Você é minha droga escrita por Krueger


Capítulo 32
Você é minha droga


Notas iniciais do capítulo

Capítulo da sinopse Tcham Tcham Tcham Tcham... Finalmente chegamos criançada!



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Pov Joe:


Uma, duas, três batidas na porta. Permaneci sentado na cama olhando diretamente para a porta. Eu estava esperando ansiosamente Clary, eu não queria descobrir que ela me traiu, seria duro ser enganado pela segunda vez por uma mulher da qual realmente confiei. Peguei minha arma embaixo dos cobertores a enfiando dentro da calça. Se Clary realmente estivesse com Owen eu ia explodir a cabeça dos dois se passassem por aquela porta.
–Entra. - gritei. A maçaneta girou e a figura baixa e esguia que passou por ela era Clary. Fechou a porta atrás de si, estava sozinha e isso não era o suficiente para deixar de desconfiar dela. Usava a mesma roupa que a vi de manhã.
–Quem você acha que é? - gritou se aproximando da cama. Não tinha medo dela. - Acha que é meu dono? Que eu sou uma puta que você liga e chama pra vir para um motel?
–Calma tá legal? - perguntei arregalando os olhos. - Eu que devo pedir explicações não acha? Depois de tudo.
–Eu já lhe disse. Quando soube que era filha dele era tarde demais. - explicou-se. - Eu já havia me apaixonado por você. - seus cabelos castanhos caíram sobre seu rosto quando Clary abaixou a cabeça. Estiquei meus dedos para poder pegar sua mão e entrelaçar na minha. Eu acreditava nela, porque Clary nunca saberia mentir para mim, não ali na minha cara.
–Ouça querida... Eu confio em você esqueceu? Eu só fiquei chateado porque mentiu. - falei suavemente. - Estou rodeado de traidores.
–Acha que sou uma? Acha que tenho culpa de ser filha dele? - ela balançou a cabeça. - Eu jamais te entregaria, nem para a polícia.
–Vem... - puxei seu pulso e ela ficou entre minhas pernas. Sentado eu parecia estar na mesma altura que ela. Vi que usava em seu pescoço meu terço.
–Eu não queria perder você, não depois de tudo. A gente se gosta não é? - perguntou.
–Eu não gosto de você... - sussurrei e ela se assustou. - Eu amo você.
–Kurt... - pulou no meu colo espontaneamente, Clary não era gorda contudo o impacto de seu salto quase me derrubou. Fingi estar bem, e ela acariciou meu rosto. - Você é minha droga. - disse ela olhando-me com aqueles castanhos intensos, esperando a resposta.
–Porque está viciada? - perguntei sorrindo enquanto acariciava suas bochechas.
–Não, porque está arruinando a minha vida. - sussurrou abaixando seu olhar.
–Sabe o que os viciados fazem por suas drogas? - ela balançou a cabeça negativamente. - Matam, roubam e traficam para consumi-las. E se eu for a sua droga, terá que fazer o mesmo por mim.
Senti sua mão direita deslizando pelo tecido de minha regata até minha cintura. Seus dedos passaram por baixo do tecido preto e ela puxou pelo cano minha arma, seus olhos brilharam quando analisou a mesma.
–Assim será.
Ela apontou a arma para a minha testa.
–Clary... - segurei seu pulso.
–Eu estava brincando! - gritou abaixando a arma e a deixando cair na cama. - Eu jamais apontaria uma arma para você, porque eu te amo... - seus dedos puxaram alguns fios de meus cabelos.
–Eu tenho um plano... - falei. Ela arregalou os olhos.
–Que plano?
–Fugir. Vamos fugir, apenas nós dois! - respondi animado. Ela sorriu. - Só fugiremos depois que eu matar Owen. Foi para isso que voltei.
–Não pode matá-lo... Ele é meu pai. - disse olhando-me nos olhos com certa tristeza. - Da mesma maneira que eu não quero que ele te mate.
–Eu preciso. - falei. - Vai ter que escolher Clary, eu ou Owen.
Não esperei sua resposta, contudo ela veio.
–Kurt Slater... - sussurrou.
Precisamos disso, precisávamos um do outro e se quisermos ser felizes, ela tinha que me ajudar, tinha que compreender e aceitar o fato de eu acertar uma bala na cabeça de seu pai antes que ele me acertasse primeiro.
–Perfeito. - falei aproximando de seu rosto. - Beije-me...
–Eu não quero te beijar... - ela colou sua testa. Seus lábios a centímetros dos meus. - Eu quero transar... - seus dedos se agarraram o tecido de minha regata puxando-a para cima. Deixei que ela me despisse. A sensação de seu toque causava uma sensação de conforto, de amor... Ela sorriu e começou a puxar sua regata para cima, desta vez ajudei-a. Não tinha seios enormes, contudo eles não deixavam de ser excitantes quando vistos.
Estávamos ambos sem a parte de cima de nossos corpos. Ela saiu de meu colo e tirou seu short jeans surrado e as botas de combate que usava. Voltou para mim apenas de sutiã e calcinha, apreciei seu belo corpo. Como eu queria estar dentro dela.
–Eu te amo... - sussurrou em meu ouvido enquanto eu começava a chupar seu pescoço, meus lábios subiram para seus ouvidos.
–Não me ama... Você necessita de mim. - abri lentamente o fecho de seu sutiã nas costas, eu adorava passar minhas mãos delicadamente por sua pele. - Da mesma maneira que eu preciso de você.
Ela rebolou em meu colo, queria me deixar ainda mais animado do que já estava. Levei minha boca para um de seus seios e comecei a suga-los como se quisesse comê-los. Ela gemeu e seus dedos deslizaram pelos fios de meu cabelo.
–Oh Kurt... - mordeu os lábios e não resisti, beijei-a com toda a minha veracidade, eu precisava de seu beijo, de seu gosto. Ficar sem ela e sem seu corpo, era como uma tortura.
Tratei eu mesmo de começar a abrir as presilhas de minha calça, sem deixar de beijá -la. Clary se levantou e sem deixar de morder os lábios, moveu os quadris sensualmente e deixou que sua calcinha chegasse aos seus pés. Oh... Era a melhor visão do mundo. Se aproximou, voltando para o meu colo, voltando para mim e para nosso beijo. Sabia que eu estava excitado e se aproveitou para mover seus quadris contra os meus, quase tive uma ejaculação precoce com todo esse movimento frenético sobre mim.
–Você é tão deliciosa... - sussurrei entre o nosso beijo.
–Então prove! - sussurrou ao meu ouvido. Senti suas mãos se enfiarem dentro de minha calça e principalmente passar pela cueca puxando meu membro para fora. Agarrei em seus cabelos quando senti que estava dentro dela, Clary sorriu sem tirar seus olhos dos meus e começou aquele movimento frenético de seu quadril contra o meu, sem deixar de rebolar.
–Clary... - sussurrei perdendo o pouco de fôlego que tinha. Ela continuou a cavalgar por cima de mim, o que mais me excitava era o fato de não tirar seus olhos dos meus, suas mãos agarraram meus ombros dando mais impulso ao sexo. - Mais rápido.
Não sei quanto tempo permanecemos assim, talvez uns dez minutos num ritmo devagar. E quando estávamos prestes a sentir o real prazer, ela aumentou suas investidas fazendo-me delirar por estar dentro de si, contraiu fortemente seu quadril contra o meu e ambos jogamos a cabeça para trás sentindo o orgasmo chegar. Em seguida ela me abraçou fortemente e percebi que ambos suavam, não me importei. Eu estava com a minha garota num quarto de motel, e digamos... Tive um ótimo orgasmo dentro dela.
Ela se deitou ao meu lado e tive que guardar tudo de volta dentro da calça e fechar as presilhas. Quando olhei-a estava virada de barriga para baixo com sua bunda virada para mim. Inclinei-me sobre ela e depositei um beijo em sua nuca, os pêlos de suas costas arrepiaram.
–Esta sexta, esteja com as malas prontas. - avisei.
–Para quê? - perguntou se virando para cima e me inclinei sobre seu corpo. Nossos rostos estavam centímetros um do outro.
–Para fugirmos. - falei. - Só eu e você.
Ela assentiu e sorriu. Em seguida pareceu lembrar de algo e desmanchou sua alegria.
–Quando vai matar Owen?
–Talvez... Amanhã quando ele se encontrar num restaurante com Kevin. Por favor, não vá se ele te convidar. Não quero que veja. - seu olhar trêmulo encontrou o meu.
–Sexta tem uma festa e eu vou com Anne. - disse sem expressão. - A gente se encontra lá. Será mais fácil fugir.
–Claro. - concordei.
–Posso dormir aqui? - perguntou manhosa.
–Claro, pode ficar o tempo que quiser. Querida. - respondi sorrindo.
–Odeio quando me chama de querida...
–Eu sei. - retruquei. Saltei para fora da cama procurando um lençol para cobri-la. Depois de tapar seu corpo nu, vesti minha regata e sai do quarto para fumar. Apesar de tudo, de Clary ser filha de meu pior inimigo, da vingança que prometi fazer por meu pai e irmão, eu tinha a certeza de que gostava dela mais do que o necessário. Não era amor, era um vício. Afinal, eu era a sua droga (vice-versa).


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Notas finais do capítulo

Muitos coments... O que acharam dessa cena pelo cachorro do Joe??? Hahaha só mais uma recomendação já me faria feliz e pulando pela casa.