Gar e Darius estavam no parque jogando bola. Ravena tinha ficado na torre, já que não fazia nem três dias que ela tinha dado a luz a pequena Sofia. Gar tinha escolhido o nome, apesar de Ravena quer dá um nome de Azarath. Gar viu seu filho corre atrás da bola. Darius estava cada dia maior e mais esperto. Aos três anos de idade deixava os pais doidos. Sempre aprontando. Usando seus poderes. A nova façanha dele era abri um portal e sumi na hora do banho. Os titãs tinham que revirar a torre toda para encontra o pequeno. Que além disso se transformava em animais pequenos para se esconder melhor.

– Olha, pai. Eu achei a bola. – ele disse sorrindo para o pai, mostrando sua presa.

– Eu vi, filho. – ele disse se levantando. – Venha, vamos tomar sorvete.

Garfield pegou o filho pela mão e saiu andando. Ambos estavam com roupas civis, mas não era difícil de reconhecer o super-herói. Sua pele verde o entregava de longe. Eles estavam vestidos de modo parecido. Andavam lado a lado conversando sobre Sofia e Ravena.

– Que cena mais bonita. – eles escutaram uma voz grave atrás deles. – Pai e filho andando pelo parque.

Gar colocou o filho atrás de si e se virou em direção a voz. Adonis estava parado na frente dele com um sorriso debochado na cara.

– O que você está fazendo aqui? – ele perguntou tenso.

– Que eu saiba esse é um lugar público. – ele disse sorrindo. – Eu queria ver sua cria. Afinal, não é todos os dias que podemos ver o filho de um herói por ai. O garoto tem sorte, se parece com a mãe. E por falar nela, como aquela beleza está?

– Lave sua boca antes de falar sobre minha mulher. – Gar rosnou.

Ele tinha que pensar rápido. Tinha que tirar o filho dali. Sabia que Adonis estava ali para tentar fazer alguma coisa contra Darius. E isso era uma coisa que ele nunca deixaria acontecer.

– Vá embora daqui, Adonis. Antes que eu te prenda. – ele disse ameaçadoramente.

– Com o seu garotinho ai? Acho que não. Você não colocaria a vida dele em risco, colocaria? Bom, eu gostei de conversa com você, mas agora acabou. Adeus.

Adonis atirou nele. Gar agiu por extinto. Ele se transformou na Fera e pegou o filho com a boca. Agarrando a camiseta dele. Darius gritou assustado e começou a chorar. Gar correu o mais rápido que podia. Ele atravessou o parque em menos de um minuto e correu para uma caverna que sabia que tinha ali. Ele se transformou de volta em sua forma humana assim que colocou o filho no chão.

– Darius, preciso que faça o que eu manda. Você vai ficar aqui. Não faça barulho. Vou te deixa com meu comunicador. Chame seus tios e espere aqui. – ele disse entregando seu comunicador para o filho. – Se alguém chegar perto daqui use seus poderes para se transforme em um animal e se esconder. Só apareça para seus tios. Me prometa isso.

– Eu prometo. – ele disse assustado.

– Eu te amo, filho. – Gar abraçou o filho forte e se virou saindo dali.

O plano inicial, era se afasta o máximo que podia da caverna. Mas assim que deu três passos fora da caverna, Adonis apareceu. Gar se transformou em um rinoceronte e correu em direção a ele. Os dois começaram um combate violento. Eles se acertavam sem dó. Em todos os lugares. Gar tomava cuidado para não atingir lugares potencialmente mortais, mas Adonis não. Ele queria matar o jovem verde. Adonis conseguiu se afasta de Gar e correu em direção a caverna. Mesmo ainda tonto do golpe que recebeu na cabeça, Gar viu vermelho, quando notou para onde Adonis estava indo. Sabia qual era o plano dele. Ele queria Darius. O metamorfo se transformou em uma chita e correu em direção a Adonis. Eles se atracaram e saíram rolando pelo chão.

– Não cheguei perto do meu filho. – Gar gritou furioso.

Ele correu novamente em direção ao vilão. Dessa vez como um urso. Ele deu várias patadas na caro de Adonis e no peito. Mas por causa da armadura que ele usava, não sentia muito do impacto. Os dois continuaram assim por mais alguns minutos, até que o vilão conseguiu acerta Gar com foça o bastante para fazer ele perde a consciência.

– Você é fraco. – Adonis disse indo até ele. – Sempre foi e sempre será.

O vilão apontou sua arma para ele e se preparou para atira.

– Não chegue perto do meu pai. – Darius gritou correndo em direção a Adonis.

O menino se transformou em um elefante. Por causa de seu tamanho estava como um filhote, mas isso não impediu dele jogar o vilão longe. Adonis estava tão supresso que não reagiu. Darius se transformou em um gorila e começou a socar Adonis.

– Chega. – o vilão gritou e jogou Darius longe.

O menino fechou os olhos e esperou senti o choque, mas tudo o que ele sentiu foi o vento e uma braço ao redor de sua cintura. Quando abriu os olhos e olhou para cima, viu seu pai. Gar tinha acordado. Estava com um corte horrível na testa e ele sangrava, mas tinha forças para defender seu filho.

– Você vai se arrepender. – a Fera disse com raiva. – Ninguém toca em meu filho e sobrevive para contar.

Gar colocou o filho delicadamente no chão e foi para cima de Adonis. O vilão não teve tempo para reagir. O jovem verde deu socos, chutes e mordidas. Ele não ligava mais onde acertava. Uma coisa era mexer com ele, outra com a sua família. Gar continuou batendo. Ele notou quando Adonis desmaiou e com muita força de vontade se afastou. Ele se transformou de novo em humano e foi andando até o filho.

– Pai. – Darius disse agarrando o pai enquanto chorava.

– Está tudo bem, filho. – ele disse apertando o menino contra seu peito. – O papai está aqui.

– Transmorfo. – eles escutaram a voz de Asa Noturna. –Vocês estão bem? O que aconteceu?

– Adonis nos atacou. Estamos bem. – ele respondeu pegando o filho no colo, ignorando a dor que estava sentindo em todo seu corpo.

– Papai está dodói. – Darius disse apontando para a testa do pai. – Moço mal bateu nele.0

– Vamos cuida dele. – o líder dos titãs disse.

– Acho melhor vocês irem para casa. Ravena está desesperada. – Cyborg disse indo para o lado deles. – Ela pode cuidar de seus ferimentos.

– Certo. Nos vermos mais tarde.

Gar caminhou para seu carro com o filho no colo. Ele colocou o filho na cadeirinha e entrou no banco do motorista. O herói dirigia rápido. Queria a esposa e a filha perto dele. Assim que chegou a torre, parou de qualquer jeito e correu com o filho para dentro. Assim que chegou na sala, viu Ravena andando de um lado para o outro com Sofia no colo. Era difícil saber quem chorava mais.

– Ravena. – Gar disse indo até ela.

– Graças a Deus. – A empata disse abraçando os dois. – Eu estava com tanto medo.

– Eu sei. Está tudo bem agora. – Gar disse beijando a bochecha dela. – Estamos bem. Mas quero que examine Darius.

– E você também.

– Estou bem. – Disse pegando o filho com um braço e a filha com o outro.

Juntos os quatro foram para a enfermaria.