Rotten Soul escrita por Sially


Capítulo 13
Querido Diário


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaa!!
Me desculpem pela demora, eu comecei a faculdade e ela tem me tomado todo o tempo.
O capítulo ja estava pronto faz um tempinho, mas não encontrava tempo para revisá-la mas agora nesse pré feriado consegui!!
Não posso prometer o próximo capitulo porque não sei quando terei tempo de escrever mas algum tempo atrás fiz o cronograma completo da história e acho que vou conseguir me guiar melhor e escrever sem bloqueios criativos.
Prometo tentar não demorar.
Espero que gostem do capítulo.
Ele tem uma dose de emocional que eu gostei muito de escrever
Não deixem de comentar o que acharam :)
Boa leitura e um ótimo feriado



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Leanne

 

Desde que meu pai mostrou onde ficava o túmulo da minha mãe, era difícil me manter longe dele. Eu ia sempre que possível para o cemitério, era no Kansas e eram 4 horas de viagem. Mesmo assim quase todo fim de semana eu ia visitá-la. Era o mais perto que eu conseguia chegar dela. 

— Mãe, eu sei que eu não te conhecia mas queria saber se estou fazendo o certo. Treinando com a Kaira e meu Deus, como você conseguiu sobreviver a ela? - ela não respondia, é claro, mas de alguma forma eu sentia algo, como uma presença. 

Me levantei de onde estava sentada no túmulo da minha mãe e abri os braços inspirando fundo. De alguma forma, eu sentia o cemitério confortável. Tinha uma energia que me embriagava. Era quase como se eu sentisse minha magia fluindo pelos meus dedos e graças à Kaira, eu podia sentí-la cada vez mais. Ela havia me ensinado a sentir os fluxos de energia e magia. 

— O que está fazendo? - ouvi uma voz grossa atrás de mim. Abri os olhos alarmada e virei para quem quer que fosse.

— Hmmm.. nada. - respondi. 

— Não parecia nada. - ele comentou carrancudo. Observei o garoto a minha frente e ele carregava algo nas costas.

— Não vim assaltar nenhum túmulo se é o que você está pensando. - respondi.

— Eu pensei, na verdade, em algo meio satânico - ele disse fazendo piada, eu arqueei as sobrancelhas. - Não me culpe, quem estava girando com os braços abertos no meio do cemitério era você.

— Eu posso girar onde eu quiser - contra argumentei.

— Por que um cemitério? 

— Pergunta errada. - respondi - Por que não em um cemitério? - ele abriu a boca para dizer algo mas logo a fechou. - e pelo menos não tenho algo suspeito em minhas mãos - ataquei.

— Ah.. isso - ele mostrou a pá que escondia atrás das costas - estou segurando para um amigo - mentira. 

— Ah tá.. - comentei

— Não venha me acusar, você parecia feliz demais para alguém que está em um cemitério. - ele disse simplesmente.

— Eu.. - tentei arrumar alguma desculpa - eu só.. - como eu explicaria aquela situação sem parecer maluca.

— Tudo bem. - o garoto sorriu a minha frente. Era alto e moreno, tinha um sorriso gentil embora parecesse falso; não devia ser tão mais velho do que eu, talvez uns 3 anos, talvez menos. Não vou mentir, ele era muito bonito. - Quer ajuda para sair daqui? - ele parecia querer mais minha saída do que eu a dele.

— Acho que vou aceitar - respondi. - sempre me perco em lugares assim, um pouco grande. - confessei. 

— Justo. - o garoto me levou para a saída do cemitério. - Aliás, meu nome é Matthew. - assenti. Andamos em silêncio. - Não vai me dizer seu nome? - ele perguntou.

— Não. - respondi rápida. - Eu nem conheço você e eu tenho aprendido que nomes são muito poderosos. - eu esperava uma expressão de desentendido mas ele pareceu compreender. 

— Muito bem. - ele disse. 

— Então, adeus, Matthew. - me despedi.

— Eu diria até. - ele sorriu e eu voltei para minha cidade.

 

 

Xx

 

Preciso admitir que desde que Kaira me entregou o diário não tive muita coragem de abrí-lo. Já haviam se passado alguns dias desde o acidente com o fogo e Kaira não estava me passando feitiços práticos, estava ensinando o galês e pronúncia. Eu mesma preferia isso, depois do que fiz com ela. 

Kaira diz que não devo temer meus poderes porque é assim que eles controlam seus hospedeiros. Ela diz que a magia é algo vivo, é tão parte do feiticeiro que é como se vivessem em completa cooperação, o poder dá a magia ao feiticeiro e o feiticeiro dá um pouco de vida ao poder. 

Sem perceber meus pensamentos voltaram a minha mãe e o presente que Kaira me dera.

Olhei em minha bancada e lá estava ela: Alanis, a pessoa que eu mais admiro e ao mesmo tempo a que menos conheço. Vê-la me deu forças para abrir o diário e começar a ler. Uma parte de mim queria ler desesperadamente mas outra parte tinha medo de ler coisas que se contradissessem com a lendária Alanis. 

Abri o diário e logo caiu um CD lá de dentro. Estreitei os olhos olhando aquilo sem entender. Liguei meu computador e coloquei o CD para tocar tomando o cuidado de ver se estava sozinha. 

Logo que começou, tinha uma mulher mexendo na câmera do vídeo e depois se sentando na cadeira a frente dela, tomou fôlego e começou a falar. Eu tinha certeza que aquela era minha mãe, a única diferença entre a mulher do video e a da foto era que a do vídeo era mais velha. 

— Olá, querida. - ela começou com um tom maternal e pude sentir meu coração ir para boca. - Tenho que ser rápida, não sei até quando vou conseguir enrolar seu pai - ela fez uma careta engraçada - Não podemos fazer muito barulho, também, se não você irá acordar. - ela riu e pude ver um berço no fundo do video. - provavelmente não irá se lembrar desse dia, faz apenas 1 mês que você nasceu. Toda bonitinha e desajeitada - ela sorriu lembrando - eu fiz esse vídeo porque daqui uns meses, 5 na verdade, posso estar morta e se você está vendo esse vídeo, eu provavelmente estou morta e meu plano não deu certo. Eu acredito que o plano exista mas não seja eu. - ela sorriu malandra como se soubesse de algo a mais. - Bom, agora vem a parte mais importante. Não quero que sinta raiva de mim por eu ter te abandonado. Eu não escolhi minha vida mas estou fazendo o máximo para mudá-la. 

Você não tem ideia do que eu daria só para ver suas primeiras palavras, primeiros passos, ver a reação do seu pai quando você chegasse com algum namoradinho, receber uma linda rosa de dia das mães, ver aqueles desenhos que serão os mais lindos de toda a pré-escola, mas temo que não estarei aqui para ver. - ela começou a lacrimejar e eu não pude deixar de acompanhá-la. - De forma alguma quero que você pense que escolhi ir embora, essa é a última coisa que eu escolheria. Leanne, eu escolheria você mil vezes se pudesse e eu escolhi. Escolhi te salvar mesmo que eu não me salve. 

Eu não sei quantos anos você tem mas eu já sei o quão linda é. Todas as garotas metidas do colégio vão ter inveja da sua beleza, se parece tanto com seu pai. - ela sorriu - Uma dica para o futuro, se alguém implicar com você porque não tem mãe, lembre-se um soco no nariz dói muito - ela sorriu e soluçou. - Leanne, por favor, não deixe seu pai sozinho, você o conhece tão bem quanto eu e sabe o quão frágil ele pode ser. Espero que você se torne a força dele depois que eu for. - ela tentou se recuperar e depois de alguns segundos continuou - Me dói muito dizer isso mas… deixe seu pai se apaixonar de novo. Ele merece todos os amores que tiver. Eu sei que ele me ama muito mas ele precisa me deixar ir. Pode ser clichê dizer isso mas eu não me importo. Eu sou só um capítulo na vida dele, ele foi minha vida inteira. Eu preciso saber que ele será feliz. - minha mãe passou a mão no rosto limpando as lágrimas - aquele cabeça dura. 

— Imagino que não será fácil quando eu.. - ela não disse a palavra mas estava explícito -filha, você é forte. Se você tem um pouquinho de mim, saberá como ajudar seu pai. - Ouvi um baque ao fundo e Alanis olhou para a porta. - Eu te amo, Leanne - ela disse apressada em voz mais baixa.

— Amor, comprei três tipos de fralda, eu ia comprar aquela que você disse mas o vendedor falou que essa segurava o xixi por mais tempo - Pude ver meu pai, todo destrambelhado carregando várias fraldas, aparecer rapidamente na porta olhando diretamente para a câmera e então o vídeo cortou. 

 

Minhas lágrimas tinham fluxo próprio. Eu não conseguia parar de chorar. Eu nunca me senti tão perto da minha mãe e ela era perfeita. 

— Leanne, você já chegou? - ouvi a voz do meu pai antes de adentrar o quarto. - Lee, você está bem? - tentei limpar minhas lágrimas para disfarçar mas de nada adiantou, ele tinha tanto direito quanto eu de ver aquele video. Ele largou as sacolas de compra no chão e correu para o meu lado. - O que aconteceu? - eu não estava em condições estáveis para falar algo então indiquei o monitor com a imagem de Alanis sentada em frente a câmera.

Senti meu pai respirar fundo antes de apertar o play e o vídeo recomeçar. 

 

Xx

Se eu dissesse que o clima não ficou estranho seria mentira. Meu pai pediu o vídeo e fiz uma cópia para ele, queria manter o original comigo. Algo me dizia que aquele não era o video todo. 

Após rever o vídeo mais algumas vezes e analisar cada pedacinho dele e da maravilhosa mulher que estava falando no video decidi ler seu diário. Abri no primeiro dia:

“ Querido Diário,

Que coisa boba, escrever querido diário, mas Kaira insiste. Meu nome é Alanis e não sei bem o que escrever aqui mas acho que devo escrever basicamente tudo. 

Kaira me aconselhou a começar essa experiência já que bom… eu provavelmente vou morrer quando Leanne nascer. Isso mesmo, já escolhi o nome da minha filha, Sam ainda não sabe mas eu sempre gostei desse nome. Acho que posso contar para ele depois que estiver com a certidão dela em mãos. 

Bom, hoje treinei com Kaira. Ela é o demônio em pessoa, quer dizer um amor de pessoa. Ela parece que me destrói de dentro para fora. Estou destruída. Comecei a treinar para realizar o feitiço e tentar quebrar a maldição. 

Kaira diz que eu preciso ser muito forte e pela minha filha e por Sam eu preciso tentar. Na verdade, eu preciso conseguir. A maldição dizia que para quebrar o feitiço a pessoa teria que ser mais forte em amor e ódio do que a primeira Saleziana. Kaira acreditava fielmente na minha bondade e acredita que meu amor pode nos salvar mas eu tenho medo. Kaira foi castigada, eu não posso perder minha filha. “ 

 

Acabei de ler e diversas perguntas surgiram em minha cabeça. Olhei o relógio e ja estava na hora de ir treinar com Kaira. 

Comprei meu café no caminho para tomar após a aula e me dirigi até a casa de Kaira. Ao chegar lá ela me mandou alongar e foi o que eu fiz. Treinamos algumas pronúncias e movimentos; e Kaira pediu que eu entrasse porque queria conversar comigo. 

— Leanne, está na hora de você saber um pouco mais sobre seu povo. 

— Falando nisso, eu gostaria de saber algumas coisas. Eu li no diário da minha mãe… - comecei.

— Sim, eu sei. - Kaira se sentou no sofá e eu me sentei ao seu lado e fiquei de frente pra ela.  - Você vai mesmo tomar essa porcaria? - ela indicou o café que eu estava tomando. 

— Ja acabou a aula e eu gosto. - dei de ombros. 

— Bom, o corpo é seu. Faça o que quiser. - ela suspirou e começou - Existem algumas coisas que você precisa saber sobre Salém. Lá é basicamente dominado por salezianos. 

— Eu sei, é a sede dos feiticeiros e todos que nascem lá tem uma ligação com o lugar e é lá onde os salezianos são mais fortes. - Comecei a despejar as informações sem saber de onde elas vinham. 

— Exatamente, você como saleziana tem uma ligação especial com Salém. Todo saleziano sabe tudo sobre Salém, é uma das coisas sobre ser feiticeiro de origem. É de lá que todos os bruxos e bruxas surgiram. Você foi honrada de nascer com a linhagem de bruxaria pura: os Louhi. 

— Mas eu não tenho esse sobrenome. - conclui.

— Sim, mas sua certidão de verdade tem. Essa falsa horrorosa que seu pai criou para você não vale nada em Salém, ele só fez isso para te proteger. Em Salém o sobrenome é muito importante. 

Bom, algumas famílias como a sua tem uma habilidade especial que é passada de geração por geração então como Alanis tinha, você também deve ter. 

— Qual é o poder? - quis saber.

— Você tem que entender que seu pai não é saleziano então pode ser que você não tenha herdado todos os poderes de Alanis. O poder da família Louhi é persuasão. Alguma vez você sentiu que exercia algum tipo de controle sobre outra pessoa? - neguei com a cabeça. - Podemos testar outro dia e saber se você tem. O outro poder é muito raro e só alguns salezianos possuem, esse eu sei que você tem: ver áureas. 

— Então todos esses especiais conseguem ver áureas? - me animei, queria falar com alguém que tivesse esse mesmo poder. 

— Não. Esse poder "extra" é raro e varia de personalidade para personalidade. O poder de sua mãe era prever o futuro e era um fardo enorme para ela. Geralmente esses poderes especiais podem ser mais um fardo do que um poder de fato. 

— Qual outro poder existe? - quis saber. - Você tem algum? - perguntei.

— Eu já tive. - Kaira engoliu em seco - Não tenho mais. Era o poder de controlar o tempo. - Kaira suspirou derrotada, provavelmente fora uma perda horrível para ela. - esses poderes são quase uma extensão de você mesma.

— O que aconteceu? - eu perguntei.

— Isso fica para uma outra história, hoje eu preciso focar em algumas coisas. - assenti - Leanne, você ja tem 19 anos, certo? - Kaira perguntou.

— Sim. - confirmei.

Em Salém, existe uma tradição sobre as mulheres completarem 19 anos. É ensinado a elas sobre maldições e profecias. 

Em especial, a maldição do amor. Você precisa saber. Quando uma saleziana se apaixona por um humano, eles tendem a morrer. - Kaira disse calmamente. Percebendo meu desentendimento ela continuou - No começo dos tempos, quando Salém ainda condenava mulheres por bruxaria, havia a primeira saleziana. Ela era apaixonada por um homem, um homem que a enganou e condenou-a a forca. Nesse dia, ela sentiu tanto ódio que ela disse algumas palavras que se tornaram uma grande maldição se perdurando para sempre. 

Você sabe o quão nossos poderes são ligados as emoções e no ápice da raiva nossos poderes ficam mais fortes, no amor também. 

Naquele dia, a primeira Saleziana lançou o feitiço para que todos os homens humanos que as salezianas se apaixonassem morressem. Então assim que a paixão vivesse, a morte estaria perto. 

— Nossa.. mas isso é horrível. - comentei. Havia uma pergunta que não saia da minha cabeça - E-eu… eu estou nessa maldição? - perguntei.

— Não sei. Provavelmente sim, você é uma saleziana.

— Mas meu pai é humano.. como? - perguntei. 

— Acho que estamos bem de respostas por hoje. - Kaira concluiu e eu me irritei.

— Kaira! Você me deve respostas! Eu preciso saber de tudo. - despejei nela batendo com o punho na mesa de vidro central da sala. Ouvi o barulho de estilhaços. Alguns vidros da casa haviam explodido e uns livros da estante haviam caído no chão.

— Leanne! - Kaira me censurou.  - Nossos poderes são movidos basicamente por emoções então tente controlar esse seu corpinho adolescente cheio de hormônios. - ela disse pegando duas vassouras para limparmos os cacos de vidro. Respirei fundo tentando me acalmar.

— Eu não entendo. - comentei mais calma enquanto limpava o chão - por que você não usa magia para limpar tudo isso?

— Porque eu não quero. Magia não é brinquedo. - ela explicou.

— Mas se nos foi dado, por que não usar?

— Porque magia é mais que um simples objeto. A magia é viva. - Kaira falou mostrando sua mão brincando com alguns pontos cintilantes no ar. 

— Ainda não entendo.. Se magia é para nos ajudar por que você não a usou quando se queimou - pigarreei, era um assunto delicado esse - quando se queimou por minha causa - terminei com a voz mais baixa.

— Porque eu não quero. - Kaira finalizou a conversa e eu decidi não perturbá-la mais com isso. - Bom, tenho que terminar de te explicar algumas coisas. Está mais calminha, nervosinha? - ela perguntou e eu assenti revirando os olhos. - Esse é um assunto que eu deveria ter falado antes: os demônios. Por algum motivo eles são os mais perigosos e nossos maiores inimigos. 

— Christian é um deles? - perguntei para confirmar.

— Sim. Ele tem brincado com você porque percebeu que você tem uma alma fácil de influenciar. - fiz uma cara de desentendida - vou explicar melhor: uma pessoa normal tem sua alma. Toda alma tem um certo tipo de proteção porque ela é o bem mais precioso de uma pessoa. Sua habilidade de enxergar as áureas - Kaira explicava gesticulando com as mãos - te tira essa proteção, assim as almas não te reconhecem como intruso. Não é que você não tenha essa proteção, você só precisa aprender a levantá-la. Sua proteção e alma são mais flexíveis porque você tem o poder de controlá-la. Entendeu?

— Acho que sim.. - tentei compreender a explicação. - resumindo, minha alma está desprotegida agora?

— Não, sua mãe colocou um encantamento de oclusão para te esconder do mundo sobrenatural e isso protegeu sua alma. Como Alanis… morreu - Kaira engasgou com a palavra - o encantamento dela não tem a mesma força e quanto mais é usado, mais fraco ele fica. 

— Certo, e como eu aprendo a controlar toda essa habilidade de proteção? - perguntei.

Tenha paciência, Leanne, você aprenderá. Conforme treina sua magia, está treinando sua habilidade ao mesmo tempo. - ela se aproximou de mim e apontou para minha testa - mente forte - indicou, agora, a mim como um todo - corpo forte. É tudo proporcional. 

Continuando - Kaira falou -  os demônios antigamente eram simples, tinham seus poderes mas eram presos com a armadilha do pentágono e podíamos expulsá-los dos corpos. Agora, tenho presenciado e ouvido falar de demonios que se alimentam de almas e isso os tornam fortes o suficiente para quebrar o selo e roubar o corpo de alguém para sempre, entre outras coisas que ainda não descobrimos. 

Leanne, eu te disse que Christian estava brincando com sua alma, algo me diz que ele no final vai querer se alimentar dela.

Espera um pouco - raciocinei largando a vassoura - Se Christian é um demônio, eu preciso avisar Serena. Kaira, nossa aula vai ter que esperar… - falei pegando minhas coisas e saindo da casa dela e destinada a salvar minha melhor amiga. 

 


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam?
Agora que a Leanne sabe do Christian o que acham que ela vai fazer com ele?
Quero saber tudo :)
Obrigada por lerem, vocês são demais ♥



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