Kimi Ni Hi Wo Tsuketai Nosa escrita por Cherry13
Notas iniciais do capítulo
Pessoas! Viram só como eu não demorei dessa vez. Obrigada a todos que continuam lendo S2
No sofá de uma sala, simples, mas bonita, estava uma certa loira, dormindo toda esparramada. Depois de sua última missão, o que ela mais queria era um bom descanso. Ter filhos era uma coisa que ela não pensaria por um bom tempo. Mas como sempre, tudo que é bom, dura pouco, e ela logo foi acordada pela campainha.
— Campainha infernal. Quem é o infeliz que me acordou agora!? - Riza abriu a porta de muito mau humor, odiava que a acordassem.
— Oi, Rizie!
— O que você está fazendo aqui Rebeca? Quer dizer... Entra. - A prima passou, com uma certa cara de espanto pela "amorosa" recepção.
— Parece que alguém não está de muito bom humor. O que aconteceu?
— Eu estou muito cansada e aproveitei para dormir cedo. Até que eu estava me saindo bem, sabe.
— Pois é, vou lembrar de nunca mais te acordar. Mas são só oito horas da noite, que horas você começou a dormir?
— Ás sete, eu acho.
— Então, você está reclamando de que? Uma hora de sono é o suficiente. Eu vim para trazer a alegria do seu dia... Noite, tanto faz.
— Isso porque não é com você... - Resmungou.
— Vamos, Riza, se arrume, nós vamos para uma festa!
— Essa foi boa, Beca! Você é engraçada.
— Obrigada. Agora, anda, se arruma.
— Teve graça na primeira vez, agora já chega. - Ela observou a expressão de Rebeca - Você está falando sério?
— Imagina, eu vim aqui só para perder a novela, mesmo. Lógico que é sério!
— Desculpa, mas eu estou super cansada, e pode parecer estranho, mas algumas pessoas trabalham, e eu sou uma delas.
— Eu também tenho que trabalhar amanhã cedo, Rizie, ou você achou que eu ficava o dia todo fazendo compras?
— Foi o que eu achei, mesmo. O que você faz?!
— Eu sou salva-vidas - Falou cheia de orgulho - Qual é, Riza, você não fez nada de divertido desde que chegou na Central.
— Fiz sim, eu... Ah, hoje cedo eu amarrei um garotinho pelo pé!
— Não vou nem perguntar... Sem desculpas, a balada nos espera! - Riza pensou por uns minutos.
— Eu só posso estar louca. - Concluiu.
...
Já no carro, a caminho da festa, as duas moças estavam devidamente arrumadas "para matar".
— Relaxa mulher! Você não está indo para forca, não.
— Isso é muito errado, não acredito que eu concordei. Nessa correria meu sono até passou, mas eu só quero ver como eu vou trabalhar amanhã.
— Isso que é divertido, no meio da semana, você vai para uma festa, se acaba, e no dia seguinte você se pergunta "onde eu estava com a cabeça”, mas vale muito a pena, anima seu espírito!
— Você é louca! Aliás, o que o seu noivo acha de tudo isso?
— O Roy? Haha, ele nem imagina, o coitado chegou em casa tão cansado que nem deu oi, foi dormir direto, hahaha.
— " O desgraçado pode dormir, e eu não! "
— Eu fazia muito isso quando não era noiva. Hoje vai ser minha estréia depois de tanto tempo, e você é minha cúmplice, Rizie. Tome conta de mim quando eu estiver bêbada, não quero fazer alguma besteira, o Roy não merece, ele é incrível, e nunca faria nada parecido comigo.
— "Pobre alma inocente" Pode deixar, eu vou te vigiar. E vê se faz o mesmo comigo, eu não quero uma ressaca de manhã.
— Eu vou cuidar para você não beber demais, mas é bom você arranjar um cara, você está muito solitária.
— Nem tanto, o Black Hayate é uma boa companhia.
— Isso foi uma resposta de pessoa solitária. É bom você pegar um bem gatão, você tem que sentir a presença dos braços fortes de um homem!
— Rebeca!
Chegaram, entrada típica de uma balada, com uma fila interminável, seguranças, e já até dava para ouvir a música.
— Acho melhor nós voltarmos, olha essa fila, só pode ser um sinal.
— Nós vamos entrar direto, eu conheço alguém, que conhece alguém. Você não imagina o tipo de gente que se conhece no meu trabalho.
...
Já dentro do local, a loira parecia meio perdida, mas a ruiva parecia saber exatamente o que fazia.
— Agora, Riza, nós temos que ver onde se encontram a maior concentração de carne boa. Você vai ao ataque.
— O que?! Mas a gente acabou de chegar.
— Mais tempo para você aproveitar, né querida.
— Ai, minha santa Querupita, isso não vai prestar.
Algum tempo depois...
VIRA! VIRA! VIRA! VIRA!
— Isso, Rizie!
— Acho melhor eu parar agora, estou ficando meio bêbada. - Disse tonta.
— Qual, é gata, só mais uma revanche. A ruiva, ali, apóia, certo?
— Não, apoio não, agora eu e ela vamos beber aqueles drinks azuis, bjomeliga.
— Beca, acho que você já está meio louca.
— Olha quem fala. Tá bom, agora os azuis.
— Rebeca, que horas são?
— Sei lá - Falou olhando para o relógio em seu pulso - Eu não sei ver hora em relógio de ponteiro, é muito complicado.
— Será que a moça não gostaria de dançar comigo? - Um homem muito bonito perguntou para Riza, com o sorriso mais encantador.
— Ela gostaria, sim - Respondeu vendo que a prima ia dar para trás.
...Enquanto isso, o Roy...
Roy- ZZZZZzzzzzzzzz Sai daqui seu anãozinho, demônio mirim zzzzzzzzzz
...
Rebeca estava dançando, mas isso só para disfarçar, o que ela na verdade fazia, era vigiar Riza com o bonitão, vendo se ela não fugia. Mas por incrível que parecesse, os dois estavam conversando e parecia que estavam se dando muito bem.
— Sério? Você não parece ser do exército. - Falou o homem que se chamava Ricardo.
— Normalmente pessoas do exército não vão para uma balada no meio da semana, mas a minha prima é meio louca.
— Me lembre de agradecer ela depois. Você é muito diferente das outras.
— Diferente legal, ou diferente esquisita?
— Diferente incrível. Eu quero te ver mais vezes, se você quiser, claro.
— Por mim... Você sabe que horas são? -
— Duas e alguma coisa, eu acho.
— Droga, eu tenho que ir. - Ele segurou-a pelo braço, e a beijou, devagar e carinhoso.
— Vê se não se esquece de mim.
— Acho que eu posso ficar mais um pouco.
...
— Droga, desliga - A mulher reclamava com o despertador, que de jeito nenhum parava de berrar. - PARA! - A pancada foi forte o suficiente para fazê-lo rolar para debaixo da cama, mas não para fazê-lo parar de tocar. Ela tateou, mas acabou caindo. - Pelo menos desligou.
— Riza! Você está bem?
Pois é, ele. Sem comentários
— Não se preocupe.
— O que você estava tentando fazer, afinal?
— Desligar o despertador. Estou muito atrasada! - Levantou do chão num salto.
— Atrasada? Para que?
— Eu tenho que ir para o QG!
— Hoje é dia de semana, é verdade... - Ele também pareceu cair na realidade - Eu também trabalho! Droga, droga - Começou a catar as roupas dele pelo quarto - Você viu minha camisa?
— Não é ela ali? Eu te levo até a porta.
— OI, cachorrinho - Falou ao passar pela sala. Antes de passar pela porta, deu mais um beijo em Riza, e se despediu. - Mais tarde eu te ligo.
Depois de fechar a porta, respirou fundo.
— Fui para uma balada , bebi, dormi com um cara que eu conheci no mesmo dia, e agora vou trabalhar cheia de dor de cabeça. Black, acho que a sua dona está começando a pirar.
AU!
— Ei! Você não pode concordar tão fácil! Mas fala a verdade, o Ricardo não é incrível?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Genteem, eu não podia mais deixar a Riza sozinha, e também tem o lance do Roy, né. Mas isso é assunto de outro capítulo .Então, gostaram? Não? Deixem um REVIEW e façam uma autora feliz