Quando Lola adentrou o conhecido apartamento de Lipe, ela sentiu as lágrimas começarem a cair. Quis focar sua vista nas enormes janelas, que exibiam a exuberante Avenida Atlântica, os coloridos guarda-sóis e areia branca. Mas, o menino-homem ao lado conhecia a bem demais. Virou-a para si, e com um olhar desconcertado no rosto, puxou a menina contra o seu peito. Passou um braço gentilmente pela sua cintura puxando-a contra si, e levou a outra mão aos seus ombros e pescoço. Afagou sua pela branca suavemente com a ponta dos dedos e todo cuidado e carinho que conseguia ter.

– Lo....- ele tentou dizer, mas desistiu, sabia que não conseguiria extrair nada daqueles lábios vermelhos e daqueles dentes brancos por enquanto.

A sua voz soara baixa e profunda, com uma mistura de maturidade, preocupação e carinho. A jovem, deixou-se sentir o calor do corpo abraçado ao seu. podia sentir cada milímetro de pele do abdômen forte em que estava embrulhada, respirou o cheiro de mar e desodorante masculino, viu o peito do corpo a sua frente se contrair cada vez mais rápido conforme o tempo em que permaneciam unidos. Por alguns minutos esqueceu-se do mundo, Julio e toda sua confusão, só ela e Felipe existiam. Afagou sua cabeça no forte peito mais uma vez, e deixou-se sentir segura, passou as mãos pelo quadril, depois pelas costas e ir subindo devagar absorvendo cada detalhe, até atingir os ombros largos. Sentia seu coração se acelerar até entrar no mesmo ritmo desesperado que o da outra alma ali presente.

Nesse momento, contrariando toda a razão do mundo, olhou pra cima, encontrou os olhos azuis brilhando em desejo e ferocidade que nunca pudera imaginar, os lábios entreabertos e suplicantes. Lola fechou os olhos. E quando suas bocas se encontraram foi uma perfeita mistura de carinho e êxtase. Sentia as mãos desejosas se expandirem no seu corpo. Descendo por sua cintura e quadril, simultaneamente a um aperto suave que subira por debaixo de sua blusa e dentro de seu sutiã. Sua respiração entrecortava.

Arriscou um toque na parte inferior corpo de felipe, desceu as mãos por dentro de suas calças até seu pênis, e achando-o já quase duro, segurou-o e o massageou de modo firme e constante, ele era maior e mais largo do que imaginara, "não que tenha muita experiência",mas, ele não parecia notar. Seu pau ficava mais duro a cada instante.

– merda, Lo, - ele gemeu enquanto apertava mais sua bunda e a comprimia contra seu quadril.

Ela arfou enquanto ele deslizava uma das mãos para seus cabelos o puxava pra trás, deixando seu pescoço amostra para a série de beijos e chupões que espalhava pela pele muito clara da menina.

– Foda-se - ele disse, jogando-a no sofá, deitando seu corpo sobre o dela, ao mesmo tempo que esta abria as pernas pedindo pelo seu corpo.

Desceu as suaves mãos pela sua coxa e subiu sua blusa acima dos seios, junto com a roupa intima. Desceu a boca , cujos os beijos intermitentes dedicava em seus lábios, por seu pescoço, ombros e encontrou os mamilos que ela empurra contra sua boca no mesmo ritmo de seus gemidos, e do jeito como comprimia sua vagina contra seu quadril.

– Lipe, por favor - ela pediu com a voz oscilando do modo mais doce que era possível.

Ela podia sentir a doçura de seus toques, o desespero de seus beijos e a vontade voraz com a qual ele a devorava. Ela amava cada gemido que ele soltava, ela queria o corpo dele dentro do dela, era tudo em que conseguia pensar. Ia enlouquecer.

– Lipe, por favor - ela repetiu.

Felipe, puxou a calcinha de renda florida pelas pernas da menina, e deliciou-se com a vista dela se retorcendo de desejo a sua frente. Queria possuir aquele corpo desesperado.

Ele a penetrou, primeiro de um modo firme, mas, conforme o compasso se acelerava e intercalava com as massagens em seu clitóris, os beijos e as carícias que se estendiam desde sua cintura até sua boca, Lola deixou-se perder no prazer. Ela arfou, gemeu, gritou, sentiu o orgasmo vindo, rápido.

– vou gozar

– eu sei, goze pra mim Lo...

– Lipeee- ela gemeu finalmente e ele gozou dentro dela, deixando seu corpo cair pesado e quente sobre a menina cansada.