Budapest escrita por Kakau Romanoff
Notas iniciais do capítulo
Oiiii gente!! Fiquei mtooo feliz com os comentários no primeiro capítulo! Sério, de verdade. Muito obrigada a todo mundo que leu, comentou, acompanhou, favoritou, e mesmo para aqueles que não comentaram! Obrigadaaa!! São vocês que me inspiram a continuar!
Bora então para o próximo? Espero que gostem! Boa leitura!!
Com certeza, aquele não era um bom dia.
Natasha não poderia estar mais irritada. Além de tudo que acontecera, Henry não havia aparecido e sua frustação se tornava ainda maior, pois não conseguira matar aquele homem a sua frente, que ela mal conhecia. Estava apenas cansada de fazer isso, e simplesmente não queria assassiná-lo por nada.
Sem muitas ideias sobre o que fazer, levou-o de volta para seu hotel, o prendendo ainda apagado a uma cadeira. Ela comeu um pedaço de pizza frio guardado no frigobar, e depois tentou localizar Darrow em seu notebook novamente, para determinar qual seria seu próximo passo para pega-lo.
Após ficar toda a madrugada buscando informações e respostas, ela foi se deitar. Ficou receosa com relação ao homem amarrado ali perto, imaginando se não havia aplicado uma dose muito elevada do veneno e realmente o matado. Por fim, acabou adormecendo.
Horas mais tarde, ela já estava de pé quando o sol começava a surgir no horizonte, e ele finalmente despertou.
– Olha só, até que enfim a Bela Adormecida resolveu acordar. – disse irônica, aproximando-se dele.
– Agora sim estou surpreso. Poderia apostar que morreria ainda naquele telhado.
– Parece que suas informações estão um pouco desatualizadas arqueiro.
– Parece que sim, ou então a reputação que te precede está muito errada.
Ela pegou outra cadeira, colocando-a virada para si, e sentou-se na frente dele, o encarando.
– Hora de abrir o jogo. Quem é você? E o que quer comigo?
– Considerando que ainda estou vivo, acho que você não vai me matar se eu não lhe responder.
– Não conte tanto assim com a sorte.
– Continuo a não lhe dizer nada.
– Ah, você vai. Não faça com que eu me arrependa de não ter arrancado sua cabeça ainda naquele terraço. – disse apontando a arma direto para o rosto dele - E então? Estou esperando.
– Eu sou Francis. E estava aqui para te impedir de matar alguém. Simples assim.
Ela socou seu rosto, pressionando ainda mais sua pistola na testa dele.
– Eu quero a verdade, e tenho certeza de que é um pouco mais do que isso. Vamos lá, você consegue arqueiro.
– Se não, você vai me matar? – disse ele, soltando um sorriso sarcástico. – Já deveria ter feito então.
– Por enquanto, isto não está nos meus planos. – respondeu calma, com um olhar muitas vezes temido, e redirecionando sua arma um pouco mais abaixo, entre as pernas do homem. – Mas tenho certeza que posso tornar sua estadia aqui, bem dolorosa. Agora, comece a falar... – disse lentamente.
Ele suspirou derrotado, abaixando a cabeça por alguns segundos, refletindo. Dada sua situação, não havia muito que pudesse fazer. Amarrado ali, desarmado e sob a mira da Viúva Negra, suas chances não seriam as melhores de nenhuma forma. Por fim, decidido, levantou seu olhar encarando os intensos olhos dela.
– Okay, vamos jogar do seu jeito então. Sou Clinton Barton, ou Gavião Arqueiro se preferir. Trabalho para a Superintendência Humana de Intervenção, Espionagem, Logística e Dissuasão.
– SHIELD.
– Olha, você nos conhece, afinal.
– É claro que sim. A SHIELD vem perseguindo meu rastro há muito tempo, não é? Como me encontraram?
– Não foi difícil se quer saber. Pelo menos não para mim.
– Continue.
– Fui enviado para matá-la.
– E por quê?
– Isso é um pouco óbvio Natasha.
Ela levantou-se estarrecida.
– Eles estão errados. Eu nunca quis nada disso.
– Como?! Por favor, não me faça rir... – disse debochado.
– Eu estava cumprindo ordens do mesmo homem que você tentou me impedir de matar esta noite.
– Espera. – falou, voltando a ficar sério. - Eu ainda não estou entendendo. Do que você está falando?
– Isso não importa mais Barton. Quando eu matá-lo, serei a culpada de qualquer forma.
– Você não pode; não faça isso.
– Sinto muito Gavião, mas já é hora de acabar com isso. Não tenho escolha, eu nunca tive.
– Há sempre uma escolha.
– Não para mim. Se me dá licença, tenho um compromisso inadiável agora. Eu até recomendaria para você ficar quietinho, mas amarrado aí, você não vai a nenhum lugar.
– Natasha! – gritou ele, em vão, quando ela colocou a arma carregada no coldre em sua perna, e saiu do quarto de hotel.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eu sei, eu sei... Ainda tá pequenininho né?! kkkk Mas eu prometo que os próximos serão um pouco maiores!!
E não se esqueçam de comentar, deixem sua opinião!! É muito importante para mim!! Bjssss da Kakau