Ao Seu lado escrita por Buh


Capítulo 10
Brilhante


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoas lindas.
Eu estou muito emocionada pelos comentários, é isso que não me faz desistir de novo.
Obrigada pelas opiniões



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Eu estava com muita raiva do DC, ele era um idiota como ele pode fazer isso comigo, ele não entende, eu posso matar meu pai, se eu não matar os Volturi mata. Não sei o que falar para ele, ele não deixará que eu vá embora, mais não tenho escolha.
Quando o DC entrou por aquela porta com aquele sorriso na cara, minha vontade foi de arrancar a cabeça dele, ele só pensou nele. E meu pai como ele, deve ter ficado, ao ver DC se transformar e o que eu falaria para ele, pai sou uma vampira, isso não posso contar.
–O que vou falar para ele?
–Dessa você vai gostar Mô. Ele só quer que lhe digam o mínimo possível de tudo isso.
Pela primeira vez desde que DC entrara nessa casa eu senti alívio.
–Posso lidar com essa parte.
Eu estava com muita raiva dele, mais ter a ideia de meu pai estar comigo, me deixava muito feliz, eu o amava tanto.
Dc estendeu o braço para Monique, dessa vez com um pedido.
–Posso?
–Na verdade eu a estou segurando a fim de não ter as mãos livres para matar você.
Ele suspirou mais não insistiu, sensato da parte dele.
Magali entrou correndo pela porta, as mãos cheias e a expressão prometendo violência.
–Você, você e você - disparou ela, fuzilando os lobisomens com os olhos. - Se vão ficar aqui, vão para o canto e fiquem ali por um tempo. Eu preciso ver. Mô, é melhor você entregar Monique para ele. Vai precisar dos braços livres.
Magali tinha uma caixinha em sua mão e me entregou, dentro havia lentes e ela me avisou que incomodaria e logo que coloquei percebi isso, com os meus olhos ampliáveis eu podia ver a lente também, isso me incomodava. O resto da família, começou a me dar dicas de como me comportar, Sentar, Olhar em Volta, Me mexer, Piscar. Assimilei tudo e olhei para o Cebola.
–Como estou?
–Linda. é claro...
–Sim, sim, ela sempre esta linda - Magali estava nervosa e eu estava também.
Olhei para O Cebola que percebeu o meu desespero, meu pai estava chagando.
–Você pode fazer isso. Sei que pode. Se eu não acreditasse nisso, iríamos embora agora.
Isso me trouxe um grande conforto.
–DC, preciso de Monique
–Mô, isso não me ajuda a ver. - disse Magali.
–Mas eu preciso dela, ela me deixa calma.
Magali concordou e eu peguei minha filha, sentando no sofá, Cebola veio junto da gente e começou a falar com Monique.
–Monique, uma pessoa especial está vindo ver você e sua mãe, mas ela não é igual a nós, nem igual ao DC. Temos de ter muito cuidado com ele. Você não deve dizer coisas a ele como diz a nós.
Ela entendeu, e logo meu pai estava no andar de cima.
–É você mesmo, Mônica?
–Sou. Oi, pai.
–Você está bem?
–Ótima, de verdade.
–DC me disse que isso foi... necessário. Que você estava morrendo.
–Ele disse a verdade.
Monique se mexeu em meu colo, e eu olhei para ele, meu pai seguiu meu olhar e viu ela, vi o sorriso dele para ela, isso me emocionou muito.
–Ela é linda.
–É - concordou Cebola
Mas o assunto que o trouxe aqui, não seria esquecido.
–Eu não quero saber de tudo, mas chega de mentiras!
–Desculpe - disse Cebola, calmamente - , mas você precisa saber da história pública mais do que precisa saber a verdade, se quer proteger Monica e Monique. Pode aceitar as mentiras por elas?
Ele concordou e se ajoelhou diante a mim, para olhar Monique. Os olhos dele nela brilhavam, Monique fazia todos a admira-la, mais como não ela era linda, incrível e minha.
Um dia vou ter que agradecer a DC pelo o que ele fez, eu ia ter meu pai ao meu lado, depois de um longo abraço em nós duas ( Monique e Eu) ele foi embora, eu podia confiar em meu pai, ele não falaria nada e nem perguntaria. Pelo menos não matei ele.
Cebola estava com os braços em minha cintura, seu queixo pousando em meu ombro.
–Uau. - eu disse
–Você tirou a palavra da minha boca.
–Cebola eu consegui!
–Conseguiu. Você foi inacreditável. Toda aquela preocupação em ser uma recém-criada, e você simplesmente pulou essa fase. - Ele riu baixinho.
–Não tenho certeza nem se ela é mesmo vampira, quem dirá recém-criada. - disse Cascão debaixo da escada.
–Amor lembra o que eu te pedi, quando virasse vampira.
Lembrei de uma conversa, em que ele pediu para eu desafiar o Cascão.
–Cascão, o que acha de uma pequena aposta?
ele se colocou de pé imediatamente.
–Excelente. Vamos lá.
Cascão derrubou uma árvore, para se aparecer. Colocamos os braços e Começamos. Podia sentir a força que ele exercia. Minha mente nova parecia muito boa em todos os tipos de cálculos, e assim eu sabia, que chegaria uma hora que o esforço dele diminuiria e eu ganharia. Sua mão empurrava a minha com uma força esmagadora, mas não era desagradável.
Depois de alguns segundos, porém, fiquei meio entediada. Forcei; Cascão perdeu dois centímetro.
–Eu ri. Cascão rosnou.
–Fique de boca fechada - eu o adverti, e então esmaguei sua mão na pedra.
Podia ouvir as risadas abafadas de DC e Cê.
–Revanche. Amanhã.
–Não vai diminuir assim tão rápido - eu disse a ele - Talvez você devesse esperar um mês.
–Amanhã. - ele rosnou e saiu em direção a casa.


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