Caminhos de sangue escrita por Andreza Silva


Capítulo 7
Capitulo 07 – o que?!


Notas iniciais do capítulo

olá! mais um capitulo para vocês...
espero que gostem.



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Capitulo 07 – o que?!

– como é que é?! Eu?! Por que?! – pergunto.

– calma, Liz. Deixa ela terminar de falar. – fala Damen. Sei que o recado era para eu me controlar. – por que ela? – pergunta se direcionando a Camilla com bastante calma.

– não sei. A única coisa que eu ouvi foi que ela ainda traria problemas para eles. Que queriam ela longe. Que ela sumisse de preferência, principalmente agora que sabem onde ela está.

São ele!!!

Eles sabem sobre mim.

O plano está começando a dar certo!

Vamos pegar eles!!!! São as coisas que passam pela minha cabeça nesse momento!

Eu vou poder sair daqui antes que me descubram!!!!

Pela primeira vez desde que eu entrei por aquela porta estou aliviada!

– então estavam atrás dela a mais tempo? – pergunta Neal.

– acho que sim. Eu não sei. Eu não devia estar aqui. Eles vão me matar não vão? – pergunta.

– eles não vão fazer nada contra você. – digo.

– como você sabe?

– por que vamos pega-los antes. – digo confiante.

– você não pode ter tanta certeza assim. – fala ela triste.

– claro que posso. Você disse que confiava em mim, não foi? – ela assente com a cabeça. – você vai ver como ai dar tudo certo. E quando isso acabar, nós vamos fazer compras!!!

– como você consegue pensar em compras quando é o alvo de um sequestro ou homicídio? – pergunta Otavio me olhando espantado.

– por que não vão se esses idiotas que vão acabar com meu bom humor hoje! Tive muitas notícias boas depois de tanta coisa ruim acontecendo. E fora a parte que além de um direito básico, toda garota merece um dia de compras pra relaxar, baby! - rebato!

DROGA!!! NÃO DEVIA TER DITO ISSO!

Para Peter e Damen essa frase não teve sentido. Mas para Otavio tem muitos significados!

– como? – ele rebate. Ele está bem mais alerta.

– qual é! São só compras!!!

– Liz por que você não vai pegar um pouco de água pra você? que tal você tentar se acalmar? – fala me repreendendo.

– tudo bem. – digo me levantando. Qualquer um teria percebido a tensão que estava lá dentro.

– como estão as coisas lá? – pergunta Jones assim que desço a escada.

– ela já ta falando. – digo me afastando. Não quero papo com ninguém. Pelo menos não agora.

Como trouxe minha bolsa lá de cima, abro-a e pego um remédio para dor de cabeça. A última coisa que preciso agora é uma crise de enxaqueca.

Respiro e tento colocar meus pensamentos em ordem.

Pego meu celular e ligo para Jonh.

– Liz? Aconteceu alguma coisa? – pergunta ao atender.

– mais ou menos. – digo. – Jonh acho que encontramos alguma coisa.

– serio? Não esperava que fosse tão rápido.

– eu também não. Mas tenho que e pergunta uma coisa. – digo olhando se não tem ninguém perto.

– o que foi?

– você conheceu alguma Marcela a 20 anos atrás?

– por que a pergunta?

– por que tem uma garota aqui dizendo que é sua filha. – digo.

– a Camilla ta ai?

– então é verdade? – eu não acredito nisso!!!

– é. O que aconteceu? Por que ela ta ai? – pergunta. Seu tom é preocupado.

– ela veio me avisar que uns agentes do FBI tão atrás de mim. Ao que parece mandara me sequestrar e fazer sabe-se lá o que comigo.

– como ela soube disse?

– o ex-namorado dela tava pegando o trabalho. Ela veio me pedir ajuda e me avisar. Ela pediu pra falar com você.

– ok. Eu vou por ai o mais rápido possível. E Liz, não comenta nada com o Dean por enquanto, por favor, ta. Eu vou falar com ele.

– tudo bem. E quando você vem?

– agora mesmo. – diz desligando o telefone.

Ok! Eu não esperava por isso. Ele sabia dela e nunca contou pra ninguém! Por que será?!

Acho que Dean vai ficar bem surpreso com essa notícia.

Depois de uns 10 minutos de espera, Damen me chama.

– como você está?

– bem. O que vão fazer com ela? – pergunto.

– vão coloca-la sobre proteção junto com você.

– o que?! Eu não vou ficar! – digo.

– você vai sim. Estamos mais perto do que nunca de encontrar o assassino de Daniel.

– não gosto de ser isca viva. Fora a parte que esses caras não são o chefes. Temos que acabar é com todos. Não apenas com dois deles. Se duvidar são só capachos.

– capachos ou não, vamos ter que fazer isso. Temos que manter nosso disfarce. Sei que eles não são os mandantes. – diz. – vai lá pra cima que o pessoal quer falar com você. Eu vou só ligar para o Jonh.

– eu já ligue. – informo. – ela é filha dele mesmo.

– o que?! Isso é sério?

– é. Ele sabe que tem uma filha. E ele ta vindo pra cá.

– assim sem mais nem menos? – fala ele tão surpreso quanto eu.

– é. Ele tava bem preocupado com ela e disse que tava vindo imediatamente.

– isso é bem estranho. – diz.

– eu sei. – rebato. – acho melhor nos irmos, antes que eles venham bisbilhotar nossa conversa.

– você tem razão. Vamos.

Voltamos a sala de reuniões.

– Liz, o que você fez para quererem você morta? – pergunta Otavio assim que sento.

– talvez ele seja algum cara que não aceitou não como resposta? – pergunto irônica.

– isso é sério! – fala ele de cara fechada. – só faz dois dias que você está aqui e você já é alvo de bandidos. O que você sabe sobre eles?

– eles? Eu não tenho ideia de quem sejam eles. Podem até ser vocês. Quem sabe? – digo seria. – não sei o que eles quere. Nem sabia que era o alvo de bandidos. Bandidos esses que são do seu querido FBI! Então por favor, não me venha com sermões por que não vai funcionar comigo. Pode ser qualquer um de seus amigos, então me diga você quem eles são! – despejo tudo o que estou sentindo nesse momento, passando a mãos nos meus cabelos.

Minha cabeça dói e sei que só vai piorar.

Damen olha pra mim pedindo para ter calma. Mas não dá. Não agora.

O clima na sala está tenso. Ninguém sabe o que dizer.

– tenta lembrar Liz. – fala Neal pondo fim ao silencio macabro que tinha se instalado. – alguma coisa. Qualquer coisa. Talvez o motivo para você está aqui. Alguns dos agente que você agrediu, você sabe de alguma coisa sobre eles?

– que eles eram uns idiotas serve? – digo fazendo a cara mais inocente do mundo.

– não, não serve. Isso é sério. É a sua segurança, a sua vida.

Riu.

– como se vocês – digo apontando para ele, Otavio e Peter – se importassem realmente comigo.

– por que você está tão na defensiva? – pergunta Peter.

– talvez por que agentes do FBI queiram me matar. Acho que isso se chama sobrevivência. – digo.

– claro que nos preocupamos. Você é da família agora. – dez Neal.

– qual a parte do eu não tenho família você não entendeu?!

– Liz... – fala Damen me repreendendo. – você está nervosa. Que tal você se acalmar só um pouquinho? Eles só querem ajudar. – diz sentando ao meu lado. – tenta lembrar de algo. Qualquer coisa.

– eu não sei Damen. – eu já estou começando a ficar com raiva. – você sabe que eu não sei quem eles são! – digo colocando minha cabeça entre as mãos.

Eu estou começando a perder o controle.

Eu não posso perder o controle. Eu não posso perder o controle!

– eu sei.

– pega a minha bolsa por favor? – digo levantando a cabeça.

Assim que me entrega, abro a bolsa e pego meus comprimidos. Eu sei que faz menos de 20 minutos que tomei um, mas a dor está ficando cada vez mais forte. Coloco 3 na minha mão e os levo a boca de uma vez só.

– você vai ter uma overdose se continuar nesse ritmo. – fala Neal.

– contanto que minha dor passe, eu morro feliz! – respondo.

– Damen leva ela pra casa. Você fica lá fazendo a proteção dela enquanto a gente vê como vão fica as coisas por aqui ta?

–não vou deixar ela sozinha. -falo seria.

– você não esta em condições de questionar Lis. -rebate Otavio.

–ela ta aqui pra ne avisar. Não vou deixa-la aqui com voces.

– tudo bem. Vamos. Você precisa descansar. – diz Damem me ajudando a ficar de pé

– eles podem machucar ela! Não posso deixa-la aqui.

– qualquer coisa liga. – fala Otavio.

– pode deixar.

Não acredito que estao agindo como se eu não estivesse aqui!

– só pra lembrar: eu ainda estou aqui. Já pode parar de falar de mim como se eu nao estivesse aqui.

– só estamos fazendo nosso trabalho. - fala Peter.

– que tal fazerem seu trabalho cuidando dela? Eu sei me cuidar muito bem. Ela ta nervosa. Deviam cuidar dela primeiro.

– por que você tem que questionar tudo que falamos? -pergunta Otavio com raiva.

– por que vocês etão fazendo tudo errado!bSimples assim!

– ela vi pra proteção a testemunha. -rebate

–como se valesse de muita coisa. Isso só serve pra que agentes como esses que estão atrás de mim, matem pessoas como ela mais fácil e digm que elabta escondida.

– fala como se conhecer o sistema!

– acha mesmo que eu aceitaria vir para isso aqui sem conhecer o seu sistema? Que tipo de criança vocês pensam que eu sou?!

–Lis, não precisa se preocupar comigo. -fala Camilla.

– claro que preciso. Não vou deixar voce com eles. Ficarei aqui ate tudo se resolver.

–Déixa de ser teimosa!

–não. -sento na cadeira e espero.- não ficarei em casa enquanto vocês resolvem isso.

– tudo bem. Mas não sairá do predio .

– Ok.

Camilla vai com os agentes para oficializar o depoimento e fico sentada pensando em no que fazer.

Tanta coisa aconteceu nesse pouco tempo que estou aqui...

Pelo menos assim termino logo isso e posso ir embora. Vou tirar férias em Paris. Não. Vou viajar pelo mundo. È o melhor que posso fazer.

– você precisa de algo?

Levo maisbum susto com a pergunta de Otavio. Eu sempre me assusto quando estou aqui.

Não tenho coragem de olhar nos olhos dele. Tenho medo de desabar a qualquer momento.

– desculpa. Nao queria te assustar.

– tudo bem.

– Você precisa de alguma coisa? – pergunta.

– por que?

– por que você está aqui sozinha a pelo menos duas horas. – responde.

DUAS HORAS?! O tempo não passou... ele realmente voou... E que voe mais!

– e como estou sob a guarda de vocês, vocês tem o dever de saber como eu estou ou serão responsabilizados pelo que acontecer comigo dentro e fora daqui. – completo.

– também. Mas não vim só por isso. – fala.

– e o que você quer? – digo me sentando na mesa.

– conversar. Vamos trabalhar juntos. Podemos ser amigos. – esclarece.

– não quero ser sua amiga. – digo.

– por que? Acho que não fiz nada contra você.

Na verdade, você fez tudo por mim, penso.

– tem razão. Não fez. Mas se um federal quer ser amigo de uma criminosa como vocês dizem, deve ser por que espera uma confissão ou descobrir algo pra me incriminar. Ou você esqueceu que estao atras de me matarbou seibla o que?!– digo.

Por que ninguém aparece aqui?!

– só não achei justo esse acordo. Você não devia estar aqui. – rebate. – você não confia em mim. Eu entendo isso. Mas não precisa se isolar de todos.

Ele sai da sala e só ai percebo que estava prendendo a respiração.

Se meus dias aqui continuarem assim provavelmente vou está morta antes até o fim desse caso...


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Notas finais do capítulo

o que acharam?



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