Yeah, Sure escrita por Adri Cardoso


Capítulo 5
Algo que muda nossas vidas


Notas iniciais do capítulo

Finalmente a aposta. Eu enrolei, me desculpem.



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POV BELLA

O professor chegou alguns instantes depois, Edward finalmente virou a cabeça e ficou olhando para o quadro, fingindo que eu não estava ali e nem respondeu aos cumprimentos e tentativas de diálogo que tentei começar.

O que eu tinha feito novamente? Para esse garoto eu era culpada de tudo e isso estava me irritando.

– Hoje a aula vai ser sobre... SEXO. – o professor disse e deixou que um mapa do corpo humano aparecesse atrás dele.

Algumas pessoas riram, outras exclamaram como esse assunto é bom e outras como eu ficaram indiferentes.

Eu só fiquei com pena de Edward, além de poder escutar as conversas de toda a sala que cochichavam baixinho, ele poderia ouvir todos os pensamentos.

– Eu tenho dó de você. - eu disse e ele finalmente olhou para mim com um sorriso de canto.

Sorri de volta e ele se virou novamente, olhando para frente.

Tanya Denali estava sentada ao lado de Mike Newton.

Essa aula vai ser a pior de toda a minha vida, tenho certeza disso.

–x-

– Então, meus queridos alunos. Essa aula vai servir para abrir os olhos de vocês. – o professor chegou até o meio da sala e gesticulava com as mãos enquanto falava. – Ela vai ajuda-los a melhorar o que vocês acham do mundo, a desvendar os mistérios da lei da vida...

– Um carrinho de um menino entra na garagem da bonequinha de uma menina e então nascem os bebês nove meses depois. – Mike atrapalhou o discurso do professor.

A sala inteira – menos eu, Edward e o próprio professor de biologia – começaram a rir.

– Senhor Newton, ao que me parece o senhor conhece muito sobre a anatomia humana, os prazeres da carne... – o professor disse com um sorriso estranho, como se ele fosse fazer alguma coisa muito cruel.

Olhei para o Edward e ele sorriu. Sim, o professor iria fazer alguma coisa.

– Sim, eu sou um profissional. – Mike disse se gabando e piscando para mim. Desviei o olhar de aquele ser e voltei-me ao professor novamente.

– Então, diga-nos, por favor... Com quantas mulheres tu já dormiste? Ou melhor, dormir é muito relativo, eu não duvidaria se nos dias de chuva o senhor ainda fosse para baixo das cobertas da sua mamãe, então com quantas tu já transou? – o professor perguntou, e o Mike ficou vermelho.

A posse de garanhão do Newton foi desmanchando de pouco a pouco, como ele não respondia a pergunta, os risinhos foram aumentando, até a sala inteira explodir ao perceber que ele era um mentiroso.

– Ótimo. Então sugiro que fique tu quieto, e preste atenção na aula, Sr. Newton – recomeçou o professor, censurando-o com o olhar e aumentando o riso da sala. – Silêncio, silêncio – pediu ele, fazendo um gesto de diminuição de volume com as mãos. Aos poucos a sala foi se acalmando, até que todos estivem em completamente silêncio. O professor sorriu

– Perfeito. Eu trouxe algumas imagens para vocês sobre as regiões intimas de cada um e além de mostra-las, irei ensina-los a como colocar uma camisinha corretamente para que vocês não tenham que ser pais antes da hora. – falou ele, o burburinho na sala aumentando.

Encarei o professor, incrédula. Como? Ele não faria aquilo, faria? Tive a confirmação ao vê-lo pregar duas IMENSAS imagens- daquelas desenhadas que vimos nos livros da escola - da região intimas dos meninos e das meninas, para logo depois pegar um saco de banana e começa-lo a distribuir uma para cada um. Meu queixo provavelmente foi ao chão, pois escutei o riso de Edward ao meu lado.

– Hahaha. Qual é Swan... É apenas uma aula de biologia sobre sexo – ele desdenhou, parecendo bastante relaxado.

Fechei a minha cara, vendo o professor todo animado colocar duas bananas na nossa mesa. Assim que terminou de distribuir a fruta, ele pegou uma caixa de camisinhas, repetindo o processo de antes. Após terminar, ele dirigiu-se para a lousa, ficando ao lado das figuras.

– Vamos começar pela parte intima das mulheres – começou ele, limpando a garganta como se fosse começar um discurso. – A parte intima feminina é chamado de vagina, sendo um canal e parte do aparelho reprodutor, que se estende do útero a vulva, dirigido de cima a baio e de trás para frente. A cada lado da abertura externa da vagina humana, há duas glândulas de meio milímetro, chamadas Glândulas de Bartholin, secretoras de um muco lubrificante no ato sexual. – ele deu uma pausa, espiando os alunos – Aqui nessa região temos as tubas uterinas, os ovários, o útero, a Cérvix e obviamente: a vagina. – a cada novo local, ele apontava no quadro, fazendo-me rolar os olhos. – Alguma pergunta? -
A sala manteve-se em silencio, alguns prestando atenção enquanto outros brincavam ou com a banana ou com a camisinha.

Respirando fundo, o professor virou-se para a figura do órgão masculino.

– Aqui temos a parte intima dos homens, conhecida popularmente como pênis. O formato do pênis é cilíndrico, variando de tamanho de pessoa para pessoa. Ele é formado por dois tipos de tecido – dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso. Em sua extremidade podemos observar uma fenda, que é a terminação da uretra, canal este que escoa o esperma e a urina, sendo, portanto um órgão que atua em duas funções: na reprodução e na excreção. – ele novamente fez uma pausa, olhando para os alunos – Aqui temos o saco escrotal, o corpo do pênis, a glande e o prepúcio – falou, repetindo o que havia feito anteriormente com a figura feminina. – Alguma pergunta? – novamente o silencio – Ok, vamos então à colocação da camisinha.

Gemi desgostosa, sabendo que se ainda fosse humana, estaria totalmente corada agora.

O professor olhou para todos com os olhos inqueridos, como se procurasse a vítima perfeita.

– Eu preciso de um voluntário e uma voluntária... – e então a sala inteira começou a levantar a mão. Inclusive Edward.

Eu ia deslizando de pouco a pouco pela cadeira, torcendo para que ninguém me visse, olhei para baixo fazendo uma oração silenciosa. Oras, eu estou viva, acredito em Deus, ele poderia me ajudar em algum momento tipo...

Olhei para cima rapidamente, apenas para ter certeza de que os olhos em mim que estava sentindo não eram da pessoa que eu mais temia.

E sim, o professor olhava para mim com um sorriso gentil no rosto.

AGORA! AGORA DEUS, SERIA UM PERFEITO MOMENTO!

– Isabella Swan? – o professor perguntou.

– Sim? – respondi, mesmo que fosse uma pergunta.

– Poderia nos dar a honra de sua presença aqui na frente para conseguir explicar na prática como se colocar uma camisinha? – ele pediu tão gentil que eu tinha medo de negar, mas eu precisava do contrário eu morreria de vergonha (o que é um pouco irônico, como uma vampira poderia MORRER DE VERGONHA?).

Sorri amarelo...

– Vamos Isabella, por favor, sim? – ele pediu então me rendi.

Levantei-me lentamente, como se o sinal fosse bater a qualquer minuto enquanto caminho e então poderia me livrar desse castigo sem ficar com a lembrança da expressão de tristeza do professor durante os próximos séculos...

Infelizmente, cheguei até ele e o sinal não tocou, ainda faltavam quarenta minutos para isso...

Contei até três pausadamente fechando os olhos e respirando fundo... O cheiro de sangue daquelas crianças não atrapalhavam, eu tinha um bom auto controle. Claro, eu sentia certo desconforto, mas nada que me fizesse mata-los, afinal... Eu tenho bom gosto. Apenas o cheiro da Tanya Denali me causa náuseas, imagine então como será o sabor... Argh... Quase me deu um calafrio (piada interna, eu não tenho calafrios).

Olhei para o professor e assenti, eu estava pronta.

Mas, porque a causa da minha vergonha?

PORQUE EU AINDA SOU VIRGEM E NÃO SEI BOTAR A BOSTA DE UMA CAMISINHA...

– Aqui, seus instrumentos. – ele me deu uma camisinha e uma banana.

MENOS AINDA EM UMA BANANA...

Sinceramente, eu não sei nem colocar a camisinha num pê... Num pê... NO MEMBRO DO HOMEM.

Não consigo nem falar o nome...

– E eu preciso de outro voluntário, afinal, sexo não se realiza sozinho, por favor, Isabella, escolha alguém para ser seu par, por favor... – o professor disse e eu sorri, ele era realmente tão gentil tentando me fazer ficar confortável com essa situação que com certeza nada do que ele fizesse me deixaria confortável.

– Eu não escolheria você, mas NUNCA que eu escolheria outro aluno que iria ficar se masturbando pensando nisso durante a noite... – eu disse isso muito baixo, apenas para o Edward ouvir, que riu discretamente. – O Edward, professor. – eu disse alto o suficiente para o professor escutar.

– Edward, por favor. Foi o escolhido. – ele disse mais alto, para toda turma ouvir e um “AAAAHHH” foi escutado. Eles estavam tristes?

– Mas, quem disse que eu não vou me masturbar pensando nisso de noite, Bella? – Edward disse bem baixinho, apenas para eu ouvir, enquanto caminhava até o professor e pegava os seus instrumentos.

Eu quase deixei a minha banana cair, mas fiquei concentrada.

Ele estava falando sério?

O encarei e o mesmo ria... Não, ele não estava... Obrigada Deus, mas ainda me sinto no prejuízo.

– Tanya, por favor, pegue aquele balde que está perto do armário nos fundos da sala e pegue o papel que está dentro, por favor. – o professor pediu e ela assentiu sorrindo, rebolando inteira.

O professor pediu para que esperássemos, ela foi até lá e colocou a mão no balde.

– ECA, QUE NOJO. – ela gritou e começou a sacudir a mão, mas tinha um papel entre seus dedos.

DEUS... ESTÁ ME OUVINDO? ESTAMOS QUITES.

– O que era isso? – perguntei para o professor enquanto a turma ria da cara de Tanya, ela histericamente começou a pular e a balançar o braço direito, querendo limpar a sua mão...

– Eu não sei, achei ontem no laboratório de química. – ele deu de ombros e eu preferi não continuar o assunto. – Leia o que está dentro do papel, por favor, Tanya. – ele pediu.

Ela estava com uma cara de nojo, mas fez o que lhe foi pedido.

– “Podem começar”. – ela disse em voz alta.

Olhamos para o professor.

– Respeitem o papel, comecem...

BIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII BIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII BIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

– Alarme de incêndio, não se apavorem, vão cautelosamente para a porta... – os alunos já tinham saído correndo para fora da sala...

Fui lentamente, afinal, eu poderia sair daqui rapidamente e nem me importei...

DEUS... EU ESTOU LHE DEVENDO UMA. Pensei enquanto olhava para cima, o teto da sala. Provavelmente seria bom fazer uma doação um tanto milionária para entidades carentes... Ya, eu preciso colocar isso na minha lista de coisas para fazer.

Antes tarde do que nunca, não é Deus? Pensei olhando para o teto.

– Tudo bem, Bella? – Edward perguntou e eu assenti.

Chegamos ao estacionamento e todos os alunos já estavam lá. Tranquilamente, fui para o lado dos Cullens enquanto ficávamos esperando algumas explicações.

O que tinha acontecido?

– Eu apertei o alarme de incêndio depois que Alice viu que Bella iria ficar muito envergonhada colocando a camisinha na banana... – Rosalie disse apenas para os vampiros (ou seja, eu e sua família) ouvirem. – Quando ela me contou, sai correndo da minha aula e apertei sem pestanejar ou arrependimentos...

Rimos não fazendo muito alarde – menos Emmett, que todos encararam embasbacados... A escola pega fogo e ele fica rindo como se tivesse sido a melhor coisa do mundo?

– É melhor irmos embora. - eu disse e eles assentiram.

Fui para o meu Eclipse, Emmett e Rose para o Jeep de Emm, Alice e Jasper para o Porshe dela e Edward para seu volvo.

– Emmett? – disse depois de ligar o motor do meu carro.

– Sim, Bella? – ele perguntou enquanto ligava o seu carro e já o colocava em movimento.

Saímos do estacionamento da escola e ficamos na frente dela, parados.

– O que acha de uma aposta? – eu perguntei e ele sorriu.

Rose estava no banco do passageiro e me olhou embasbacada.

– Tu tens certeza? – ela disse e eu sorri.

– Qual aposta? – Emm perguntou.

– Até Seattle, o último que chegar não vai ter o poder do não. Para qualquer coisa a resposta vai ter que ser sempre sim, não apenas conosco, mas para absoluta e qualquer coisa. – eu disse e ele sorriu, como se os seus lábios fossem rasgar.

– Qualquer coisa, sim? – ele perguntou, como se para confirmar.

– QUALQUER COISA. – enfatizei.

– Como naquele filme do Jim Carrey? – ele perguntou.

– Exatamente. – respondi.

– Bora. – ele respondeu e o motor do seu carro rugiu, como se para confirmar.

Rose saiu do carro e tirou o seu casaco.

– Preparados? – ela perguntou.

Emm assentiu, ela olhou para mim e assenti.

– 3, 2, 1. VAI. – e ela deixou o casaco cair.

E então eu não via mais nada... Acelerei o carro tanto que foi de 0 a 100 em 2 segundos.

A distância de Forks até lá são 212 km, então se eu continuasse nesse ritmo, levaria mais de 2 horas. Emm estava atrás de mim, então aproveitei uma tática que eu tinha quando corria com o meu pai, de aproveitar muito na largada para conseguir afrouxar no final.

Edward e Alice vinham atrás, mas não se metiam na corrida, apenas iam junto. De onde eles estavam já conseguiam identificar certinho quem estava na frente ou não.

Em 10 minutos fiquei numa vantagem de quase 10 km com o Emm, mas mantive a velocidade constante de 250 km/h.

Alguns minutos depois...

Quando faltavam menos de 50 km para o término da corrida, o carro começou a desacelerar sem o meu consentimento, até parar por definitivo.

O que está acontecendo? Perguntei-me até olhar para o painel do carro.

– IDIOTA. – gritei e quase arranquei o volante fora.

Eu não acredito que eu tinha sido besta o suficiente para não verificar a gasolina que iria ser utilizada para todo o trajeto.

POXA, DEUS. POR QUAL MOTIVO LOGO AGORA? Eu não prometi que iria dar dinheiro para a caridade?

Sai do carro e dei um pequeno chute no pneu, para me acalmar um pouco. Não, foi bem fraco, ele ainda está inteiro. E ele é o meu bebê, jamais o machucaria.

O posto mais próximo era a 10 km atrás. Tranquei o carro e fui correndo até lá.

Nada do Emm, ao menos. Ele não poderia considerar isso trapaça, poderia? Eu me explico depois e faço biquinho de cachorro que acabou de sair mudança junto com os olhos arregalados do gatinho do Shrek. Duvido que ele não me desculpe por esse erro tão besta.

Poucos segundos depois, afinal, eu tenho uma super velocidade – isso tem que me ajudar em algo às vezes – eu cheguei ao posto e encarei o frentista que me encarou embasbacado.

Beleza vampiresca, eu acho que nunca vou me acostumar com isso, é surreal demais apenas dar um sorriso e a pessoa fazer o que tu quiseres.

Sorri e o garoto que estava segurando um filtro de óleo se sujou...

Mas, mesmo assim, não deixa de ser engraçado.

Fui até ele – que quase faltou se engasgar com a sua própria saliva.

– Olá, boa tarde, faltou à gasolina do meu carro há uns 10 km à frente, poderia encher uma garrafa com gasolina para mim, por favor? Cartão de crédito. – disse e sorri amavelmente.

– COF, COF, COF... – Sim, ele tinha acabado de se engasgar com a sua própria saliva.

– Você está bem? – perguntei enquanto o encarava realmente preocupada. Levantei as suas mãos e bati delicadamente nas suas costas. Ele deveria ter uns 16 anos, era fraquinho...

Onde estão os frentistas gostosões?

Olhei para o lado apenas por reflexo, como tivessem chamado o meu nome, e encontrei os olhos amarelos de Edward.

– O que tu está fazendo aqui? – perguntei enquanto me aproximava dele.

– Eu senti o seu cheiro. Está tudo bem? – ele perguntou de volta.

– Sim, acabou a gasolina do meu carro, então eu tive que vir abastecer. – ele olhou para os lados, mas não achou o meu eclipse. – ele está uns 10 km à frente.

– Emmett te ultrapassou faz alguns segundos. – ele disse enquanto eu pegava a gasolina que estava dentro de cinco garrafas de 3 litros.

Daria para chegar até lá, eu espero.

– Eu vou alcança-lo de volta. – eu disse depois de pagar e ir calmamente até a estrada, afinal ainda estavam me encarando.

– Como a senhorita caminhou 10 km de salto? – alguém perguntou enquanto estava distraída carregando as garrafas até onde não tinha mais ninguém para me ver e eu pudesse correr.

– Eu sou expert nisso. – sorri o que pareceu convencer o outro frentista que veio “amigavelmente” me ajudar. – Mas, agora pode ir embora, sim? – disse tão gentil que ele se virou sorrindo...

Ninguém mais me olhava, então disparei até meu carro.

Depois de colocar a gasolina e colocar o carro a andar novamente, foram poucos minutos. Sai correndo em disparada e encontrei o Emm há 3 km da chegada.

Acelerei com os dois pés pisando firme do acelerador e consegui encostar, mas não foi o suficiente.

Emmett me ganhou por 1 metro.

EMMETT GANHOU...

EMMETT GANHOU...

EMMETT GANHOU...

Isso ainda dançava na minha mente – e na minha frente, afinal Emm estava fazendo uma dancinha ridícula da vitória junto com Alice – eu não conseguia acreditar que tinha perdido por tão pouco numa aposta a qual eu que tinha inventado. Eu que sofreria tudo o que eu imaginava que Emm sofreria.

Quase não era justo, mas ele ganhou honestamente. Não, Emm não tinha mexido no meu carro, por mais que ele pudesse ter o apoio de Alice, afinal, eu decidi a aposta, segundos antes de coloca-la para fora de minha boca.

Edward chegava agora lentamente com o seu carro e olhava para mim com certo pesar. Ele já sentia o quanto eu era competitiva, mas eu estava bem, eu acho, pelo menos gosto de pensar que eu estou bem, que isso não mudará em nada o destino da minha vida, que isso não me afetará durante os séculos, afinal é só uma semana. No que isso poderia me prejudicar? Sorri fraco.

– Foi uma aposta justa. – eu disse enquanto dava a mão para Emm apertar.

– Foi sim. – ele disse enquanto a apertava delicadamente, afinal, por mais que fosse vampira, Emm poderia me quebrar facilmente.

– Então, apenas para constar, Bella não poderá falar a palavra não por uma semana. – Alice disse revendo o prêmio da aposta.

– Exatamente. Durante uma semana, sete dias, as únicas palavras de Bella serão: Yeah, sure.




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Notas finais do capítulo

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