Ainda existem flores escrita por Detoni


Capítulo 29
Tereso?! E mais: um conto de infância


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEY, que saudade de vocês hahahhaha nome interessante o do capitulo, né? Bom, como eu disse, a recuperação começou e eu vou ficar um tempo sem postar, por isso fiz um capitulo grande e de presente fiz um conto explicando uma parte da infância da F4 (se vocês gostarem posso fazer mais vezes :3) em fim, no capitulo passado eu fiz uma tentativa de mostrar outras visões dos personagens eu vou manter isso a partir de agora. Como ninguém lê isso, vamos ao que interessa: obrigada a LalyVader por favoritar a fic, e espero que todos vocês mantenham o ritimo dos comentários! AOS LEITORES NOVOS, SEJAM BEM VINDOS, SEJAM SEMPRE ATIVOS! Bom, acho que é isso. espero que gostem!
XOXO
— Detoni



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"E todo o mal que já fiz, infelizmente não era para ninguém além de mim."- Ed Sheeran.

— Tessa, eu pensei ter falado para você parar de andar de pijama por ai. - Lysandre diz de bom humor enquanto eu estaciono o carro em um lago de pesca na área norte da cidade. Qual o problema com pijamas? São confortáveis, são fofos e são decentes (a não ser que você seja a Ambre ou a Debrah, obviamente).

— Eu perdi a hora. - digo dando de ombros.

— Não entendo por que você quis vir pescar, ainda mais de manhã. - ele diz. Ah, é. Ele não sabe que nós viemos encontrar o avô dele.

— Não foi minha idéia. Foi do seu avô. - digo. Lysandre para enquanto ele abria a porta do passageiro.

— O que você disse?- ele perguntou.

— Apenas saia do carro, Parker. - digo. Ele suspira e sai do carro batendo a porta e eu saio logo em seguida trancando o carro. O Lysandre não dirige com freqüência por causa de um trauma de infância. E eu não queria vir de moto. Desse modo, eu acabei no volante.

— Você disse que foi ideia do meu avô? - ele perguntou.

— Eu acho que está na hora de você se aproximar mais da sua família. Você não queria isso? - pergunto enquanto puxo Lysandre pelo braço em direção a área sudeste do lago, onde o Hórus mor me disse que estaria.

— Eu pensei que você não quisesse isso. - Lysandre pergunta. O que responder? Naquela época eu realmente não queria, mas agora... as coisas mudaram.

— Eu quero que você fique feliz. -digo. Lysandre sorriu.

— Eu só preciso de você para ser feliz. - ele disse. Por mais que eu tivesse achado o comentário fofo e quisesse assediá-lo agora mesmo, isso estava errado. Eu não posso ser a fonte de felicidade dele.

— Você não pode depender de mim, Lysandre. - digo e ele sorri.

— Tudo bem, tudo bem. Você ao menos sabe pescar? - ele perguntou. Não.

— Não. Eu estou aqui para dormir. A propósito, como foi ontem na casa do Castiel? - pergunto.

— Normal. - ele diz franzindo a sobrancelha enquanto acaricia minha mão. - o Castiel fez a Ana Clara chorar, como sempre, a mãe dele continua achando que somos inúteis e nós bebemos um pouco. - ele disse. Eu entendo o lado do Castiel de que ele não gosta da Ana Clara, mas não acho que ele deva fazê-la chorar.

— Compreendo. É seu avô ali? - pergunto. Lysandre segue a direção em que eu aponto e consente, enquanto a figura idosa, porém em forma, nos encara à medida que nos aproximamos.

— Olá, Joseph. - digo.

— Senhor Shane. - Lysandre cumprimenta. O Hórus mor sorri para nós.

— Teresa, Lysandre, fico feliz que vocês tenham vindo. - ele diz. Rá, como se eu tivesse escolha.

— Na verdade isso tudo foi meio... de surpresa para mim. - Lysandre diz. Joseph ergue uma sobrancelha.

— Mas não acho que deva ser por isso que nós dois não possamos voltar aos velhos tempos. -ele diz.

— Isso, isso. -digo encarando um banco que estava ali perto. - enquanto isso eu vou... sentar ali. - digo.

— Adorei sua roupa, Teresa, é bem moderna. - Joseph diz. Sorrio e respondo no mesmo tom irônico que o dele.

— É um pijama. - digo e vou em direção ao banco.

Pela expressão corporal de Lysandre, percebo que ele está hesitante, mas aos poucos vai cedendo, à medida que eles continuam a conversar e ajeitam as varas de pesca. Se eles pegaram algum peixe, eu já estava dormindo.

—_________*****__________

Visão da Ana Clara

Meus olhos estavam pesados devido ao choro de ontem, quando acordo em um dos quartos de hospedes da casa de Castiel. Seguro minha respiração quando vejo o próprio Castiel dormindo na poltrona de frente à cama com um copo de bebida ao lado e a camisa social desabotoada. Até dormindo recentemente ele parecia infeliz.

Desci da cama e não me dei ao trabalho de abaixar meu vestido, enquanto caminhava até poder ficar de frente ao Castiel. Me ajoelhei na poltrona ao seu lado e tirei o cabelo de seu rosto perfeito enquanto ele dormia. Ao meu toque ele franziu mais a expressão, abrindo os olhos alarmados.

— Ah, é você. - ele disse ajeitando a postura na poltrona e fechando o botão do meio da camisa dele. - da próxima vez em que for chorar, chore em um quarto de hospedes, não na frente da minha mãe. -ele disse. Eu já estava acostumada ao seu tratamento frio, por isso apenas consenti sem levar para o lado pessoal.

— Você passou a noite toda me vigiando? - pergunto de forma fria. Se eu deixar transparecer minhas emoções quanto a isso, ele iria se irritar de novo.

— E eu tinha outra escolha? Depois de você dormir de tanto chorar na frente da minha mãe, você acha que ela ia me deixar ficar livre? - ele perguntou. Ai, essa doeu.

— Não era minha intenção atrapalhar sua noite com seus amigos. - digo. - mas você deveria ter em mente de que essa noite seria uma reunião muito importante. Sua noiva estava conversando com a sua mãe.

— Converse com a minha mãe o tanto que você quiser. E você não atrapalhou minha noite, eu consegui ficar um tempo com eles antes de você surtar. - ele diz e se levanta, me fazendo desequilibrar e cair para trás. Porém, ele me segura antes que eu caia no chão. Ele me encara suspirando enquanto me levanta. - você não tem um vestido mais decente?

— Achei que você fosse gostar desse. - digo. Era o tipo de vestido que ele gostava, que qualquer homem gostava.

— Se quiser me agradar, use pijamas. - ele disse bocejando. Suspiro com raiva e o encaro.

— Sabe, Castiel. Eu sou sua noiva, acho que você deveria me respeitar pelo menos um pouco. -digo. Ele me encarou com a expressão sonolenta.

— Tudo bem, vou te dar o tipo de respeito que eu dou para quem usa esse vestido. - ele diz. Não entendo o que ele quer dizer primeiramente, mas as coisas ficam claras quando ele coloca a mão na minha cintura, beijando meu pescoço. Eu deveria reagir, fazer qualquer coisa para impedi-lo, mas não consigo. Essa é a única coisa que eu tenho que a Teresa não tem.

Ele nunca me beijou com a paixão com a qual eu vi ele beijando a Teresa na praia, mas seus lábios deslizam para os meus de forma agressiva. Fecho os olhos e coloco todo meu ódio de lado, permitindo que ele me toque. Ele levanta o vestido que já estava levantado, até minha cintura e eu me apoio completamente nele. Até que ele se afasta de uma vez, me deixando zonza.

— Se eu fizer isso, você deveria me reprimir. - ele diz com o olhar alerta agora. Por que eu iria reprimi-lo se era exatamente isso que eu queria?

— Eu não quero te reprimir. - digo. Castiel suspira cansado.

— Ana Clara, você é uma garota legal e decente. Eu não quero que você se transforme em algo que você não é. Você já disse que não vai encerrar esse noivado, então para que pare de ser difícil para mim, não force a barra comigo. Você não pode me obrigar a te amar. - ele diz. Eu até não poderia obrigá-lo, mas poderia ensiná-lo. - tem roupas no banheiro, vá tomar um banho. Eu te levarei para o internato depois do café.

Assim que ele saiu do quarto, não pude deixar de sorrir enquanto tocava no meu lábio. Ele não me amava, mas pelo menos me achava atraente, certo?

—_________*****__________

Novamente, visão da Teresa Chase

Quando eu acordei, eu conseguia escutar a voz do Lysandre. Ele e o Hórus mor estavam entretidos em um assunto que parecia egípcio para mim. Faz sentido né? Hórus, Egito... eu sei, essa foi péssima.

— Oh, vejam quem acordou. - Joseph diz. Faço uma expressão irônica e me sento em perna de índio entre as cadeiras dos dois. - se eu soubesse que você iria dormir, teria proposto outra coisa.

— Acontece que eu fiquei assistindo filme até tarde ontem. - digo. Lysandre apóia a mão na minha cabeça tirando os cabelos do meu rosto.

— Se quiser, eu posso te levar para o internato. - ele diz. Sim, eu queria isso. Mas o olhar de Joseph Shane do tipo "me deixe com meu neto" me impediu de concordar.

— Na realidade eu queria te dizer isso. Eu estou indo para o internato, tenho certeza que Joseph pode te dar uma carona. - digo. Joseph sorri.

— Mas é claro. - ele diz. Lysandre franze a sobrancelha e se levanta.

— Então me deixe te acompanhar até o carro. - ele diz e me estende a mão, a qual eu uso de apoio para me levantar. Quando estamos afastados de Joseph, ele puxa minha mão até minha cintura e da um beijo no topo da minha cabeça. - obrigada, Teresa.

— Pelo que? - pergunto. Lysandre sorri e passa a mão pelo meu ombro.

— Por me ajudar a me aproximar do meu avô. Fazia tanto tempo que eu.. não me sentia eu mesmo. - ele diz. Agora foi minha vez de sorrir.

— Quando eu disse para você não ser dependente de mim, isso não significa que você não possa se apoiar em mim, Lysandre. Conte comigo para tudo. - digo. Nós chegamos no carro e ele mantinha o sorriso em seu rosto.

— Ontem eu toquei piano com a professora nova. - ele diz. Ah, a Alasca. Ela era legal.

— E ela é tão boa quanto você? - pergunto. Lysandre ri.

— Ela me chamou para abrir a apresentação da faculdade dela. Mas eu não tenho certeza, em geral eu não toco para muitas pessoas. - ele diz. Essa era uma oportunidade perfeita, sinceramente, por que ele estava hesitando?

— Eu acho que você deveria. E como sua fã numero um, eu estarei na primeira fileira. - digo. Lysandre ri.

— Vou pensar no assunto. Te busco no internato de noite? - ele pergunta.

— Claro, acho que vou sair com a Rosa hoje, mas durmo na sua casa. - digo corando um pouco. - aproveite o dia com seu avô. - termino. Lysandre sorri mais uma vez e apóia a mão no meu pescoço, enquanto me beija lentamente. Por fim ele se separa de mim e cola a testa na minha.

— Te vejo mais tarde, dirija com cuidado. - ele diz e me da um selinho rápido, antes que eu entre no carro. Aceno para ele e ele acena de volta à medida que eu dirijo para o internato.

—_________*****__________

Quando eu chego no internato, noto que estou com fome. Como eu esqueci de tomar café da manhã? É tão importante. Na realidade, comer é importante. Acho que o objetivo de nós termos nascido é para comermos.

Quando chego no refeitório, algumas pessoas estão espalhadas aproveitando seus últimos minutos de café da manhã e faço minha bandeja enquanto busco por algum rosto conhecido. Vejo Ana Clara em um canto do refeitório e vou em direção a ela.

— Bom dia. - digo. Ela ergue o olhar de sua bandeja de comida para mim.

— Você está usando um pijama? - ela pergunta. Dou de ombros. Pensei que ela já estava acostumada com isso.

— Estou. E por falar nisso, por que está tomando café da manhã tão tarde? Pensei que tivesse dormido na casa do Castiel. - digo. Ela sorri de lado.

— Nós acabamos discutindo e eu perdi o apetite. - ela diz. - nem todos tem um relacionamento perfeito como você e o Lysandre. - ela diz.

— Apenas não vejo motivos para brigar com o Lysandre. E acho que quando você e o Castiel pararem de ver o noivado de vocês como obrigação, talvez as coisas dêem certo para vocês. -digo. Ana Clara ri sem graça.

— Você quer mesmo saber o motivo de nossas brigas? Ou o por que ele não me aceita? - ela pergunta. Estou prestes a dizer que sim, quando meu celular toca. Armin.

— Só um minuto. - digo. - Armin? - pergunto.

— Tessa, você sabe com quem a sua prima saiu hoje? - ele pergunta ao telefone.

— Ela saiu hoje? Eu acabei de chegar no internato. - digo. Encaro a Ana Clara. - você sabe com quem a Lexi saiu hoje?

— Com um cara que ela conheceu por ai. - Ana Clara responde.

— Com um cara que ela conheceu por ai. - repito para o Armin.

— Vá atrás dela. - ele diz.

— Por que eu deveria? - pergunto. O povo acha que é só falar que eu obedeço? O dó.

— Por mim, Tessa. Já fiz tantas coisas por você. E você me ama. Eu sei que não vai me deixar na mão. - ele diz.

— Apenas me esclareça o motivo. - peço.

— É algo relacionado aos jogos. - ele diz. Estranho. Por que ele mesmo não vai até ela?

— Quer que eu espione ela? - pergunto.

— Não diga dessa forma... apenas veja se ela está brava comigo. - ele pede.

— Quero os filmes de star wars versão de colecionador por uma semana. - digo.

— Se você estragar estará morta. - ele diz.

— Também te amo, Armin. Te ligo de noite. - digo.

— Levo os filmes para a casa do Lysandre. - ele diz. Finalmente, os filmes serão meus.

— Perfeito. Bye, bye. - digo e desligo o telefone.

— Vai espionar a Lexi? - Ana Clara pergunta.

— Na verdade, irei ao shopping com a Rosa. Quer vir? - pergunto. Ela nega. Estávamos conversando sobre algo importante, mas não consigo me recordar o que era.

— Conversamos mais tarde, pode ser? E por favor, não fique chateada. Eu não quero bater no Castiel por sua causa. - brinco. Ana Clara força um sorriso.

— Eu estou bem. - ela diz. Sorrio e viro meu suco de uva de uma vez. Aperto a mão de Ana Clara e me levanto, saindo do refeitório.

—_________*****__________

— Tessa, você tem certeza que esses disfarces funcionam?- Rosa pergunta por trás da mascara de hospital que eu havia colocado nela. Ajeito meu boné e minha gravata. A mascará de hospital incomodava, mas era por um bem maior.

— Shiu, já disse que meu nome é Tereso. - digo. Eu havia demorado meia hora para fantasiar de menino, ela podia pelo menos entrar no personagem né? - você está vendo a Lexi em algum lugar?

— Ela está ali atrás, conversando com um cara que por sinal é muito bonito. - Rosa diz. - vire discretamente. - eu nunca entendi o que era virar discretamente. Viktor sempre me disse que quando eu encaro alguém, pareço até o Chuck, o boneco assassino.

Encaro Lexi que está rindo em um canto do restaurante, conversando com um cara. E meus deuses do politeísmo, que cara. Daqui eu conseguia ver os músculos dele e o cabelo dele era moreno claro. Céus, como eu faço para ver de frente?

— As pessoas vão começar a pensar que você é gay, Tereso. – Rosa diz. Viro rapidamente voltando a encarar Rosa. - por que mesmo nós estamos fazendo isso?

— Por Star Wars. - digo.

— Ok, onde eu me beneficio? - ela pergunta.

— Eu deixo você fazer um vestido bem colado para a Julieta. -digo. Rosa sorri.

— Finalmente nós estamos falando na mesma língua.

—_________*****__________

O encontro da Lexi com o boy magia continuou em uma boate. Eles estavam se pegando em um canto enquanto eu tentava descolar alguma bebida no bar. Como eu estava vestida de menino, eu não poderia usar minha carteira de identidade falsa.

— Que gracinha. - escuto uma voz do meu lado e me viro. Uma mulher que devia ter uns 19 anos estava sorrindo para mim. - você tem quantos anos? - ela me pergunta.

— 17. - digo. Ela sorri.

— Talvez eu deva te ajudar a conseguir o que você quer. - ela pede duas cervejas no bar. Caramba, cadê a Rosalya? Ela disse que só ia no banheiro. A mulher mostra a carteira de identidade falsa dela, já que a maioridade é 21. - então, qual seu nome? - ela pergunta me estendendo a cerveja.

— Tereso. -digo. Ela sorri.

— É um grande prazer, Tereso, meu nome é Kiss. - ela diz.

— Igualmente, Kriss. - digo nervosa brincando com o bolso do meu colete. A Rosa quem escolheu a roupa que eu usaria: uma camisa social, com uma gravata, e um colete de forma a tampar meus seios. E uma calça social com um boné. O boné foi idéia minha, mas agora que eu estava aqui dentro, tive que ficar com a peruca improvisada que a Rosa inventou.

— Acho que é a primeira vez que te vejo por aqui. - ela diz. Forço um sorriso. Essa garota estava mesmo dando em cima de mim?

— Meu amigo quem me trouxe. - digo. Ela sorri e joga o cabelo para o lado de forma que todo seu pescoço ficasse a mostra. Por que eu não consigo seduzir tão bem quanto ela?

— Deve ter sido difícil para entrar, você parece bem novinho. - ela diz. Engulo em seco quando ela se aproxima colocando uma mão na minha cintura.

— Sou mais velho do que aparento. - digo ficando tensa. Ela não pode subir essa mão, ou então ela vai descobrir e... o mundo cai.

— Acho que isso com certeza ajudará no futuro. - ela diz com os lábios na minha orelha. Deuses de todos os universos, por favor, faça ela parar...

— Tereso!- escuto a voz da Rosalya e seguro o suspiro de alívio. Kriss da um pulo ao meu lado ajeitando a postura. - o que diabos você pensa que está fazendo com o meu namorado?

— Seu...? Ele me disse que veio com um amigo. - Kriss parece completamente desconcertada. Ah, sim, a Rosa era mais bonita que ela.

— Isso é por que minha namorada é minha melhor amiga. - digo passando a mão pela cintura de Rosa.

— Mas você não fez nada para impedir! - ela disse. Claro, eu estava paralisada em choque para fazer isso.

— Da porta do banheiro eu conseguia ver que ele estava incomodado. Agora, se me der licença. - Rosa diz e segura meu pulso, me puxando para a pista de dança. Teria sido a tipica saída dramática se a gente não tivesse trombado direto com a Lexi.

— Teresa. - ela disse. Coloquei o boné rapidamente e o óculos de Rosa antes de encará-la.

— Você deve ter me confundido com alguém. Meu nome é Tereso. - digo. Lexi balança a cabeça em negação e o garoto com quem ela estava saindo veio até nós.

— Você conhece eles, Lexi? - ele pergunta.

— É a minha prima e a melhor amiga dela. - Lexi diz.

— Sua...? - ele começa confuso, então Lexi tira meu boné e minha peruca em um movimento só. Sorrio. Eu posso fingir que não tinha reconhecido ela.

— Lexi! Que surpresa, você por aqui... - digo. Ela balança a cabeça em sinal de decepção.

— Quando eu vi vocês no restaurante eu até resolvi deixar quieto por que achei que era mais uma de suas loucuras. Mas é bom que você tem um bom motivo para estar me seguindo. - ela diz. Pense, Teresa/ Tereso. Tem que ter algum motivo.

— Eu senti falta de ser vela. - digo. Ela não consegue e ri. Depois me encara séria.

— Agora diga a verdade, Tes. - ela diz. Suspiro.

— O Armin está me pagando. Por favor não fale isso com ele. - digo. Lexi parece pensar.

— Você tem um minuto para sair da boate. - ela diz. Sorrio para ela.

— Eu te amo, prima. - digo. Encaro o cara que parecia completamente perdido e aceno para ele. - eu adorei a cor do seu cabelo.

Puxo a Rosa para fora da boate e tiro o colete, acabando com a minha fantasia de garoto. Nós duas sentamos na porta da boate e Rosa me encara com uma expressão de tédio.

— Eu disse que dava para saber que era você. E aquela menina realmente deu em cima de você? - Rosa pareceu chocada.

— Aposto que eu pegaria mais meninas do que a F4 se eu ficasse vestida assim. - digo. Rosa ri e me encara.

— E agora? - ela pergunta.

— A gente senta e espera. - digo. Era óbvio que a Lexi iria ligar para o Armin.

— Espera o que? - ela pergunta.

— A F4 chegar. - digo e fecho os olhos. Consigo sentir Rosa rindo ao meu lado enquanto eu apoio as costas na parede e fecho os olhos.

Eu tinha muitas coisas em que pensar. Como será que estava sendo o dia do Lysandre com o avô? Seria aquilo que ele tanto queria? E o que a Ana Clara estava me dizendo antes? Ah, sim, os ensaios para a peça começam segunda assim como as preparações para os jogos. Obviamente os Cupcakes irão ganhar.

— Teresa. - escuto a familiar voz do Castiel e abro um olho. Ele está do lado do Armin com uma expressão sarcástica. - o que você estava fazendo dessa vez?

— Você sabe de uma coisa, Castiel? A gente não pode nem mais se vestir de homem nesse mundo que as mulheres dão em cima. - digo. Castiel dispara a rir, mas Armin continua me encarando.

— Você tinha mesmo que citar meu nome? - Armin pergunta. Sinto meu orgulho ferido.

— Eu me vesti de homem por você. - digo. Armin da seu familia sorriso.

— Você sabia que a camisa de botões está meio pequena para você? - ele pergunta. Olho para baixo, para o buraco que meus seios provocavam de tanto que a camisa era justa. - de qualquer forma, obrigada. Já deixei os filmes na casa do Lysandre. - ele diz. Cubro meu peito com os braços e Castiel passa a jaqueta dele pelas minhas costas.

— Me pergunto o que o Lysandre acharia se ele te visse desse jeito. - ele diz. Ele tinha mesmo que me irritar.

— Cala a boca e leva a gente para o internato. - digo indo em direção ao carro do Castiel com Rosa em meu alcance. Castiel nos segue, mas para ao perceber que Armin não vem. - você não vem?

— Eu tenho que falar com a Lexi. Vejo vocês segunda. - ele diz e acena para nós. Oh, pobre Lexi.

—_________*****__________

Visão da Lexi

Eu estava fazendo a contagem regressiva para Armin aparecer no meio da multidão e gritar comigo. Meu plano não tinha falhas, ao perceber que eu estava com outro garoto, ele iria sentir ciúmes. E eu estava apenas contendo a emoção pelo fato da Tessa ter me seguido por que ele mandou.

— Você está bem, Lexi? Parece ansiosa. - Jonas diz. Não preciso nem forçar meu sorriso para ele.

— Eu estou perfeita. - digo. Jonas ri e coloca a mão no meu ombro apoiando o meu pescoço.

— Isso tem haver com sua prima ter estado aqui? - ele pergunta. A Tessa não era discreta. No dia que ela fosse o mundo acabaria e isso era uma das coisas que eu invejava nela. A facilidade de se destacar. E se vestir de menino, não foi o melhor jeito de não chamar atenção. Até assim tinha gente dando em cima dela.

— Simpática, não? - pergunto.

— Claro, e ela fica muito bem vestida de menino. Se bem que posso imaginar que você ficaria melhor. - ele diz e se inclina em direção aos meus lábios. Como se fosse um filme épico, uma voz parou ele.

— Sabe Lexi, agora estou meio em dúvida com relação a você. - Armin disse. Me separo de Jonas e o encaro.

— É mesmo? - pergunto.

— Você ainda se atreve a dizer que gosta de mim? Sabe, para o quanto que você estava apaixonada, estar saindo com um cara que você nem conhece, não é um bom fundamento. - ele disse. Ele estava com ciúmes. Tinha que estar.

— Você está com ciúmes, Armin? - pergunto forçando um sorriso. Jonas está apenas confuso ao meu lado, mas resolvo ignorar isso. Armin ri sarcástico e balança a cabeça.

— Eu te pedi para não se transformar em algo que você não é. Não estou com ciúmes, Lexi, estou apenas decepcionado. - ele diz. As pessoas a nossa volta estão nos encarando. Armin era outra pessoa que tinha facilidade em chamar atenção e suas roupas comuns se destacavam nesse lugar.- agora, para o bem desse cavalheiro, recomende que acabe com essa atuação. Eu já cansei.

Armin se afasta tão rapidamente quanto chegou. Sinto as lágrimas prestes a escorrerem, mas as seguros. Como ele sempre conseguia virar a situação para o lado dele? Jonas tenta me segurar, mas quando eu percebo, já estou do lado de fora da balada seguindo Armin até o carro ele. Ele para e me encara.

— O que você quer? Uma carona? - ele pergunta sarcástico.

— Apenas que você admita. - digo. Armin suspira.

— Não existe o que admitir, Lexi. - ele diz. Como ele conseguia ser tão leviano com as coisas?

— Admita que você sente alguma coisa por mim, por isso mandou a Teresa me seguir. Sabe, Armin, você está cansado? Então imagine eu. Você vive me dizendo que não pode assumir nada sério comigo, e isso irrita. Ver você com outras garotas. E quando eu tento te imitar você vem da sua casa, apenas para me dizer que está decepcionado?– pergunto rindo. Eu posso até estar parecendo uma maluca, mas não ligo. - você sente alguma coisa, e seu medo te impede. Pare de ser tão covarde por que desse jeito você nem parece um homem. - digo e o empurro para trás. - apenas pense e você vai perceber.

Armin se afasta de mim rapidamente, me deixando sem equilibrio. Eu teria caído se ele não tivesse me segurado. Ele me encara e foi uma das primeiras vezes que eu o vi com uma expressão de raiva.

— Me desculpe por não conseguir amar, Lexi. Se você acha que não sou homem, então com licença, mas me recuso a perder a paciência com você. - ele diz e entra no carro.

— Onde você vai? - pergunto.

— Eu já disse, estou cansado. - ele diz colocando o sinto.- não apóie no carro, a machucada será você e eu não quero arranhar a pintura. Você não mandou eu pensar? Pois bem, se não gostar da minha resposta final depois de eu pensar, foi você quem procurou isso. - ele diz e acelera me deixando completamente sem rumo. Bato o pé como uma criança de cinco anos e me sento no chão. A resposta dele não será negativa, será?

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Vamos terminar? Digam olá à visão de Tessa Chase

Encaro Lysandre ao meu lado que parece perdido em seus próprios pensamentos. Ele encara a parede e um de seus braços naturalmente me envolve.

— Você está bem? - pergunto. Ele vira para mim, sorrindo.

— Estou. O meu dia foi ótimo, e o seu? - ele pergunta.

— Divertido. - digo. Ele ergue a sobrancelha.

— Eu achava que era uma montagem. - ele diz. Como assim?

— Montagem? - pergunto. Ele pega o celular no criado ao seu lado e me mostra uma foto minha com cara emburrada vestida de menino com a jaqueta enorme do Castiel na porta do internato.- onde você conseguiu isso? - tento tomar o celular de sua mão, e a coberta escorre pelo meu corpo nu enquanto ele ri.

— Você se fantasiou de menino? E eu não estava por perto para ver? - ele pergunta rindo ainda mais. Sinto meu rosto ficar vermelho enquanto tento alcançar o celular dele de novo e ele apenas desvia com facilidade, o colocando no criado ao seu lado novamente. Seu olhar se desvia para o meu corpo nu, com luxuria. Tenho que me esforçar para continuar a conversa.

— Sabia que uma moça deu em cima de mim? - digo e a risada de Lysandre apenas aumenta. Ele me puxa pela minha cintura e encaro seus olhos, agora negros.

— Eu queria ter visto essa cena. Apesar que não gosto de pessoas dando em cima de você. Mesmo que sejam mulheres. - ele diz e seu olhar desliza para os meus lábios. Engulo em seco. - e o que você quer fazer agora? Roubar minhas roupas?

— Eu vou te matar!- digo o afastando enquanto ele volta a dar uma sonora gargalhada.- você tinha que estragar o clima!

— Fique a vontade para isso. - ele diz e se deita por cima de mim, colando seu peito nu contra o meu. - e eu consigo criar um clima de novo.

Lysandre coloca os cotovelos em cada lado da minha cabeça, me encarando. Ele sorri com um ar apaixonado e não posso deixar de sorrir de volta. Quando suas mãos começam a descer pelo meu corpo e ele volta a me beijar, não consigo deixar de lembrar de Ana Clara dizendo que meu relacionamento é perfeito demais.

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(N/A A seguir é um conto especial já que vou ficar um tempo sem postar. É na terceira pessoa e é uma história bem voltada para o Castiel, mas também para os outros membros da F4. Espero que gostem. :3 Os: pode abalar as emoções de vocês)

Família

Esse dia ficaria marcado para sempre na mente de Castiel Sworis. O dia em que vira seu melhor amigo chorar pela primeira vez. Obviamente, chorar deveria ser algo muito comum para crianças, mas Lysandre Parker nunca gostou muito de demonstrar emoções. Em geral, ele tinha que ajudar Castiel.

— Saiam da minha frente. - Castiel sabia um grande número de palavras grosseiras já aos sete anos, e mesmo que soubesse controlá-las, nesse momento as pessoas apenas impediam seu caminho para seu melhor amigo.

Havia acontecido um acidente de carro e Lysandre estava envolvido. Desde o primeiro em que se conheceram, Lysandre sempre fora o mais forte dos dois.

No primeiro dia de aula do primário, as crianças já tinham medo do Castiel. Obviamente todas já tinham ouvido falar da companhia Sworis, e a escola onde elas estavam havia sido criada para esse garoto que estava em frente a elas. Ninguém se atrevia a chegar perto de Castiel. Ninguém, menos esse garoto de cabelos e olhos estranhos que era calmo demais e não parecia ligar para quem Castiel era.

Lysandre havia brincado com Castiel no primeiro dia de aula, o que de certa forma, tornou as coisas melhores. Por mais que Castiel tentasse brigar com o amigo, Lysandre era calmo demais. Era um amigo que havia sido feito sob medida para ele. Um amigo que não ligava para seus caprichos de criança mimada e que sempre se colocava ao lado dele. Um amigo que estava sofrendo e coberto de sangue nesse momento.

— Lys, Lys! - Castiel estava desesperado ao invadir o quarto do hospital. O amigo estava deitado em uma cama com as lágrimas limpando do rosto o sangue seco.

— Cast. - o amigo chorou o nome do amigo em meio as lágrimas. Castiel queria matar o responsável por ter feito seu amigo chorar, da mesma forma que Lysandre o havia protegido da solidão no passado.

— Você não pode ficar aqui. -o médico disse empurrando Castiel para fora do quarto. Foi o suficiente para estressar o herdeiro.

— Tire suas malditas mãos de mim que se for necessário eu até compro esse hospital. - Castiel latiu as palavras na cara do médico.

Onde ele estava essa tarde que não estivera ao lado do amigo? Ele deveria estar ali, coberto de sangue no lugar de Lysandre. Mas tivera uma tarde agradável com dois garotos que pareceram perfeitos para se juntar a panelinha dele e de Lysandre, Armin e Kentin. Armin tinha vários vídeo games e Kentin era tão doce com seus óculos gigantes que havia sido tão reconfortante estar com ele quanto era estar com Lysandre.

— Lysandre, tem sangue em você. - Castiel disse e não conseguiu se controlar mais, se juntando ao choro do amigo. Castiel seguro os ombros do garoto de cabelos cinzas e o sacudiu. - você tem que ser forte pela gente, Lysandre. - Castiel disse. - você disse que me ajudaria se eu tivesse assustado. Eu estou assustado agora!

— Castiel, meus pais... - Lysandre não conseguia formar frases. - é sua vez de ser forte. - Lysandre disse. Os dois ficaram assim: abraçados e chorando na cama do hospital, por mais que Castiel não soubesse o por que de estar chorando.

— Seus pais o que? Não importa, Lysandre, você não pode esquecer que eu sou seu irmão. - Castiel disse. Lysandre chorou mais ainda.

— Meus pais morreram. O médico disse que eles não vão acordar mais. - Lysandre disse. Castiel aumentou a intensidade do choro, da mesma forma que seu amigo. Agarrando Lysandre ele ignorou o sangue do qual sempre tivera ódio e abraçou o amigo.

— Eu sou seu irmão, tá me ouvindo? Seu irmão. -ele disse. Lysandre soluçava apoiado na camisa de Castiel e o ainda moreno virou para trás vendo Leight com lágrimas nos olhos.- Ei, Leight!- Castiel chamou. Lysandre desapoiou do peito do amigo para encarar o irmão de sangue que se aproximava agressivamente.

— Você matou eles. - Leight disse. Castiel não podia acreditar no que estava ouvindo. Leight estava quase berrando de tão alta que estava sua voz. - meu avô me contou tudo, você matou eles!

— Cale a boca!- uma pessoa falou as palavras que Castiel ia falar. Nina Lanna, aquela garota bonita que costumava ficar com os dois as vezes, disse. - se você chamar o Lysandre de assassino mais uma vez, eu juro que te mato! - ela disse.

— Mocinha, peço que se retire. - o médico disse. - todos na verdade.

— Lysandre. - Nina correu até ele e levantou o rosto do amigo antes de dar um tapa no mesmo. - acorda. Você não pode cair, está me ouvindo? Se você fizer isso eu nunca vou te perdoar.

— Não toque um dedo no meu amigo. -Castiel disse. Lysandre apenas continuou a chorar atrás do amigo.

— Eu não matei.... eu não matei... - Castiel pode perceber que o amigo repetia para si o oposto do que o outro irmão havia dito.

— Saia desse quarto imediatamente! - Castiel cessou as lágrimas. Nina não estava chorando, ele não poderia desabar agora também. Seu amigo precisava dele. Leight fez um punho com sua mão.

— Apenas lembre-se que você matou nossos pais! Eu nunca vou te perdoar! - Leight berrou. Nina soltou um grito na mesma hora e empurrou Leight para fora do quarto.

— Eu não matei... eu não matei...- Lysandre estava em estado de choque. Castiel apoiou as mãos nas costas do amigo e Nina encarou, séria, Lysandre.

— Lysandre, seja forte. Eu não vou permitir que você se feche. - ela disse. Castiel fechou os olhos para impedir que as lágrimas caíssem. Ele era o irmão do Lysandre. Algo que Leight jamais poderia ser.

***

Um ano depois foi a segunda vez em que Castiel mais chorou em sua vida. Depois do acidente dos pais de Lysandre, Castiel havia decidido que seria forte, mas quando soube que seu pai ficaria internado sem tempo para acordar, chorou por sua dor e novamente por Lysandre que havia sofrido essa dor em dobro no ano passado.

Porém ele não estava sozinho. Além de Lysandre, ele havia adquirido dois novos que pareciam prontos para matar qualquer um que ousasse chegar perto de Castiel. Armin e Kentin eram os nomes deles. Era como se os quatro fossem uma família e Nina estava sempre circulando no meio deles.

Então chegou a primeira vez em que a família se separou. Kentin estava indo, já tão jovem, para o exército e Armin nunca tinha ficado tão desolado em toda sua vida. Porém eles seguiriam em frente com as visitas constantes do quarto componente de seu grupo que eles se auto denominaram F4.

Então Castiel viu seu melhor amigo sofrer novamente, quando Nina decidiu ir para Paris. Ele queria abandonar tudo e segui-la, mas Castiel foi capaz de segura-lo. Kentin já havia voltado e não era mais o garoto inocente de antes, parecia forte. Assim como Nina uma vez havia feito com Lysandre, Kentin deu um soco em Lysandre e o mesmo voltou a realidade.

Durante uma festa, Armin já estava apresentando a terceira menina de Lysandre para ele, quando Castiel estava emburrado em um canto. Kentin parecia estar se divertindo na pista de dança, mas Castiel sempre amou livros de literatura, com romance épicos. Por isso, o que ele chamava de reservado, Armin chamava de gay.

— Mas você tem que ter um tipo de garota. - Armin disse.

— E tenho. - Castiel disse aos quinze anos. - uma que me faça arrepiar e saiba me colocar nos eixos. - ele brincou.

— Pobrezinho. - Lysandre disse. - a Nina já é minha, Castiel.

— Pobrezinho. - Armin concordou. - irá morrer virgem.

Porém Armin sabia o que o Castiel queria dizer. O colar de Lorena Clark estava sendo exibido com orgulho em seu peito e desde que eles começaram a namorar, Armin havia sido completamente fiel a ela.

Porém, esse não sabia que apenas algumas semanas após essa conversa com Castiel e Lysandre, Lorena iria enviar uma mensagem a ele, implorando que não a procurasse mais e que as coisas estavam acabadas. A pessoa a quem ele havia jurado amor o havia deixado.

Então chegou essa garota. Ela havia salvado a vida de um estudante prestes a suicidar. Castiel riu imaginando as maldades que poderia fazer com ela quando leu a noticia no tablet de Armin enquanto eles relaxavam na sala da F4, agora em seus dezoito anos.

— E qual o nome dela? - Castiel perguntou.

— Teresa Chase.- Lysandre respondeu.


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Notas finais do capítulo

Vou começar a maioria dos capitulos com frase do Ed mesmo e se quiser reclamar... comente hhihihihii okok, gostaram do conto? Acham que eu devo fazer mais contos explicando a infância dos personagens? E cara, como eu amo escrever as loucuras da Teresa. Comentem galera! Se quiser favoritar e recomendar agradeço imensamente desde já! Sentirei falta de vocês durante esses dias que precisarei ficar sem postar, mas assim que eu terminar a prova eu volto a escrever! Até o próximo, gente!
XOXO
— Detoni