Você é minha droga escrita por Krueger


Capítulo 34
A morte de Gastón


Notas iniciais do capítulo

Ai está.



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Pov Joe:

Quando parei na frente do sobrado de madeira, Clary continuou me olhando confusa.
–Não entendo. Onde estamos? - perguntou ela. Saltei para fora do carro e ela me seguiu batendo a porta do carro. Estava curiosa para saber onde estava, eu não ia revelar a surpresa antes da hora. - Joe...
–Nesse lugar você pode me chamar de Kurt. - falei piscando e ela ficou boquiaberta. - Ta tudo bem.
Bati várias vezes na porta de madeira, e ela se posiciono ao meu lado enquanto aguardávamos a porta ser aberta. Peguei em sua mão e ela retribuí com um sorriso. Do lado de fora dava para ouvir o barulho de gente conversando. Um dos caras da gangue abriu a porta e sorriu para mim.
–Joe chegou pessoal. - gritou se virando para trás. - Estávamos esperando você vir visitar a casa nova.
–Mas é claro Luke. - falei cumprimentando-o com um abraço. - Esta é Clary. - falei me afastando para ele vê-la.
–É a sua confiável? - perguntou ele. - Sabe como é as regras.
–Claro que é. - pisquei e ele nos deixou passar. Era a primeira vez que eu conhecia a nova residência Toura. O hall de entrada tinha alguns garotos jogando truco e outros bebendo.
Agarrado a mão de Clary, passamos por eles e os cumprimentei com um aceno de cabeça. Alguns fizeram um "Uau" com a boca ao ver Clarice, não gostei desses olhares. Ao entrar na sala já vi as "confiáveis" conversando. São as mulheres da gangue, esposas, namoradas e algumas crianças dos integrantes. Confiáveis é a melhor opção que "mulheres de traficantes". A regra da qual Luke me lembrou na entrada, era que em reuniões principalmente como esta na residência oficial dos Touros, só se poderia levar a nossa mulher confiável ( que teríamos certeza que não contaria nada a ninguém e fosse ficar conosco para casar). Clary era a minha e tive prazer em passar com ela perto de todos. A maioria das mulheres já estavam gordas e cheias de filhos bebês para carregar.
–Não to entendendo. - sussurrou Clary enquanto andávamos.
–Relaxa. Anne também está aqui. - falei e ela ficou surpresa e feliz ao mesmo tempo, afinal ela não ficaria sozinha quando os meninos me chamassem para conversar ou beber.
Santiago estava na cozinha ajudando minha mãe a colocar e a tirar umas travessas cheias de lasanhas. Quando me viu ela largou a forma quente nas mãos de Diamond e correu abraçando-me.
–Kurt. - ela alisou meu cabelo e Clary teve que se afastar devido ao grude da mãezona. - Ah... Que saudade! Você devia ter ido me visitar quando chegou!
–Desculpa, eu resolvi uns problemas. - falei meio sem graça.
–O que é mais importante que família? Somos a sua família, não é Santiago? - perguntou ela olhando para ele.
–É sim. - ele já estava metendo o dedo no recheio da lasanha. - Principalmente os Touros.
–Mãe essa é Clary. - falei quando ela me soltou e apontei para a morena que sorriu timidamente. Minha mãe abraçou Clary também e ela me olhou como se dissesse "Sua mãe é maluca!".
–Que menina linda. - ela olhou Clary de cima a baixo e sorriu. - Joe sempre teve bom gosto. Fez uma ótima escolha, trocando Yara por essa aqui.
Ótimo, minha mãe tinha que estragar o clima do ambiente falando daquela piranha. Por sorte Anne apareceu e abraçou Clarice, as duas começaram a conversar e tiraram um pouco da atenção de nós.
Ajudei Santiago a tirar o resto das formas de lasanha. As duas garotas foram conversar com as outras mulheres e minha mãe também.
–A Clary ta gostosa. - disse Santiago e quase que lhe dou um murro. - Que foi?
–A Anne ta uma delícia... - falei sorrindo e ele me bateu.
–Ta vamos parar com isso. - disse por fim.
–Pessoal comida na mesa! - gritei para que todos na casa ouvissem. - Crianças primeiro...
É claro que os primeiros a chegar foram os esfomeados Luke, Donatello e Fred. Também os conhecia da infância. Clary e Anne apareceram e nos ajudaram a colocar as fatias de lasanha para todos. Eu cortava, Santiago deixava o pedaço no prato e Clary e Anne entregavam para os outros. Depois de servir todo mundo, peguei meu prato e sentei junto aos garotos numa mesa onde a pouco tempo estavam jogando truco.
–Gostosa. - disse um deles. Eu sabia o nome de poucos, mesmo assim todos tinham respeito por mim.
–Quem? - perguntei.
–Sua namorada. Com todo respeito. - respondeu o mesmo.
–Vou relevar, porque estou de bom humor.
–Tem certeza que ela é sua "confiável" ? - perguntou outro.
–Tenho. Absoluta. - voltei a comer minha lasanha e eles trocaram de assunto falando sobre algum jogo de basquete. Clary estava do outro lado, conversando junto com as mulheres, nossos olhares não saíam um do outro enquanto comíamos ou fingíamos prestar atenção na conversa.
Depois da lasanha, veio a sobremesa. De fato só as crianças quiseram, os adultos ficaram nas bebidas alcoólicas e nos cigarros. Santiago me puxou para o segundo andar.
–Você não vai acreditar. Essa casa tem três andares. - disse ele. - E seu quarto está lá, no último andar. Eu tentei decorar da maneira mais parecida com Axl possível, e com algumas coisas que recuperamos no incêndio.
–Tudo bem. - respondi com a mão em seu ombro. Olhei ao redor para me certificar que ninguém estava nos ouvindo. - Está tudo pronto para amanhã?
–Sim, comprei armas novas. Meu pai ficou desconfiado e eu disse que eram para a gangue.
–Chame Yara para ir também. Sei que podemos confiar nela, apesar de tudo. - falei.
–Ok. Kevin disse que não ia botar as mãos em nada. - como não colocar a mão em nada? Ele ia nos ajudar.
–Fala para aquele idiota, que ele prometeu desde o primeiro dia que pisei aqui, que iria colaborar. Ele apenas arrasta o pai dele para o restaurante sem guardas nem Romenos, um tiroteio chamaria a atenção da polícia. - expliquei.
–Então os dois planejam algo. E não me chamam? - Gastón saiu de um dos quartos do corredor sorrindo. Certifiquei que minha arma estava na minha cintura. - Gostosa sua namorada... Seria bom eu molestá-la.
Saquei minha arma e apontei para a sua testa. Santiago pôs uma mão em meu braço.
–Joe, nenhum irmão de gangue mata o outro. - disse Diamond me olhando. - Calma.
–Escuta seu amigo. - disse Gastón.
–Você não é irmão. Não vale nada, não merecia estar nesta gangue. - preparei para apertar o gatilho da Mini-Uzi.
–Joe... - sussurrou Santiago. - Não.
–Ele não tem coragem. - desafiou Gastón.
–Está duvidando?
–Estou.
E quando apertei dez tiros saíram em seguida, todos atravessando algumas parte de seu rosto. Já que com a brutalidade da arma era impossível manter uma mira perfeita. O corpo do desgraçado caiu no chão a nossa frente.
–Hum... - gemeu alguém chorando. No final da escada estava Clary olhando horrorizada de mim para o corpo. Alguns garotos subiram as escadas para ver o que estava acontecendo e ela sumiu entre a multidão.
–Droga. - guardei minha arma e Santiago riu.
–Bem pessoal, já sabem o que fazer. Levem o corpo para o jardim e queimem. Digam para a mãe de Gastón que ele morreu num confronto da gangue. - ordenou Capeline passando entre os garotos. Ele me fuzilou com um olhar que dizia que eu estava ferrado. E realmente estava, precisava encontrar Clary. - Joe... Uma conversa no meu escritório! Agora.


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Notas finais do capítulo

Próximo Capítulo será postado Domingo ou se der Sábado.



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