudo deu um leve sorriso.

- A cimitarra de Créos, os cosmos que foram absorvidos resolvemos usa-los.

- Compreendo. E qual o objetivo de vocês? Querem destruir o santuário ou vieram apenas para se divertirem?

- Contas a acertar. Numa batalha passada lutei contra teu companheiro de constelação e confesso que fiquei surpreso com a volta dele.

- Asmita tem um cosmo poderoso.

- Como tu.

- Agradeço o elogio.

- Seremos rápidos? – Céos ergueu sua rapieira.

- Sim.

Céos não perdeu tempo começando a atacar. Shaka conseguia se defender sem maiores problemas.

- Como disse a aqueles dois não tenho a intenção de matá-lo, mas se não sair da frente não terei alternativa.

- O mesmo se aplica a mim. Não deixarei que passe a diante.

- Como queiras. – Céos elevou seu cosmo, contudo... desviou sua atenção para a esquerda, o olhar ficou vago.

Shaka notou isso.

- Facilitou as coisas. – murmurou o deus. – nossa luta ficará para depois cavaleiro.

- Como?

- Meu objetivo em vir ate aqui deslocou-se para outro lado. – abaixou a arma e aplacou seu cosmo. – ate breve.

Deu meia volta e estaria saindo se Shaka não o parasse com uma ilusão.

- Não vai a parte alguma Céos.

- Disse que não quero matá-lo, não ainda, então...

Surpreendendo o virginiano Céos apareceu diante dele.

- Ebony Illumination.

Um ponto negro tocou a armadura de virgem e começou a envolver o cavaleiro.

- Ohm

Shaka elevou seu cosmo absorvendo a luz negra de Céos.

- Não quero que nossa luta se prolongue. – disse o deus. – portanto... Sparkle Rapier.

Centenas de raios negros partiram em todas as direções, devido a pouca distancia e mesmo criando a barreira, o indiano foi atingido, indo de joelhos ao chão.

- Sei do teu potencial, por isso não economizei na força. Quero que fique aí e se recupere, nossa luta será no meu castelo, aí sim usaremos todo o nosso poder.

Shaka não disse nada, tinha que admitir que ele estava muito mais forte do que da ultima vez que se encontraram e muito mais superior que na guerra titânica.

- Quem é seu alvo?

- Peixes. – disse simplesmente e dando as costas saiu.

Estranhou o rumo que ele havia tomado, aquela direção não era para Peixes.

- Para onde ele está indo? O que fica naquela direção. – forçou o pensamento arregalando os olhos. – o acampamento!

No impulso levantou, mas acabou caindo de joelhos. Não poderia segui-lo naquele estado alem do mais tinha Regulus e MM que estavam feridos.

- Por Atena...

Temis x Kárdia e Miro

- Por que não se entregam? Tuas miseráveis vidas seriam poupadas.

- Jamais. – Miro levantou. – não vou deixar que destrua o santuário como fez no futuro. – seu estado não era bom, já que recebera diretamente a maioria das investidas da deusa.

- E vais me impedir? – sorriu.

- Vou.

- Ingênuo. – Temis deu um passo, mas parou. Sentia uma leve ardência em alguns pontos do corpo. – o que... – olhou para si vendo pequenos orifícios na sua sohma. – desgraçados... como conseguiram?

- Gostou da surpresa? – Kárdia estava de pé, mas seu coração dava sinais.

- Como fizeste isso?

- Tenho minhas habilidades. Agora.. – apontou o indicador. – será o golpe de misericórdia.

Miro o fitava espantado, desde o inicio Kárdia tinha um plano e que parecia que daria certo. Lentamente caminhou ate ele.

- Kárdia.

- O que é? – mal o fitou.

- Não sei o que está planejando, mas te dou cobertura.

O cavaleiro o fitou, não queria a ajuda, mas para que seu plano desse certo tinha que aceitar.

- Como quiser.

Os dois tomaram posição.

- Acham que vão me vencer? – Temis deu uma risada. – preparem-se. - surpreendo-os o cosmo dela aumentou ainda mais. – Brabeus Blade.

- Não antes de eu acabar com você. – o coração batia de maneira descompassada, mas tinha decidido ir ate o final. – agulha incandescente!

Kárdia disparou a décima quinta agulha que atingiu Temis, os quatorze furos começaram a brilhar, fazendo-a ir de joelhos ao chão, contudo... devido ao seu estado, ele também ajoelhou.

- Kárdia?

Sem pensar duas vezes Miro passou a frente dele, segurando com as mãos o ataque de Temis, o choque foi violento, fazendo-o recuar alguns passos.

- Miro...? – o escorpião o fitava surpreso.

- Consegue ficar de pé? – os efeitos do golpe começaram a ficar visíveis.

- Não tem que se preocupar comigo, libere a energia dela. – disse seco.

- Assim você vai morrer. Escute: se consegue ficar de pé aproveite a chance a ataque-a, senão, te darei prazo para correr, de todo jeito serei seu escudo.

- Não sou homem de fugir. – levantou, mas cambaleou.

- Não se trata disso, não pode morrer aqui. Prometi a Dégel que cuidaria de você.

- Não te fiz prometer nada.

- Deixe de ser cabeça dura! – gritou o que assustou o cavaleiro. – você é o cavaleiro de escorpião se morrer a casa vai ficar sem protetor. Me desculpe pelo o que eu disse. Sei que a sua condição é delicada por isso não quero morra agora e desse jeito.

- Miseráveis... – apesar do ferimento Temis levantou. – vão pagar por isso.

Ela aumentou seu cosmo, o que fez que os ferimentos de Miro aumentassem. Ele não agüentaria por muito tempo.

- O que está esperando...? – era arrastado. – vai logo Kárdia!

O cavaleiro o olhou surpreso, jamais esperava uma atitude daquela.

- Está me ajudando só por que prometeu ao Dégel?

- Não, é porque eu e você não somos diferentes. Somos defensores de logo!

Kárdia hesitava, se disparasse seu golpe certamente conseguiria atingir a deusa, mas se não ajudasse a Miro ele seria morto pela energia dela.

- O que está esperando? Acabar com ela é prioridade!

- Tudo bem. – cerrou o punho de forma nervosa. – tudo bem.

O grego mais novo elevou seu cosmo, o que custou uma dor mais forte e que por pouco não foi ao chão.

- Agulha Inca...

O corpo de Temis brilhou.

- ... descente... – o coração vibrou tão forte que parou por alguns segundos... Kárdia foi perdendo os sentidos indo ao chão.

- Kárdia!

Temis recuperou-se, levantando.

- Vou mandá-los para o inferno!

Miro recuou mais alguns passos, ficando próximo de Kárdia, se ele não fizesse nada os dois seriam atingidos em cheio.

- "Você é um teimoso, mas não vou deixar que morra, não agora."

Com o pouco de cosmo que restava Miro tentava ao menos desviar parte da energia para que Kárdia não sofresse muito com o impacto, porem seu cosmo estava instável.

- "Droga. Primeiro foi o santuário do futuro agora esse? E eu não posso fazer nada?" Não vou deixar que as coisas se repitam.

Ele não percebeu, mas uma energia dourada circundava-o.

- "Não pude salvar Aiolos e os demais, mas não vou deixar Kárdia morrer."

O cosmo dele foi aumentando e de maneira constante.

- Antares!

A energia de Miro elevou-se, o ataque disparado perfurou a ataque de Temis indo na direção dela, ele não tinha percebido, mas no momento que disparara a armadura de Escorpião havia coberto seu corpo.

- Já disse que é inútil.

Sem sofrer com o ataque de Kárdia, Temis simplesmente segurou a agulha de Miro.

- Como...?

Não o bastante tanto ele, apesar de estar usando a armadura, quanto Kárdia foram acertados pelo golpe sendo lançados longe.

- Pronto. – a deusa sumiu com seu cosmo. – os próximos serão os piscianos.

Tomou o rumo da saída.

X.x.X.x.X.x.X

No templo, Sage e Hakurei estavam a postos.

- Foi tudo uma armadilha. – disse o gêmeo mais velho.

- É o que parece cavaleiro. – Sage tentava aparentar tranqüilidade, mas no fundo... – " estão mais fortes..."

- O que faremos?

O grande mestre não respondeu, não sabia o que fazer.

Fortaleza...

Da pequena grade fitava o céu azul, não sabia precisar há quantos dias estava preso, só sabia que eram muitos. Desde que fora para aquela cela não voltara vez seu algoz.

- Preciso sair daqui... – murmurou olhando para as paredes. – mas como? – suspirou.

Desceu do pequeno banco que servia de degrau sentando nele.

Sentia falta de sua família principalmente do irmão.

- "O que estará fazendo agora..." – pensava. – estou com tanta saudade que estou tendo a sensação que você esta perto de mim. – deu um meio sorriso.

Aspros x Kanon

Aspros abriu os braços, o cosmo aumentou ainda mais, assustando-os.

- Dá onde ele tira tanto poder...? – murmurou Kanon.

Eles achavam que a energia de Aspros chegara ao limite, mas ao contrario não parava de crescer.

- Desapareçam. Explosão Galáctica!

O poderoso ataque partiu para cima deles.

- Kahn!

Asmita elevou seu cosmo para proteger a si e Kanon do ataque. O virginiano conseguia resistir, contudo a energia de Aspros aumentou ainda mais. Os dois acabaram sendo atingidos.

- Resistiram ate bem. – deu um sorriso. – espero que a próxima batalha seja mais interessante.

O antigo cavaleiro deu as costas saindo do recinto.

Iapeto x Dohko, Hasgard, Dégel e Cid.

Dégel respirava ofegante, escorado numa parede. O monstro a sua frente não se mexia.

- "Preciso fazer alguma coisa." – pensou enquanto olhava discretamente para Cid.

O aquariano tendo uma idéia deu alguns passos a frente.

- Pó de diamante!

Ao contrario das outras vezes, disparou seu ataque apenas na direção de cinqüenta braços, congelando-os.

- Isso.

Comemorou, contudo...

Rapidamente o monstro quebrou o gelo que envolvia seus braços.

- Uma técnica tão simples não é capaz de detê-lo, cavaleiro. – disse Iapeto.

O hecatonquiro partiu para cima do cavaleiro, Dégel conseguiu desviar de alguns, mas acabou sendo acertado.

- Dégel! – Cid tentava permanecer de pé.

- Deveria preocupar apenas com ti. – Iapeto o olhava com desdém. – ainda não vou te matar. Ainda.

O titã elevou seu cosmo e disparou uma séria de golpes que ao acertarem o cavaleiro, cortou em várias partes seu corpo.

Cid foi ao chão.

- Muito fácil. – o deus deu as costas.

Pontos x Shion, Aioria e Sísifo

- Por que não preocupas com ti?

O deus apareceu bem diante dele. Sísifo ainda tentou recuar, mas sentiu seu corpo paralisado.

- Serás meu brinquedo.

Pontos deu um soco em Sísifo, o cavaleiro sentiu o sangue vir a boca. O deus deu outro soco a ponto de fazer o cavaleiro recuar e cair de joelhos.

- Humano insignificante.

O deus pegou o cavaleiro pelo cabelo erguendo-o, com mais força segurou o rosto de Sísifo, adorando ver a expressão de ódio que vinha do olhar dele.

- Teus olhos... – fitou os olhos azuis. – já os vi antes...

- Pois não tive o prazer de lutar com você antes. – disse feroz.

- Já sei... – deu um sorriso desdenhoso. – Atena é mesmo previsível.

- Do que está falando? – ele tentava se soltar.

- Tu és o irmão mais velho de Aioria.

- A pancada que te dei foi forte Pontos? – Aioria levantava cambaleante. – já esta confundido as eras? Meu irmão era o Aiolos. Morto por Créos.

- Apesar das coincidências. – Sísifo aproveitando a distração do deus elevou seu cosmo. – Aioria é apenas meu irmão de coração, - vendo que Pontos não o segurava com tanta força deu lhe um soco, claro que não surtiu muito efeito, mas foi o suficiente para solta-lo. – meu irmão se chama Iliada, o cavaleiro de leão. – Sísifo recuou.

Pontos soltou uma gargalhada.

- Que deusa previsível. Só troca os pares, mas não tem importância. – o cosmo dele tomou conta do lugar. – acabarei com os dois.

- É o que pensa. – Aioria começava a aumentar seu cosmo. – prepare-se Pontos.

Mesmo tendo recebido vários ataques o cosmo do leonino só aumentava. O sagitariano o olhava admirado, realmente Aioria tinha um grande poder.

- "Que cosmo incrível... se parece tanto com do meu irmão."

- Cápsula do poder!

O ataque de Aioria partiu para cima de Pontos que apenas sorria.

- "Deusa previsível." Ainda não será a tua hora pequeno leão. Volte para o santuário e aumente teus poderes. Dunamis.

Assim como Shion, o dourado foi acertado.

- HAAA!

- Aioria.

Ferido o cavaleiro de Leão foi ao chão. Pontos deu um leve sorriso indo embora.

- Aioria. – Sísifo aproximou. – Aioria.

Ele abriu os olhos.

- Você está bem?

- Sim. A intenção de Pontos não era me matar. – com a ajuda do sagitariano levantou. – vamos levar o Shion e procurar pelos outros. Estou preocupado com o santuário.

Sísifo concordou. Em melhor estado carregou o ariano.

Guiado pelos cosmos os dois cavaleiros encontram primeiro Kanon, Asmita e Manigold. A essa altura Shion já estava acordado.

- Aioria? – Kanon assustou-se pelo estado dele.

- Estou bem. – deu um meio sorriso. Fitou o virginiano. – está ferido?

- Não foi nada.

Sísifo o fitou preocupado, para Asmita se ferir a luta foi feroz.

- Com quem lutou? – indagou.

- Aspros. – Kanon respondeu. – eles estão mais fortes.

- Eu mato aquele desgraçado. – Mani aproximou do grupo. – não vai escapar, nenhum deles!

- Precisamos encontrar os outros. – disse o ariano.

Foram ate a próxima sala encontrando os quatro.

- Como estão? – indagou Sísifo a eles.

- Estivemos melhores. – brincou Hasgard que olhou imediatamente para o braço de Asmita ficando surpreso.

- Seus adversários estavam mais fortes? – indagou o aquariano.

- Eles fizeram algo. – disse Aioria. – a força deles não é normal.

- Tudo não passou de uma armadilha. – disse Kanon. – o objetivo deles deveria ser o santuário.

- Precisamos voltar. – disse Dohko. – temo pelo o que eles podem fazer.

- Vamos

X.x.X.x.X.x.X

No acampamento...Marin e Lara sentia as explosões de cosmos.

- Marin... – a grega a fitou. - procure as meninas e as traga ate aqui.

- Sim. – a amazona não entendeu o motivo, mas acatou.

Em poucos minutos Áurea, Lithos, Selinsa e Athina estavam diante da sacerdotisa.

- Algum problema Lara? – indagou Lithos.

- Selinsa, - olhou para a aspirante. – quero que evacue o acampamento, leve todos para a floresta e só saiam de lá quando eu mandar.

- Mas...

- É uma ordem Selinsa. Lithos, Áurea e Athina vão te ajudar. Agora vão.

As outras três nem contestaram, rapidamente foram cumprir as ordens.

Ao se verem sozinhas...

- Esse cosmo que se aproxima é assustador. – disse Marin.

- Na floresta estarão mais seguros. – respondeu. – Marin precisamos deter quem quer que seja.

- Sim.

A japonesa mal fechou a boca tornou abri-la de modo apreensivo. O poderoso cosmo já estava perto.

- Prepare-se Marin.

As duas tomaram posições, foi a conta de virem uma figura de negro aproximar.

- Céos... – Marin deixou escapar.

Lara continuou calada, sem duvida nenhuma a diferença de poderes entre elas e o titã era enorme. Sozinhas não conseguiriam detê-lo.

- Onde ele está? – indagou o deus parando a pouco delas.

- Não vai destruir o acampamento Céos. – Marin fechou o punho.

- Não tenho essa intenção. Apenas quero o Peixes. Onde ele está? O senti dirigindo-se para cá.

- Não há nenhum cavaleiro aqui titã. – disse Lara. – o que planejam com esse ataque?

- Apenas a certo de contas. – olhava ao redor.

- Apenas isso? – indagou uma voz de maneira fria.

Os três voltaram à atenção para onde ouviram a voz.

- Chegaste.

- Albafica? – exclamaram as amazonas.

- Fico lisonjeado que queira lutar contra mim. – o cavaleiro parou.

- Espero que estejas preparado.

- Estou. Lara cadê os moradores?

- Escondidos.

- Vão para onde eles estão. Eu lutarei com ele.

- Mas... – Marin calou-se ao ter seu braço retido por Lara.

- Vamos Marin.

A japonesa concordou, as duas afastaram-se.

- Usarei todo o meu poder contra ti.

- Assim como eu.

X.x.X.x.X.x.X

Afrodite estava na porta de seu templo, com assombro viu Temis terminar de subir as escadarias que levava ao seu templo. Ao contrario da outra vez, os titãs chegaram muito rápido a ultima casa o que demonstrava o quanto o santuário estava desprotegido.

- Não esperava vê-lo só. – disse a deusa olhando-o de maneira fria.

- Adianto que daqui não vai passar.

- Não é minha intenção. Será questão de tempo o santuário de Atena cair. O que me trouxe ate aqui foi o desejo de eliminar-te.

- Pelo visto não gostou das minhas rosas. – sorriu.

- Como um misero humano que é ti serei rápida. – elevou seu cosmo. – ou não... – deu um sorriso. – primeiro vou destroçar seu corpo. Brabeus Blade!

Afrodite tomou posição, mas sabia que sem cosmo e armadura a luta seria difícil. O ataque de Temis partiu em direção a ele, o cavaleiro nada pode fazer. O golpe atingiu-o em cheio, indo ao chão.

- Desse jeito não tem graça. – disse a deusa. – com esse corpo frágil vais morrer antes de ter o meu julgamento.

- Não me menospreze. – o cavaleiro levantou apesar dos vários ferimentos. – a luta mal começou. Rosas piranhas!

Afrodite disparou, contudo...

- Inútil. – com apenas um leve levantar da mão, Temis repeliu o ataque. – idiota.

A deusa novamente lançou o mesmo golpe contra ele, o sueco bateu violentamente contra uma pilastra.

- "Preciso fazer alguma coisa..." – andou cambaleante. – "vamos cosmo, volte pelo menos uma vez." Vinha de rosas!

Várias raízes partiram em direção a Temis, as raízes envolveram-na.

- Consegui.

- É patético. – Temis explodiu seu cosmo, transformando as raízes em pó. – quantas vezes tenho que dizer que é inútil. Já cansou minha paciência.

O cosmo da deusa espalhou-se pelo local.

- Brabeus Talanton!

Afrodite não teve chance de escapar sendo envolvido pelo golpe. A energia de Temis exercia sobre ele uma força esmagadora.

- Com este corpo não durará muito.

O cavaleiro mantinha-se ajoelhado.

- Antes de morrer responda-me: onde está o outro pisciano?

O dourado ficou em silencio.

- Não importa, queimarei o santuário ate encontrá-lo. A começar por aquela vila. Se bem que Céos já deve tê-lo encontrado.

- Não se atreva Temis!

- Adeus.

A deusa deu as costas.

- Temis! Temis!

Afrodite tentava se livrar do ataque, mas a cada minuto a força aumentava, chegou ao ponto dele ficar de quatro, com toda a pressão sobre as costas.

- Droga... ela vai destruir a vila... titã desgraçada...

A força aumentou, os braços do sueco sangravam.

- "Ela vai matar os moradores sem piedade... Athina..." - Ele não tinha percebido, mas uma luz dourada circundava-o. – "não vou deixar que acabe com Rodoria."

O cosmo dele queimava de maneira constante, aos poucos conseguiu firmar em uma das pernas. Sentindo que o cosmo aumentar um pouco, cerrou o punho direito e concentrando a energia nele, deu um soco contra a bola de energia de Temis, fragmentando-a.

- Consegui... – deu um leve sorriso. – mas em compensação não consigo me mexer, ate meu cosmo sumiu novamente.

Fazendo um grande esforço levantou, precisava chegar à vila, Albafica não conseguiria detê-los.

- "Não vou chegar a tempo se passar pelas doze casas... "...há um caminho que leva do templo de Atena a floresta." – lembrou-se das palavras de Kanon. - seguirei por ele.

Albafica x Céos

Albafica de posse de uma rosa negra, avançou sobre o titã.

- Teus ataques são inúteis. – Céos ergueu a mão e com leve levantar de cosmo parou o pisciano. – Sparkle Rapier.

O cavaleiro foi acertado, sendo retalhado batendo fortemente contra uma rocha.

- Vais sofrer por ter insultado um titã.

Novamente Céos lançou o golpe "Sparkle Rapier" contra Albafica.

Enquanto isso...

Numa área descampada os moradores aguardavam o desfecho das lutas. Áurea, Lithos e Athina tentavam tranqüilizá-los enquanto Marin, Lara e Selinsa acompanhavam o aumento do cosmo do titã.

-Ele está mais forte. – disse a sacerdotisa. – Albafica sozinho não vai conseguir detê-lo.

- E os outros? – indagou Selinsa.

- Vieram três titãs. – iniciou Marin. – Céos, Créos e Têmis. Os dois últimos devem está nas doze casas, vamos torcer que eles tenham parado no máximo até Virgem.

- Os moradores estão assustados. – disse Lithos aproximando na companhia das outras duas.

- Infelizmente só podemos esperar. – Lara a fitou.

- Há alguma chance de um titã vir ate aqui? – indagou Áurea.

- Albafica não vai permitir. – Lara voltou a atenção para onde estava ocorrendo a luta. Marin e Selinsa também sentiram o cosmo do pisciano diminuir.

Athina que as fitava ficou temerosa.

- Aconteceu alguma coisa com o senhor Albafica?

- Não Athina. – Selinsa aproximou da prima. – ele é forte. – sorriu, para tranqüilizá-la. – confia nele não confia?

- Sim...

- Ele não vai deixar que nada aconteça a nós.

- Eu sei. – sorriu. – vou ficar perto dos moradores.

- Está bem.

A jovem saiu, contudo não foi para perto dos moradores, entrou no meio da floresta, tomando outro rumo. Precisa ver como o cavaleiro estava.

Albafica estava no chão. Os golpes sofridos haviam causado muitos ferimentos principalmente no braço.

- Deveria render-se. – disse Céos.

O cavaleiro não respondeu, levantando. Tinha que pará-lo a qualquer custo. Fitou o chão vendo seu sangue espalhado. Havia quantidade suficiente para lançar um ataque.

- Espinhos carmesim!

O pisciano lançou seu ataque em direção ao deus.

- Essas técnicas são totalmente inúteis.

Céos ergueu a mão e usando a força de seu cosmo atirou Albafica longe.

- Espero que tenhas entendido que tu não tens salvação.

- A luta ainda não acabou. – escorava-se numa rocha para ficar de pé.

- Terminou sim... – o deus que o fitava voltou a atenção para outra coisa.

Albafica acompanhou o olhar dele arregalando os olhos.

- Athina...

- O que fazes aqui humana?

Athina encolheu ao ver que o deus percebera sua presença.

- Não me atrapalhe. – apontou o indicador para ela.

- Não se atreva Céos! – gritou Albafica. – não toque nela!

- Vejo que ela é importante para ti. – sorriu. – sofrerá o que eu sofri. - o titã elevou seu cosmo. – Ebony Illumination

- Athina!

A jovem fechou os olhos esperando o impacto, mas ele nunca veio. Foi abrindo os olhos lentamente vendo diante de si uma armadura dourada.

- Alba-fica...

O cavaleiro tinha pulado na frente dela e segurava o ataque do deus.

- Você está bem? – indagou, mas sem olha-la.

- Es-tou...

- Vós humanos sois surpreendentes. – Céos sorriu. – arriscou-se por causa dela, mas...

Ele aumentou seu cosmo o que fez com que o ataque que Albafica segurava aumentasse de intensidade, o cavaleiro foi de joelhos ao chão.

- Albafica!

- Saia daqui Aza.

- Não vais escapar. – novamente aumentou seu cosmo.

O pisciano não agüentou o aumento da intensidade e ele e Athina acabaram sendo acertados. Os dois foram jogados longe. Albafica na tentativa de proteger a garota obteve mais ferimentos.

- Ai... – foi abrindo um poucos os olhos sentindo um peso sobre si. – Albafica...? - o cavaleiro estava sobre ela. – senhor Albafica?

Ele abriu os olhos.

- Você esta bem?

- Estou... me desculpe... por minha culpa o senhor...

- Não tem... – arregalando os olhos saiu rapidamente de cima dela. – meu sangue.

Ela olhou para si, o vestido estava manchado com o liquido.

- Então estas aqui.

Uma voz chamou a atenção dos três: era Temis que acabava de chegar.


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Notas finais do capítulo

n/a: Quis custodiet ipsos custodes? - "Quem guardará os guardiões?"



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