Salvation escrita por Vanessa Morgado, Celo Dos Santos
Notas iniciais do capítulo
Óia a gente aqui =D
~Enjoy~
– Hey! - Liam se aproxima da mesa de amigos.
– Oi Liam. - Crystal sorri.
– Mesmo que nossa festa tenha tido um final devastador. Dan, Ellen, muito obrigado. - Liam sorri aos dois - Quando tiverem novas ideias podem me contatar.
– Sem ironias. - Ellen revira os olhos.
– Pode deixar, falarei contigo. - Crystal pisca para ele.
– E quem ganhou a birita? - Dianne olha para Liam.
– Podíamos decidir isso... Um minuto. - ele pede e sai dali.
– Ok. - Dianne olha ele sair.
– Pararam prá pensar que estamos em vantagem, em relação aos Liberatus? - Henry comenta.
– Estamos? - Ellen olha ele.
– Como assim Henry? - Barbara pergunta confusa.
– Temos o Fornecedor ao nosso lado. - Henry fala de maneira analítica.
– E ele ajuda em que? - Dianne faz careta. - Em mais festas?
– Se essas festas vieram com um desejo nosso embutido... - Noah sorri de lado.
– Isso que quis dizer. - Henry fala.
– Acha que ele pode dar pistas sobre o assassino? - Barbara tenta entrar no raciocínio de Henry.
– Quero dizer que podemos usar as festas dele ao nosso favor.
– Não é a toa que ele é o gênio. - Crystal sorri. - Foi o que pensamos na festa de ontem. Talvez com o alvo poderíamos descobrir quem matou o Allan.
– Descobrindo as pessoas que tem boa pontaria... - Henry olha para ela - Algum suspeito?
– A única que foi certeira do a Zoe, mas ela é nova, então, não, nenhuma suspeita. - Crystal suspira frustrada.
– Nem tem como eu ser suspeito, não é? - Dan ri sem graça.
– Hey, eu não sou suspeita. - Zoe faz careta.
– Ela disse que você chegou depois japa, presta atenção. - Dianne revira os olhos.
– E essa foi Dianne, a delicada. - Logan ri.
– Resolvido! - Liam aparece com um rapaz na mesa deles.
– Como um coice de cavalo. - Ellen ri.
– Você ta brincando né? Ele ganhou? - Crystal olha incrédula para Liam.
– Não... Jeff... - ele olha para o rapaz.
Este, coloca a tequila na mesa e apontando a ela faz ela se multiplicar.
– Dianne, esta é sua.
Ele multiplica mais 2 vezes.
– Logan e Zoe, aproveitem. - ele pisca.
– Oi? - Dianne pega a garrafa. - Nada mal.
– Obrigada. - Zoe sorri.
– Jeff consegue multiplicar objetos. Ele é a solução. Vamos cara, mesa Liberatus também merece uma. - Liam fala - Tchau mesa da profecia.
– Ele é muito bacana. - Raphael comenta.
– Demais até. - Crystal sorri.
– Liam sempre foi assim. - Barbara dá de ombros.
– Quando beberemos? - Noah fala empolgado.
– Essa noite, a gente se encontra em algum dos quartos e aproveita. - Didi sorri. - Se me dão licença preciso ir no banheiro, dar uma boa mijada.
– Dianne! - Ellen e Crystal olham para a amiga com nojo.
– Eu sei que me amam. - Ela pisca para as amigas e vai para o banheiro.
Scott tinha acabado de sair do banho e ao terminar de se vestir ele saiu do banheiro, esbarrando em Didi, como sempre.
– Cara, você ama esbarrar em mim! - Dianne encara ele.
– Não precisa ser grossa... - ele revira os olhos.
– Amor, você ainda não me viu sendo grossa.
– Posso? - ele assente indicando que queria passar.
– Não sem antes me contar do porque que saiu correndo. - Dianne olha nos olhos dele.
– Ando lembrando de coisas terríveis. - ele dá de ombros.
– E a sua solução é se afastar dos seus únicos amigos ao invés. De compartilhar com eles? - Dianne revira os olhos. - Você é um bobão mesmo.
– Cada um age de uma forma... - ele assente de novo esperando que ela saisse da frente.
– É, quem perde é você. - Dianne dá de ombros. - Ah, se fizer a Crystal sofrer, acabo com você. - Ela deixa ele passar esbarrando nele novamente.
– O quê!? - ele encara ela.
– Isso mesmo que você ouviu. Você fez a Kiara sofrer, e não que eu me importe muito com ela, mas se fizer o mesmo com a minha amiga, eu acabo com você. - Ela olha séria para ele.
– Sua mãe nunca lhe ensinou? - Scott olha nos olhos dela. - Não brinque com fogo. - ele sai dali.
– Idiota. - Dianne entra no banheiro irritada.
– Seu irmão... O que deu nele? - Raphael questiona sentado na arquibanca do Grande Pátio com Karen.
– Digamos que o passado do Scott não é dos bons. - Karen suspira.
– Tem a ver com o incêndio que você me contou? - Rapha olha ela.
– Sim. - Karen olha ele. - Não conte a ninguém sobre esse incêndio, ok?!
– Claro que não... Mas o que aconteceu nele de tão... Traumático? - ele arqueia uma sobrancelha.
– Não tenho o direito de contar Rapha, desculpe.
– Claro. Ele confiará em nós e nos contará. - ele sorri.
– Isso, eu tenho certeza que sim. - Karen sorri. - O que quer fazer hoje?
– Ver você bêbada seria interessantíssimo. - ele sorri de lado e ao ver Logan passando, ele a beija.
– Não é a melhor escolha. - Karen ri e beija ele.
Logan vê o beijo deles e se incomoda, ele estava afim de Karen e sabia que havia algo da parte dela, afinal haviam tido conversas interessantes nos primeiros dias. Raphael sorriu em meio ao beijo ao ver a reação dele.
– Por que não? - ele faz cara de safado e olha ela.
– Ah, eu não me responsabilizo pelos meus atos. - Karen ri.
– Caramba! - ele fica surpreso - Confesso que isso foi excitante.
– É? - Ela morde o lábio dele. - Bom saber.
Raphael volta a beijá-la de maneira quente. Com a mão em sua nuca.
Karen sorri entre o beijo e retribui da mesma maneira.
Raphael olha para Logan e sorri novamente. Logan sai dali e caminha em direção a seu dormitório, ele sabia que Rapha estava o provocando ou sentia isso.
Ellen caminha pelo corredor e vê Logan passar por ela.
– Hey, o que foi?
– Rapha. - ele resmunga.
– O que ele fez dessa vez?
– Me provocando. - Logan resmunga novamente.
– Será que até aqui vocês ficarão de rivalidade? - Ellen revira os olhos.
– Sabe que detesto isso... Ele mesmo cria essa "rivalidade". - ele reproduz as aspas.
– Eu odeio vê-los assim, ainda mais por causa de uma garota. - Ellen revira os olhos. - Vou conversar com ele, estarmos presos aqui, significa que temos que nos unir e não ficarmos de picuinhas e nos afastando.
– Sim, precisamos estar juntos quando formos sair desse lugar. - ele fala convicto.
– Isso Log. - Ellen sorri. - Saudade de conversar assim com você.
– Também. Essa prisão nos afastou, não parece? - Logan arqueia uma sobrancelha a ela.
– Parece que cada um seguiu um lado. - Ellen suspira. - Isso é errado.
– Tem razão, somos melhores amigos. - ele suspira.
– Não era pra ser assim. Daremos um jeito de nos unir novamente.
– E sairmos daqui. - ele levanta a mão para que ela toque.
– Isso! - Ellen toca na mão dele e o abraça.
Logan retribui ao abraço da amiga um pouco mais esperançoso, ele estava sentindo falta dela e não entendia o porque de estarem distantes. Talvez por ela estar treinando com Joshua e ele sempre se envolvendo nas intrigas geradas pelo grupo.
Ellen sorri e afaga o amigo, não queria continuar distante dele e não queria perdê-lo aos poucos.
– Bebedeira no quarto de vocês, então? - Logan sorri a ela.
– Opa! Com toda certeza! - Ellen sorri.
– Certo, vou avisar os outros. - Logan sorri - E os novos amigos.
– Faça isso. - Ellen sorri e dá um beijo na bochecha dele.
– E então como acha que vai ajudar com a minha energia luminosa? - Dan olha Zoe.
– Controle da mente. - Zoe sorri.
– Interessante, mas... Como fazemos isso? - ele encara ela, coçando o cabelo.
– Quero que limpe sua mente. - Ela começa a andar pelo pátio. - Esqueça o que aconteceu e pense em algo que te faz bem e feliz.
– Posso fazer isso. - ele silencia e começa a lembrar de viagens que fez com sua família.
– Quando lembrar do seu momento mais feliz, tente acertar essa maçã. - A garota coloca a fruta em uma mesa, distante dele.
Não demora muito e o rapaz começa a brilhar, sua pele se tornava extremamente hipnotizante, era lindo.
Zoe sorri ao vê-lo confiante e se sente ainda mais feliz por conseguir ajudá-lo.
– A maçã Dan.
– Certo. - ele abre os olhos e tenta concentrar a luz na mão.
No entanto, a energia começa a circular por seu corpo.
– Dan, controle-se. - Zoe olha ele. - Respire fundo, ninguém está aqui para lhe fazer mal.
– Eu sei... Mas é muito poder... Eu. - ele libera a energia que faz uma onda indo em várias direções.
Zoe vê a onda e sorri a ele.
– Não precisa acertar hoje. Pode se desligar? - Ela fala confusa.
– Não... Geralmente nunca consigo... - ele abaixa a cabeça.
– E se eu me aproximar de você? - Zoe caminha até ele.
– Não! - ele aponta a ela e involuntariamente um tiro de luz sai de sua mão.
Zoe se abaixa desviando da luz e se levanta.
– Você não vai me machucar, Dan. A menos que você queira. - Ela volta a andar até ele.
– É sério... Fica longe. - ele começa a se afastar dela, seu corpo volta a brilhar.
– Você não vai me machucar, confie em mim.
– Zoe, você me conhece a poucos dias... - ele se vê encurralado na parede.
– Conheço você o suficiente para saber que não vai me machucar. - Ela para diante dele.
– Não. - infelizmente uma nova onda é emanada.
Zoe recebe a onda e é afastada forçadamente.
– Desculpe, eu não quis exigir demais de você.
– Sou eu quem peço desculpas... - ele abaixa a cabeça e corre dali.
– Dan, não! - Zoe vê ele correr. - Droga! - Ela pega a maçã e arremessa contra a parede.
– Quanta rebeldia... - Jason se aproxima.
– Falhei em algo e odeio falhar. - Zoe se senta na mesa e coloca os pés em uma das cadeiras.
– Eu vi luzes e assustei. - ele fala se sentando ao lado dela.
– Eu estava tentando ajudar o Dan, mas só o fiz ficar com mais medo ainda. - Zoe suspira.
– No tiro ao alvo eu me assustei com ele. É muita energia. Eu achei que ele ia explodir. - Jason confessa.
– Por isso eu tentei ajudar, ele precisa se controlar, para que não faça mal a si mesmo.
– Você está certa. Pelo menos ele não vai te machucar. - Jason fala lembrando que ela se regenera.
– É. - Zoe fala sem graça. - E qual a programação da noite?
– Logan disse que vamos beber no quarto da Ellen. Topa?
– Ah, não é algo intimo de vocês? - Zoe fica sem graça.
– Não. Vocês já fazem parte do grupo. - ele pisca.
– Ah, então eu topo. - Zoe sorri. - Estou precisando de uma bebida.
– Leve sua garrafa! - ele adverte.
– Com toda certeza. - Zoe sorri.
– Nosso amigo cintilante irá? - Jason suspira.
– Podemos chamá-lo, mas não sei se ele irá.
– Espero que vá, sinto que ele precisa ver que não é temido. - Jason sorri.
– Acho que assim consigo ajuda-lo. - Zoe sorri. - Vocês serão peças-chave nisso.
– Sim! Acredito que precisaremos dele e de seu dom, se quisermos sair daqui.
– Todos nós podemos nos ajudar né? Mas como sairemos daqui?
– Ainda não sei, mas sinto que precisamos terminar com esses assassinatos primeiro. - Jason fala convicto.
– Alguma pista desse assassino?
– Nenhuma... Mas seu dom é parecido com o meu.
– Como assim? - Zoe olha ele sem entender.
– Lembra na mesa conversamos sobre isso...
– Ah, é... Desculpe. - Zoe ri.
– Relaxe... Sei que tudo está muito assustador.
– É e como. - Zoe suspira. - Só queria saber o que eles tem contra nós.
– Medo. Eles tem medo... Toda raça menos evoluída desapareceu, acho que eles pensam que humanos normais sucumbirão a nós, Evoluídos.
– Mas isso não é verdade. Eles são uns babacas e hipócritas por pensarem assim.
– Não, não, não... - Barbara resmunga consigo mesma, enquanto caminha tateando a parede do corredor que dá acesso ao pátio.
– Barbara? - Jason nota o modo da garota.
A vidente caminha atordoada até o pátio e tropeça em uma cadeira.
Jason começa a visualizar tudo devagar como se a cena estivesse em câmera. Ele olha para Zoe e nota que ela faz uma expressão preocupante, mas tudo nela estava lento de mais, ele olha na direção de Barbara e a vê caindo lentamente.
– Barbara! - ele corre na direção dela e a segura.
No entanto, ele se surpreende ao olhar prá trás e ver uma brisa e Zoe com os cabelos levantandos.
– Jason? - Zoe estranha e se surpreende ao vê-lo pegar a ruiva nos braços antes que ela caia no chão.
– Jason? - Barbara sussurra ao se segurar nos braços dele.
– Barbara... - Jason fala mesmo que ainda estivesse fora de órbita, surpreso consigo mesmo.
– Como fez isso? - Ela sussurra.
– Eu acho que adquiri da Karen quando ela me salvou ontem. - Jason explica - Mas... O que você tem?
– Estou cega. - Ela fecha os olhos com força.
– Como assim?
– Esse meu medo, me deixa bloqueada e consequentemente eu perco a minha visão, o que me restava dela na verdade.
– Claro, você só vê por causa dos seus poderes... Eu sinto muito. - ele abraça ela, mesmo que ainda estivesse surpreso consigo mesmo.
Barbara retribui ao abraço e umas lágrimas escorrem pelo rosto dela.
– Calma, você vai superar isso! Estamos aqui. - ele olha Zoe.
– Sim Barbara, iremos te ajudar no que for preciso. - Zoe se aproxima deles.
– Obrigada. - A ruiva funga e soluça.
– Vamos pro seu quarto. - Jason começa a andar guiando-a - Kiara saberá cuidar melhor de você do que qualquer um.
– Não, eu não quero preocupá-la. - Barbara sussurra.
– Mas... - Jason olha ela.
– Eu não quero que ninguém saiba disso Jason. - Barbara respira fundo.
– Mas você precisa de ajuda Barbara. - Zoe olha ela.
– Eu vou ficar bem.
– Eles vão notar Barbara... Você conseguia enxergar e todos se acostumaram a isso. - Jason abre a porta do corredor de dormitórios.
– OMG! Vocês não me darão outra opção não é?! - Barbara revira os olhos.
– Nop. - Zoe segue eles.
– Tudo bem, me levem até meu quarto, por favor.
– Está tudo bem? - Henry aparece por trás deles, o garoto havia saído do banho.
– Não muito. - Barbara suspira. - Estou cega.
– Mas isso eu sei. - Henry fica sem entender.
– Estou bloqueada Henry, não enxergo nada, o restante da minha visão sumiu.
– Ah é, caramba! - ele vai até ela e a abraça.
O abraço da criança parecia vir com um toque de esperança como se ela fosse ficar bem.
Barbara sorri e retribui ao abraço dele.
– Obrigada Henry.
Zoe olha para eles e não evita o sorriso que surge em seu rosto.
– Vamos conseguir te trazer de volta. - Henry olha ela.
– Obrigada. - Barbara sorri. - Mesmo.
Jason bate na porta do quarto e aguarda por Kiara.
– Já falei que não quero papo Sco... Ah, oi. - Kiara sorri sem graça ao ver Jason. - Desculpe.
– Podemos entrar Kiara? O assunto é grave. - Jason pede ainda com Barbara em seu apoio.
– Claro. - Kiara dá espaço para eles. - O que aconteceu?
– O bloqueio... Cegou-a. - Jason vai levando-a até a cama.
– Ai meu Deus, Barbara porque não me contou? - Kiara senta ao lado dela.
– Eu não queria preocupar você, Ki. - Barbara suspira. - Obrigada Jason.
– Barbara, somos amigas e eu me importo contigo! - Kiara olha ela.
– Desculpe. - A vidente suspira.
– Não só ela como todos os outros e o pequeno Henry também. - Jason sorri e bagunça o cabelo dele.
– Sim! - o garoto assente.
– Viu Barb? Sempre iremos ajudar uns aos outros. - Kiara segura nas mãos dela.
– Obrigada. - Barbara sorri emocionada. - De verdade.
– Nos vemos mais tarde, gatinha. - Raphael dá um beijo de despedida em Karen.
– Até mais tarde Rapha. - Karen sorri a ele.
Raphael entrou no quarto e se deparou com Logan trocando de roupa.
– Fala peladão!
– Hey... - Logan não disfarçou o tom de desapontamento em sua fala.
Raphael ignorou a princípio e foi até a sua repartição do guarda roupa para pegar sua toalha, entretanto optou por provocar o amigo.
– Karen está me deixando louco, ela é quente demais.
Logan respirou fundo.
– Olha Rapha, isso precisa parar.
– O que precisa parar? - Raphael arqueia a sobrancelha se fazendo de sínico.
– Você! E suas provocações. Poxa, somos amigos, cara. - Logan balança a cabeça negativamente.
– Eu não sou culpado de estar com a garota que você quer. - Raphael dá de ombros.
– Seriously!? - Logan vira de costas a ele.
– Prá ser sincero... Sim, é legal usar a Karen para te dar o troco, afinal você fez isso comigo, com a Abby. - Raphael altera um pouco o tom.
– Nós nos amávamos. Era totalmente diferente. Não usava-a para provocar você. - Logan se vira irritado.
– Mas eu também amava aquela garota! - Raphael tenta falar mais alto que ele.
– Rapha será que você não percebe o quão ridícula essa sua atitude é? - Logan agora mudou o semblante para inconformado - Está olhando Karen como um troféu.
– Não pense que sabe tudo sobre mim.
– Abby sumiu, ambos a perdemos. - Logan desabafa - Eu sinto muito se você também a amava, mas tivemos uma história...
Raphael se silencia ao ver que ele falaria mais.
– Agora você está com Karen e poderá construir uma história com ela, então deixe todo esse lado negativo prá lá e aproveite Raphael.
– Tem razão. Vou aproveitar, afinal não tem como ela fugir de mim, não é? - Raphael sorri, porém por pouco tempo logo que percebe que agiu de maneira suja.
– Desgraçado! - Logan explode com tamanha provocação e dá um soco no moreno.
– Hey! - Scott fala ao entrar no quarto - Se controlem, mocinhas! Querem ser fritados?
Logan não fala nada só fica olhando Raphael um tanto ofegante. Rapha por sua vez se recupera e apanha sua toalha saindo dali.
– O que deu em vocês?!
– Intriga antiga. - Logan se senta na cama.
– Minha irmã tem uma parcela de envolvimento nisso, não? - Scott fecha a porta do quarto.
– Não é difícil de notar, né?
– Não. - Scott suspira - Deixe o tempo resolver tudo, tá legal? Só não podemos perder a união.
– Não esquenta com isso. Rapha e eu temos um histórico desses momentos negros, mas no final percebemos que somos amigos demais. - nota-se um tom de arrependimento na voz de Logan.
O elétrico deita em sua cama e coloca o travesseiro no rosto.
– Se você diz... - Scott termina a conversa.
Logan sempre soube que Raphael guardava esse sentimento negativo a respeito de Abby, só não esperava que o envolvimento do amigo com Karen estivesse embasado nisso.
Ele achava ridículo, mas acreditava que uma hora Rapha percebesse seu agir incorreto, talvez nesse momento Logan pudesse se desculpar pelo soco.
O que o chateava era que essa atitude com Rapha ia contra a pauta da conversa com Ellen mais cedo, sobre manter a união.
Garner segurava uma seringa com um líquido avermelhado dentro, ele direcionou a agulha e aplicou no braço de uma mulher a sua frente.
– Abra bem a mão com o corte Enfermeira Lawson, vejamos se minhas teorias quanto ao sangue da detenta Nakamura estão corretas. - ele disse após injetar todo o conteúdo e remover do braço da mulher.
– Não gosto de ser sua cobaia Garner. - A enfermeira faz careta e faz o que é mandado.
– Silêncio. - o médico exige e aguarda.
O ferimento começa a secar e uma regeneração completa é feita.
– Sempre delicado. - Ela revira os olhos e se surpreende ao ver o corte se regenerar. - Mas como?
– Zoe Nakamura tem a habilidade extraordinária de regenerar tecidos. Teoricamente eu acreditei que o sangue dela tivesse esse potencial regenerativo e... Estou certo! - ele exclama.
– E o que fará a respeito? - A enfermeira olha ele.
– Eu não sei enfermeira, mas algo me diz que nesse sangue está a chave para encontrarmos uma cura a essas habilidades. - Edward sorri vitorioso.
– Bom, teremos que pesquisar e escolher um Evoluído pra testar as descobertas.
– Sim. Mal posso esperar para desenvolver essa cura. - ele fala empolgado.
– Sou útil em mais alguma coisa?
– Esconder essa descoberta de todos por hora. - Garner sorriu maliciosamente.
– Tudo bem. - A enfermeira se levanta e veste seu jaleco novamente.
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