Infiltrado Na Máfia escrita por TamY


Capítulo 15
O que você sente?


Notas iniciais do capítulo

OIEEE MENINAS!
como de costume levei seculos para portar nessa fic... mas ai esta... espero que gostem e comentem muito! :D
boa leitura.



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– pode ir parando de pensar coisas que não são! Ele disse com a voz grave se afastando para me olhar nos olhos.

Gelei com seu tom um tanto frio.

# Paulina Narrando #

– Eu... dizia, mas Carlos Daniel me interrompeu antes que pudesse conseguir articular as palavras.

– Não vou menti e dizer que não tenho fantasia de Transar em um elevador! Ele me disse sorrindo de canto enquanto seus olhos escureciam ainda mais e seu corpo me pressionava contra a parede de metal do elevador. – Mas acho que não seria uma boa idéia com as câmeras nos filmando! Concluiu sussurrando em meu ouvido fazendo minha pele arrepiar com o hálito quente em minha pele sensível.

Engoli em seco tentando não deixar que meu corpo traísse minhas vontades...

– Bom... acredito que já ficamos muito tempo com o elevador parado! Disse sorrindo, sei que ele percebeu o quanto suas palavras mexeram comigo e senti minhas pernas bambas quando ele se afastou, mais uma vez acionando o botão do elevador fazendo ele começar a se mover.

Senti meu rosto queimar... céus, preciso dizer a ele que o nosso não pode ser, não posso dar a ele o que ele quer... aonde estava com a cabeça quando dei a ele incentivo.

Quando o elevador parou me trazendo de volta a realidade senti que as coisas não poderiam ficar pior e eis que me enganei quando as portas de metal se abriram e alguns homens entraram, Pareciam chateados, provavelmente estavam esperando pelo elevador a algum tempo.

Arrisquei uma rápida olhada na direção de Carlos Daniel e ele tinha um sorriso nos lábios... agradeci aos céus quando mais uma vez as portas de metal se abriram e saímos na recepção do hotel. Carlos Daniel e eu seguíamos ate o restaurante um do lado do outro e me surpreendi quando Carlos Daniel pegou em minha mão para que andássemos de mãos dadas como um casal de verdade faria.

Ele estava levando tudo isso mais serio do que imaginava e eu não poderia deixar isso seguir adiante.

– Será que podemos conversa? Perguntei quando ele puxava uma cadeira para que me sentasse.

– O que quer conversar que não podemos deixar para mais tarde? Perguntou sorrindo enquanto tomava seu lugar na minha frente.

– é importante! Disse desviando meu olhar do seu.

– Se for sobre seu Pai, Não se preocupe, meu informante ainda não entrou em contato! Disse seriamente enquanto analisava o cardápio. – Não é seguro para ele ficar entrando em contato com a gente então ele só vai me ligar quando tiver alguma coisa! Explicou calmamente.

Agradecia mentalmente pela ajuda de Carlos Daniel, sem ele sei que não ainda estaria sendo manipulada pelo senhor Erico... mas não sei se depois da minha recusa a ele, Carlos Daniel continuaria me ajudando, bom, eu precisava correr esse risco, só não poderia deixar que as coisas continuassem dessa forma.

– Não...disse em tom nervoso. – Não é sobre meu Pai! Completei com a voz estrangulada.

– Então... ele disse deixando o cardápio sobre a mesa e me olhando com a testa franzida.

– é sobre nos! Disse me forçando a olhá-lo nos olhos.

Caímos em silencio... Carlos Daniel me olhava de forma intensa nos olhos, mas não aquela mesma intensidade na qual me olhava quando estávamos La no elevador... ele parecia querer ler meus pensamentos com aquele olhar, eu mal conseguia sustentar o olhar e vencida desviei olhando minhas mãos que se torciam uma na outra de forma nervosa sobre meu colo.

– esta arrependida! Ele não me perguntou, estava afirmando o que não conseguia me forçar a dizer a ele.

– Não diria arrependida! Eu disse não querendo magoá-lo... como se dizer que não me arrependia, mas que não poderia corresponder a ele fosse magoá-lo menos.

– então? Perguntou se mexendo de forma agitada em seu lugar, sentia em sua voz irritação, magoa... não sei bem.

– Não sou mulher para você! Disse não conseguindo se quer olhá-lo nos olhos. – Não sei onde estava com a cabeça quando te beijei La no quarto! Completei rapidamente atropelando as palavras como se dizê-las mais rápido amenizasse seu efeito. – aquilo foi um erro!

Carlos Daniel permaneceu em silencio por apenas alguns instantes...

– Olhe para você, Paulina! Ele disse tentando manter seu tom sobre controle. – esta fugindo! Disse irritado.

Quando eu não disse nada ele se colocou de pé me pegou pela mão e me fez levantar...

– venha! Disse praticamente me arrastando pelo restaurante.

– C-carlos Daniel... aonde vamos? Perguntei enquanto o seguia tentando acompanhar seus passos.

Ele não me respondeu... apenas me “Arrastou” ate o elevador... céus, esse elevador de novo. Pensei.

Quando as portas se abriram mais uma vez Carlos Daniel me puxou para dentro e apertou nosso andar...

Eu realmente estava com medo de Carlos Daniel... ele tinha um olhar irritado, sua mandíbula estava apertada e seu rosto estava sombrio.

– Carlos Daniel! O chamei tentando ganhar sua atenção. Ele apenas me olhou, mas não disse nada.

E quando chegamos ao nosso andar mais uma vez fui arrastada ate a porta do nosso quarto, Carlos Daniel buscou o cartão da porta em seu bolso e o passou na porta e entramos.

Fiquei parada o olhando trancar a porta sem saber o que ele pretendia me trazendo de volta ao quarto.

– Por favor, Carlos Daniel! Pedi quando ele me olhou, seus olhos escuros.

Senti minha pele se arrepiar com seu olhar intenso... como ele poderia demonstrar sentimentos tão contrários em tão pouco espaço de tempo? Me perguntava enquanto ganhava alguma distancia dele.

– Você me deixa Louco! Ele disse me olhando enquanto se aproximava feito um leão se aproxima de sua presa. – Porque esta fazendo isso? Perguntou franzindo a testa.

– P-porque não posso te corresponder! Rebati.

Sentia meu coração acelerado no peito e a cada passo que Carlos Daniel dava em minha direção sentia meu coração falhar uma batida.

– como não? Ele perguntou rindo de forma sarcástica. – Paulina... Não me provoque dessa forma! Pediu.

– Não estou! Disse negando com a cabeça.

Carlos Daniel soltou um suspiro pesado enquanto me olhava seriamente... ficamos em silencio por alguns instantes, não sabia mais o que dizer ou fazer para Convencê-lo de que não poderíamos continuar com isso.

– vim a essa viagem disposto a fazê-la minha! Ele disse quebrando o silencio e fazendo meu coração parar por um instante com o significado de suas palavras. – e não vou embora sem consegui tê-la! completou se aproximando de forma abrupta me prendendo pela cintura.

Me assustei com seu movimento e como uma forma de proteção tentei me afastar inutilmente... Lutava contra seu aperto tentando me soltar...

Senti meu olhos arderem... nunca senti medo de Carlos Daniel antes, mas suas palavras estavam me assustando agora.

Estávamos sozinhos naquele quarto de hotel e ele era maior e mais forte que eu...

– Por favor, Carlos Daniel! Pedi entre lagrimas. – me solte! Pedi. – Não faça isso... por favor! Completei entre soluços.

– seu corpo te trai, Paulina! Ele disse enquanto percorria uma de suas mãos por minhas costas me apertando contra ele de forma possessiva. – você tem medo, mas seu corpo te trai a todo momento! Completou com a voz grave. –e ele esta de traindo nesse exato momento! Completou sussurrando em meu ouvido deixando minha pele arrepiada.

– Carlos Daniel! Supliquei tremendo em seus braços. – Não! Disse entre lagrimas enquanto tentava empurrá-lo para longe.

– Eu não posso obrigá-la! ele disse me olhando nos olhos. – Nunca faria isso, apesar de nesse momento eu querer muito levá-la ate aquela cama e te amar! Ele dizia sem desviar o olhar do meu. – Não chora! Ele pediu em tom calmo enquanto acariciava meu rosto mandando as lagrimas para longe. – me perdoe se te assustei! Pediu.

Ao ouvir suas palavras consegui deixei que as lagrimas viessem... Não sei como me sentia, queria odiá-lo por me fazer isso e naquele momento sentia uma raiva tremenda dele.

– Vem! Disse se afastando e me puxando ate a cama.

– Não! Disse puxando minha mão da sua.

– Sabe que jamais a obrigaria! Ele disse me olhando nos olhos e voltando a se aproximar. – eu te amo, Paulina! Disse enquanto me olhava nos olhos. – e sei que você também pode me amar! Completou. – me perdoe, a raiva me segou e quis que soubesse que esta negando, mas você me deseja tanto quanto eu a desejo e esta apenas com medo! Explicou.

– essa não é uma boa forma de mostrar isso! Rebati entre lagrimas.

– Não! Ele disse sorrindo. – Não é mesmo, mas você não me permite me aproximar! Reclamou.

– Não quero que se aproxime! Disse de volta tentando mais uma vez sair de perto dele.

– Não vou! Disse me olhando. – enquanto não disse que quer que me aproxime, não o farei. Agora venha! Pediu.

Nos aproximamos da enorme cama de casal e Carlos Daniel me fez deitar... estranhei, porque ainda era dia La fora apesar da nevasca que caia.

Carlos Daniel deitou-se ao meu lado mantendo uma distancia...

– Posso? Perguntou fazendo menção de me abraçar.

Eu não sei onde estava com a cabeça depois de tudo que aconteceu agora a pouco, mas acenei em concordância permitindo que ele me abraçasse e senti meu coração acelerar quando ele me puxou para mais perto.

Ficamos deitados um de lado um de frente para o outro nos olhando... as lagrimas ainda não tinha parado e me sentia tão confusa... não sabia como me sentir.

Deveria odiá-lo por me assustar dessa forma... mas não conseguia e enquanto olhava seus olhos castanhos me observar com preocupação procurava alguma resposta que pudesse responder as minhas perguntas.

– você tem medo de ir para a cama comigo? Ele perguntou quebrando o silencio e fazendo meu rosto perder a cor e corar escarlet logo em seguida com sua pergunta.

–E-eu... eu... Não...eu... Não sei! Consegui dizer de forma nervosa.

– Tudo bem! Ele disse sorrindo para meu nervosismo.- vamos mais devagar, eu prometo! Completou sorrindo.

Pronto... Carlos Daniel tinha vencido... iríamos mais devagar em nossa relação e quem sabe se ele me desse um pouco mais de tempo poderia descobrir as repostas para as minhas perguntas.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa Carlos Daniel se apoiou no cotovelo e o vi se aproximar, me deixando sem fôlego.

Seus lábios pairaram sobre os meus me provocando... e gemi quando o senti pressionar de forma leve nossos lábios um no outro, meu coração batia rápido deixando minha respiração ofegante... minhas mãos agarraram os lençóis os amassando entre os dedos.

E quando sua língua invadiu minha boca mais uma vez gemi descontrolada e mesmo com um turbilhão de pensamento me repreendi por isso.

Uma de suas mão buscaram a minha me fazendo soltar o lençol e ele a por em seu pescoço e rapidamente colou seu corpo no meu e aprofundou o beijo... me perdi no sabor de seus lábios, em suas provocações e deixei que minhas mão percorresse de seu ombro ate sua nuca e enfiei meus dedos em seu cabelo macio e correspondi ao beijo.

– Você não precisa sentir medo do desejo que sente! Ele disse quando nos separamos. – Você vai descobrir que amar e ser amado é algo assustador, mas ao mesmo tempo encantador! Completou sorrindo.

Eu não sabia o que responder... como poderia dizer a ele que morria de medo da intimidade que poderíamos chegar a ter, que eu ainda não me sentia preparada para isso e que talvez nunca me sentisse preparada... ate quando ele concordaria em irmos devagar?

– Pare de pensar besteira! Ele disse sorrindo enquanto acariciava meu lábio inchado pelo beijo. – vamos viver o momento! Pediu me olhando nos olhos.

– E-esta bem! Concordei.

E lutei contra todos os pensamentos que poderia estragar aquele momento... Eu e Carlos Daniel passamos o dia deitados naquela cama, namorando... e ele me pediu desculpas por diversas vezes.

– Acho que depois de tudo que tem feito por mim nunca poderia ficar com raiva de você! Disse a ele calmamente.

– Ah Paulina... ele disse em um suspiro enquanto me olhava acariciando meu rosto de forma carinhosa. – você não faz idéia o quanto te amo! Completou me olhando de forma intensa.

Não sabia como respondê-lo... não em palavras. Não queria magoá-lo dizendo que não o amava... ou o amava? Me senti ainda mais confusa, como podia me sentir dessa forma em seus braços e não amá-lo? Me questionava pensativa.

– no que esta pensado? Ele me pergunto quando permaneci em silencio.

– que estou morrendo de fome! Disse a ela lhe sorrindo enquanto me sentava na cama em busca do telefone para pedirmos algo para comer.

Carlos Daniel e eu jantamos... Carlos Daniel a todo instante me lançava olhares que me deixavam constrangida, mas não incomodada.

Dormimos na mesma cama e deixei que Carlos Daniel me abraçasse durante toda a noite... acordamos com o celular de Carlos Daniel tocando de forma insistente pela manhã.

– SAIAM DAÍ AGORA! Gritou a voz do outro lado da linha e em seguida a linha caiu.


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Notas finais do capítulo

e então?
acharam mesmo que o c.d seria tão canalha assim?
acham q lina deve continuar fugindo do que sente? ou deve se render ao seu amor?
comentem... quero saber a opinião de vocês!
Super beijos e ate o proximo Capitulo! :)
TamY



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