Broken. escrita por Anieper


Capítulo 8
Capítulo 8




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Mutano estava conversando com os adolescentes quando escutou um som estranho. Ele apenas teve tempo de olhar para o local que vinha o som e quase teve um ataque quando viu um carro em alta velocidade indo para onde os adolescentes estavam. Mutano não teve muito tempo para pensar, apenas se transformou em um Centrossauro e foi para a frente dos civis. Ele viu o carro vindo para cima dele e sentiu quando o carro acertou ele com tudo. Ele tentou se manter acordado, mas estava com muita dor. Ele olhou para a frente para ter certeza que estavam todos bem. Antes de seus olhos fecharem, ele viu o rosto da Ravena.

– Eu sinto muito. - ele disse antes de desmaiar.

Mutano acordou assustado. Ele olhou em volta e viu que ainda estava na cama na enfermaria. Ele olhou para o lado e viu Ravena deitada na cama ao lado dele. A empata dormia calmamente. Mutano sorriu, mesmo com medo de tudo o que estava acontecendo com ele, ele estava feliz em saber que ela estava ao seu lado, que mesmo que ele não voltasse a andar, ela ainda estava disposta a ficar com ele. O metamorfo suspirou. Mesmo com os amigos ao seu lado, ele estava com medo do que o futuro guardava para ele. Pode não voltar a andar, o assustava. Ele é um herói, como poderia ajudar os amigos se ficasse preso em uma cadeira de rodas para sempre? Mutano suspirou novamente, com esforço ele conseguiu se sentar. Depois de se esticar um pouco pegou o copo que estava ao lado de sua cama e bebeu um pouco de água.

Enquanto olhava para a janela, ele tentava imaginar como seria a vida dele a partir de agora. Ele sabia que se pudesse escolher salvar aquelas vidas e ficar em uma cadeira de rodas para sempre, ou continuar andando e deixar aquelas pessoas morrer e continuar andando, ele entraria novamente na frente daquele carro. Mesmo sendo sentenciado a nunca mais andar, ele tinha salvado vidas, tinha impedido que famílias chorassem por seus filhos, que teriam perdido a vida tão cedo. Ele colocou o copo de volta na mesa e tentou se deitar novamente, mas descobriu que era mais fácil arrastar as pernas para cima do que para baixo.

– Droga. – ele disse frustrado. – Vocês podiam colaborar, né? – ele falou com as pernas.

Depois de forçar mais um pouco ele conseguiu se deitar um pouco. Animado, ele tentou de novo, mais alguma coisa deu errado...

– Ahhhhhhhh. – ele gritou indo para o chão.

– Mutano. – Ravena disse levantando em um pulo. – O que aconteceu? – ela perguntou o levando de volta para a cama com seus poderes.

– Eu acordei e me sentei para beber água, quando estava tentando me deitar, cair. – ele disse olhando para baixo. Ravena ia dizer alguma coisa para tentar animar ele, mas não precisou, já que Mutano começou a rir. – Cara, levei o maior tombo. Ainda bem que Cyb não estava aqui para ver.

– O que aconteceu? – Cyborg perguntou entrando na enfermaria. – Por que você gritou?

– Cyborg, em nome de Azar, que pijama é esse? – Ravena perguntou assustada.

– O que? – ele perguntou confuso.

Mutano começou a rir quando viu o amigo ficar vermelho ao olhar o que estava vestido. Cyborg estava com um pijama azul, dos ursinhos cariosos.

– Eu peguei o primeiro que encontrei quando fui me deitar e como você gritou vim correndo. – tentou se explicar.

– Por que você tem um pijama desse desenho? Os ursinhos cariosos? Sério? – Mutano perguntou ainda rindo mais.

– Presente da Estelar. – ele disse baixo. – Mas mudando de assusto, por que você gritou?

– Cai da cama. – ele disse secando um lagrima que descia de tanto que ele riu. – Deus, você está ridículo.

– Mutano, não seja mal. – Ravena o repreendeu, mas estava segurando a risada.

– Desculpe. Mas vai negar que ele está ridículo?

– Não. Ele está ridículo. – ela disse sorrindo. – Pode volta para a cama Cyborg, está tudo bem.

– Certo. – ele disse ainda envergonhado. Ele estava quase saindo quando se voltou para eles. – Antes que me esqueça, falei com a doutora Clarie, ela disse que vai vim aqui amanhã, ou melhor, hoje, á tarde, vamos começar a pensar qual é o melhor tratamento para você.

– Tudo bem. – Mutano disse antes de tenta se contorcer. – Cara, minhas costelas estão coçando.

– Isso é um bom sinal, ela estão se curando bem. E tente não cair novamente da cama. Boa noite casal. – Cyborg disse antes de deixar os dois sozinhos.

– Eu nunca pensei que viveria para ver um homem do tamanho do Cyb, com um pijama dos ursinhos cariosos.

– Nem eu, Mutano. O que a Estelar não faz com a gente? – ela disse se sentando na cama dele.

– Por que você não dorme aqui comigo?

– Não quero te machucar. Essa cama é pequena. – ela disse beijando levemente os lábios dele.

– Quando vou para o meu quarto? A cama lá é maior.

– Você não vai para o seu quarto. Você vai para o meu. – ela disse mordendo o lábio inferior. – Eu sei que você gosta do seu quarto, mas eu vou poder cuidar melhor de você se estivemos no mesmo quarto. Cyborg vai começa a fazer algumas adaptações pela torre com o Robin amanhã.

– Os dois? Eles sabem o que precisam mudar?

– Não tenho certeza. Mas o prefeito mandou um especialista nisso vim aqui. Ele vai fazer o projeto e os meninos a obra.

Eles ficaram um tempo em silêncio. Mutano olhou para a janela. Seus amigos teriam que mudar a vida deles por sua causa, isso não era justo.

– Vamos dormi. – ele disse olhando para ela. – Está tarde e temos que acorda amanhã cedo.

– Você está certo. – ela disse ajeitando ele na cama e o cumprindo. – Boa noite. – ela disse depois de beija a testa dele.

Estelar acordou cedo e animada. Seu amigo estava bem, então ela teria tempo e motivo para preparar um café da manhã especial. Ela pegou um livro de receita da terra e passou a cozinha como estava escrito ali. Desde que ela e Robin tinha terminado o namoro, Mutano estava ensinando ela a cozinha as comidas da terra. Apesar dele não tocar em carne, ensinou para ela como se deve preparar algumas. Estelar, estava cantando uma música de seu planeta quando Robin entrou na cozinha.

– Bom dia. – ele disse olhando para ela.

– Bom dia. – ela disse sem olhar para ele, já que estava colocando comida em cima de um bandeja.

– Para que tudo isso? – ele perguntou confuso.

– Vou tomar café com o amigo Mutano. – ela disse como se fosse obveio. – Cyborg disse que ele podia comer isso, então eu fiz para ele.

– Ahh. – ele disse ainda olhando para ela. – Desde que quando sabe cozinhar comidas da terra?

– Desde que terminamos. Mutano me ensinou. – ela disse pegando a bandeja. – O seu café e do Cyborg estão no fogão. – e saiu.

...

– Mutano, deixa de frescura. – Ravena disse revirando os olhos. – Já te vi pelado um milhão de vezes.

– Mas nunca me deu banho. – ele disse vermelho. – Cyb pode fazer isso.

– Não. Eu sou sua namorada e quero fazer isso.

– Ravena...

– Mutano, uma hora Cyborg pode não estar aqui e eu vou ter que te dá banho.

– Ravena, por favor, vamos esperar para quando ele não estiver aqui...

– Não, eu...

– Bom dia, amigos. – Estelar disse entrado na enfermaria animada.

– Bom dia. – respondeu o casal.

– Eu fiz o café e vim tomar com vocês. – ela disse indo até a cama do amigo. – Fiz com você me ensinou, amigo.

– Tenho certeza que está delicioso. – ele disse sorrindo para ela.

Estelar colocou a bandeja em cima daquelas mesas de hospital, enquanto Ravena ajudava o namorado a levantar, ela não queria correr o risco dele cair novamente.

– Será que eu posso tomar café com vocês? – Robin perguntou na porta.

– Claro. – Mutano respondeu pegando uma torrada. – Senta ai, cara.

Cyborg também pegou seu café e foi tomar com eles. Aquele enfermaria nunca teve uma manhã tão animada assim.


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