Infiltrado Na Máfia escrita por TamY


Capítulo 13
Viagem Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas! :D
Olha quem apareceu! :) e então? como estão? espero que bem.
bom se ainda existir leitoras por aqui espero que gostem do capitulo e comentem!
Boa Leitura.



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## C.D Narrado##

Estava disposto a conquistá-la nessa viagem, aquele era o cenário perfeito, estaríamos completamente sozinhos e Paulina não poderia escapar de seus sentimentos, eu não permitiria.

Depois de horas dentro de um avião finalmente pousamos em solo suíço e agora teríamos mais algumas horas de carro ate o hotel. Paulina estava bem quieta, mal me olhava, acho que fiz algo de errado, mas ainda não sei o que... gostaria de saber o que se passava por sua cabeça, estava pensativa enquanto olhava a vista pela janela do carro, as vezes sentia que Paulina escondia algo, talvez as resposta que tanto busco enquanto a olho.

Estávamos cercados por neve, para onde quer que olhássemos, era uma paisagem de tirar o fôlego, toda aquela beleza La fora não foi capaz de trazer Paulina a nossa realidade.

– Chegamos! Disse a trazendo de volta de seus devaneios.

Paulina apenas me olhou, como se notasse minha presença ali pela primeira vez.

– Esse é o ultimo lugar que gostaria de estar! Ela disse me olhando, seus olhos refletindo uma enorme tristeza.

A olhei com a testa franzida... e então me lembrei de algo que ela disse a sua irmã a alguns dias atrás... esse era o lugar onde passavam férias com sua mãe.

– Vamos nos diverti! Disse tentando amenizar sua tristeza, mas ela mal pareceu escutar o que eu disse.

Bom, eu estava aqui Para garantir que Paulina não tivesse tempo de se quer pensar em coisas triste, a deixaria bem ocupada se assim ela me permitisse.

Não pude conter um sorriso malicioso ao percorrer meu olhar por sua figura. Por sorte Paulina parecia bem distraida para notar meu olhar, porque tenho certeza que daria mais um motivo para continuar me ignorando pelo resto da viagem.

Quando o carro parou em frente ao hotel ao sairmos fomos atingidos pelo frio das montanhas, nem mesmo as inúmeras camadas de roupa foram capaz de afastar o tremor que percorreu meu corpo ao sermos atingidos pelo vento frio.

– vamos... eu dizia enquanto tentava conter os tremores do meu corpo. – ou vou congelar nesse lugar! Eu disse olhando rapidamente a minha volta.

– Não se preocupe, você logo se acostuma com o frio! Paulina me disse sorrindo.

Bom, pelo menos ela parecia estar se divertindo... dentro do hotel a temperatura estava bem mais agradável e seguimos direto para a recepção.

– Tenho uma reserva! Paulina disse a uma moça Loira que sorriu simpática.

– esta em nome de quem? Perguntou a moça nos olhando.

– Paulina Martins! Respondeu Paulina seriamente.

A moça Rapidamente começou a buscar pela nossa reserva...

– desculpe, mas não existe reserva nesse nome senhora! Disse a moça nos olhando seriamente.

– Deve haver algum engano, eu mesma fiz as reservas! Explicou paulina alarmada.

– Bom, Pode ter havido algum erro no sistema, acontece que o sistema esteve fora do ar por algumas horas! Explicou a moça enquanto verificava mais uma vez em seu computador.

– Tudo bem... então será que consegue arrumar dois quartos para nos? Perguntei a olhando seriamente.

–eu Não sei, senhor... estamos em alta temporada e o hotel esta lotado! Explicou demonstrando aflição. – mas verei o que posso fazer! Disse a moça saindo rapidamente ate uma sala ao lado.

Paulina estava visivelmente preocupada com esse problema e eu estava tentando não me denunciar, se ela descobrisse que eu estava por trás desse pequeno contra tempo ela provavelmente iria querer voltar para casa imediatamente.

– Não se preocupe, ela vai dar um jeito! A tranqüilizei.

Paulina nada respondeu...

A moça demorou apenas alguns minutos para voltar e por seu semblante contente parecia ter arrumado uma solução para nosso pequeno problema.

– Consegui uma suíte! Disse aliviada.

– Um suíte? Perguntou paulina apreensiva. – Mas...

Ela dizia, mas eu rapidamente a interrompi.

– Esta ótimo! Disse pegando as chaves da mão da moça e rapidamente assinando os papeis para nossa hospedagem.

– Tenho certeza que podemos lidar com isso! Disse a Paulina lhe oferecendo um sorriso de canto.

– bom, então espero que goste de dormir no chão! Exclamou emburrada enquanto seguíamos ate o elevador.

Eu não disse nada, tinha planos ainda melhores que esses, mas deixaria que Paulina os descobrissem pouco a pouco.

Subimos em completo silencio, Paulina ainda tinha um pouco de dificuldade Para se locomover, mas aos poucos melhorava e creio eu que dentro de alguns dias ela estará como nova.

Abri a Porta do quarto e quase perdemos o fôlego... o quarto era bem luxuoso, bom eu havia pedido o melhor, eles superaram minhas expectativas. Só não contava com um pequeno detalhe que não passou despercebido aos olhos de Paulina.

A cama estava coberta de Pétalas de rosas vermelhas, em um canto um balde de champanhe... o quarto estava perfeito se fossemos um casal apaixonado.

– Pelo menos podemos aproveitar a champanhe! Disse quebrando o silencio.

– Isso esta muito estranho! Disse me olhando com desconfiança eu apenas dei de ombro e tratei logo de me ocupar com a champanhe já que pelo olhar serio de Paulina não poderíamos aproveitar todo o resto.

Paulina aproveitou para desfazer sua mala, a sentia desconfortável em dividir o quarto comigo, mas todo esse desconforto logo passaria, tinha de deixá-la a vontade.

– Bom... eu quase morri congelado La fora, agora quero um banho quente de banheira! Disse me levantando enquanto seguia ate o banheiro.

Pude ouvir os risos de Paulina do banheiro e como era bom vê-la tão relaxada depois de tanta tristeza.

– Não seja exagerado, Carlos Daniel! Ela disse rindo. – você nem... dizia, mas calou-se de repente quando me olhou.

eu apenas me encostei no batente da porta a olhando de forma profunda...

## Paulina Narrando ##

Sentir o ar faltar e meu coração pulou em meu peito, céus, o que é isso que estou sentindo? Carlos Daniel estava como sempre sendo engraçado e exagerado e eu estava começando a sentir que talvez essa viagem não tenha sido uma má idéia.

Mas vê-lo voltar do banheiro sem camisa, apenas com a calça jeans caindo nos quadris quase me tiraram o fôlego... já o tinha visto assim uma vez, mas mal tive tempo de reparar em alguma coisa... não pude me conter em admirar seus ombros largos...

Ele era tão forte...meu deus o que estou pensando? Me perguntei desviando o olhar sentindo meu rosto queimar. Eu estava perdendo a cabeça.

– Não estou exagerando! Ele disse quando notou o desconforto que se seguiu com o silencio.

Eu não disse mais nada e continuei a desfazer a mala com ainda mais afinco que antes... tentando pensar em qualquer outra coisa que não fosse no meu Babá semi –nu em minha frente.

– O que acha de um banho de banheira? Ele perguntou com a voz ainda mais rouca que o normal.

Senti um arrepio percorrer por toda minha espinha... mesmo sentindo meu rosto queimar o olhei com a testa franzida, tentava fazer uma interpretação de sua pergunta que não envolvesse nos dois tomando banho juntos, mas acho que era isso mesmo que ele quis dizer porque sua pergunta não poderia ser mais clara. Enquanto o olhava lutei para manter meu olhar em seu rosto, mas falhei e mais uma vez lá estava eu admirando seu abdômen definido.

Tudo nele me atraia de uma forma...

–N-não, Obrigada! Disse desviando o olhar rapidamente.

– Não confia em mim? Ele perguntou contornando a enorme cama e parando a minha frente.

Eu não respondi.

– Não irei te atacar! Brincou enquanto me olhava, eu não me atrevia a olhá-lo. – seria como se estivéssemos tomando um banho de piscina juntos! Disse divertido.

– E-eu... tentei dizer alguma coisa.

E estranhei minha voz estrangulada e tremula...

– Tudo bem! Ele disse calmamente, mas por seu tom sabia que estava se divertindo as minhas custas.

Carlos Daniel sabia o que estava provocando em mim e algo me dizia que era intencional tudo isso.

Quando finalmente ele me deixou sozinha cai sentada na cama respirando pesadamente...

– Apenas amigos! Disse a mim mesma. – somos apenas amigos! Disse mais uma vez tentando afastar qualquer sentimento que não fosse os que uma amiga deveria ter por um amigo.

Carlos Daniel demorou mais que o normal no banho e quando voltou já me sentia composta e pronta para encará-lo novamente...

– esta com fome? Ele me perguntou quando entrou no quarto ainda se secando.

E ao vê-lo agi com indiferença... não me mostraria abalada, não daria a ele esse gostinho, mas se ele queria me provocar eu não poderia deixar isso barato.

A Paulina Martins que eu fui no passado não deixaria isso barato, e era exatamente essa paulina que eu a todo curto traria de volta, talvez esse fosse uma boa oportunidade de mostrar a ele quem sou.

Nem acreditava que essa idéia maluca estava passando por minha cabeça... eu só poderia ter perdido meu juízo para provocá-lo sabendo tudo que ele sente por mim, mas ele estava se divertindo as minhas custa, merecia o troco.

– Estou morrendo de fome! Disse a ele enquanto analisava minhas opções de camisola e sem pensar muito escolhi uma que jamais usaria em sua presença.

Bom foi ele quem começou...

Enquanto Carlos Daniel pedia nosso jantar eu corri para o banheiro precisava relaxar um pouco... demorei apenas alguns minutos no banho e passei mais alguns minutos parada em frente ao espelho olhando meu reflexo.

Não poderia sair assim... mal me reconhecia.

– Paulina! O ouvi chamar e meu coração acelerou. – O jantar chegou, venha logo antes que esfrie! Disse da porta.

–Es-Está bem... já vou! Disse nervosa.

Respirei fundo tentando controlar meu nervosismo e segui ate a porta do banheiro... levei mais alguns segundos ganhando coragem de sair e finalmente o fiz.

Bom, acho que consegui o efeito desejado, Carlos Daniel estancou me olhando com os olhos arregalados, surpresos e quase não podia conter o contentamento com o doce sabor de vingança... mas sua surpresa não durou muito e o sorriso de canto logo surgiu em seus lábios.

Não o queria sorrido, não estava tentando agradá-lo.

– Vamos Jantar? Perguntei segundo ate a mesa.

–claro! Ele disse rapidamente me seguindo.

Eu estava a ponto de me cobrir de alguma forma, seus olhares me desconcertavam, perdi totalmente o apetite, Carlos Daniel mal tocou em sua comida.

– Nunca a tinha te visto assim! Ele disse enquanto me olhava.

O olhei franzindo a testa, o que ele queria com aquele papinho furado.

– esta... disse me olhando e engolindo em seco. – muito linda! Completou.

– já esta tarde! Eu disse me colocando de pé rapidamente. – estou com sono depois conversamos! Disse seguindo ate a cama e me enfiando embaixo das cobertas.

Carlos Daniel não parecia disposto de desistir de conversar porque sentou-se na cama me olhando...

– porque sempre que lhe faço um elogio você reage dessa forma? Ele me perguntou me olhando seriamente.

– Por favor, Carlos Daniel! Pedi o olhando suplicante. – Você sabe muito bem porque prefiro que não tenhamos esse tipo de conversa! Disse o olhando seriamente.

– sim... eu sei muito bem porque! Ele disse, e pela primeira vez pareceu chateado a minha recusa em conversarmos. – não vou mais dizer o quanto a amo!

– Carlos Daniel... tentei argumentar.

– porque você sabe! Ele completou. – e não precisa me olhar como se eu fosse lhe atacar cada vez que tento ser gentil! Explicou me olhando seriamente.

– Não é isso, Carlos Daniel! Tentei argumentar. – é só que já tivemos essa conversa e eu disse que não poderíamos! Expliquei o olhando.

– Ai Paulina! Ele disse nervoso. – Cansei, por hoje já me basta! Ele disse enquanto pegava alguns lençóis e deitava-se no chão do quarto.

Fiquei sentado o olhando, tentava a todo o custo conter as lagrimas que ameaçavam derramar.

#C.D Narrando#

Me sentia tão irritado com Paulina naquele momento, as coisas não estavam saindo como eu tinha planejado, todo meu esforço de me aproximar falharam, Paulina não me deixava me aproximar... e o que eu poderia fazer?

Me deitei no tapete e mesmo assim o frio ainda conseguia encontrar meu corpo enviando arrepios.

Fechei meus olhos tentando ignorar o frio e dormir, mas todas as vezes que fechava os olhos a imagem de Paulina agora a pouco vinha em minha mente, ela estava tão linda, provocante...

# Paulina Narrando#

Me deitei tentando dormir, mas eu mesmo não querendo admitir sabia que tinha o magoado. Ele me amava e mesmo sabendo disso o tratava mal, talvez o mantendo distante seja melhor para ele, mas acho que estava enganada.

Carlos Daniel ficou quando eu pedi... e sempre foi claro ao dizer que não desistiria de me conquista e eu sabia e permiti que ele ficasse mesmo sabendo disse e agora quando ele apenas tentava ser gentil...

Estava me sentindo culpada... e não poderia dormir por isso.

Vi as horas passarem lentamente... cansada de ficar deitada me sentei e liguei o abajur ao meu lado, Carlos Daniel estava deitado no chão encolhido.

Provavelmente estava com frio... sem pensar muito no que estava fazendo me levantei e fui ate ele me ajoelhando a seu lado, ele parecia dormir profundamente.

– Carlos Daniel! O chamei, mas ele não respondeu então o balancei. – acorda, Carlos Daniel! Pedi o balançando.

– O que foi? Disse me olhando alarmado.

Eu não disse nada apenas o peguei pela mão e me levantei esperando que ele me seguisse.

– esta frio ai! Justifiquei quando ele me olhou com confusão. – vem! Disse o levando em direção a cama.

Carlos Daniel ficou parado me olhando na fraca luz do quarto... senti um tremor percorrer me corpo e me afastei e segui ate meu lado e me deitei.

– Você pode dormir aqui! Disse quando ele continuou de pé ao lado da cama.

Ele não parecia mais magoado comigo, porque mesmo na luz fraca o vi sorrir. Carlos Daniel deitou-se ao meu lado e senti-lo assim tão próximo de mim era estranhamente bom.

Poderia ficar melhor se... NÃO! Não posso pensar essas coisas, meu deus! Eu o afasto de mim e logo em seguida o trago de volta... me sentia tão confusa.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
O que vocês acham de toda essa resistência da lina em negar o que sente pelo C.D?
Já esta na hora dela abaixar a guarda, né?
bom quero saber o que vocês pensam então não sejam tímidas e falem comigo!
Comentem, favoritem, compartilhem.
Beijos e ate o próximo capitulo?
By: TamY



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