Como é que se Diz Eu Te Amo? escrita por tata-chan


Capítulo 6
Capitulo especial – Keitaro POV - Parte I




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Acordei e senti um corpo quente colado no meu. Eu sorri ainda com os olhos fechados ao ouvir a respiração calma do meu lado. Abri meus olhos e vi Hina dormindo tranqüilamente. Uma de suas mãos debaixo do travesseiro enquanto a outra estava por cima da minha mão que abraçava sua cintura. Sorri novamente e dei um beijo em seus cabelos.

Uma semana. Em uma semana apenas nós conseguimos arrumar todos os erros de três anos atrás.

 

Era um sábado comum, eu havia saído com alguns amigos. Havia me despedido cedo deles, que insistiam que eu ficasse com uma garota que eu havia acabado de conhecer. Ela era uma garota bonita, mas eu não estava com a mínima vontade de ter alguma coisa com aquela desconhecida.

Não sei por que, mas naquela noite eu estava pensando muito em Hina. Sentia uma saudade dela que chegava a doer.

Eu me despedi de meus amigos com uma desculpa esfarrapada e fui caminhando para casa. Uma das grandes vantagens de se morar no centro, é que na maioria das vezes eu não tenho que me preocupar em como eu vou chegar em casa. Na maioria das vezes eu vou andando mesmo.

Caminhando calmamente eu passei no lado de uma boate nova que havia estreado ali a pouco tempo. Eu deveria passar por trás dela para chegar em casa. Continuei caminhando.  Quando estava passando pelos fundos da boate quando eu ouvi um grito: NÃO!

No mesmo momento eu corri na direção da voz. Por alguma razão, eu estava com um mau pressentimento. Quando cheguei no beco atrás da boate eu vi um cara – provavelmente bêbado – agarrando uma garota que se debatia.Uma garota loura.

Eu a reconheci no momento em que vi seu rosto. Depois daqueles três anos quase nada havia mudado. Os cabelos louros estavam mais longos, seu corpo estava mais desenvolvido, seus olhos verdes cheios de terror, mas ainda era a mesma Hinata. E eu nunca senti tanto ódio em toda a minha vida.

-FILHO DA PUTA! - Eu agarrei o maldito tarado pelos cabelos para longe da minha Hina, e comecei a bater. Eu espanquei o condenado com todas as minhas forças, e só parei quando eu percebi que hina havia desmaiado no outro lado do beco. Eu larguei o que restou do bêbado que eu esmurrava e fui até Hina.

Peguei ela nos braços e percebi que ela estava bêbada. Ah Hina, você não era assim. Soltei uma risadinha. É, você realmente não era assim.

Ela estava usando um vestido preto curto, sandália de salto alto. Parecia uma mulher, e não aquela garotinha mimada que eu estava acostumado. Linda.

Vi a bolsa dela num canto e a peguei também, me levantei e andei com ela na direção do meu apartamento.

 

-Bem, acho que isso que as pessoas chamam de teste de caráter. – Eu disse em voz alta enquanto olhava para aquela garota linda deitada em minha cama completamente apagada. – Ai Hina, eu não sei o que eu faço com você – eu suspirei.

Sentei na cama ao lado dela e tirei seus sapatos, seus anéis e seus brincos e pulseiras. Meu deus, quanta coisa. Olhei pra ela novamente.

-É, eu vou pro inferno.

Abri o zíper de seu vestido e o tirei, a deixando apenas de roupa intima. Meu deus cadê aquela menininha magrela que ela minha amiga de infância? Seus seios estavam grandes, cintura fina, quadril largo, pernas torneadas... Ai meu deus, o que eu to pensando?! Eu virei as costas, fui até o meu guarda roupas e peguei alguma coisa para ela vestir: Uma camiseta, uma cueca samba canção,que realmente não sei por que eu tenho, já que eu não uso por ser muito desconfortável. Vesti a cueca nela e parei por mais um momento. Segundo os meus conhecimentos do universo feminino, era muito desagradável dormir de sutiã. Não isso já é demais, já é abuso, eu não devo fazer isso, não, não, não!

-Droga! – eu tirei meus óculos e os deixei de lado. Acho que não tem problema se eu não ver, não é?

Tocando nela o mínimo possível eu tirei o sutiã e no mesmo momento coloquei a camiseta. Voltei a colocar meus óculos e olhei pra ela. Dormia tranqüilamente. Ela se mexeu levemente e eu pensei que ela iria acordar, mas ela apenas virou para o lado, se encolheu e colocou a mão de baixo do travesseiro. Eu ri novamente enquanto a cobria com meu edredom.

-Você não tem jeito, sua doida! – eu disse enquanto acariciava seus cabelos. – O que você faria se eu não tivesse chegado?

Beijei levemente sua testa, apaguei a luz e saí do quarto, agradecendo por não ter comprado um sofá vagabundo.

 


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Notas finais do capítulo

Meus amores, eu sei, eu demorei, mas não tenham odio de mim! rsrs
 
Capitulo especial com o POV do Kei, em duas partes, espero que gostem.
 
 
Gente, não sei se eu termino a fic agora depois desse especial, ou escrevo mais umas ideias que estão surgindo na minha mente louca.
 
O que vocês acham? Querem mais??
 
Beijãao obrigada por ler, Se quiserem deixar review a titia agradece! =D