A Princesa e a Demônio escrita por KazuHime


Capítulo 4
Capitulo 3: Quando ela voltou.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demoraaaa!!!

Fiquei um bom tempo doente, então não pude escrever... Eu fiquei Três meses sem postar OMG!!

Pois bem em Jnaiero eu fiquei sem PC, e quando ele finalmente voltou fiquei doente por duas semanas... Sim duas semanas de cama, e então meus afazeres acumularam, e eu tive muitas coisa para fazer, só consegui voltar a rotina na semana retrasada.

Por que não postei antes sendo que tava pronto já?
hm... Me perdoem... Eu havia me esquecido de postar...

Enfim...

Boa leitura



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Capitulo 3: Quando ela voltou.

Maki estava com Umi novamente. Discutiam sobre a decisão que havia tomado depois de um mês e meio pensando a respeito. A resposta era sim, ela iria continuar protegendo as Muse como seus antepassados haviam feito há décadas.

– Hime sama tem certeza disso? – Umi perguntou preocupada.

– Não deve ser algo tão difícil assim de se esconder, todas vocês tem aparência humana, a menos que entrem no tal estado de Ura não há o que temer. – Maki respondeu e Umi não pode relaxar com tal resposta.

– De fato as pessoas acham que somos pessoas normais, mais de tempos em tempos temos que ficar escondidas para desaparecer da mente das pessoas. – A garota de olhos amarelos informou e Maki suspirou.

– Eu queria que todas vocês pudessem ser livres para viver da forma que quiserem. – A ruiva declarou sincera. – Você tem tanta coisas para aproveitarem, além disse eu queria ajudar a Nico depois dela ter me salvado. – Completou seu pensamento

– Maki hime sama, eu posso perguntar uma coisa? – Umi perguntou e Maki assentiu. – A Nico é tão importante assim para a Hime sama? – A garota de cabelos azuis escuros perguntou curiosa. Estranhou o fato de Maki corar, teria alguma coisa acontecido?

– Você sabe? Nico foi a primeira pessoa que me obedeceu depois de tudo, os outros serviçais apenas riam de mim ou faziam o que eu pedia contra gosto. – A princesa respondeu.

– Apenas isso? – Umi insistiu.

– Sim, e acho que isso não é da sua conta. – Maki respondeu irritada. – De qualquer forma eu já lhe disse o que eu queria, agora vou para os meus afazeres. – A princesa se levantou e graciosamente ergueu um pouco a saia do vestido num sinal respeitoso antes de sair do quarto deixando uma Umi pensativa para trás.

Maki caminhava rapidamente pelos corredores do ultimo andar do castelo quando algo lhe chamou a atenção no horizonte. Lá ao longe conseguia ver duas carroças se aproximando calmamente, seria ela? Teria Yazawa Nico finalmente regressando?

Desceu correndo as escadas, o mais rápido que podia mesmo que fosse deselegante para uma princesa o fazer, mas precisa ver com seus próprios olhos quem estava vindo. Assim que chegou ao Hall de entrada correu para fora do castelo.

Ali passando na estrada do vale estava duas carroças, ambas tinham a bandeira do Vale das Cerejeiras hasteadas em um mastro improvisado. Em uma delas estavam uma garota loira e outra de cabelos laranja curtos e na outra estavam uma garota de cabelos roxos, outra de cabelos laranja na altura dos ombros e uma menina de longos cabelos negros.

Não percebeu quando seus lábios se curvaram em um sorriso gigante ao ver Nico, apenas notou isso quando alguns guardas começaram a comentar sobre, logo tratou de voltar a sua usual expressão desinteressada.

– Princesas ficam mais bonitas sorrindo. – Olhou para o lado vendo a garota que era chamada de Hanayo ali. – D-desculpe por começar a f-falar assim do n-nada com a H-Hime sama. – A garota gaguejou.

– Não se preocupe com isso. – Maki fez um sinal com a mão como se dissesse para Hanayo deixar aquilo de lado.

– Chegamos, Hime sama! – Eli fez uma reverencia respeitosa para Maki, de todas das Muse ela e Nozomi eram as únicas que tinham contato direto com Maki, pelo menos uma vez por ano na época de caçada, já que era uma obrigação da princesa ver seus caçadores saindo.

– Sejam todas bem vindas de volta. – A princesa respondeu com um leve sorriso, o que fez o guarda ao seu lado rir novamente.

– Hey você ai! – Nico pulou da carroça e apontou sua espada para o homem de cerca de trinta anos para mais. – Perdeu o juízo foi? Rir da nossa princesa dessa forma. – Um sorriso diabólico bailava nos lábios da morena.

– Nicocchi! Não aterrorize os guardas dessa forma. – Nozomi repreendeu a morena.

– Humf! Esse homem está rindo da Hime sama e você acha que eu vou permitir algo assim, Nozomi? Não em faça rir. – A pequena garota retrucou sem desviar o olhar do homem.

– Já chega, Nico! – Eli olhou para o homem que realmente estava apavorado.

– N-Nico. – Maki disse relutante. – é melhor nos apressarmos ou perderemos toda a carga que você tiveram tanto trabalho para adquirir. – Nico finalmente abaixou a espada.

– Humf! Dessa vez escapa porque eu estou realmente cansada. – Com isso a pequena garota tornou a subir em sua carroça. – Vou levar isso para o deposito. – Sem usar muita força deu a ordem para os cavalos começaram a andar.

– Nico chan eu vou descer! – Rin exclamou.

– Então pule logo! – Nico esbravejou contra a outra. Sem nenhuma outra escolha Rin saltou da carroça caindo de cara no chão. – Francamente, Nico chan... – Rin resmungou irritada.

– Bem vinda de volta, Rin chan. – Hanayo ditou estendo a mão para ajudar a outra se levantar.

– Kayochin! Tem sido um longo tempo. – Rin sorriu alegremente enquanto aceitava a mão que lhe fora estendida.

– Parece que a Nico chan está bem. – Kotori comentou alegremente.

– Kotori chan! – Honoka pulou da carroça para falar com a outra. – Isso não é verdade, Nico chan desmaiou algumas vezes no caminho de volta, atualmente ela está com uma febre alta. – Informou para a preocupação de Maki.

– Honoka... – Eli tinha um sorriso sem graça nos lábios. – Eu não disse que falaríamos sobre isso depois? – A loira repreendeu a garota de olhos azuis.

– Me desculpe Eli chan. – Honoka coçava a nuca.

~*~

– Mas como ninguém sabe o que aconteceu com a Nico? – Umi perguntou irritada. Estava preocupada com a garota morena.

– Ela simplesmente nos ignora ou diz que está bem. – Honoka foi quem respondeu olhando para suas mãos entrelaçadas sobre seu colo. A garota estava sentando sobre uma pilha de feno.

– Umi chan, se acalme! – Kotori pediu tocando o ombro da amiga de infância.

– Umi, você sabe como a Nico é. Ela não se abriria para nós em hipótese alguma, mesmo nós nos conhecendo há tanto tempo. – Eli estava certa.

– Mas a Nico chan sempre ficou distante nesse tempo todo... – Hanayo lembrou.

– Nicocchi sempre foi assim desde que nos conhecemos, não é Elicchi? – Nozomi olhou para a loira enquanto escovava a alpaca branca com carinho

– E então vocês vão deixar as coisas como elas estão? Francamente... – Maki saiu de onde estava escondida.

– Maki Hime Sama! – O grupo de sete pessoas exclamou surpreso.

– O que está fazendo aqui, Hime sama? Em um lugar tão inadequado como este. – Eli se pronunciou, a alpaca marrom se zangou e bufou ao ouvir aquilo.

– O lugar é o de menos... Eu apenas acho que se vocês são um grupo deveriam falar com a ela e pedir um explicação. – Maki enrolou uma mecha de cabelo em seu dedo.

– Nico chan não é um pessoa tão fácil assim, nya. – Rin disse visivelmente preocupada.

– Desde de sempre a Nico não foi de dividir ou falar de seus problemas com as outras pessoas. – Eli olhou para o teto do estábulo.

– Talvez ela tenha ficado assim por causa dos homens que matou na arena. – Kotori lembrou o grupo e Umi concordou com suas palavras.

– Por que você acha isso Kotori? – Eli perguntou sem entender.

– É porque a Nico chan sempre valorizou a vida dos humanos, então tirar a vida de alguém deve ter sido difícil para ela. – A garota lembrou.

– Nico chan uma vez disse que tinha três irmãos e sua mãe trabalhava duro para manter a casa, será que não é por isso? – Hanayo se perguntou olhando para fora do estábulo.

– Ah isso mesmo! – Honoka exclamou entusiasmada. – Eu tive uma ideia. – Agora a atenção de todas as garotas estava sobre Honoka.

~*~

– Então? Por que a Hime sama veio a um lugar tão indigno de sua presença? – Nico perguntou com uma sobrancelha erguida. Estava sentada em sua cama tentando descansar quando alguém bateu em sua porta.

– Bem, as outras disseram que você não estava se sentindo bem então eu resolvi ver como você estava... É meu dever como guardiã das Muse no fim das contas. – Maki respondeu sem olhar para Nico enquanto brincava com uma mecha de seu cabelo.

– Nico está bem, se é isso que você quer saber – A garota de cabelos negros respondeu rispidamente.

– Nico chan... – Maki se aproximou da outra. – Eu quero saber a verdade. – Sentou se ao lado da morena na cama da mesma. – Por que você não me diz? – Pediu olhando para a mais velha pelo canto dos olhos.

– Isso não é da sua conta, Hime Sama. – Nico respondeu rispidamente. Maki há aquela altura já havia entendido que era a forma da outra se proteger, mesmo que não fossem lhe fazer mal realmente.

– Claro que é. – Maki respondeu depois de um tempo. – Eu fui a única que te meteu nisso tudo. Você matou pessoas mesmo não gostando disso, e eu tenho quase certeza que é isso que está te incomodando. – A ruiva declarou e Nico se levantou.

– Não diga como se você soubesse das coisas! – Nico devolveu irritada. – Eu sempre tive que lidar com tudo sozinha mesmo que fosse culpa de outras pessoas, então não venha me dizendo coisas que você não sabe ou entende. – Era obvio que Nico estava irritada.

– Então me explique Nico chan! – Maki pediu, seu tom de voz subindo dois tom.

– Eu não tenho porque te explicar nada realmente. – A morena retrucou e Maki bufou com sua atitude. Queria poder entender a outra, mas sabia que jamais poderia se ela não lhe explicasse os seus problemas e motivos.

– Nico chan! Eu realmente quero lhe ajudar! – Maki exclamou e Nico bufou desistindo de argumentar. Tornou a se sentar ao lado da ruiva.

– Nico tinha duas irmãs e um irmão, ele ainda era um bebe, minha mãe era uma camponesa e meu pai havia nos deixado... Quando Nico tinha treze anos invadiram a minha casa, Nico viu suas formas, eram os demônios, eles mataram todo mundo... Então um homem apareceu e me salvou. – Nico começou a contar. Segurou com força o lençol de sua cama.

– Nico chan... – Maki murmurou e colocou a mão sobre a da outra.

– Quando saímos de casa, Nico viu que não foi apenas a minha família, mas a vila toda havia sido destruída, e todos estavam mortos, menos duas amigas minhas, então ele me explicou que se quiséssemos vingança ele me ajudaria, mas que precisaríamos ficar mais forte. – Nico se calou novamente. – Nós nos tornamos demônios... – Nico se calou novamente.

– Nico Chan, essas duas garotas...? – Maki não sabia se podia perguntar tal coisa, mas quando deu por si já havia dito. Nico ficou em silencio por algum tempo antes de soltar um longo suspiro triste.

– As duas foram mortas, se transformaram em demônios e foram mortas... – Nico respondeu a pergunta de Maki. – é por isso que tenho essa aparência, eu sou alguns anos mais velha que a Honoka, e devo ter a mesma idade que a Eli e a Nozomi. – Nicou olhou para o chão.

– Mas, Nico chan, por que você tem passado tão mal? – Maki despejou aquilo sem querer. Nico ficou em silencio por alguns minutos pensando.

– Quando Nico se lembra dos homens que matou, Nico se senti como se tivesse matado meus próprios irmãos. – Nico confessou virando o rosto para esconder suas lágrimas.

– Nico chan, me perdoa. – Maki pediu se levantando para poder ver o rosto de Nico. – Eu não deveria ter pedido tal coisa se eu ao menos tinha a intenção de me casar com aquele homem, se eu... – Se calou quando viu a mais velha negar com a cabeça.

– Tudo bem, Maki chan, não foi sua culpa realmente... Eu poderia ter me negado a fazer se eu quisesse. – E por algum motivo aquilo fez Maki se sentir ainda pior.

– Não está bem Nico chan! Eu me sinto péssima, e olhe, você está chorando. – Maki levou suas mãos até o rosto de Nico limpando as lágrimas da mesma com o polegar.

E por alguma razão parecia que o tempo tinha parado para elas. Aquela mesma sensação que sentiu quando Nico a havia segurado pela cintura para não cair voltou ao seu peito. Nico tinha os lábios entre abertos e as bochechas coradas pelo toque da princesa.

O que eram aqueles sentimentos? Maki se perguntava o porquê de seu coração estar batendo tão rápido e forte em seu peito apenas por estar tocando em Nico. Já Nico sentia que vomitaria seu coração a qualquer momento.

Nico havia construído uma muralha em volta de si mesma para se proteger de todos, e por algum motivo agora sentia tudo desmoronar. Apenas por sentir Maki lhe tocando sentia suas muralhas e campos de proteção desmoronarem. Nem mesmo seu campo ofensivo parecia estar funcionando contra aquilo.

Quase que inconscientemente a morena esticou a mão tocando o rosto de Maki em retorno e acariciando sua bochecha gentilmente com o polegar. Maki corou com o toque súbito, mas não repudiou aquilo.

Quando deu por si já estava com os olhos fechados e sentia algo macio contra seus lábios. Eram os lábios de Nico. Não reparara quando foi que se moveu para capturar os lábios da morena. Seus lábios se entreabriram calmamente se encaixando perfeitamente com os da demônio, logo estava se massageando com calma e desfrutando daquele toque tão novo para ambas.

A mão livre de Nico segurou a cintura de Maki a puxando enquanto se deitava na cama. Logo tinha o corpo da princesa sobre o seu, não sabia o que estava acontecendo, até parecia que seu corpo estava agindo por conta próprio, e não se surpreenderia se estivesse.

O beijo durou mais alguns segundo antes de finalmente se separarem, suas bochechas tão vermelhas quanto um tomate, suas respirações descompassada, e ambas sem entender o que havia acontecido realmente.

– O que foi que você fez? – Maki perguntou se levantando abruptamente.

– O que eu fiz? Foi a Maki chan que beijou a Nico. – Nico respondeu se sentando e virando o rosto para o outro lado.

– Eu vim apenas ver como você estava, e você ainda abusa de mim dessas forma, não esqueça que eu sou a princesa desse reino. – Maki apontou e Nico deu de ombros.

– Humf! Grande coisa... E quem foi que pediu para você vir hein? - Nico se levantou indo em direção da porta. - Agora vá embora logo! – A morena abriu a porta para só então sete pessoas despencarem no chão. – Vocês! – Nico exclamou irritada.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado...

Não me lembro de ter betado esse capitulo...
Prometo não atrasar tanto assim mais...

Kissus
Se cuidem



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