Last Time escrita por Davina Claire


Capítulo 7
"Como uma irmãzinha"


Notas iniciais do capítulo

Pipoquinhas do meu coração: demorei não é mesmo ? Desculpe, e para falar a verdade nem tenho um motivo muito lógico na verdade a única coisa que fiz nessa semana foi assistir The Vampire Diaries, 4 temporadas em 4 dias, mas tudo bem o capítulo está aí.

Obrigado por comentar:

ViihStoesselBlanco
MLBVC Portugal
jenni
Clara
RohLeonetta
LeonettaForever
Cah Castillo Vargas

Espero que gostem !

Boa Leitura !



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Violetta balançou suas longas madeixar e adentrou naquele prédio que realmente era lindo. Observou as pessoas entrando e saindo, direcionou-se a recepção (mesmo não compreendendo o porque de ser uma recepção e não uma portaria em um prédio residencial).

Mi scusi (Com licença) –Violetta pediu chamando a atenção de uma das secretárias.

Vuoi parlare ? (Com quem deseja falar ?) Indagou a mulher que não aparentava ter mais que trinta anos.

Con Federico Pasquareli (Com Federico Pasquareli) –Pediu educadamente e a secretária assentiu e continuou:

–Il tuo nome...? (E seu nome...?) –Perguntou e a mesma sorriu em responder.

–Violetta...Violetta Castilho –A mulher aparentou telefonar e apenas assentiu concordando com a entrada de Violetta e passou-lhe o andar e o número do apartamento.

Violetta mesmo com receio optou pela escada, ao contrário do hotel em que ela e Leon estavam hospedados Federico se encontrava no vigésimo nono andar, resumindo: a cobertura. Indagava-se o porque dele ter de morar em um dos prédios mais altos de Roma. Logo saiu daquele local que mesmo sendo outro havia a traumatizado demais apenas saiu do elevador e deu de cara com Federico pelo jeito já estava a esperando.

–Fede...-Violetta murmurou aproximando-se do amigo.

–Vilu...o que faz aqui ? -Indagou o garoto que continuava usando topete mesmo com o passar dos anos.

–Vim visitá-lo...nunca mais no vimos desde que ocorreu o acidente -Justificou parte de sua visita com um pequeno sorriso de satisfação ao ver o amigo.

–É realmente uma surpresa -Afirmou com uma feição inexpressiva na face.

–E eu também precisava de respostas -Revelou o verdadeiro motivo por estar ali na Itália, na frente do amigo.

–Eu imaginava que você iria me procurar, mas...isso foi até seis meses atrás...nunca pensei que você aguardaria mais de um ano para me procurar -Confessou Federico, virando-se e começando a andar e Violetta o seguiu o mesmo chegou até o último apartamento e abriu a porta e Violetta entrou junto a ele.

O ambiente era amplo, como ela imaginava, havia muitas plantas que conhecendo seu amigo como conhecia, tinha a certeza que não havia sido ele a cultivar. Havia uma pequena mesa de vidro baixa no centro, lá havia apenas algumas revistas, um sofá branco que ocupava o espaço de praticamente toda a sala que tinha um chão branco e paredes azuis com desenho de flores brancas (que aparentavam ser girassóis) que tinham simetria. A cozinha não parecia ser muito grande, na realidade a parte que dava para ver da cozinha da visão da sala era pequena, mas ela não tinha ideia da realidade no final das contas. E também ela tinha a visão da piscina, que era separada da sala com uma porta de vidro transparente.

–Sente-se -Pediu Federico ajeitando a gravata de listras em tons de azul claro e branco.

–E então eu...-Violetta iria começar seu interrogatório quando uma mulher adentrou na sala.

Essa mulher tinha longos cabelos castanhos e olhos verdes cristalinos, trajava um vestido floral um pouco acima do joelho. O fundo era o tom mais claro de nude e as flores eram em tom berinjela ela continha um sorriso simpático nos lábios e sapatos de salto agulha também nude nos pés.

–Federico vado a casa di Isobel (Federico estou indo para a casa da Isobel) –Disse aquela mulher de nome desconhecido por Violetta. A mesma parecia examinar Violetta da cabeça aos pés.

Va bene, dare il mio il suo, Clarície (Está bem, mande lembranças para ela, Clarície) –Pediu Federico sorrindo.

–E lei è ...? (E ela é....?) –Indagou Clarície com um desprezo aparente tanto nos olhos quanto na voz.

Il mio nome è Violetta Castilho (Meu nome é Violetta Castilho) –Apresentou-se e percebeu o semblante de desagrado daquela mulher permanecer o mesmo.

Lei è un vecchia amica (Ela é uma velha amiga) –Afirmou Federico com uma feição aborrecida.

–Amica ? Solo una amica ? (Amiga ? Somente uma amiga ?) –Questionou e foi a vez de Violetta revirar os olhos.

Sí, solo amica. Il mio migliore amica (Sim, somente amiga. Minha melhor amiga)–Reafirmou suspirando ele parecia tão desgastado com aquela discussão quando Violetta.

A mulher fitou Violetta durante longos segundos que para a garota foi uma verdadeira eternidade, aquele olhar ameaçador estava definitivamente distantes das expectativas explicativas do reencontro com Federico. Tão logo a tal de Clarície se distanciou e caminhou até a porta a abrindo e fechando com um forte estrondo.

–Sua namorada -Indagou Violetta encarando o velho amigo e o mesmo negou com a cabeça.

–Quando cheguei a Itália ela foi a primeira pessoa que conheci, nos trombamos no aeroporto e nos vimos novamente quando fui trabalhar na empresa do pai dela, ela era a secretária, começamos a conversas e brevemente nos tornamos bons amigos, ela me ajudou muito, mas foi aí que os pais dela morreram em um acidente de navio, ele afundou, ela ficou sozinha no mundo, não tinha irmãos, os tios pouco se importavam, os avós já haviam morrido, sem primos, simplesmente ela, a empresa faliu e eu a trouxe para morar comigo -Explicou serenamente, uma serenidade que estava certamente irritando Violetta.

–Mas ela não ficou com ciúmes ? -Perguntou confusa e tentando acabar logo com aquele assunto para fazer as perguntas que necessitava.

–Ela está apaixonada por mim -Esclareceu encostando as costas no sofá. Violetta observou o amigo que estava a sua frente.

–Você ainda ama a Ludmila ? -Indagou e o mesmo mudou a expressão serena para uma irritada.

–Tenho a certeza que não estamos aqui por causa da minha vida amorosa -Concluiu e Violetta assentiu.

–Realmente não estamos -Reafirmou a conclusão de seu amigo.

–Mas e então...? -Indagou querendo saber o questionário de Violetta.

–Eu não me recordo de muitos fatos da noite do incêndio -Iniciou Violetta -Me lembro que desmaiei, mas não sei de mais nada depois disso, apenas que você me ajudou -Afirmou e o mesmo pareceu interessa-se pelas indagações da garota -Quem salvou Leon ? Me lembro de ter caído...acho que foi...hum...uma parede em cima dele ? -Indagou Violetta e Federico olhou para baixo como se estivesse raciocinando.

–Fora Alex e Broduey se não me engano...eu tinha certeza que você me mataria se soubesse que não salvei seu amor...e como ele está ? Soube que perdeu a memória ? -Indagou com cautela.

–Sim...ele perdeu mas estamos nos reaproximando...até trouxe ele para Roma comigo -Contou Violetta sorrindo ternamente para o amigo.

–Fico feliz -Respondeu Federico retribuindo o sorriso.

–E comigo, o que aconteceu naquela noite ? -Perguntou Violetta. Federico automaticamente olhou para o chão e mudou a feição de sua face.

Há um pouco mais de um ano atrás...

Federico estava tentando manter-se em pé, por culpa da quantidade de fumaça que inalá-rá estava fraco e lutando para manter a consciência ainda por cima em seus braços estava sua melhor amiga, a doce Violetta, ele nem tinha a certeza se ela ainda continha sinais vitais olhou para frente encontrando o corpo de Leon, corpo que Federico ainda não sabia se ainda continha sinais vitais. Apenas admirava Violetta imaginando o quando doeria a amiga perder o namorado. Tão logo chamou a atenção de Broduey, Alex e Maxi que finalmente havia. derrubado a porta, a maldita porta que estava emperrada.

Ele sinalizou com a cabeça Leon. Maxi o olhou e saiu correndo, deixando todos para trás, mas Broduey e Alex aproximaram-se e Federico observou ambos com muito esforço levantarem a parede e lançá-la para outro lado e os dois ajudaram Leon o levantando e tirando-o dali, Federico foi atrás, observou todo o espaço, viu um tênis, a única visão de algum corpo que ali estava, ele não sabia quem, mas não dava tempo de recuar e ele não tinha condições de ajudar a mais alguém além de Violetta. Suspirou deixando o Stúdio e frustrado por deixar alguém lá, estava sentindo-se culpado, por não ter salvado uma vida

Atualmente

–E quem era ? -Violetta indagou e Federico suspirou.

–Era a Naty -Respondeu demonstrando o quanto aquilo o feria -Não pude salvar uma amiga, a primeira verdadeira amiga que fiz quando cheguei ao Stúdio.

–Sim, me recordo desse fato -Afirmou Violetta aproximando-se de Federico e o abraçando.

–Você sempre foi uma irmãzinha para mim Vilu, jamais poderia deixar algo lhe acontecer -Revelou Federico acariciando as madeixas de Violetta.

Violetta simplesmente sorriu, ela sentia o mesmo, Federico era como seu irmão mais velho, na verdade Federico e Maxi eram como irmãos mais velhos para ela, ambos sempre a cuidaram, a consolaram e a protegeram, assim como Leon, eram três atos de amor a única diferença desses atos é que o amor neles era distinto, o de Federico e Maxi era algo fraternal, e o de Leon era um verdadeiro amor, com certeza esses três garotos e seu pai eram os homens que ela mais amava.

–Tenho que ir -Murmurou Violetta -Leon está me esperando para jantar -Contou Violetta com um terno sorriso nos lábios recordando da palavras ditas por ele um pouco mais cedo.

–Está bem...mesmo que ele não se lembre de mim, eu me lembro dele, então diga que estou com saudades -Pediu Federico e Violetta assentiu concordando que iria passar o recado. Ela pegou a bolça que havia deixado no sofá a acenou -Te levo até o elevador -Afirmou Federico abraçando Violetta de lado.

–Te amo Fede, você é como um irmão mais velho para mim-Murmurou Violetta em meio ao abraço que ambos compartilhavam.

–Também te amo Vilu -Respondeu separando o abraço -Quando você volta para Buenos Aires ? -Indagou.

–Na sexta-feira, calma, hoje ainda é domingo -Respondeu certificando-se que ainda passaria alguns dias em Roma.

–Talvez nos encontremos por aí -Supôs Federico sorrindo largamente.

–Nos vemos em breve -Despediu-se sorrindo mas sem mostras os dentes.

–Sim, nos veremos -Garantiu Federico depositando um beijo na testa de Violetta. E a mesma adentrou no elevador.

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Violetta abriu a porta do quarto do hotel em que ela e Leon estavam hospedados e aproximou-se de Leon que estava sentado em uma cadeira e tinha outra em frente a ele.

–Estava te esperando -Afirmou Leon sorrindo e Violetta retribuiu o sorriso.

–Desculpe a demora -Desculpou-se, sentando-se em frente a Leon -Federico mandou-lhe lembranças -Contou sorrindo.

–Não me lembro dele -Murmurou Leon aparentando estar frustrado e meio sem graça.

–Ele sabe, mas disse que está com saudades -Afirmou Violetta recordando das palavras do amigo -Mas...vamos deixar isso pra lá -Sugeriu Violetta -Por que não jantamos ? -Indagou sorrindo e levantando os ombros, Leon riu.

–Vamos Vilu...-Afirmou Leon respondendo a pergunta de Violetta e segurando a mão esquerda da mesma enquanto sorria ternamente.


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Notas finais do capítulo

Pipoquinhas espero que tenham gostado me digam: tenho que mudar algo ? estão gostando da fic ? Queria que vocês me respondessem uma coisinha. No próximo capítulo vocês gostariam o que:

1-Leonetta em Roma (Capítulo romântico que talvez inclua HOT).
2-A Violetta vai para o Brasil visitar o Bruduey (Eles falam do passado e da noite do acidente).
3-A Violetta vai para a França visitar o Clement (Eles falam sobre o passado e a noite do acidente).
4-A Violetta vai visitar a Naty no cemitério (Ela lembrá-se da Naty, tanto antes do acidente quanto no dia em que tudo ocorreu).
5-Violetta conversa com o German (Desabafo em que ela fala sobre a relação deles e sobre a perda de Angie).

E então qual vocês querem ?