Infiltrado Na Máfia escrita por TamY


Capítulo 14
A Viagem Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui!! ~ (*---*)~
nem demorei dessa vez...
espero que curtam o capitulo... e não esqueçam de comentar.
Boa leitura!



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Poderia ficar melhor se... NÃO! Não posso pensar essas coisas, meu deus! Eu o afasto de mim e logo em seguida o trago de volta... me sentia tão confusa

# C.D Narrando #

Acordo cedo na manhã seguinte, custei muito a conseguir pregar os olhos estando tão perto de Paulina sem poder tocá-la, mas só em estar na mesma cama que ela já era um grande progresso.

La fora o dia estava cinzento e podia ver a neve caindo forte cobrindo toda a janela com o branco... ao meu lado Paulina ainda estava adormecida, tão linda, serena... não podia deixar de admirá-la, ela era simplesmente linda.

Me deitei virado para seu lado, nossos rostos separados por apenas um pouco de espaço, não gostaria de acordá-la, ainda não.

Ali aproveitei para decorar cada linhazinha em seu belo rosto... sua respiração estava calma e o cabelo caindo sobre o rosto e em um impulso o afastei querendo poder ter uma visão melhor do seu rosto.

– O-Oi! Paulina disse quando abriu os olhos e me pegou em flagrante a olhando dormir, parecia desconfortável, mas eu não me importei e continuei em minha tarefa de admirá-la.

– Oi! Disse lhe sorrindo sem me mover.

– Esta a muito tempo acordado? Ela me perguntou desviando seus olhos do meu e puxando as cobertas para se cobrir melhor.

– Não muito! Disse ainda sorrindo.

Voltamos a ficar em silencio, e mesmo ela estando acordada não me intimidei e continuei a olhá-la, afinal, ela não reclamou.

– Carlos Daniel... ela disse me olhando muito rapidamente e se mexendo de forma inquieta. – quero me desculpar por ontem a noite! Disse de forma apressada e nervosa.

– Não tem porque se desculpar! Eu disse a ela a observando com atenção.

– mas eu quero! Ela disse me olhando seriamente.

– Tudo bem... eu já nem me lembro mais de ontem! Disse brincalhão tentando descarregar o clima entre a gente.

Ouvir sua risada fez meu coração acelerar um pouco, era isso que me importava, vê-la feliz e estava disposto a fazê-la feliz.

– Você é realmente incrível! Ela disse me olhando nos olhos.

Não pude deixar de sorrir, essa era a primeira vez que ela me elogiava de alguma forma...

– eu estava pensando... quando acordai que você nunca me deixou ficar tão próximo como estamos agora! Provoquei

– V-você não poderia passar a noite naquele chão frio! Ela justificou desviando o olhar e corando.

Apenas concordei com um acenar de cabeça e me sentei na cama com os joelhos dobrados enquanto a observava calmamente pensado no próximo passo que daria agora.

– Paulina... comecei chamando sua atenção para que me olhasse. – somo amigos, não somos? Perguntei a olhando com seriedade.

– sim, somos! Ela disse me olhando com confusão.

– e amigos tem liberdade de contar tudo ao outro, não é certo? Continuei a observando sua reação com atenção.

– eu acho que sim! Disse ainda confusa sobre onde eu pretendia chegar com tudo aquilo.

– perfeito! Disse lhe sorrindo rapidamente. – quero te pedir um conselho sobre uma coisa!

– Se eu puder te ajudar, ajudarei com prazer! Ela disse me sorrindo enquanto seguia meu exemplo e sentava-se encostada na cabeceira da cama tomando o cuidado de puxar as cobertas junto consigo e tirar de mim a visão mais sexy que já tive dela. Uma grande pena, mas de qualquer forma precisava ter foco e sua visão apenas de camisola só iria me desconcentrar naquele momento.

– Gosto muito de uma garota! Disse a olhando nos olhos de forma que não deixasse a ela duvidas a qual garota me referia. – mas ela não me permite me aproximar, não me permite elogiá-la, tocá-la... e eu gosto muito dela... dizia observando paulina ficar inquieta sem saber para onde olhar. – Na verdade a amo, a amo muito e não sei mais o que fazer! Completei ganhando sua atenção.

Paulina permaneceu em silencio, me olhando, agitada...

– E-ela talvez tenha medo! Disse finalmente com um fio de voz.

– de mim? Perguntei franzindo a testa sem entender.

– Não! Disse rapidamente. – de seus próprios sentimentos! Completou.

– e porque ela teria medo de sentimentos tão puros quanto amar alguém!? Perguntei a olhando nos olhos e tentando ler ali uma resposta, mas a vi desviar o olhar abaixando a cabeça e olhando suas mãos agitadas.

– e-eu não sei, Carlos Daniel! Ela disse com a voz tão baixa que quase não pude ouvi-la. – ela talvez só queira se proteger! Completou me olhando rapidamente.

Pude notar seus olhos marejados... e me senti ainda mais confuso.

– Eu jamais a magoaria! Disse olhando em seus olhos e sem pensar muito me aproximei acariciando seu rosto de forma leve.

A vi fechar os olhos ao tocar sua pele e as lagrimas escorreram por sua face e eu as sequei em uma caricia leve...

Em um movimento que não quis pensar muito a puxei para meus braços a envolvendo ali, senti seu corpo enrijecer com meu gesto, mas não a soltei.

– você não vai poder se proteger para sempre desses sentimentos! Sussurrei em seu ouvido.

– eu sei! Ela disse baixinho enquanto se afastava para me olhar nos olhos. – eu sei, Carlos Daniel! Disse me olhando nos olhos e ficamos nos encarando por alguns segundos antes de eu perder qualquer pingo de controle que me restava.

Me aproximei com calma e senti a leve pressão de sua mão em meu peito tentando me afasta, mas não me movi, não desistiria de minha posição agora.

Deixei que meus lábios rosassem nos seus de forma leve...

– Carlos Daniel! Ela disse meu nome em suplica. – por favor, Não...

– Não farei, se não quer que eu faça! Disse me afastando apenas para olhar em seus olhos alertas.

Paulina rapidamente se soltou dos meus braços e sentou-se ofegante sem me olhar... Não sabia como interpretar mais essa rejeição sua.

– nunca a beijaria a força! Disse a olhando. – pensei que já me conhecesse o bastante para saber disso! Disse me sentindo magoado.

– e-eu sei... só não estava preparada! Ela disse e forçou-se a me olhar e sorriu. – Não sei, eu... eu... me sinto tão confusa...

Franzi a testa sem conseguir compreendê-la mesmo assim mantive meu olhar fixo nela, esperando por uma resposta, esperando por um indicio que eu não estava lutando em vão.

– Me dê um tempo, Carlos Daniel! ela pediu se levantando da cama rapidamente e correndo ate o enorme closet.

A observei ainda mais confuso...em poucos minutos Paulina voltou enrolada a um robe de ceda escura e se aproximando da cama me pegou pela mão fazendo com que me saísse de cima da cama.

Ficamos de pé um de frente para o outro, eu alguns centímetros mais alto conseguia ver o topo de sua cabeça,Paulina permanecia de cabeça baixa olhando o chão, sua respiração era agitada e mesmo assim notei que continuávamos com nossa mão unidas e dei um leve aperto e sorri ao senti seu retorno ao meu gesto.

Podia vê-la nervosa, sua respiração ainda não tinha normalizado e eu ainda estava tentando entender o que estava passando ali.

– Prometa-me que não se moverá! Pediu com a voz tremula quebrando o silencio.

– Prometo... mas o que esta fazendo!? Perguntei a olhando.

Ela não me respondeu... apenas encurtou a distancia que nos separava e se aproximou parando em minha frente... Paulina finalmente levantou a cabeça deixando que nossos olhares se encontrasse.

Assim como eu, Paulina repetiu me gesto e roçou seus lábios bem de leve aos meus...

Mal podia creer... ela estava me beijando, Paulina estava me correspondendo, ao seu modo tímido, mas estávamos nos beijando.

O beijo começou calmo, muito tímido, apenas um tocar de lábios e decidi que talvez não deveria intimidá-la... não queria que se afastasse... e senti meu corpo reagir quando ela ousou um pouco mais no beijo, e acho que agora cabia a mim intensificar o beijo e torcer para não espantá-la e receber sua resposta.

Como tinha prometido permanecia imóvel, mas sem poder me controlar deixei que minhas mãos a envolvessem pela cintura a trazendo para um pouco mais perto. E rapidamente minha outra mão estava em sua nuca aprofundando o beijo, deixando que nossas línguas se encontrassem em um beijo calmo, quente...

– o que isso quer dizer? Perguntei assim que encerramos o beijo em busca de ar.

– E-eu ainda não sei! Ela disse de forma nervosa enquanto tentava me olhar nos olhos.

Eu apenas sorri com sua resposta, minhas mão ainda em sua cintura de forma possessiva, agora que a tinha tão próxima acho que não seria capaz de solta-la.

– V-vamos tomar café? Ela me perguntou nervosa quando eu permaneci em silencio apenas a olhando.

– Vamos! Eu disse ainda sem conseguir deixar de olhá-la. – estou morrendo de fome! Disse fazendo-a rir.

Paulina concordou com um acenar de cabeça e tentou se afasta a impedi.

– Agora que a tenho assim, em meus braços, acho que não sou capaz de deixá-la ir! Disse sorrindo feito bobo repetindo meus pensamentos de agora a pouco enquanto a olhava com um desejo incontrolável de beijá-la.

A vi engolir em seco enquanto me olhava com as sobrancelhas erguidas em surpresa com minhas palavras... não estava com espírito para medir minha palavras para não chocá-la... estava dizendo apenas como me sentia.

– Depois do que aconteceu agora a pouco a senhorita pode ter certeza que não deixarei que escape de mim! Disse em tom brincalhão enquanto deixava que minhas mãos tocassem seu rosto.

– Eu... disse com a voz baixa.

– shi! Disse a impedindo tocando seus lábios de forma leve. – depois conversamos sobre o que desejar, agora a única coisa que quero e beijá-la! disse enquanto me aproximava.

O beijo não foi em nada calmo como o outro, a beijei com uma fome... sentir o sabor de seus lábios me transportava a um outro mundo onde era apenas nos dois, me perdia em seus lábios, ali não existia mais nada que pudesse estragar aquele momento. Estávamos apenas eu e minha doce Paulina em meus braços se entregando muito timidamente a essa paixão que esta nos consumindo como o fogo consome um pedaço de papel.

Nos separamos sem fôlego, e não pude deixar de notar o desconforto de Paulina ao encerrarmos o beijo e sorri.

Era encantadora.

– acho que já é hora de tomarmos café! Disse sorrindo.

Paulina não disse nada, apenas saiu rapidamente em direção ao closet sumindo La dentro... me sentei na cama ainda com aquele sorrido bobo em meus lábios, talvez nunca mais pudesse tirá-lo de meu rosto.

## Paulina Narrando ##

Entrei no closet praticamente correndo, queria estar em algum lugar onde não morresse de vergonha... céus, onde eu estava com a cabeça... eu havia enlouquecido, parei frente ao enorme espelho do closet olhando minha aparência bagunçada, meus olhos tinham um brilho diferente, intenso.

E sorri diante dessa constatação e ainda fitando minha imagem no espero levei uma mão um pouco tremula tocando meus lábios, eles estavam um pouco inchados e vermelhos pelos beijos que havíamos trocado, o segundo beijo quase me tirou os sentidos, meu coração ainda batia tão veloz.

– Paulina! O ouvi me chamar e senti meu corpo tremer com sua voz grave. – você esta bem? Ele perguntou, mas graças a deus não entrou.

–E-estou! Gaguejei nervosa. – Já estou indo! Disse rapidamente.

Ainda me sentindo tremula corri para procurar uma roupa decente, mas tudo que vestia senti que não tinha ficado bom e praguejei baixinho por não ter nada para vesti... levei uns 10 minutos e finalmente encontrei uma calça Jean preta, uma bota cano longo igualmente preta e uma blusinha de manga cor de rosa bem clara e por cima um sobre tudo negro, um cachicol da mesma cor da minha blusa e ali mesmo no espelho do closet fiz uma maquiagem e penteei o cabelo tentando dar a ele algum volume...

Estava pronta, agora só precisava tomar coragem para encará-lo novamente...respirei fundo e sai do closet o procurando.

O quarto estava vazio... franzi a testa sem saber onde Carlos Daniel poderia ter ido e me assustei quando ele saiu de não sei onde e me abraçou por trás apoiando seu rosto em meu ombro.

– você esta Linda! Ele disse com a voz grave e eu sorri agradecida e me afastei.

– V-vamos... estou faminta! Disse tentando disfarçar meu gesto.

Carlos Daniel apenas acenou em concordância e seguimos ate a porta, ele a abriu para mim e agradeci com um sorriso e começamos a caminhar pelos enormes corredores do hotel...

– Você esta muito calada! Ele disse quebrando o silencio enquanto esperávamos pelo elevador.

– estou? Perguntei sem saber o que dizer, me senti nervosa.

Meu estomago estava dando voltas e voltas sem saber como agir agora que finalmente estava me permitindo seguir meu coração.

Finalmente o elevador se abriu e entramos enquanto buscava em minha mente o que dizer, porque não consegui agir normalmente depois de tudo que ouve entre nos? Me perguntava perdida mais uma vez em meus pensamento.

Em apenas alguns segundos me lembrei que Carlos Daniel ainda esperava por uma resposta minha e o olhei para pegá-lo me olhando e senti meu corpo tremer com o olhar escuro que ele me olhava.

Carlos Daniel apenas sorriu e franzi a testa, o que ele pretendia... o observei aperta um botão no elevador e meu coração acelerou quando aquela caixa de metal parou e as portas não se abriram.

Carlos Daniel não pareceu se abalar...

– calma! Ele disse sorrindo. – estamos apenas parados! Explicou quando notou minha apreensão, medo de ficarmos trancados em um elevador com defeito.

– P-para que? Perguntei engolindo em seco enquanto minha mente criava diversas imagens sobre que poderíamos fazer sozinhos em um elevador.

– Quero apenas um pouco de privacidade! Disse sorrindo, um sorriso malicioso que nunca tinha visto em seu rosto.

Senti me encurralada, não tinha para onde correr , estava presa ali, com ele... e eu sabia o que poderia acontecer, mas ali? No elevador? Não... ele não seria capaz, ou seria? Mal nos conhecemos.

Carlos Daniel encurtou nossas distancias e como um instinto de proteção dei um paço para trás ganhando uma distancia segura e mais uma vez ele se aproximou sem desviar os olhos de mim... eu não tinha mais para onde correr.

Carlos Daniel me envolveu pela cintura e me encurralou na parede de metal gelado e ofeguei com nossa proximidade... minha respiração já agitada me obriguei a olhá-lo, em seus olhos escuros via o desejo crescer mais e mais e senti meu corpo tremer...

– Esta quente aqui! Ele disse enquanto desfazia o laço que prendia meu sobretudo e prendi a respiração quando suas mãos adentraram tocando minha cintura por cima da fina blusa que usava por baixo.

– C-carlos Daniel... o que... Oh céus... disse quando senti sua mão tocar a pele de minha cintura.

Todo meu corpo tencionou quando uma de suas mãos estava tocando minhas costas por baixo da blusa. Senti meu corpo queimar em brasa onde sentia seu toque.

– você é tão perfeita! Ele sussurrou em meu ouvido me envolvendo em seus braços enquanto suas mãos corriam curiosas por minha pele.

– P-por favor, Carlos Daniel! Pedi tentando respirar e não me perder na nuvem de sentimentos que seu toque me envolvia.

Não queria que fosse assim e não sabia como dizer a ele... céus eu não poderia me entregar dessa forma, não ali, não era justo...

– pode ir parando de pensar coisas que não são! Ele disse com a voz grave se afastando para me olhar nos olhos.

Gelei com seu tom um tanto frio.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
compartilhem comigo o que pensam... o que querem.... aceito sugestões, criticas... o que for..
comentem, compartilhem, favoritem, indiquem!
Beijos e ate o proximo capitulo que espero que saia tão rapido quanto esse! :D
By: TamY.



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