Caminhos de sangue escrita por Andreza Silva


Capítulo 4
Capitulo 04 – Otavio?! Ele não devia estar aqui!


Notas iniciais do capítulo

olá outra vez...
muito obrigada a quem está acompanhando e que favoritou a fic.
ate as notas finais...



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– oi? – fala alguém pegando no meu ombro. O susto foi tão grande que dei um pulo da cadeira. – desculpa, não queria te assusta.

– tudo bem. Eu só estava bem concentrada. – digo enquanto tento me recuperar do susto sorrindo. Um sorriso que logo morre quando vejo quem está na minha frente.
Não pode ser! Não pode ser! Não agora e não aqui!
O QUE ELE ESTÁ FAZENDO AQUI?!
ELE NÃO DEVIA ESTÁ AQUI! – grita meu subconsciente.

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– você está bem? – pergunta ele.
Hoje com certeza é um daqueles dias em que eu devia ficar na cama!

– claro. Estou sim. – digo. – só não estava esperando ninguém vir aqui falar comigo agora.

– por que não? – pergunta ele rindo.

– por eu parece que todos aqui tem medo de mim. Então, ninguém chega perto.

– então você é mesmo Liz Virgile? – pergunta.

– estou em desvantagem. Você sabe quem eu sou, mas eu não sei quem você é. – digo mesmo já o conhecendo melhor do que ele pensa.

– sou Otavio Price. Acabei de ser transferido para Nova York.

– mais um subordinado do Peter. – falo desanimada.

– na verdade, sou o chefe do Peter.

– chefe? – isso é pior do que eu imaginei. - vai ficar fixo aqui?

– você parece decepcionada com isso.

– talvez só um pouco. Afinal, é mais um federal para me vigiar.

– falo dando de ombros. Não posso deixar que ele perceba que sua presença me afeta.

– não precisa se preocupar, não vim aqui para ficar de babá para criminosos não. – fala ele olhando nos meus olhos.

– bom saber.

Foi isso que meu sonho quis me dizer hoje. Que devia ficar longe! E olha onde estou?!
Nesse exato momento a única coisa que eu quero é está longe de tudo isso. Mas sou obrigada.
FOCO LIZ!!! Lembre-se do que você veio fazer aqui.

– e então, o que você está trabalhando? – pergunta enquanto puxa uma cadeira e se senta.

– estou vendo se consigo a localização do Benett. Sei que ele está na cidade, mas ele não aparece lá desde ontem.

– e como você tem tanta certeza de que ele não saiu?

– tenho amigos vigiando todos as saídas de Nova York. – digo.

– então você deve ter muitos amigos.

– tenho o suficiente. – digo. Até parece que ele está me interrogando.

– bom saber. Pelo menos eles estão do nosso lado, não do inimigo, não é? – pergunta olhando nos meu olhos.

– depende do que você considera inimigo agente. – digo levantando. – alguns diriam que eu estou do lado inimigo.

– mas somos os mocinhos. Estamos do lado da lei. – diz rindo.
–será mesmo? Ou será que usam esses argumentos para cometerem crimes piores? – digo saindo da sala.

***

O que mais me falta acontecer hoje?! POR QUE, POR QUE, POR QUE?!!!

Tudo podia ser mais simples. Podia ser como outro trabalho qualquer! Mas não! Otavio realmente tinha que vir trabalhar nessa agencia, nessa cidade?!

Se ele perceber... não sei o que vou fazer...

Quando me dou conta, estou longe do prédio dos federais.

Estou em um parque.
Tento prestar atenção nas pessoas que estão aqui. Os jovens casais, as crianças com seus pais, irmãos, amigo. Até alguns casais de velhinhos...

Sempre me imaginei passando o resto da minha vida com o amor da minha vida. Mas isso me foi tirado duas vezes. As duas pessoas que eu mais amei não estão mais comigo. Um deles está morto e o outro... nem imagino onde esteja.

O que mais falta acontecer?!

Pego meu celular e ligo para Dean, o melhor amigo de todos... pelo menos e meu.

– boa tarde! – fala ao atender. – pensava que demoraria mais para ter notícias suas.

– pois é... Tava precisando conversar com alguém. – digo.

– como foram as coisas?

– acho que bem. Apesar dos últimos acontecimentos. – digo.

– e quais são? – pergunta.

– Agora estou usando um tipo de coleira. – suspiro falando do bracelete. Sinto que a qualquer momento vou desabar.

– isso já era esperado e todos sabíamos disso. Mas o que levou você a me ligar antes do combinado? – pergunta.

– você soube que entrou um agente novo não é? – pergunto.

– sim. O Damen ligou ontem e avisou. Você reconheceu ele de algum lugar?

– sim. Ele só é o meu irmão.

– O QUE?! O seu irmão?! – pergunta. Imagino sua cara com a notícia. – você está bem?

–estou. Só estou um pouco confusa. E também estou com medo de que ele me reconheça. Ele me olhava e um jeito que perecia que me reconhecia. Sabia quem eu realmente sou.

– escuta, vai ficar tudo bem. Eu vou para Nova York o mais rápido possível. Eu sabia que não devia ter deixado você pagar esse caso.

– esse trabalho não é meu Dean. Ele é de toda a agencia. E você sabe que eu faria qualquer coisa para pegar o assassino do Daniel.

– sei. Tudo bem. Eu tenho que ir para uma reunião agora, vou aproveitar e falar com o pessoal sobre seu irmão e mais tarde a gente se fala, tudo bem? – avisa.

– tudo. Até mais tarde.

Assim que desligo o celular vejo Neal vindo na minha direção. O que esse cara pensa que está fazendo?! Será que vai ficar me seguindo agora? Será que ai ser assim enquanto eu estiver aqui?! Ou será que mandaram ele me segui? ...

– oi? – ele diz.

– oi. – digo e ele senta ao meu lado. – o que você quer? – pergunto.

– eu vim em missão de paz. – diz. – café? – diz me oferecendo um desses cafés para viagem.

– não, obrigada. – digo.

– não está drogado nem nada. Só achei que você ia gostar. Tipo boas-vindas...

– em primeiro lugar: acho q você já me deu boas vindas no nosso almoço. Segundo: não gosto de café. E mesmo que gostasse não poderia tomar.

– que vida cruel a sua. Por que você não pode?

– por causa da cafeína. O que você quer de verdade, Neal?!

– só quero ser seu amigo. Estamos no mesmo barco. Então por que não unir forças?

– unir forças com um vigarista... era só o que me faltava...

– você está com um rastreador, o que significa que não confiam em você também. – diz. Ele parece está sendo sincero. Mas as aparências enganam.

– a diferença é que não estou aqui de boa vontade..., enquanto você... faz questão de fazer tudo pelos federais.

– é melhor tê-los como amigos do que como inimigos. – diz tomando um gole de café. – vamos trabalhar juntos, vamos ter que conviver no ambiente... que tal ao menos nos darmos bem?

– tudo bem. Mas eu não vou ser sua amiga. – digo.

– tudo bem. Vamos? – diz ficando de pé e estendendo a mão para me ajudar a levantar.

– pra onde? – pergunto ignorando sua mão e ficando de pé.

– voltar. Estão esperando pela gente.

Ele continua com a mão estendida. Não sei o que deu em mim nesse momento, mas pego sua mão, apenas por tempo suficiente para sentir uma corrente elétrica passar por mim e recolho minha mão em velocidade recorde.

O caminho de volta para o prédio do F.B.I. foi um pouco constrangedor. Parece até que tenho 16 anos outra vez. Voltamos em um silêncio assassino que condenaria até o mais inocente. Assim que chegamos ao nosso andar, vamos direto para a sala de reuniões, onde estão todos esperando por nós, e com isso passamos o resto da tarde bolando um plano para pegar James Benett.

***

Enfim liberada!

Sempre fui uma ótima exercendo o meu trabalho. Nunca me envolvi sentimentalmente a ponto de estragar o disfarce por conta de um sentimento. Talvez seja pelo fato de só ter sentido algo assim duas vezes na minha vida. Algo que não sei explicar.
Mas o que está acontecendo entre Neal e eu... não sei explicar. É algo tão estranho e familiar ao mesmo tempo!

Resolvo tirar esses pensamentos da cabeça e pego minhas coisas e vou embora.

Recebi uma ligação de Abby mais cedo me chamando para ir jantar lá.

Pelo menos tenho amigos do meu lado.

– oiii! Como foi seu dia?! – pergunta animada assim que abre a porta e me vê.

– sinceramente? – desabo no sofá após entrar. – não podia ter sido pior.

– por que? – diz agora com toda sua atenção em mim. – o que aconteceu de tão grave por lá?

– bem... – começo a dizer quando Travis entra.

– tentei falar com você para saber se queria carona... mas você já está aqui... – diz fechando a porta com o pé, pois está com a mão cheia de sacolas. – trouxe o jantar! – diz orgulhoso.

– e você está atrapalhando o que ela ia me contar! – fala Abby fazendo bico e beijando o marido.

– e o que seria? – pergunta Travis colocando as sacolas em cima da mesa e voltando sua atenção a nós.

–o que está acontecendo dentro da querida agencia que a está deixando mal.... – diz rindo.

– interessante. Também quero saber. Como foi? Afinal eu tenho o direito de saber já que estou defendendo e abrigando uma criminosa na minha casa… – diz isso e cai na gargalhada junto com Abby.

Eles formam um casal muito bonitinho!

– vocês já pensaram em ser comediantes? Por que se não, uma dica: vocês vão morrer de fome se tentarem! – riu. Sei que não estava animada por conta do dia que tive, mas não tem como não ficar de bom humor perto desses dois.

– entendemos. Nada de piada. – diz Abby. – mas conta, o que aconteceu?

– pra começar, Neal Caffrey praticamente não saiu do meu pé o dia todo. – digo. – acho que mandaram ele me seguir, mesmo eu usando isso. – digo mostrando o bracelete a ela.

– isso não é legal... A parte do bracelete. – ri. – mas pensa pelo lado bom...

– e tem um lado bom? – rebato.

– pelo menos é um vigarista muito gato. Já pensou se fosse um agente feio e barrigudo? – diz me fazendo ri, pois foi basicamente a mesma coisa que Shelby me disse da última vez que nos vimos.

– continua não sendo legal. Além do bracelete dizendo cada passo meu, ainda vou ter uma sombra atrás de mim?! – digo. – isso com certeza não faz parte do acordo.

– e não faz mesmo. – fala Travis. – mas você não disse que seu dia foi ruim só por que ele ficou atrás de você não é mesmo? O que mais aconteceu?

– entrou um federal novo lá.

– o tal de Otavio? – fala Travis. – Damen já comentou.

– exatamente. Parece que Damen sabe de tudo mesmo, não?!

– o que tem ele? – pergunta Abby.

– pode acabar com meu trabalho.

– por que? – diz Travis.

– por que ele pode me reconhecer.

– de onde você conhece ele? – pergunta Travis.

– ele é meu irmão.

– como?! – diz Abby. – como assim seu irmão?! Você nunca falou de um irmão. Explique-se!

– eu fugi de casa quando tinha 17 anos. Só que quando eu fugi, deixei pra trás as pessoas que mais amava nessa vida.

– por que você fugiu?

– por medo. No fim das contas, todos acham que eu estou morta.

– além do seu irmão, quem mais pensa que você está morta?

– minha cunhada. Alguns amigos... – meu marido. Penso.
Eles não podem saber disso. Ninguém pode. A única pessoa a que contei isso foi ao Daniel.

– você nunca contou isso. – diz Abby.

– não achei que fosse preciso. – repondo. – mas agora, é perigoso. Conheço Otavio. Ele me conhece. Mesmo tendo mudado alguns hábitos e a aparência, sei que ele desconfiou quando me viu. Ele me olhava como se me conhecesse. Como se visse dentro de mim.

–isso não é bom. – fala Travis. – ter ele trabalhando assim tão perto...

– e me investigando. – completo.

– qualquer agente que estiver lá vai te investigar. É o trabalho deles. – diz Abby.

– mas qualquer agente não é meu irmão. Não quero ele metido nisso.

– você tem medo de que ele seja um dos bandidos? – fala Abby.

– não. Essa é a única certeza que eu tenho. – suspiro. – mas não tem como me envolver só profissionalmente.

–o que nunca aconteceu antes. – diz Travis. – o que vai acontecer agora?

– falei com o Dean mais cedo. Ele ia pra uma reunião na hora que eu falei com ele mais cedo e ele me disse que ia falar com o pessoal.

– ainda não falou com eles? – pergunta Abby se referindo a toda a minha equipe.

– não. Dean disse que ia me ligar. Estou esperando. – digo deitando no sofá.

– o que o Damen disse de tudo isso? – pergunta Travis.

– ainda não falei com ele também. Na verdade, a única coisa que eu queria era poder sumi. Esquecer tudo isso.
Nesse momento a campainha toca. Quem será? Por favor, nenhum agente! Faço uma suplica mentalmente.

– vocês estão esperando alguém? – pergunta Travis.

– não. – responde Abby. – Mare e Shep não estão na cidade.

– cheguei agora. – digo levantando os braços.

Quando Travis abre a porta, lá estão Damen e Ever.

– desculpa incomodar. – Diz Ever. – a Liz ta ai?

– ta. – diz dando passagem para os dois.

– oi Abby. – diz Ever.

– oi... – responde.

– desculpa incomodar, mas viemos ver como você está. fomos na sua casa e ninguém atendeu... imaginamos que estivesse aqui. – fala

Damen olhando para mim.

Damen Augustos e Ever Bloom Augustos fazem parte da minha equipe. Eles vieram pra nova York antes de mim para fazer o mapeamento de rotas e coletar informações sobre os agentes do FBI.

– estou bem. – digo sentando, dando espaço para que sentem ao meu lado.

– John me ligou e contou sobre o Otavio. Eu não imaginava. – fala Damen.

– tudo bem. Agora só todo cuidado é pouco. – digo.

– o que vocês vão fazer agora? – pergunta Travis.

– John pensou em tirá-la do caso. – fala Ever.

– se me tirarem do caso vai ser pior. Vão desconfiar e vai colocar em risco só o nosso disfarce como também nossa operação. A agencia toda. Não podemos correr esse risco. – digo. – vamos continuar do jeito que está. Depois a gente pensa em outra coisa.

– Dean não vai gostar dessa ideia. Ele já estava dizendo que era arriscado para você. Que nem deviam ter colocado você nisso. – fala Ever.

– ele está exagerando como sempre. Vai ficar tudo bem. Pra todos os efeitos, a garota que o Otavio conhecia está morta. Vamos dar um jeito.

– e como foram as coisas com o Neal? – pergunta Damen. –

– provavelmente ele foi posto para me vigiar e descobrir alguma coisa.

– ou não. Vai que foi amor à primeira vista?! – fala Abby. – você não contou que ele estava interessado!

– eu disse que ele passou o dia todo no meu pé.

– o que significa que ele pode estar interessado!

– poder estar não é a mesma coisa de estar.

– sem briga as duas! – intervêm Travis.

– não estamos brigando! Só estamos nos entendendo. – rebate Abby beijando Travis.

– também fiquei magoada por ela não me contar nada! – reclama Ever. – sabe, eu aguento ela a um tempão, e nem pra me fazer uma ligação!

– já entendi! Sou uma péssima amiga! E vocês me odeiam! Agora podem parar de reclamar?! As duas?! Temos coisas mais importantes para cuidar do que minha vida pessoal. – digo.

– certo. O que vamos fazer amanhã então? – pergunta Damen.

– vocês eu não sei. – digo olhando para Ever e Damen. – mas eu vou para o F.B.I. como se nada tivesse acontecido. E eles não vão desconfiar de nada.

– então vamos terminar isso logo. Mal vejo a hora de acabar com isso! – fala Damen.

–idem ao fato. – digo.

– E esse é o pior de todos os casos que já peguei. – fala Damen. – faz uma eternidade que estamos atrás desse caras e nada.

– é pra isso que contratam a gente. Encontrar os corruptos do governo e de qualquer lugar. – digo.

– não importa quanto tempo isso dure. – completa Ever.

***

Depois de muito tempo jantamos, Damen e Ever vão para o apartamento deles, que por incrível que pareça, é no mesmo prédio do de Travis e Abby e do meu.

Também vou para casa.

O que será que vai acontecer amanhã?

Quanto mais eu penso, mais me perco em perguntas sem respostas.

O que eu realmente sinto pelo Neal? Não sei explicar. Faz muito tempo que não me sinto assim. O pouco tempo em que fiquei perto dele me fez lembrar coisas que a muito tempo não sentia, lembrava... coisas que deixei pra trás por que era a única opção que eu tinha. A única opção de mantê-los seguros. Não queria mais ninguém morresse por minha causa. Fiz tudo o que estava nas minha mãos para protege-los e indiretamente ainda faço. Me mantendo longe.

Saiu de meus pensamentos quando ouço me celular tocar. Dean!

– oi. – digo.

– como você está? – pergunta.

– estou bem. – respondo. – vi Ever e Damen agora pouco.

– aconteceu mais alguma coisa?

– não. Está tudo bem a medida do possível. – digo deitando na cama. – como foi a reunião? – pergunto.

– estressante. Tivemos alguns problemas e não vou poder viajar tão rápido quanto eu esperava. – responde.

– alguma coisa muito séria?

– não. Só que vou ter que fazer algumas coisas por aqui. Papai vai ter que viajar para a Itália e vou ter que ficar aqui.

– ah... eu não vou morrer só por que você não está aqui, sabia?

– sabia. Mas estou preocupado com você. Você diz que está bem, mas na verdade nunca assume que não está. Conheço você e sei só de ouvir sua voz que não tem nada indo bem.

Odeio ele! Por que ele tem que me conhecer tão bem?! Não tenho como meti para ele, mas no momento não posso contar tudo a ele também. Já está preocupado demais comigo.

– só estou com medo de que ele me reconheça e que ele me odeie depois. Não me perdoe pelo que eu fiz.

– ele não vai odiar você.

– mas pode se sentir culpado. Vai dizer que foi incapaz de me proteger. Nenhuma opção vai ser boa.

– ou ele pode ficar feliz em saber que você está bem. – diz. – passei o dia todo investigando seu irmão, tenho certeza que o que ele mais quer é te ver outra vez.

– prefiro que as coisas continuem assim. Sem que ele saiba sobre mim.

– você é que sabe.

As pessoas sabem o quanto essa frase é irritante?! Sabem que `você é que sabe` dá a impressão de: se der errado o problema é seu e não venha me pedir ajuda depois. Se vire sozinha!

– é, eu sei...

Nos despedimos e vou tentar dormir. Se é que isso vai ser possível pra mim algum dia...


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Notas finais do capítulo

Gostaria de pedir para vocês comentarem.
É minha 1º fic e não sei se estou no caminho certo nem se estão gostando.
Por favor, uma palavra como: gostei, ajuda...
Me digam no que melhorar se não estiverem gostando.
obg pela atenção..



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