Estava com Monique no meu colo, e ela repetia a cena que eu havia machucado o Titi, não acreditei que tinha feito aqui, fiquei uma hora pedindo desculpa e o Cebola, pegando a culpa para por não ter me impedido. Até que eu falei:

–Para de pegar a culpa, fui eu quem o machucou não você.

Acho que ele percebeu o estado que eu estava e não disse nada apenas me abraçou. Já estava escurecendo e Monique estava dormindo nos meus braços, até o Cê chegar até mim e pegar ela dos meus braços.

–Não

Não queria ficar longe dela e o vi entregar ela para Marina, mas agora eu estava aqui, podia ficar com ela.

–Mô, você tem uma surpresa.

Magali, já estava atrás de mim, com uma venda e tampou os meus olhos, quiss retirar, mas não deixaram.

–Você não pode ver a surpresa, colabora vai.

–Ta bom, mas já informo que ainda não gosto de surpresa.

–Mas essa você vai adorar, vou fazer o possível para que isso aconteça. – Cebola sussurra no meu ouvido.

Então fui levada no colo pelo o Cebola, senti o corpo dele tão perto do meu, era muito bom, eu continuava apaixonada por ele, como da primeira vez que o vi.

Cebola me colocou no chão e enlaçou nossas mãos.

–Esta preparada? - pergunta Magali.

–Sim

Ela retira a venda e quando vejo um chalé pequeno a minha frente mais muito bonito por fora imagina por dentro.

–É um presente, de Maria para vocês três.

–Maria acho que você gostaria de uma casa, eu sei que não é grande coisa se quiser....

Não deixei ele terminar e dei um tapa nele.

–Não fale assim da minha casa.

–Que ótimo que você gostou, então entrem!

Estavamos indo em direção a casa até que reparo que Maga não estava vindo com a gente.

–Você não vem?

–Não, vou deixar vocês sozinhos e o Cebola já conhece a casa, se precisar de ajuda para roupa é só me chamar.

Entramos então em casa e ao ver minha sala, com tanta perfeição, tudo tão aconchegante.

–E então o que achou.

Eu estava sem palavras

–É perfeito.

Ele me levava, para outro cômodo, era um quarto de criança, Monique vai amar assim como eu.

–Deveríamos ter trazido ela conosco.

–Não deveriamos não.

–Porque não.

Eu não entendi e ele me puxou para outro cômodo, era um.......

–Magali, fez isso certo?

–Sim, é maior que a casa toda.

–Vamos falar para ela que eu corri para as roupas – sussurrei, torcendo os meus dedos em seu cabelo e aproximando ainda mais meu rosto dele. - Vamos dizer a ela que eu passei horas brincando de me produzir, vamos mentir.

Ele alcançou meu estado de espírito, ou talvez já estivesse nele e só estivesse tentando me fazer apreciar plenamente meu presente de aniversario. Puxou meu rosto para o dele com uma ferocidade súbita, um gemido em sua garganta, ele me pegou e me levou para o quarto, pois tinha duas entrada para o closet, quando vi aquele quarto, ele tinha detalhes da ilha, era tudo muito bonito, mais..

–Porque te cama se a gente não dorme?

–A intenção não é dormi.

Ouvi o tecido se rasgar sob suas mãos, e fiquei feliz que pelo menos as minhas roupas já estivesse sido destruídas. Era tarde demais para as dele. Era quase grosseira ignorar aquela cama branca e linda.

Ele foi muito mais ousado, do que a primeira vez, e eu também quis que ele sentisse o mesmo prazer que estava sentindo.

Agora podia realmente aprecia-lo - com meus olhos novos e poderosos, podia ver devidamente cada linda linha de seu rosto perfeito, de seu corpo longo e impecável, cada ângulo e cada superfície dele. Podia sentir seu cheiro puro e vívido em minha língua e sentir sua maciez inacreditável sob meus dedos.

Minha pele era igualmente sensível sob seus dedos.

Enquanto nossos corpos se enroscavam graciosamente em um só. Sem pridência, sem restrição.

~♥~

Percebi distraída, quando o céu começou a clarear.

–Sente falta disso?

Perguntei para ele, será que ele senti falta de mim humana?

–Falta do quê?

–De tudo... o calor, a pele macia, o cheiro... Não estou perdendo nada, só me perguntei se seria meio triste para você.

Ele riu baixo e delicadamente.

–Seria impossível encontrar alguém menos triste do que agora.

–Está evitando minha pergunta?

Ele colocou a mão em meu rosto.

–Você é quente. É macia. E quando cheiro bom. não posso dizer que sinto falta disso. Lembra o cheiro do montanhista?

– Estou me esforçando para não lembra

–Imagina beijar aquilo

–Ah

–Então a resposta é não. Você continua sendo a minha Mônica só que menos indefesa.

Senti-me, mas confortável, em saber disso, pois eu o amo tanto e saber que nada mudou e sim melhorou para ele era tudo que eu queria no momento.

Foi só um pouquinho mais tarde que Cebola me lembrou de minhas prioridades.

–Monique.

Fomos nos vestir, pois logo Monique acordaria se não tivesse acordada, mas tive um grande problema, eu só via seda e cetim e queria algo leve, mas EU. Cê pegou para mim e me explicou que tudo tinha um cheiro.

Logo estavamos em casa, Monique já tinha acordado e estava com DC e Marina brincando, mas minha felicidade sumiu, no mesmo instante, pois meu pai havia ligado e teriamos que ir embora, pois ninguem podia me ver depois que eu tivesse “morta”. Na hora que DC ouviu que teriamos que nos mudar ele ficou muito chateado também, porque ele não podia abandonar a matilha, mas não ficaria longe de Monique. E então ele saiu.

Do Contra

Não poderia deixar, eles ir embora, então tive uma idéia, mas ninguém podia saber se não me em pediria, eu estava indo para casa do seu Sousa e contaria a verdade sobre mim, e ele vai entender.

Quando cheguei, ele estava nos fundo cortando madeira.

–Garoto quanto tempo?

–Eu tenho que te contar... È sobre a Mô

Eu estava muito nervoso.

–O que aconteceu, ela esta bem?

–Ela está ótima, ela já estava na casa dos Menezes.

–Tenho que ir ver ela.

–Espera... - Eu gritei e ele me olhou. - Primeiro você precisa entender uma coisa.

–Então fale logo preciso vê-la.

–Ela esta diferente, ela teve que mudar.

–Como mudar?

Eu não sabia o que dizer sem contar que ela era uma .... Então eu comecei a tirar a minha roupa, eu iria contar para ele meu segredo.

–Garoto, coloque essa roupa

Em um piscar me transformei e ele, estava assustado, ele até caiu quando me viu em forma de lobo, tive muita vontade de rir, mas cheguei mais perto dele e mostrei que eu continuava sendo eu, eu sei que a Mô vai querer me matar depois disso mais não tive outra escolha a não ser essa.

Seu Sousa entrou enquanto eu me destransformei e vesti minhas roupas e logo eu entrei para conversar com ele.

Mônica

–Marina, há quanto tempo ela está acordada?

–Só alguns minutos, já íamos chamar você. Ela esta chamando você... exigindo talvez seja uma descrição melhor. Não queríamos... hã.... incomodar.

Olhei para minha pequenina e disse:

–Você vai amar o chalé. Obrigado, Maria.

Antes que Maria pudesse responder, Cascão estava rindo.

–Então ainda está em pé? Pensei que vocês dois o teriam destruído a essa altura. O que fizeram ontem a noite? Discutiram a divida do país.

Mudei de assunto antes que perde-se o controle e voasse para cima do Cascão, mas Magali disse algo antes.

–O que aquele cachorro fez? Que mudou todo me cronograma do dia. Mô olhe para você vou ter que te ensinar, a usar o closer.

Fiquei feliz por algo que o DC fez, mas mudei de ideia quando as mão do Cê fecharam e ele rosnou.

–Ele conversou com Seu Sousa e ele o esta seguindo, para cá. Hoje.

–Ele contou para ele? Mas... Ele não entende? Como pode fazer isso