Adotada escrita por Larissa Dourado


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

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– Boa noite, Francesca. - Angie disse com um sorriso sincero.
– Boa noite. - Falei sorrindo também, e subi as escadas até chegar em meu quarto.
Entrei, e troquei de roupa, peguei meu notebook e fiquei na internet por um tempo, acabei vasculhando todos os perfis de quem vivia no orfanato.
Recebi um pedido de amizade da Angie, sorri e aceitei o pedido.
Logo apareceu uma lista de amigos em comum com ela, que eram poucos, apenas o pastor da nossa igreja e dona Joana.
Logo depois apareceu uma lista de sugestão de amigos, eu fiquei curiosa vendo que o perfil da Violetta estava entre as sugestões, o abri e notei que era público, havia bastante fotos, e eu quis ver, obviamente.
Reconheci as suas amigas nas fotos recentes, e sai avançando os álbuns, parei numa foto de Violetta, e mais 3 garotos, que estavam marcados como: León Vargas, Diego Hernandez e Tomás Heredia. Reconheci o Diego e o León, mas não o outro, fechei o Facebook e fiquei assistindo séries até cansei, eu olhei as horas, eram 23:15 e eu iria acordar por volta das 05:00 para treinar no parque. Eu precisava muito ganhar a corrida do fim de férias... Primeiro, porque eu estava treinando bastante e merecia ganhar, e segundo, eu realmente preciso de um carro, já tenho uma habilitação que dona Joana me ajudou a pagar pelos cursos de direção, eu podia dirigir o carro da dona Joana sempre pelo dia, mas nunca a noite, só com supervisão de um maior de idade. Agora tenho 17 já posso andar a noite, mas não tenho carro, e meu dinheiro de poupança não daria pra comprar um carro legal... eu queria ganhar o carro do prêmio da maratona, e usaria a poupança para as despesas.
Desci as escadas , e segui até a cozinha para beber água, e encontrei uma das "fresquinhas" que eu não fazia idéia do nome lá na cozinha tomando um caneco enorme e café.
– Oi. - ela disse simpática, o que me assustou um pouco.
– Hey, tudo bem?Sou a Francesca,e você?
– tudo sim, sou a Camila. - ela disse com um sorriso sincero.
– prazer Camila. Não tá meio tarde pra esse tanto de café?
– Vamos assistir alguns filmes na sala de TV com a Vila e quem ficar mais tempo acordada vence. - ela sorriu.
– Ah, boa sorte então Camila.
Peguei um copo de água bem gelada e bebi.
Camila me olhou curiosa, abriu a boca como se fosse dizer alguma coisa, mas rapidamente a fechou.
– o que foi? - perguntei.
– é que... eu fiquei curiosa sobre algo, por que hoje você tava com aqueles caras?
– Ah, eu encontrei eles por acaso já que me mudei pra cá hoje e me pareceram legais.
– eles são meio, complicados... Não podemos andar com eles, brigamos feio e ninguém tem coragem de pedir perdão, nem a gente, e nem eles... Temos isso em comum. - ela disse triste.
– Eles são legais, pelo menos acho, acabei de conhecê - los.
– se eu quiser voltar a falar com eles, tenho que abandonar minha amigas e me juntar a eles.
– Não é possível ser dos dois lados?
– não, há apenas uma escolha. Ah... eu tenho que ir, até mais!
– Boa noite. - eu disse. Ela acenou e saiu.

Fui dormir, pois no dia seguinte teria que acordar cedo.
...
Levantei já eram 05:45 e já não dava mais tempo de ir ao parque correr, eu lembrei da grande área verde que provavelmente não estava sendo usada por ninguém daquele grande condomínio. ..
Me vesti, com uma calça de malhar, uma blusa regata e por cima um casaco de moletom, pois ainda era cedo e fazia frio.

Desci as escadas e fui até a cozinha pegar uma fruta, Olga já estava lá, preparando um café e observei ela retirando alguns pães do forno. E vi o senhor Germán sentado,ao lado do Ramalho lendo algo no tablet
– bom dia, Olga, senhor Germán, senhor Ramalho. - eu disse.
– bom dia pequena. - olga disse.
– bom dia senhorita Francesca.- Ramalho falou.
– bom dia Fran. Bom saber que você acorda cedo - Germán afirmou.
Sorri e peguei um pão e uma xícara de café que olga havia me entregado, comi e me despedi de todos ali e fui para a área verde, onde havia uma trilha, que uma mulher de aparentemente uns 35 anos caminhava.

Comecei apenas caminhando para aquecer, passei pela mulher.
– Bom dia.
– Bom dia, você é nova por aqui? Estou sempre caminhando sozinha. - Ela perguntou sorrindo.
– Sim. Eu fui adotada pelos Castillo.
– oh, prazer. Sou a Daniela.
– prazer, Daniela. Sou Francesca.
Seu telefone tocou.
– Oi filho, estou caminhando. Me liga depois.
– Ah, eu to com a chave sim. Ninguém te mandou dormir na casa do León e não levar as chaves.
...
– Diego, se quiser entrar em casa venha buscar as chaves, eu estou na trilha.
E desligou.

– desculpe Francesca. Estava conversando com você e meu celular tocou.
– tudo bem, Daniela. Agora tenho que aumentar minha velocidade, já estou aquecida.
– até mais ! - ouvi Daniela falar.
Acenei e comecei a correr.
Dei algumas voltas e consegui ver o Diego chegando, percebi ele me olhando confuso e pegando as chaves da sua mãe.
Continuei meu treino, alternando a velocidade. E sai da trilha. Driblei árvores, avistei muitas casas naquele lugar, mas voltei quando cheguei aos limites da propriedade. Dei algumas voltas mais lentas e parei em baixo de uma das árvores para descansar, estava no maior papo com a galera do orfanato pelo nosso pequeno grupo no Whatsapp* quando alguém puxa meu telefone.
Era Diego, sentado ao meu lado.
– Como ousa? Isso é falta de educação viu, cara? - eu disse.
– Acontece que eu estou tentando falar contigo já há algum tempo e tu só fica aí vidrada nesse teu Whatsapp*, cara.
– E o que que você deseja falar? - eu perguntei.
– nada demais, só queria te cumprimentar, tô esperando o León e o resto do pessoal chegar pra a gente jogar.
– Ah, tá certo... Hey, tu lembra das "fresquinhas" como diz o León? - perguntei.
– Sim.
– Dormiram lá em casa hoje.
– Tenso... - Diego falou e eu sorri.
– Ah, eu conheci a Camila, ela foi bem legal comigo, e não parecia estar sendo falsa.
– hm... A Camila é suave. O problema são as "lideres" da matilha.
– Violetta e a galega? - perguntei.
– sim , Violetta e Ludmila.
– o que aconteceu com vocês, pra começarem essa briga?


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Notas finais do capítulo

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