Yeah, Sure escrita por Adri Cardoso


Capítulo 4
Não há como entender Edward Cullen


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada pelas pessoas que estão lendo, vocês são minha grande inspiração.



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POV BELLA

– O que foi Edward? – perguntei quando me sentei à mesa.

Os outros estavam em conversas paralelas, sem sentido entre si. Nem ligavam para nós.

– Nada. – ele disse seco e virou para o lado, me ignorando completamente.

Ok, eu juro que não fiz nada. Até que...

– Isabella Swan, a nova aluna nova gostosa, que está sentada na mesa dos Cullens, vai ser minha. – o garoto que se apresentou que eu esqueci o nome, disse para outro garoto que estava na mesa.

Ele estava se vangloriando.

Ok... Agora eu virei um prêmio?

Comecei a analisar todas as pessoas que estavam no refeitório.

Algumas garotas me olhavam com inveja, talvez porque eu estava sentada na mesa dos Cullens, ao lado do garoto mais bonito do colégio, Edward Cullen.

Outras garotas me olhavam com um ar de desprezo. RÁ, como se elas fossem melhores do que eu. Nem passavam nos meus pés.

A metade dos garotos me olhava com desejo e a outra metade também.

Mas, claro que não era só para mim. Eu estava sentada na mesa das pessoas mais bonitas de toda a cidade. Tinham seleções, algumas pessoas admiravam a Rose, outros a Alice e assim por diante.

Que patético. Isso aqui vai ser um porre.

E... O que se faz num porre?

– Bella, não. – Alice disse, mas a ignorei.

Peguei uma batatinha da bandeja do Edward, já que eu não tinha pegado uma pra mim e então toquei no Emm, que estava concentrado numa conversa com a Rose, que eu tentava evitar completamente. Conversar sobre novas posições do Kama Sutra não era bem uma coisa que eu gostaria de ouvir hoje, nem nunca.

Emm me olhou com um olhar incrédulo.

O que eu fiz demais em só jogá-lo uma batatinha?

– Bella... Não se desperdiça comida. – ele disse e eu ri.

O que era essa comida toda então? Ela iria para o lixo, isso também era desperdício.

Apenas para irritá-lo, eu toquei mais uma nele.

– Ah é? – ele pegou o ketchup e tocou em mim.

– Corre. – eu disse ameaçadoramente.

Uma coisa é tocar batatinha, outra é tocar ketchup.

Ele só riu.

Peguei todas as batatas do Ed e toquei nele.

O Ed me olhou bravo, mas ignorei. Ele já não estava muito normal hoje.

– GUERRA DE COMIDA... – algum infeliz gritou e então começou a aparecer comida de tudo o quanto foi lado.

Um pedaço de bolo de chocolate ia me atingir, mas Edward me tirou a tempo e então me tirou do refeitório.

Tanya Denali tinha tocado aquele bolo. Eu sei o nome dela porque Alice me alertou um pouco antes da espécie daquela criatura desprezível.

– Você esta bem? – me perguntou e eu assenti.

Depois ele ficou sério de novo, como estava antes, super bravo.

– O que aconteceu com você? – disse e peguei no seu queixo, o fazendo olhar pra mim, por mais que não quisesse fazer isso, aparentemente.

– Nada. – ele disse e tirou minha mão do seu queixo.

– Aconteceu alguma coisa e você vai me contar. – o olhei mortalmente.

– Não aconteceu nada, Isabella. – ele disse e então saiu.

Ele não queria me contar? Ok, não conte.

Eu não poderia obrigá-lo, por mais que quisesse.

Fui direto pra minha próxima e última aula, Educação Física.

Teria essa aula com Alice.

Ela já estava na sala quando entrei, mais uns garotos estudiosos também.

– Aconteceu alguma coisa com o Edward? – perguntei pra ela, que ficou apenas com uma expressão um pouco mais fria.

– Ele disse para eu não contar nada pra você, pois isso não interessaria a você. – acabou com um sorriso triste.

– Ok, sem problemas. Eu nem queria saber o que estava acontecendo com aquele garoto estúpido mesmo. – disse me contradizendo, mas tudo bem.

Conversamos mais um pouco sobre algumas amenidades e combinamos de irmos ao Shopping depois da aula. Junto com os garotos para levarem as sacolas, claro.

Saímos da escola depois que bateu o sinal, os garotos já estavam no estacionamento esperando eu, Alice e Rose.

E então quando chegamos mais perto, Edward ficou me encarando, muito bravo.

– Não, não, não. Alice, eu não vou ao Shopping pra ficar carregando as sacolas de vocês. – Edward disse bravo, entrando no seu carro e olhando rapidamente pra mim.

Então a culpa disso tudo é minha.

Joguei a chave do meu carro para o Emmett e então entrei no carro do Edward.

– O que você está fazendo aqui? – ele perguntou sério, colocando o cinto.

– Precisamos conversar. – disse séria também.

Se ele queria ficar bravo, ótimo. Eu também ficaria brava.

– Não, não precisamos. Eu tenho que levar os meus irmãos, saia do carro, por favor. – ele disse calmo, mas com raiva.

– Precisamos sim. Eles vão com o meu carro, agora dirija de uma vez, para qualquer lugar. – disse e coloquei o cinto.

– Vou te levar para o Shopping e depois vou embora. – ele disse e então finalmente movimentou o carro e saiu do estacionamento do colégio.

– Me diga o que foi que eu fiz. – eu não entendia porque ele estava bravo comigo.

– Por nada Bella. Você nem é minha amiga para que eu me importe com você. – ele não me olhava, só olhava pra frente, para onde ele ia.

Magoou-me, mas não deixei que ele percebesse.

– Se eu não sou importante pra você, porque antes você me tratava como se eu fosse? – perguntei confusa.

As coisas tinham sido ótimas até o horário do almoço.

– Impressão sua.

– Impressão minha? Edward... Diz-me o que está acontecendo AGORA. – gritei a última parte.

Ele se irritou, parou o carro, saiu e me puxou de dentro. Tudo em velocidade vampírica.

A sorte é que não tinha ninguém na rua.

Ele apertava o meu braço forte, doía muito, mas eu não deixaria que ele visse.

Ele estava me levando para dentro da floresta que tinha ao lado da estrada.

Ele me soltou, mas de uma forma brusca que eu quase voei. Fui para a uns três metros dele.

Depois ele veio pra cima de mim, antes que eu pudesse me defender.

Prendeu as minhas pernas embaixo das suas, os seus braços em cima dos meus, me deixando completamente imobilizada.

– Mike Newton. Esse foi o problema. Ninguém me faz de trouxa, entendeu Isabella? NINGUÉM. – ele disse então apertou os meus pulsos, para me machucar mesmo, como se isso fosse aliviar alguma coisa que ele pudesse estar sentindo.

– Ai... Está me machucando. E... O que tem o Mike Newton? Quem é Mike Newton? – disse.

– Ele começou a falar dentro do vestiário masculino, logo depois de termos a mesma aula de Educação Física, no segundo tempo, que estava prestes a levar você para o Love Two*. – ele disse irritado.

* Love Two. – Era pra ser “Amor a Dois”, é um motel. É que... Vindo de Mike Newton, o nome do dito cujo do lugar deveria ser ridículo. Eu sinto muito. Ah, não é tão ridículo, mas espero que tenham entendido, já estou me enrolando muito aqui.

O que me irritou também.

–QUEM É VOCÊ PRA FALAR ASSIM COMIGO? – me exaltei. Estava phuta da cara. – O que eu faço ou deixo de fazer e ainda mais com quem... NÃO É PROBLEMA SEU. – disse e tirei a mão de baixo da sua a força e coloquei o dedo na cara dele.

Ele ficou um pouco em choque, sua expressão ficou com raiva e depois foi para tristeza, que foi logo depois mudada para imparcialidade.

Ele se levantou o que me permitiu levantar também.

– É... Eu não tenho nada a ver com isso. – disse e ia saindo, mas eu puxei o seu braço e o abracei.

– Desculpa. Você é meu amigo, não deveria ter falado daquele jeito com você. É que eu não gosto das pessoas me cobrando alguma coisa, nem meus pais fazem isso. – disse apertando o abraço.

Estava colada nele da parte da cintura pra cima. Eu estava o prendendo, não o deixando ir.

– Desculpe-me você. A sua vida não é da minha conta. – ele disse e então finalmente me abraçou também.

– Eu só não quero te perder. – eu disse e levantei a minha cabeça, olhando dentro dos seus olhos caramelos. Eu não entendia, mas eu sentia uma necessidade dele impressionante. Magoá-lo também me magoava.

Ele sorriu.

– Sua lente acabou de se deteriorar. Seus olhos estão vermelhos. – ele disse e então beijou o meu cabelo.

– Vamos pro Shopping. – eu disse e larguei o abraço, o que fez ele me largar também.

Peguei o seu braço e comecei a puxá-lo.

– E... Eu não tenho nem nunca terei nada com Mike Newton. – disse e ele riu.

O mais estranho de tudo, foi o bem estar que senti quando estava envolta de seus braços fortes.

Senti-me... Em casa.

Fomos para o Shopping, fazer uma maratona de compras.

Eu queria ir pra casa, mas Edward não permitiu, veio com um papo de que a Alice iria ficar chateada e que nunca mais falaria comigo. Disse que o Emm iria chorar e cortar os pulsos, que Rose iria ficar magoada e que Jazz ficaria do mesmo jeito Emo, ou ainda mais.

Affs.

Mas, não discordei e fui com ele para o shopping, eu tinha algumas coisas para comprar também, então seria bom.

Depois de uma maratona de compras com Alice, se eu fosse humana estaria absurdamente cansada, com certeza. E descobri que estranhamente Edward não conseguia ler a minha mente. Mas, não fiquei pensando muito nisso, não era tão importante, apenas era absurdamente legal. Ter os meus pensamentos só para mim quando ele estava – às vezes – no meio deles era interessante saber. Eu continuava com a minha privacidade, o que é bom.

No outro dia na escola foi normal. As aulas sempre chatas, mas pelos menos as pessoas eram legais... Bom... Dependendo da pessoa também.

“Uma Isabella incomoda muita gente, duas Isabellas incomodam, incomodam muito mais...”.

– CHEGA. – eu disse e o professor que estava de pé, escrevendo no quadro se virou e me encarou fulminante.

– Algum problema Senhorita Swan? – ele perguntou bravo.

Edward apenas ria da minha cara. Muito obrigado amigo.

Pherrei-me... O que eu ia dizer?

– Eu... – comecei e o Edward me interrompeu, me ajudando (ou não).

– Mike estava cantando Bella, ela se irritou e gritou sem pensar. – Edward disse.

Mike estava sentado atrás de mim. Ele realmente estava dizendo algo, mas não prestava atenção. Edward já estava nas quatrocentas e doze Isabellas que o incomodavam.

Mike ficou envergonhado.

– Sim, isso me irritou muito. Desculpe-me professor. – disse e dei um sorriso angelical.

O professor sorriu para mim amável e fulminou agora o Mike.

– Vá agora para a diretora Senhor Newton, vai aprender a prestar atenção na filosofia e não tratar as mulheres como objetos. – o professor disse e Mike se levantou.

Agora estava bravo com o Edward que o dedurou. Olhou para o Ed como se pudesse matá-lo. Há.

Olhou para mim amável. Affs.

Só lancei um olhar raivoso que pareceu o divertir.

– O que foi que eu fiz para merecer essa “coisa” no meu pé? Sou uma pessoa tão legal... – disse baixinho apenas para mim mesma, mas Edward ouviu é claro.

– Talvez esse seja o motivo, você é legal demais e ele acha que tem chance. – Edward riu baixinho, não incomodaríamos mais o professor, faltava apenas dois minutos para bater o sinal mesmo.

– Acho que eu preciso de um namorado para me ajudar com esses garotos chatos... – disse e Edward que estava sorrindo deixou de sorrir.

– Procure um. – ele disse simplesmente.

Ele ficou bravo?

– Ou um super amigo. – eu disse mais animada.

– Um super amigo? – ele perguntou levantando a sobrancelha.

– Sim. Quer ser meu super amigo? – perguntei sorrindo feliz.

Eu queria que ele fosse meu super amigo.

– O que eu vou ter que fazer? – ele perguntou com tédio.

Nossa, minha amizade para ele era só isso?

Franzi o cenho.

– Vai ter que me proteger e ficar sempre comigo. – disse tentando animar ele.

Ah, eu sou tão legal, quem nunca quer estar sempre comigo? Nossa... A humildade passou longe.

– Fazer o que né, e não tenho nada melhor pra fazer. – ele disse e eu abri a boca, surpresa.

– Ah se você não quer... – eu dizia um pouco triste, ele me interrompeu.

– É brincadeira Bella boba... Eu quero ser seu “super melhor amigo”. – ele disse e bateu o sinal.

Ajudou-me a pegar as minhas coisas, por mais que eu não precisasse, era um cavalheiro.

– Mas, o cargo é apenas “super amigo”, “super melhor amigo” não existe gramaticalmente. – eu disse enquanto caminhávamos para sair da sala.

Passamos pela porta e fomos até o meu armário, finalmente ele resolveu para de me encarar sorrindo e me deu uma resposta:

– Só aceito se for “super melhor amigo”. E daí que não tem sentido gramaticalmente, eu não estou preocupado com isso, você está? – ele perguntou levantando a sobrancelha.

– Não, não estou preocupada com isso. Super Melhor Amigo? – perguntei erguendo a mão, para ele apertar.

– Super Melhor Amigo. – ele disse e invés de pegar a minha mão, ele me deu um abraço de urso.

Teria quebrado os meus ossos se eu não fosse vampira, mas... Foi tão bom, o cheirinho dele é tão docinho... Dá-me água na boca.

Ficamos abraçados no corredor durante mais uns dois minutos, ninguém queria se soltar. Além de não cansarmos, estava bom assim.

– Mas... Agora que eu reparei, Emmett não é seu melhor amigo? – ele perguntou me soltando um pouco para poder me olhar.

– É... Eu não tinha pensado nisso, mas tem Bella para todo mundo, ele não vai se importar. – disse sorrindo e voltei a abraçá-lo forte.

...

– Não, não, não Bella... Eu quero ser seu único melhor amigo. – Emmett disse no refeitório, super bravo por Edward ser meu “super melhor amigo”.

– Mas, Emmett, Edward vai me defender dos garotos chatos, você não pode fazer isso, você está sempre com Rose e Edward vai estar sempre comigo. – eu respondi me defendendo.

Ele pareceu pensar e depois sorriu malicioso.

– Ele vai ser tipo seu namorado? – perguntou.

– Quase. Ele vai ser meu “super melhor amigo”, tudo o que você não puder fazer por mim... Ele vai fazer. – eu disse sem notar o contraste malicioso de minhas palavras.

Emmett sorriu muito mais do que malicioso, a cara dele quase estava estampado CAFETÃO.

– Então coisas como brincadeirinhas que acontecem dentro de um quarto, ele vai fazer? – Emm perguntou.

Rose, Jazz e Alice deram uma estrondosa gargalhada, quase que as paredes do refeitório tremem e colocam tudo para baixo.

Edward deu um sorrisinho, mas pareceu completamente desconfortável, tanto que só mexia no cabelo, olhava para os lados me deixando ainda mais constrangida, já que ele não me ajudava numa resposta para dar ao Emm e nem parecia que iria ajudar.

– Ah, não é bem assim também. – eu disse gaguejando um pouco.

Tem como um vampiro corar, mesmo que não tem sangue no corpo para esse ir as suas bochechas? Para a minha sorte, isso é impossível.

– É então como, Bella? – Jazz me perguntou, cravando ainda mais a gozação para cima de mim.

– Porque não atacam ao Edward também? Eu sou uma garota indefesa e vocês são como os lobos maus. – eu disse e o Emm olhou rapidamente pelo canto de olho para o Jazz, que sorriu.

– Se você falar o que está pensando... É melhor se considerar sem braços e pernas durante uma semana. – Edward disse bravo para o Emm.

– O que ele ia dizer? – Rose perguntou curiosa e Alice deu uma risadinha.

– Nada. – Edward disse bravo, se levantou e saiu da mesa.

– Eu hein... O que foi que deu nele? – perguntei.

– Sei lá, o “super melhor amigo” é seu. – Jazz disse zoando com a minha cara e fez os outros simpáticos Cullens rirem de mim.

As pessoas não pararam de nos olhar durante nenhum minuto.

Eu conseguia ouvir alguns curiosos debatendo o que tinha acontecido. O que aconteceu para eles rirem e porque o Edward saiu daquele jeito bravo.

Os comentários mais abomináveis eram de Tanya Denali. A garota só pensava como eu atrapalhava os seus planos para conquistar os Cullens, a amizade deles e principalmente o Edward.

Não se perde algo que não se tem. Eu não posso perder o amor que ela pensa que Edward tem por mim, se eu não o tenho.

Garota burra.

E quanto ao amor fraternal que eu sinto por eles... É simplesmente algo conquistado sem intenções de interesse, coisa que ela parece não entender.

Minha mão estava coçando para dar uns bons tabefes nela.

– Não vale à pena Bella. – Alice disse subitamente.

– O que foi? – Emm perguntou. Eu não estava entendendo nada.

– Não vale a pena você arranjar briga com ela. A garota é muito mais fútil do que aparenta, é uma sem cérebro e sem nada. Vai fazer qualquer coisa para ser famosa. Daqui a pouco ela esquece isso e você pode ficar com o seu Ed. – Alice disse calmamente.

– É... Ela não parece muito bem da cabeça, usar muito rosa deve tostar os neurônios inteligentes do cérebro... Você disse “seu Ed”? – perguntei bruscamente, depois de trocar de assunto do nada. Estava falando da vaca loira quando finalmente me toquei que ela disse algo estranho a respeito do Edward e de mim.

– Eu só sei... – ela disse e então se levantou. No mesmo instante tocou o sinal e todos se levantaram, indo para suas respectivas salas.

Eu tinha agora biologia, junto com o Edward. Completamente clichê.

Cheguei à sala e Edward estava olhando para a janela, sem nem desviar quando me sentei ao lado dele.

O professor chegou alguns instantes depois, Edward finalmente virou a cabeça e ficou olhando para o quadro, fingindo que eu não estava ali e nem respondeu aos cumprimentos e tentativas de diálogo que tentei começar.

O que eu tinha feito novamente? Para esse garoto eu era culpada de tudo e isso estava me irritando.

– Hoje a aula vai ser sobre... SEXO. – o professor disse e deixou que um mapa do corpo humano aparecesse atrás dele.

Algumas pessoas riram, outras exclamaram como esse assunto é bom e outras como eu ficaram indiferentes.

Eu só fiquei com pena de Edward, além de poder escutar as conversas de toda a sala que cochichavam baixinho, ele poderia ouvir todos os pensamentos.

– Eu tenho dó de você. - eu disse e ele finalmente olhou para mim com um sorriso de canto.

Sorri de volta e ele se virou novamente, olhando para frente.

Tanya Denali estava sentada ao lado de Mike Newton.

Essa aula vai ser a pior de toda a minha vida, tenho certeza disso.


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Notas finais do capítulo

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