– Se você já possui poder, o que mais você quer? -Henry pergunta.

– O que muitos querem mais poucos podem ter, um final feliz. –Cruella explica.

– E para que vocês precisam de mim? -O garoto pergunta enquanto tenta se desamarrar.

– O seu livro. – Malévola ajuda o garoto a se soltar. –Nos entregue e você pode ir.

– Está em Storybrooke, e mesmo que não estivesse, eu nunca ajudaria vocês. -Henry cruza os braços e encara a fada. -Henry debocha a loira.

– Não seja mentiroso, você não deixaria o livro em casa. -Zelena grita furiosa.

– E você não seja grossa, seu exterior não ficou melhor nem em Storybrooke, você continuo verde. -O garoto provoca.

– ESCUTA AQUI... -A verdinha é interrompida.

– Calma Zelena, é isso que ele quer, vejo que alguém puxou a mãe. -Malévola observa a forma do garoto agir.

– Já que você não quer dizer onde está o livro por bem, dirá por mal. Cruella ameaça.

– O que você vai fazer? Usar seus itens para me torturar? EU NÃO LIGO. -Ele grita.

– Não, porque seria inútil, mas existem outras formas de tortura. -Cruella ressalta.

– Só pode estar com a garota, temos que achá-la. -Zelena avisa.

– Não importa o que façam, vocês não vão conseguir mudar o que já aconteceu, já tentaram uma vez e falharam. –Henry olha para Zelena.

– Não queremos mudar o que aconteceu, queremos mudar o que vai acontecer. -A verdinha explica.

– E para isso, precisamos de toda ajuda possível, coisa que nossa querida Regina fará. -Cruella freia o carro.

– A minha mãe não ajudar vocês, no final ela sempre faz a coisa certa, e pelo visto vocês são inimigas desde antes da maldição, não vejo motivo para ela ajudar vocês.

– Eu fui a única e melhor amiga que ela já teve, aposto que ela me ouvirá, desde que a conheço, ela sempre estava determinada a obter vingança, não importa o preço. -Dava para notar a dor na voz de Malévola.

– E como você a conheceu? Na convenção de como ser uma madrasta má? -Cruella zomba e ganha um olhar mortal em troca.

– Eu nunca contei para vocês, mas eu sempre a ajudei, até um ponto que comecei a superar o que aconteceu comigo e perceber que não conseguiria mudar o passado, ou até mesmo meu futuro. Só que a Regina se recusava a seguir em frente como eu fiz, quando ela passou por cima de mim para conseguir o que queria, uma chama dentro de mim reacendeu, a chama que dizia que eu poderia, ou melhor, que todos poderiam ter o que desejavam, mas para isso a única solução é lutar.

– Se vocês eram tão amigas, por que a dona da varinha era sua melhor amiga? -Zelena pergunta confusa.

– Era só uma história para distrair a salvadora até vocês chegarem, a varinha pertencia a uma das fadas da Blue. -A loira explica.

– Falando nela, alguém tem alguma ideia de onde ela foi parar? Se usaram o chapéu para nos trazer para EF, ela não deveria ter saído do chapéu? Coisa que não aconteceu, pois se não ela estaria no cofre do Dark One a nossa espera. -Cruella pergunta.

– A menos que ela nunca tenha entrado, essa não...

– Malévola? -Zelena passa a mão na frente da loira, mas não obtêm resposta, é como se a fada tivesse entrando em transe.

Flashback on:

– Quem é você? -Malévola pergunta para uma mulher que possuía um vestido branco levemente rasgado e cabelo preto, apesar de suas roupas dizerem que ela estava acabada, um sorriso maligno e sedutor provava o contrário.

– A rainha, e você? -Regina havia acabado de acordar na floresta, parecia que havia dormido uma semana, seu corpo estava estranho e ela não fazia ideia de como fora parado ali, afinal suas memórias de Robin haviam sumido recentemente.

–Me chamou Malévola, o que a rainha faz no meio da floresta? -A loira pergunta curiosa.

– Eu não sei... -Regina fala confusa, já que ela realmente não sabia.

– Você sabe voltar? -A fada se aproxima da Rainha.

– Não... -Regina fala sem graça.

– Precisa de ajuda? -A loira pergunta com um sorriso gentil. – Venha, é por aqui. -Malévola aponta o caminho e Regina a segue.

– Na verdade, eu prefiro me teleportar. -Regina para e fala em um tom superior.

– Você sabe usar magia? A fada pergunta surpresa.

– Estou aprendendo, que forma melhor de aprender do que a prática? -A Rainha levanta a mão para se teleportar mas é interrompida.

– Permita-me fazer as honras. -Em um simples movimentos de mãos as duas vão parar na frente do castelo através de uma nuvem preta.

– Obrigado, você mora longe daqui? -Regina aponta para o castelo.

– Um pouco, é por isso que já vou indo.

– Quem sabe um dia não nos reencontramos?

– Quem sabe um dia, garanto que a rainha não faria amizades com quem acaba de conhecer. -A fada fala em um tom humilde.

– Na verdade eu não tenho muitos amigos, por que não entra para um chá? Isso se você não tiver outros planos...

– Eu adoraria! -A rainha vai na frente e é seguida pela nova amiga.

Flashback off:

– Quando eu conheci a Regina, ela estava perto da casa da Blue, e ela estava muito confusa... –Malévola sai do transe.

– Como se tivesse uma parte faltando na mente de vocês? -Zelena pergunta assustada.

– Exato... –A loira fala pensativa.

– É porque literalmente falta uma parte. –Cruella completa.

– A parte quem que a Lily é minha irmã? Não fui muito difícil ligar os pontos. –Todas pareciam chocadas pelo fato do garoto ter deduzido.

– E vocês não pensaram em me contar nada? Malévola grita indignada.

– A vida da Regina na mente todos que a conheciam foi apagada de nossas mentes, o resto continuo. –Cruella tenta explicar. – Provavelmente você nem conhecia a Regina.

– Esse é o problema, eu não conhecia a Regina, mas sabe quem eu conhecia?

– Blue? -Zelena não escondia a felicidade em seu rosto.

– Sim, e qual o outro ser que possui uma mania quase divina? Exato, somente ela.

– Eu não creio que seja uma boa notícia. –A colecionadora alerta. – Se ela é a escritora das nossas histórias, o chapéu não apagou as memórias dela, então ela logo virá atrás de nós.

– É por isso que temos que encontrar Regina e fazer ela vir para o nosso lado. –Zelena explica.

– Próxima parada, castelo da Evil Queen. –Cruella pisa no acelerador.