Rotten Soul escrita por Sially


Capítulo 8
Família


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa!!!
Eu sei que faz MUITO tempo que não escrevo hehehe Mas não se preocupem que nunca desistirei da história. Eu só sou meio enrolada mesmo.
Quero agradecer a todos que mesmo com minha demora vêm aqui e lê todo capítulo novo que eu posto. Obrigada, do fundo do meu coração ♥
Primeiramente fiquei meio sem o que escrever nesse capítulo e por isso demorei mas depois comecei a gostar muito do capítulo. Esse tem algumas revelações e espero que essas revelações façam você me perdoarem pela demora hehehhe
Gente, não deixem de comentar, por favor... Gostaria muito de saber o que vocês estão achando da história para eu saber se estou seguindo no rumo certo.
Boa leitura :)



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Narrador

Sam olhou Kaira e ficou sem reação. Passou o caminho todo preparando o melhor discurso de raiva a bruxa mas como sempre, seus planos não correram como o planejado. Era impossível argumentar com Kaira e ele sabia. Sabia desde o primeiro momento em que colocou os olhos nela.

– Sam Winchester. – Kaira disse - achei que teria mais tempo antes da sua chegada.

Ouvir seu nome, depois de tanto tempo sendo chamado de Ted Nugent era estranho e chegou a dar arrepios. Ainda mais com aquela voz que encantava qualquer homem.

– Kaira! Não vim aqui para conversar. - esclareceu antes de qualquer tentativa de distração.

– Então veio para outra coisa… - ela disse maliciosa.

– Sim.. - Sam se confundiu - quer dizer, não. - Kaira arqueou as sobrancelhas. A discussão estava ganha antes mesmo de ter começado.

– Vamos, Sam, quem sabe ainda temos aquela química?! - Kaira disse passando a língua nos lábios. Sam ficou constrangido e a censurou:

– Não, Kaira! Chega de joguinhos.

– Sam, sente-se, creio que temos bastante tempo e muitos anos para colocar em dia, antigamente você era mais divertido - Sam se deixou convencer por fim aceitando a cadeira que ela oferecera.

– Não me chame de Sam, meu nome agora é Ted.

– Eu sei, my love, você sabe que não resisto a te chamar de Sam. - Kaira disse seu nome com uma entonação na voz sensual demais, e que levava Sam a uma viagem de volta a época em que vivia de mulheres e bebida; sangue de demônio também na maior parte das vezes e uma das melhores fases da época fora a amizade colorida com Kaira. Sam engoliu em seco. - Não precisa ficar nervoso, Sammy, não farei nada que você não queira - Kaira sorriu maliciosa - pelo menos, não dessa vez. - e Kaira desatou a rir.

– Kaira - Sam chamou indo diretamente ao assunto - quero que tire qualquer feitiço que tenha colocado em minha filha. Eu sei que ela esteve aqui.

– Achei que tivesse escondido bem meu rastro.. - ela ponderou. - tenho que me aperfeiçoar. Foi você quem me achou?

– Não, Castiel.

– Ahh, o anjinho.. se bem que agora nem sei mais se o termo anjo se encaixa a ele. - ela riu sozinha novamente.

– Kaira, pare. Não mude de assunto, você sabe o porquê de eu estar aqui. - De fato Kaira sabia. Ela se sentou na outra cadeira em frente a Sam com uma xícara em mãos. - Kaira, por favor… - pediu Sam mais calmo. Kaira respirou fundo e começou a falar.

– Sam, eu protegi sua filha e você ainda vem tirar satisfação comigo?

– Proteger do quê? Eu já a protejo por 18 anos. E ela é normal, não há do quê proteger.

– Tá vendo.. - Kaira se irritou. - É por isso que ela me pediu para cuidar dela - Kaira começou a falar sozinha - ela sabia que você tinha essa cabeça dura de pedra. - Kaira apontou um dedo para Sam. - E ela sabia que você não aceitaria que sua filha era diferente, mesmo que você fosse diferente também.

– Eu queria dar a ela o que eu não tive. Uma vida normal. - Sam gritou de volta.

– Mas você é obcecado com isso. Alanis sempre soube disso. - Kaira baixou o tom de voz.

– Alanis… - Sam se lembrou, era estranho ouvir o nome dela depois de tanto tempo.E de repente o vazio preencheu seu coração de novo.

– Leanne nem sequer sabe o nome da própria mãe, Sam. É muito cruel o que você fez com a imagem dela. - Sam tinha vontade de chorar e por isso não respondeu.

– Ela pediu que você cuidasse de Leanne? - Sam quis saber.

– Não exatamente.. Há muitos anos, antes mesmo de te conhecer, ela apareceu na minha casa gritando coisas sem sentido sobre eu precisar cuidar da filha dela. Eu achei que ela estivesse maluca e não dei ouvidos. Só me lembrei disso quando Leanne veio parar na minha porta uns dias atrás. Eu não sabia a principio que era filha sua filha e da Alanis, só quando tentei curá-la e ela me disse que o “Ted Nugent” era pai dela, percebi tudo. - Kaira explicou calmamente. - pareceu até que Alanis sabia que eu tentaria fazer alguma coisa, ela sempre sabia de tudo. - Kaira sorriu com a lembrança - Porque quando tentei ver os símbolos dela, tive uma visão. Mostrava a exata cena em que Alanis entrara na minha porta pedindo para cuidar dela e depois que vi Leanne, eu simplesmente não pude negar.

– Eu não sabia. - uma lágrima escorreu dos olhos de Sam.

– Como poderia? Você não aceitava Alanis como ela era. Queria que ela fosse comum, humana.

– Ela também queria isso, Kaira.

– Por mais que ela quisesse, ela também gostava de ser diferente.

– Eu sinto tanto a falta dela. - Kaira assentiu. Sam começou a chorar de verdade. Kaira se juntou a ele e os dois se consolaram por algum tempo.

– Leanne se parece com ela, né? - Sam assentiu. Depois de alguns minutos em silêncio apenas recordando a falecida amada, Sam perguntou:

– Kaira, você disse que Leanne apareceu na sua porta..

– Sim, ela estava na minha rua gritando de madrugada então fui ver o que era e a encontrei. Destino? Talvez. - Sam pareceu preocupado. - Tive que curá-la, estava muito mal, quase morrendo eu diria.

– Mas por que? - Sam quis saber.

– Tem alguma coisa atrás dela. Ou pelo menos tinha. Ela não fora parar aqui sozinha.

– O que pode ser? Eu a protejo de tudo. - Kaira riu.

– Até parece. Fiz uma análise do estado mental dela. Leanne não está nem perto de estar segura. O feitiço de ocultação que Alanis fez nela antes de morrer estava tão enfraquecido que não tive nem esforço para descobrir a marca nela. É claro que reforcei completamente mas você deve saber que um feitiço só enfraquece depois de ser usado diversas vezes. - Kaira teve o cuidado de dizer marca no singular de forma a omitir a outra marca que nem ela mesma entendia.

– Marca, como assim marca?

– Caramba, Samuel, eu te conto uma puta de uma história e você só se importa com essa parte? - Kaira se irritou. - Você sabe que marca é. Da forca.

– Ela é saleziana igual Alanis não é?

– Igual a você que não é, né?! - Kaira ironizou. - Alanis precisou esconder a marca até de você, porque ela sabia que você não iria gostar de saber que ela é uma feiticeira também. E não qualquer feiticeira, sendo filha de quem é, aposto que deve ser muito poderosa.

– Alanis era a mais forte mesmo. - Sam concordou.

– Por favor, né.. eu sou a mais forte. - Kaira se gabou para descontrair o clima mesmo sabendo que não era inteiramente verdade. Sam riu.

– Alanis brilhava quando fazia magia. Era maravilhoso. - Sam falou sorrindo com a memória.

– É, Leanne poderia ter o mesmo brilho se você deixasse. - argumentou Kaira. - Sam, se ela for treinada, vai ser ainda mais forte que Alanis. Ela tem o dom dos antigos. Um dos raros.

– Como o seu? - Kaira assentiu.

– Era como o meu. - Kaira corrigiu se lembrando que não tinha mais o dom - Mas não é o mesmo.

– Ela vê o futuro como Alanis? - Kaira negou e sorriu antes de dizer.

– Melhor. Ela vê a alma das pessoas.

Leanne’s POV

Depois de algumas voltas pelo quarteirão parei e sentei em um dos bancos da praça. Era muito estranho. Eu não conseguia ver a áurea das pessoas. Antes pensei que fossem áureas mais complicadas e por isso não estivesse vendo-as mas depois de um tempo sem ver sequer uma áurea comecei a estranhar.

Meu poder havia sumido? Eu me sentia cega — Depois de algum tempo decidi voltar para casa. Para minha surpresa, ao me aproximar, vi Serena batendo na minha porta.

– Serena! - chamei.

– Lee, você está ai?!- ela riu.

Me senti aliviada por ver alguém que eu sabia que conseguia ver a áurea mas indo ao seu encontro, nada apareceu. Nenhuma cor vibrante. Nada.

– O que foi, Lee? - Serena perguntou vendo minha cara.

– Nada, eu só.. - balancei a cabeça - nada não.. - sorri e a cumprimentei. Entramos na casa. - Então, Serena, o que veio fazer aqui?

– Hmmm.. - ela coçou a cabeça - é que eu queria conversar com você. - Não existia uma frase mais desesperadora do que essa. Me alarmei.

– Pode falar. - disse indo ao sofá.

– Certo.. É que.. - ela não sabia como dizer o que queria dizer. - O Christian disse que você não parecia bem, disse que você não tinha gostado dele e que surtou no meio do caminho e desmaiou. Fiquei bem preocupada. Você está bem? - aquelas palavras pareciam tão ensaiadas e de certa forma falsas. E conforme ela ia contando a imagem do “sonho" voltava a minha cabeça, uma versão da noite anterior que não condizia com o que Serena dizia.

– Estou sim. - afirmei - Eu não estava muito bem ontem, acho que foi algo que comi no almoço - menti. Serena assentiu.

– Christian disse que tem um irmão médico na família e que pode ajudar, disse para você ir na casa dele.. - apenas essa ideia me deu calafrios. Eu e Christian na mesma casa.

– Eu estou bem. - afirmei convicta.

– Leanne - Serena suspirou - você está se embebedando ou sofrendo algum distúrbio como bulimia.. eu não queria chegar a esse ponto mas preciso saber.

– Serena, pelo amor de Deus! - dessa vez gritei - primeiro meu pai e agora você? - os dois não confiavam em mim e achavam que eu estava me embebedando.

– Estamos preocupados, Leanne - ela se levantou mas de alguma forma parecia mentira.

– Eu me recuso. Me recuso. - Levantei e fui abrir a porta da frente. - quero ficar sozinha. - expulsei ela, indiretamente, da minha casa,

– Lee, por favor… Fala com o irmão do Christian.

– Não. Eu disse que quero ficar sozinha.

– Sabe, eu não queria chegar a esse ponto mas a verdade precisa ser dita: acho que você só quer chamar atenção.. Não aguenta me ver feliz com o Christian. - ela despejou em cima de mim.

– O quê? - eu gritei. Agora ela parecia mais sincera. Então era isso que ela estava escondendo. - Você acha que … Ah meu Deus, Serena!

– Eu vou embora, quando você quiser se desculpar, você sabe onde me procurar.

– Eu o quê? - abri minha boca em choque. Serena foi embora. - Aaaaargh!! - gritei batendo na porta e caindo no chão apoiada à porta.

Respirei fundo quando ela saiu. O que estava acontecendo? Eu não via mais almas, Serena tinha enlouquecido ou será que EU tinha enlouquecido?! Comecei a pensar sobre tudo e parecia que tudo começou a dar errado quando aquela droga do Christian apareceu. Eu odiava aquele garoto.

Nala se aproximou me lambendo. Sorri me distraindo dos problemas e me levantei para pegar um osso para ela. No que eu levantei algo caiu do bolso da minha calça. Era a foto da minha mãe virada para baixo, percebi algo que não tinha visto antes e peguei a foto analisando de perto. Atrás da foto estava escrito:

“Eu te amo, Sammy - Sua Alanis”

Sam`s POV

Foi complicado digerir tudo o que Kaira me contou. Foi complicado me lembrar tanto de Alanis.

– Kaira, que tipo de feitiço você colocou na Leanne? - quis saber.

– Não coloquei nada de muito especial. Quando ela chegou aqui senti que o feitiço estava muito enfraquecido e senti a presença de um demônio. Não qualquer demônio, parecia bem mais forte. O jeito como ele a cegou e tentou matá-la pareceu que ele sabia quem ela era. Então só reforcei o feitiço de oclusão e coloquei a tatuagem para ela não ser possuída por nenhum demônio.

– Você consegue saber quem era?

– Eu tentei, mas o demônio era mais forte do que eu, mas consegui sentir que tinha sido recente. Na verdade, pareceu mais com um teste que fizeram com ela pra saber o quão poderosa ela é e o fato de ela não ter reagido deve ter dado a impressão de que ela não era nada. É o que eu espero.

– Você acha que se ela treinasse conseguiria se defender?

– Com certeza, só que acho dificil ela conseguir usar algum poder porque o feitiço de oclusão é forte o bastante para esconder o poder dela mesma; inclusive estranhei que ela estivesse conseguindo ver áureas porque era para estar oculto esse também. Talvez o feitiço já estivesse enfraquecendo ou ela é bem mais forte do que pensamos.

– Não quero envolvê-la nisso. - resmunguei.

– Ela já nasceu envolvida nisso. O fato de ela ser sua filha já joga ela direto nessa vida mesmo que indiretamente. Me diga, Sam, quando você fugiu do John e do Dean por acaso conseguiu fugir da vida de caçador?! - Sam negou - Foi estupidez da sua parte achar que ela estaria a salvo.

– Não custava tentar.. Ja perdi Alanis por causa desse mundo, não quero perder Leanne também.

– Alanis era muito forte, tão forte que o amor dela por você conseguiu quebrar parte da maldição e salvar vocês dois. Ela se sacrificou por vocês e não por nenhum monstro. Ela teria muito orgulho de você, Sam. Só que ela iria querer que Leanne aprendesse sobre sua origem, seria uma forma de aproximá-las.

– Eu sei, eu sei. - eu não queria me convencer mas Kaira tinha esse poder sobre todos. - Você pode ajudá-la? - disse com relutância - acho que só confio em você.

– Posso. Só que ela precisa me procurar, eu não posso ir até ela.

– E como ela vai te achar? - perguntei.

– Não se preocupe, toda saleziana consegue encontrar outra saleziana. - ela sorriu.

Xx

– Obrigada, Kaira. - me despedi.

– Sempre que precisar, bonitão - ela me abraçou e apertou minha bunda.

– Kaira! - a censurei.

– Só pra você não esquecer dos velhos tempos. - Ela sorriu e eu ri.

Narrador

– Como assim não encontrou ainda? - O demônio esbravejou.

– Eu achei que fosse aquela garota estúpida, a Serena; tinha muita energia vindo daquela humana.

– E por que não é ela?

– Não sei porque não é ela. Só não é. Venho me aproximando e consigo sugar sua alma e manipulá-la facilmente. E ela não parece com um Winchester e também não tem o sobrenome.

– Seu idiota! É lógico que ela não teria o nome dos Winchester, se não todos os monstros apareceriam pelo mesmo prêmio que nós queremos. Eu quero a cabeça desse filho deles de bandeja. A melhor vingança que posso ter. Sequestre o filho deles e eu quero matá-lo e sugar sua alma bem na frente daqueles dois caçadores.

– E como você sabe que o filho dos Winchester está aqui?

– Alguns demônios viram aquele anjinho que anda colado nos Winchester visitando esse lugar mais de uma vez.

– Vou procurar mais. E teremos nossa vingança.

– Certo, e a outra missão? A garota da profecia? - o demônio quis saber.

– Então, tenho ido àquela escola para tentar sentir o poder dela mas nada. Me explica de novo como você sabe quem e como é essa garota da profecia. Talvez consiga localizar melhor.

– Você não faz nada direito, não é?

– Cuidado com suas palavras, não medimos forças ainda mas posso apostar que sou mais forte do que você. - Christian ameaçou.

– Seu pai visitou uma vidente algumas semanas antes de morrer e ela lhe mostrou que uma garota extremamente poderosa poderia acabar com todos os planos. Planos que estão em andamento antes mesmo do seu pai nascer. A vidente mostrou ao seu pai que seria você a encontrá-la e que seria nessa escola.

– E quem garante que a vidente falava desse ano?

– Que bom que você é imortal, não acha, Christian? Tem muito tempo - o demônio riu.

– Eu não quero ficar aqui para sempre. - Christian afirmou.

– Problema é seu. Nós vingaremos a morte do seu pai e meu parceiro.

– Muito estranho o filho dos Winchester e a garota da profecia estarem no mesmo lugar, não acha? - estranhei.

– Considere lucro. Matamos dois coelhos com uma cajadada.

– Bom, pelo menos consigo me divertir. - Christian deu de ombros.

– Como assim? Você não está estragando nosso disfarce, não, né?!

– Claro que não. Olhe para quem você está falando. É só uma outra garota que uso para brincar com a mente dela. É um jeito de praticar e me divertir. - Christian riu. - Ela está enlouquecendo. Espero até que eu demore para encontrar o filho dos Winchester porque quero ter tempo para acabar com ela, e deixá-la completamente sem sanidade e ai tiro sua alma.

– Tome cuidado, Christian. - advertiu o demônio mais velho. - Você quer que o caçador apareça? Que ache nosso rastro? Como em todos os outros lugares? Deixe-me te falar uma coisa, se ele nos achar aqui nunca encontraremos a garota da profecia e muito menos o filho ou filha dos Winchester.

– O Matthew? Eu acabo com aquele caçador facilmente.

– Isso, Christian, mate ele e depois lide com todos os outros caçadores que virão atrás de você.

– O pai dizia que não devemos temer caçadores. Não passam de humanos sem poderes que acham que podem matar.

– Ele dizia isso até morrer nas mãos de um. Agora volte ao trabalho.

Christian se afastou do demônio e voltou à superfície, longe de sua casa, do fogo do inferno. Lugar onde, ele tinha esperança de um dia, comandar.


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam?
Conseguiram entender? Qualquer duvida só deixar no comentário ou me mandar por MP vou adorar responder todos :)
Até o próximo capítulo
Prometo tentar não demorar
Xx



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