Rude escrita por Ray


Capítulo 4
Charlie


Notas iniciais do capítulo

Não, eu não abandonei vocês mais eu meio que não me sinto tão incentivada mais, sabe? Não se preocupem, eu vou concluir a história e espero que seja até o próximo mês porque esse ano estou super apertada com cursos, pré-Coluni e outras coisas... Então, eu vou concluir todas minhas histórias e vou me afastar sem uma previsão de volta estimulada... Não sei quando volto, se vai ser logo ou no final do ano, mas eu não vou parar de escrever. Essa é uma certeza.
Eu particularmente não gosto desse capítulo, mas ele é necessário.
Ah, só para avisar é bem provável que daqui a uns capítulos as garotas do Fifth Harmony apareçam por aqui, eu sou super fã delas e como na fic a banda da Rach está crescendo e na vida real a delas também apenas estou unindo o útil ao agradável.
Desculpe a demora e espero que o capítulo agrade a vocês.



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–Noah havia me falado só de uma irmã da Quinn – Rachel deixou escapar quando estavam todos no auditório e com seus devidos instrumentos. Finn estava ali. Charlie também. Noah e Santana logo atrás.

–Ah sim, Frannie – disse Charlie soltando um sorriso fraco e encarando a morena. – Puckerman geralmente não costuma falar de mim por ai. Nossa história não é boa. De qualquer maneira eu sabia de qualquer modo que ele não falaria de mim para você.

–Por quê? – quis saber a Berry.

–Porque não se fala de Charlie Fabray por ai, ela pode aparecer – Charlie deu um sorriso sacana.

Rachel revirou os olhos enquanto se sentava perto de Charlie e os outros iam mais para perto do palco.

–O que vocês tiveram? – exigiu a morena. Charlie respirou fundo.

–Puckerman foi meu primeiro namorado – Rachel arregalou os olhos com essa resposta. – E eu fui a dele. Namoramos quando tínhamos 15 anos sabe? Ele foi meu primeiro amor. Depois que ele tirou minha virgindade até que continuamos bem, mas um mês depois... Não estava dando certo, estávamos distantes, acho que por causa do meu pai principalmente, por causa da minha família. Era muita pressão para ele, éramos diferentes demais. Eu não estava aguentando os ciúmes dele quando um garoto se aproximava de mim, já não suportava as desconfianças e as brigas e acabamos terminando... E eu ainda o amava mesmo assim... Uma semana depois minha irmã engravidou, você deve conhecer a historia eu imagino – o olhar de Charlie estava perdido. – Ele dormiu com minha irmã, tirou a virgindade dela e a engravidou. Eu falei com Quinn sobre isso, ela estava arrasada e me pedia desculpas a cada segundo, mas eu não tinha raiva dela. Eu tinha dele. Puck sabia o que estava fazendo mesmo bêbado, mas minha irmã não, ela é meio fraca para bebidas... Ele se aproveitou dela, isso me dá nojo e quando Quinn fala da primeira vez dela, eu tenho vontade de vomitar porque ela chora quando lembra. Ela fala que foi doloroso, que ele não foi cuidadoso, que não foi algo bom, mas que está marcado nela... E mesmo assim eu... Eu ainda o amava. Algum tempo depois, ele confessou para mim que confundiu Quinn comigo, que agiu daquele jeito porque achou que era eu... Eu fiquei com raiva dele, fiquei com raiva de mim porque mesmo depois disso... Eu ainda o amava. E eu toda vez que olho para ele sinto raiva porque...

–Você ainda o ama – Rachel completou.

–É – Charlie concordou ainda sem expressão. – Eu já fui como Quinn, sabe? Com aquele jeitinho princesinha dela, mas aquilo não era eu. Somos gêmeas, mas não somos o mesmo lado da moeda, somos opostas. Essa sou eu, aquela é a Quinn. Nos completamos. Sinto-me bem desse jeito.

–Você é diferente do que eu imaginei – Rachel soltou sem querer.

–Como me imaginou Berry? – perguntou Charlie divertida.

–Não sei, uma garotinha assustada e filhinha do papai que faz isso só para chamar atenção.

Charlie fez careta.

–Ai, essa doeu – a Fabray soltou uma risada nasal. – Cada um toma suas próprias atitudes perante sua historia.

Dessa vez Rachel fez careta.

–Como pode ser tão relaxada e ao mesmo tempo tão sábia? Você me confunde.

Charlie riu com vontade.

–Eu sou confusa.

–Sua irmã também é.

–Oh, com toda certeza. Tínhamos que ter algo em comum, não concorda? É como eu disse Berry, esse é o mundo das gêmeas Fabray. O meu e de Quinn... – Charlie sorriu com a língua entre dentes e franzindo o nariz, uma careta fofa. Depois sussurrou com a voz rouca causando arrepios em Rachel. – Sobreviva... Se for merecedora.

Rachel engoliu em seco enquanto Charlie ia para frente, para o palco onde os outros as esperavam.

Assustador e intimidante. Além de extremamente excitante e fofo.

Charlie se dizia diferente de Quinn, mas a cada segundo que Rachel passava com ela só achava mais semelhanças entre as duas.

–Cadê essa vadia? – perguntei olhando ao redor no aeroporto, estava ali para buscar Charlie porque Quinn não podia e não poderíamos pedir a Russel também, porque se colocássemos ele e Charlie sozinhos em algum lugar sem alguém conhecido daria desastre.

Sobre Charlie depois de todos esses anos? Bem, ela continua a mesma. Ou seja, muito gostosa, intimidante, sexy e surpreendente. A mesma garota que conheci no colegial e que se tornou minha melhor amiga (não que Santana goste disso porque para ela eu só posso ter uma melhor amiga). Charlie havia conseguido passar em Harvard (sim, a melhor faculdade do mundo) para fazer Bioquímica. Sim, a garota era um gênio e estava trabalhando num projeto confidencial que não podemos ter conhecimento porque... Bem, é para o governo. Eu e o pessoal ficamos orgulhosos da nossa garotinha, mas sabíamos que ela queria mais. Charlie queria nome, conhecimento do mundo, queria ser lembrada. Eu sei que ela vai ser de qualquer jeito, mas ela não. Ela continua assustadoramente parecida com Quinn, mas continua dizendo que são opostas (Opostas? Só no jeito de vestir mesmo). A paixão pela música dela não mudou também, mas ela decidiu não seguir a carreira e nos largou. Sinto saudades da minha revoltadinha e ela faz falta na banda, definitivamente o melhor ano que tivemos foi o último do colegial quando as gêmeas Fabray viviam juntas e aprontavam juntas (não que algo tenha mudado, mas elas moram longe para tentar algo) e a banda “Imagine” tinha seis integrantes.

–MEU ANÃO DE JARDIM! – ouvi um grito de longe e me virei. Ela havia chegado. Sim, era Charlie, porque só uma pessoa podia me chamar com o pronome possessivo sem Quinn matar: Charlie. Não que eu gostasse quando ela falava desse jeito porque sempre arrumava algo maneira de me xingar, seja em publico ou não, mas ela não pararia de qualquer jeito. Charlie era minha melhor amiga, me ajudava em tudo, me dava o que precisava, era minha confidente; mas sempre, sem exceção, arrumava um jeito de me xingar. Era parecida com Sant, elas tinham isso de me dar apelidos “amorosos”, mas não importa realmente. Sabe por que? Elas sempre vão estar ao meu lado.

–GASPARZINHO! – claro que eu não deixava barato também. Eu também dava apelidos.

E espera... Que porra é essa?

Na minha direção vinha uma garota, muito parecida com Charlie, que se vestia como Charlie, que sorria sacana e de lado como Charlie... Mas aquela porra não podia ser ela.

A olhei de cima a baixo. Havia coturnos em seus pés. Confere, Charlie só usava coturnos e all star, os saltos só em ocasiões da família. O short era desfiado, soltinho e um pouco rasgado. Confere, as calças, os shorts de Charlie sempre, sem exceção, eram rasgados, soltos ou justos demais. A blusa era folgada e sem mangas com as palavras “Shut Up” escritas de maneira desleixada. Confere, Charlie amava blusas com frases malucas como Bazinga ou algo que ela diria. Havia uma mochila em seu ombro, azul, sua cor favorita. Até a touca conferia, Charlie gostava de usar toucas. Mas algo não conferia, da ultima vez que vi Charlie, eu tenho certeza, ela estava loira.

–Porra, o que aconteceu com você? – exclamei horrorizada quando ela chegou a mim. Charlie riu e tirou a nova franja de seus olhos e sorriu daquele jeito dela, com a língua entre dentes e nariz franzindo, aquele cabelo dela só tornou sua expressão mais fofa.

–Meu colega de quarto é um invejoso que decidiu se vingar, nem para isso ele serve, só fiquei mais gostosa desse jeito – ela respondeu e eu sorri. – Eu gostei e decidi manter, o que achou?

Tirei a touca de sua cabeça fazendo seus novos fios rosas caírem por todo seu rosto e a tornarem extremamente fofa. Mexi no seu cabelo, o arrumando e jogando para trás, liberando sua visão. Ela me olhava de maneira curiosa esperando a resposta.

Baguncei novamente seu cabelo incrivelmente macio e rosa.

–Você está fofa – respondi e ela sorriu. – Tenho que te arrumar um novo apelido. Hmmmm... Que tal, Wanda?

–Wanda? – ela arqueou as sobrancelhas.

–É, padrinhos mágicos.

Charlie riu e me puxou pela mão para fora do aeroporto. Reparei nas suas costas, tinha uma nova tatuagem ali.

Charlie tinha varias tatuagens espalhadas pelo corpo. Uma, inclusive, ela e Quinn fizeram iguais. “Mary had a little lamb”, em referencia a mãe delas. Eu só sei de seis delas, mas tem mais. Tem uma cruz em sua nuca que ela diz que só fez porque tem que ter pelo menos uma coisa santa em seu corpo. Um leão extremamente fofo nas costas da mão direita que representa Quinn. Tem uma na coxa esquerda dela, que nunca vi inteira mais que começa com “Show me how to fight for now” e eu não faço ideia do resto. E duas passagens de livros que ela gosta. “É muito mais fácil não saber das coisas de vez em quando” de As Vantagens de Ser Invisível e “Eu juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom”, de... Bem, é fácil, Harry Potter.

E agora essa. Eu não consigo vê-la muito bem, parece que fica apenas em seu ombro esquerdo e é algo como uma frase, mas Charlie se mexe demais, não consigo lê-la.

A segurei pela cintura e Charlie para e sei que vai perguntar algo, mas a pergunta não sai assim que coloco meus dedos sobre a tatuagem lendo a mensagem. É uma música, eu sei que é, mas eu nunca a ouvi e também sei porque. Charlie compõe, mas nunca mostra a alguém, suas musicas às vezes viram tatuagens em seu corpo porque de alguma forma penetram seu coração. Pode parecer, mas Charlie não é uma pessoa dura. Ela se apaixona com facilidade e seu coração se parte com mais facilidade ainda. Talvez seja esse o motivo pelo qual de uns anos pra cá ela tenha se tornado tão cafajeste.

“Be still, my heart, 'cuz it's freakin' out (Fique calmo coração, porque ele está pirando)”

–Quando vai voltar a cantar? – perguntei a abraçando por trás e começamos a caminhar assim. Peguei sua mochila e pus nas costas enquanto puxava sua mala de rodinhas cheia de adesivos. Charlie fez um som de deboche.

–Nunca – ela respondeu e eu ri porque eu sei que ela está mentindo. Charlie nunca deixou de cantar.

–Conta outra, rosinha – disse divertida.

–Ah, eu sei lá – ela disse dando de ombros. – Talvez como sempre, perdendo uma aposta.

–Charlie, você perde apostas igual a Quinn troca de vestidos – disse balançando a cabeça enquanto chegávamos perto da minha moto.

–Não tenho sorte para apostas – disse montando na moto e se agarrando a mim, não era necessário na verdade, mas Charlie vivia dizendo que gostava do meu perfume e também que desde que nos conhecemos quando tínhamos 17 eu era, além de Quinn, a única pessoa que conseguia lhe passar segurança, nem Finn em seus dois metros ou Santana com sua pose de durona conseguiam isso. – Hm... Esse perfume é novo.

Eu gargalhei ligando a moto.

–Ainda bem que você é irmã gêmea de Quinn e ela não liga para seus comentários sobre mim – disse rindo e ela me acompanhou.

–Eu posso querida – foi sua resposta. – De que é?

–Hmmm... Lírios – respondi sorrindo e arrancando com a moto dali. – E não é meu, preste atenção.

Charlie resmungou alguma coisa e chegou logo a sua conclusão: – É da Quinn, vocês transaram antes de vim pra cá.

Eu ri. Ela acertara em cheio.

–Garota inteligente.

Charlie riu dessa vez e resmungou alguma coisa que me fez rir também.

Foi algo como:

“Essa é a minha garota, Rach.”

–Está pronta? – Charlie perguntou à judia arqueando a sobrancelha.

NÃO! Claro que não! Isso é meio obvio!

...E ela parece assustadoramente com Quinn.

–Berry? – a Fabray caçula chamou e Rachel piscou varias vezes seguidas a encarando. – Você está pronta?

Não.

–Não – Charlie revirou os olhos com a resposta.

–Mas é bom ficar, o sinal para o intervalo toca em cinco minutos – disse a Fabray puxando Rachel pelos corredores.

–Charlie, eu não tenho mais certeza conta a isso – resmungou Rachel e depois disso quase trombou com as costas de Charlie quando a Fabray parou de andar de repente.

–Ah não, Scooby-Loo, você não vai dar para trás agora – a loira resmungou se virando. – Olha, vamos ter uma conversa sincera aqui, quero que responda minhas perguntas de maneira rápida porque não temos tempo e verdadeiramente também, okay? – Rachel assentiu freneticamente. – Já se sentiu assim antes? Digo, do jeito que se sente com Quinn.

–Não, nunca – Rachel disse quase se atropelando nas palavras de tão rápido que respondeu.

–E você já teve muitos relacionamentos, certo?

–Eu não diria relacionamentos...

–De maneira rápida, Berry.

–Sim, já fiquei com várias pessoas.

–E com nenhum deles já chegou a se sentir assim?

–Não, sua irmã me faz sentir... Diferente, como se ela fosse meu porto seguro na Terra, como se tudo que eu já senti na vida nunca fosse chegar a isso.

–Bom, agora me diga, o que é esse sentimento?

–E-eu...

–Vamos, Berry.

–E-eu n-nã-não sei.

–Sabe sim Berry, vamos, diga.

–...

–Ande.

–Eu estou apaixonada por ela e...

–E...

–É mais que isso.

–Como mais?

–Eu acho...

–Não você não pode achar, você não acha, nunca comece uma frase assim. Diga logo. Fale.

–Eu a amo.

–Quem você ama?

–Porra, Charlie!

Charlie riu achando a situação hilária.

–Vamos, Rach... Fale – dessa vez ela pediu de maneira doce e calma. Rachel respirou fundo.

–Eu amo sua irmã. Eu amo Quinn Fabray. E eu sei que nunca vou me sentir assim novamente.

–E você vai desistir agora?

–Eu não posso desistir.

–E é assim que se fala!

Charlie sorriu.

–Satisfeita Fabray?

–Muito, agora vamos para o refeitório logo.

Quinn riu atrás de uma parede de maneira contida enquanto escutava a conversa e logo em seguida os passos apressados das duas garotas. Das SUAS duas garotas. Sim, suas. Charlie sempre seria sua garotinha e ela já considerava Rachel sua depois daquilo. Ela esperava ansiosamente pelo intervalo. Estava maluca para ver o que elas estavam aprontando.

Rachel a amava.

Rachel a amava.

RACHEL A AMAVA!

Ainda era inacreditável. Elas se conheciam a no máximo um mês e meio, como chegaram tão rápido a esse ponto? Que tipo de amor era aquele?

Estava começando a acreditar em Charlie agora. O amor era imprevisível, maluco, não ligava para sua opinião e não estava nem aí para o resto da sua vida, ele só chegava na sua vida do nada e de repente não conseguia sair mais.

Quinn sorriu, nunca um pedido de ir ao banheiro para o Mr. Shue havia lhe rendido tanto assim.

O barulho estridente do sinal ressonou pelos corredores e seu sorriso se alargou enquanto ia a sala buscar seu material rapidamente para depois guarda-lo no armário e correr para o refeitório.

–Boa tarde, em que posso ajudá-los? – perguntou-nos uma garota bem bonita de pele bronzeada e cabelos negros com um belo par de olhos azuis que Charlie e Puck ficaram babando em cima.

Estávamos todos – TODOS, sem exceção, todo mundo da banda e Charlie – numa joalheria enquanto podíamos e Quinn não saia da faculdade. Precisávamos escolher um anel e rápido, eu ainda tinha que falar com Russel antes de fazer finalmente o pedido para minha loira – não que alguém e principalmente eu achasse pedir a mão de Quinn para ele uma coisa inteligente.

–Precisamos de um anel de noivado que combine com os olhos dessa rosada aqui – pedi apontado para Charlie que sorriu de lado para a atendente.

Eu sei, podia ser qualquer anel, mas eu queria algum que combinasse com os olhos de Quinn. Os olhos dela era uma das coisas que mais me encantava nela.

–Ah, vocês são noivas? – a mulher perguntou e notei um tom de desapontamento em sua voz. Arqueei uma sobrancelha. Sério, por que ela perguntou isso? Eu pedi um anel que combinasse com olhos da garota, mas não significa que eu tenha algo com ela... Bem, talvez dê a impressão, mas não precisavam ficar tirando conclusões precipitadas.

–Não, ela é a irmã gêmea da garota que quero pedir em casamento – assim que disse isso a atendente abriu um sorriso radiante enquanto Charlie me olhava com uma falsa expressão de magoa e Puck fez careta percebendo que havia perdido uma garota para a garota que ele gostava, isso deve doer.

–Ah sim, venham comigo – disse ela andando pela loja e a seguimos.

Noah estava emburrado enquanto Finn e Santana zoavam ele, Charlie tinha um sorrisinho sedutor de lado enquanto falava com a atendente com aquela maldita voz rouca e sexy e eu apenas olhava tudo séria.

Eu queria o meu anel logo.

Eu queria logo acabar com isso.

Eu queria responder quando fosse a alguma premiação de filmes que Quinn participasse: “Essa é minha esposa”. Eu queria ter uma família com ela, eu queria fazê-la parar de chorar de madrugada por causa de sua filha e dizer: “Hey, podemos formar uma família, você seria uma mãe incrível e dessa vez vai dar certo!”. Eu queria tê-la definitivamente só para mim. O titulo de minha namorada de repente era muito pouco, eu não queria mais ele.

Eu queria o titulo de minha esposa.

Porque desde o inicio, desde a primeira vez que a vi, eu sabia. Eu tinha certeza. Quinn Fabray se tornaria Quinn Fabray-Berry.

Charlie bufou, pela quinta vez consecutiva. Estava demorando. Por que a porra da sua irmã não passava por aquele merda de porta logo e facilitava as coisas? O plano só podia ser posto em pratica quando Quinn passasse por aquela porta.

Olhou ao redor, todos estavam do mesmo jeito.

Eles não estavam juntos por motivos óbvios, Charlie Fabray e Noah Puckerman não podem ficar perto um do outro sem se matarem.

Todos estavam espalhados pelo refeitório e vez ou outra algum aluno olhava para Rachel ou Puck e se perguntava o que eles faziam em cima de duas mesas diferentes e porque diabos havia instrumentos musicais com eles. Charlie e Rachel sentaram na mesma mesa e ficaram observando a porta de entrada do refeitório como se por ali fosse entrar o presidente dos Estados Unidos e sempre que alguém se aproximava da mesa elas olhavam para pessoa de maneira tão assustadora que na maioria das vezes ela saia correndo. Já Finn e Puck estavam com os Gleek, com Puck em cima da mesa logicamente. Santana estava sentada com Brittany um pouco afastava e sorrindo como pateta, mas mesmo assim preparada.

A porta se abriu e todos ficaram em alerta para depois bufarem em seguida.

Era apenas Mercedes.

Rachel abaixou o olhar respirando fundo e depois recebeu um cutucão forte nas costelas de Charlie, quando a judia a olhou pronta para manda-la para a puta que pariu Charlie apontou para a porta e Rachel entendeu assim que seu olhar migrou para lá.

Quinn entrava acompanhada de Kurt com um sorriso lindo no rosto.

A Berry sorriu boba e Charlie a cutucou de novo.

–Ai! – exclamou porque não deu para conter e acabou chamando atenção de todos. – Porra Charlie!

–O plano, gênio. Levanta essa bunda gigante daí e faz algo para conseguir sua garota! – a Fabray respondeu no mesmo tom e Rachel resmungou algo inaudível enquanto se levantava com sua guitarra. Puck fez o mesmo com seu baixo.

A maioria das pessoas os olhavam de forma curiosa enquanto Santana também subia na mesa e Charlie sorria. A Fabray estreitou os olhos enquanto subia na cadeira e via que nem todos os olhavam. Colocou dois dedos na boca e assobiou alto chamando a atenção até da tia da cantina.

Rachel riu e Finn levantou suas baquetas (ele só estava com elas) e as bateu uma na outra enquanto contava até três.

Straight off the plane to a new hotel [Saio diretamente do avião para um novo hotel]

Just touched down, you could never tell [Acabei de aterrissar, você nunca poderia dizer]

Big house party with a crowded kitchen [Uma grande festa em casa com uma cozinha lotada]

People talk shit, but we don’t listen [As pessoas falam besteira, mas não ouvimos]

Charlie começou a cantar e várias pessoas a olharam incrédulas enquanto outras gritavam em aprovação. Quinn olhava para eles de maneira curiosa ainda de pé na entrada porque tudo aconteceu tão rápido que ela não teve tempo de se sentar

Tell me that I’m wrong but I do what I please [Me diga que estou errado, mas faço o que eu quiser]

Way too many people in the Allison Lane [Há muitas pessoas na Allison Lane]

Now I’m at the age when I know what I need, oh wow [Agora estou na idade em que eu sei do que preciso, oh]

Várias cabeças viraram na direção de Santana enquanto Rachel e Puck tocavam e Finn fingia que a mesa era sua nova bateria.

Midnight memories, oh oh oh [Memórias da meia-noite, oh oh oh]

Baby, you and me [Querida, você e eu]

Stumbling in the street [Tropeçando na rua]

Singing, singing, singing, singing [Cantando, cantando, cantando, cantando]

Midnight memories, oh oh oh [Memórias da meia-noite, oh oh oh]

Baby, where we go? [Querida, para onde vamos?]

Never say no [Nunca diga não]

Just do it, do it, do it, do it [Apenas faça isso, faça isso, faça isso, faça isso]

Rachel pulou da mesa enquanto Charlie assumia seu posto e começou a caminhar em direção a Quinn que a olhava surpresa. A judia sorriu e começou a andar ao redor da loira cantando.

5 foot something with the skinny jeans [Um metro e alguma coisa nesse jeans skinny]

Don’t look back, baby follow me [Não olhe para trás, baby me siga]

I don’t know where I’m going [Não sei para onde estou indo]

But I’m finding my way [Mas estou achando meu caminho]

Same old shirt but a different day [A mesma merda, mas um dia diferente]

Puck berrou em cima da mesa do pessoal do Glee e ninguém sabia para onde olhar. Estavam todos espalhados pelo refeitório e ficava difícil olhar só para um só lugar.

Tell me that I’m wrong but I do what I please [Me diga que estou errado, mas faço o que eu quiser]

Way too many people in the Allison Lane [Há muitas pessoas na Allison Lane]

Now I’m at the age when I know what I need, oh wow [Agora estou na idade em que eu sei do que preciso, oh]

Santana cantou novamente e todas as cabeças se viraram para ela novamente. Estava achando aquilo divertido, todos estavam confusos e provavelmente teriam torcicolo no outro dia, mas a sensação de plateia e de perceber que algumas pessoas estavam gostando da pequena apresentação era ótima.

Midnight memories, oh oh oh [Memórias da meia-noite, oh oh oh]

Baby, you and me [Querida, você e eu]

Stumbling in the street [Tropeçando na rua]

Singing, singing, singing, singing [Cantando, cantando, cantando, cantando]

Midnight memories, oh oh oh [Memórias da meia-noite, oh oh oh]

Baby, where we go? [Querida, para onde vamos?]

Never say no [Nunca diga não]

Just do it, do it, do it, do it [Apenas faça isso, faça isso, faça isso, faça isso]

Rachel sorriu para Quinn enquanto reassumia o vocal e a loira simplesmente riu. Ela devia desconfiar, certo? Da sua irmã, Rachel, Santana, Puck e Finn nunca sairia algo diferente. Eles gostavam de chamar atenção, gostavam de quebrar regras, de surpreender principalmente.

Mas tudo aquilo para ela?

Bem, ela também não esperava algo pequeno.

You and me and all our friends [Você, eu e todos os nossos amigos]

I don’t care how much we spend [Não me importo quanto gastamos]

Baby, this is what the night is, oh, oh, oh [Querida, isso é do que se trata a noite, oh, oh, oh]

I know nothing’s making sense [Eu sei que nada faz sentido]

For tonight let’s just pretend [Por hoje vamos apenas fugir]

I don’t wanna stop till get me oh [Não quero parar até você me pegar oh]

As cabeças se viraram para Charlie novamente que riu quando viu Artie passar a mão atrás do pescoço com uma careta de dor. Santana e Puck também riram e decidiram acabar com isso e começaram a pular de mesa e/ou cadeira até Charlie enquanto Finn se levantava batucando em qualquer coisa e seguindo o mesmo caminho.

Sue entrou pela entrada e todos começaram a rir quando Charlie berrou “I don’t wanna stop till get me” na maior altura quando a treinadora passou a persegui-los por estarem em cima da mesa e “atrapalhando a ordem escolar”.

Midnight memories, oh oh oh [Memórias da meia-noite, oh oh oh]

Baby, you and me [Querida, você e eu]

Stumbling in the street [Tropeçando na rua]

Singing, singing, singing, singing [Cantando, cantando, cantando, cantando]

Midnight memories, oh oh oh [Memórias da meia-noite, oh oh oh]

Baby, where we go? [Querida, para onde vamos?]

Never say no [Nunca diga não]

Just do it, do it, do it, do it [Apenas faça isso, faça isso, faça isso, faça isso]

Todos os cinco cantaram juntos e Rachel era a única que não estava fugindo e apenas encarando Quinn. O pessoal do Glee cantou junto na última estrofe fazendo a pequena banda sorrir e quando Rachel finalizou na guitarra e Charlie, Puck, Santana e Finn ainda fugiam de Sue (e agora do Mr. Shue também) todos os alunos que estavam no refeitório os aplaudiram.

Charlie berrou um “Nunca irão me pegar” enquanto pulava da mesa e começava a correr em direção a saída seguida de Santana, Puck e Finn.

–Berry pergunta logo, estamos em perseguiçãããããão! – Charlie gritou passando pela porta e todos riram novamente.

Rachel encarou Quinn sorrindo e colocando a guitarra nas costas.

–Quer sair comigo, Fabray? – perguntou a Berry sorrindo.

Quinn deu de ombros retribuindo o sorriso.

–Por que não? – foi a resposta.

A judia sorriu, deu um selinho na loira enquanto murmurava um “Te pego as 20h02min” e depois também saia correndo pela porta com Sue Sylvester e o professor de espanhol logo atrás.

Quinn sorriu caminhando tranquilamente até a mesa do pessoal do Glee e logo Brittany se sentou ao seu lado saindo da mesa onde minutos atrás estivera com Santana.

Todos encararam a loira interrogativamente.

Quinn os encarou de volta e arqueou uma sobrancelha.

–O que foi?

–Esse é realmente um anel bonito – Charlie murmurou olhando para a atendente que lhe mostrava alguns anéis. – E aqueles ali? – apontou para uma caixa de vidro que ficava no centro da loja.

–São os mais caros que temos, a maioria é modelo único e com joias raras, ou seja, nunca verá alguém com algum igual na sua vida – respondeu a mulher (que eu descobri se chamar Katie).

–Dinheiro não é problema – eu disse dessa vez. – Pode nos mostrar?

Ela sorriu. Pelo visto além de conseguir uma transa com Charlie ainda ia fazer a maior venda da sua vida.

–Claro – Katie respondeu nos levando até lá. – O anel com a descrição que me pediram bate com aqueles ali – ela apontou para alguns pares de anéis realmente muito bonitos, mas muito extravagante. Não, Quinn não gostaria de algo assim e pelo jeito Charlie pensava igual porque fez uma careta.

–Não, esses não – resmungou Charlie. – São bonitos, mas não o que procuramos.

De repente Finn surgiu do chão ao lado de Charlie e a virou para si encarando-a fixamente nos olhos. Todos nos viramos para ele.

–Que porra, Finn? – perguntamos eu, o resto da banda e Charlie em unissonoro.

–É, combina – resmungou Finn e eu ia abrir a boca de novo para perguntar que porra ele estava falando, mas Finn se adiantou.

–Eu achei o anel – respondeu o grandão e começou a andar pela loja em seguida.

–Aonde?

–Achou?

–Você?

–Sério?

Eu, Charlie, Santana e Noah perguntamos tudo junto e Finn soltou uma gargalhada gostosa enquanto parava em frente a uma caixa de vidro onde havia um par de anéis solitários.

Eram perfeitos.

Eu havia encontrado.

Eram dourados com um risco prateado passando ao meio junto ao circulo. A joia era verde, um verde claro meio amarronzado com pequenos pontinhos amarelos dentro. Era simples, mas lindo. Combinava com os olhos de Quinn e com ela ao mesmo tempo. Por incrível que pareça também combinava comigo.

–São esses – disse olhando para a atendente.

–Olha Rachel, esses são os anéis mais caros de toda loja – não disse? Ela vai fazer mesmo a venda de sua vida para mim. – E também tem um historia linda.

–Qual? – Santana perguntou de forma curiosa.

–Dizem que essa joia percorreu o mundo inteiro para chegar até Davi – sério que o anel tem historia judaica? Tem como ficar melhor? – Ele a deu a sua esposa, mãe de Salomão, Bete-Seba, e quando Davi morreu Bete-Seba a passou para Salomão que a passou para sua primeira esposa, quando o ciclo iria continuar a joia foi roubada e nunca mais a viram em Israel. Dizem que foi Alexandre que a achou para perde-la aonde hoje fica a Inglaterra, um camponês a achou e trouxe aqui para os Estados Unidos, ela foi encontrada onde devia ficar sua casa no novo mundo e a venderam para nós.

–E como sabem disso? – perguntou Noah.

–A joia bate com as descrições do diário que dizem que foi de Bete-Seba e também com as do diário de Alexandre, além do mais junto a joia tinha uma carta do camponês – respondeu Katie.

–Quinn vai amar isso – concluímos todos e a vendedora sorriu.

–É esse – disse sorrindo de orelha a orelha.

–Certeza? – perguntou-me Katie.

–De que vou me casar? Do anel? Se é Quinn? Oh sim, toda a certeza do mundo – respondi ainda encarando o anel encantada.

–Quer colocar alguma inscrição neles? – perguntou novamente.

–Sim, Por mil anos – respondi e Charlie soltou uma risada nasal fraca. – O que foi?

–Eu lembro disso, Vou te amar por mil anos e mais mil se possível – Charlie imitou a voz de Quinn falhando miseravelmente e arrancando risadas de todos. – Eu fiz uma música para vocês assim.

–Você fez uma música para eu e Quinn? – perguntei incrédula.

–Eu faço muitas coisas que você não sabe – ela disse em tom de mistério e depois riu. – Eu fiz, sei lá porque, só fiz. De alguma maneira aquilo me fez ficar um pouquinho... Romântica?

Rimos de Charlie que fazia uma carinha confusa enquanto Katie olhava para ela mais encantada ainda.

–Incrível – resmunguei e Charlie me mostrou língua. – Quem dá língua quer beijo.

–De você não, de preferencia – ela rebateu e rimos mais ainda. – Vai ser isso, Kat – ela se virou para a vendedora sorrindo galante. – E também quero um cordão de ouro branco.

–Pra quê? – perguntou Finn confuso.

–Esqueci do presente da Q. – resmungou Charlie nos fazendo ri.

–Só o cordão? – perguntou Katie.

–Se possível escreva “Little Lion” nas letras mais desleixadas que tiver – disse Charlie sorrindo de lado.

–Tudo bem, tudo fica pronto em uma hora – respondeu Katie e sorrimos.

–Nos vemos em uma hora então – disse Charlie por todos, para logo em seguida dizer por si só curvando o corpo para depositar um beijo nas costas da mão de Katie: - Esperarei ansiosa.

Oh, sério? Desde quando Charlie ficou possuída pelo espirito Rachel pré-Quinn? Eu não me lembro de Charlie ser tão cafajeste, galante e, bem, tão Rachel assim.

Saímos da joalheria e logo em seguida todos encararam Charlie arqueando as sobrancelhas.

–O que foi? – a Fabray arqueou uma sobrancelha e eu cruzei meus braços, mas foi Santana que fez a pergunta:

–Desde quando você virou a Hobbit antes da Quinn?

–Eu não virei nada – Charlie riu.

–Sério, Char, igualzinho – Finn disse dessa vez. – Assim desse jeito todo cheio de si, mas que depois da transa vira uma filha da puta que esquece e ignora a garota.

–Obrigado, Hudson – resmunguei ironicamente a ouvir aquilo. Sério, realmente doeu. Muito.

–Mas é verdade – Santana disse, Noah permanecia calado.

–Obrigado, Santie – resmunguei de novo.

Os dois deram de ombros, Charlie sorriu e Noah continuava sem expressão.

–Baixou Rachel em ti Charlie? – perguntou Finn.

–A antiga Rachel – eu corrigi. – Eu tenho dona agora.

–E tá bem encoleirada – disse San.

Bufei e lhe dei língua.

–Como se você estivesse diferente – resmunguei.

–A diferença é que eu não vou encontrar minha Quinn, continuarei sendo a antiga Rachel – Charlie respondeu sorrindo de canto.

Eles começaram a andar e eu fiquei para trás encarando Noah.

–Por que está calado? – perguntei curiosa.

–Porque a culpa minha, eu era a Quinn dela e desperdicei minha chance, ela nunca vai me querer de volta – ele respondeu.

Sabe aquele momento em que você quer dizer que a pessoa está errada, quer dizer “não, isso não é verdade”, quer apenas dizer que não é bem assim, mas não pode dizer nada disso porque estaria mentindo? Eu me encontrei nesse momento. Tudo que eu queria dizer a Noah era que ele estava errado, que não era verdade, que não era bem assim... Mas eu estaria mentindo. Eu sei, ele sabe. Eu não posso dizer por que aquela simples frase dele era verdadeira.

Ele teve sua chance com Charlie, ele foi “a Quinn” da Char (apesar disso soar muuuuuito estranho)... Mas ele jogou tudo no lixo também. E eu sei também que ele não terá outra chance, Charlie realmente nunca vai querê-lo de volta.

–Eu queria dizer outra coisa, mas você está certo... Não tem volta o que fez, você pode tê-la de volta, mas nunca será o mesmo de antes para ela e nunca mais ocupará o mesmo espaço na vida de Charlie como ocupava antes – eu respondi e Noah suspirou se rendendo.

De repente eu bati nas costas de alguém e vi que era Charlie. Ela tinha ficado mais branca que já era de repente, sua respiração estava entrecortada e tinha uma expressão de pavor no rosto.

–NUNCA! – Charlie gritou na maior altura, ali mesmo no meio da rua, olhando horrorizada para Finn e Santana que apenas riam da reação dela.

–Não aprendeu ainda Charlie? Nunca diga nunca – disse San.

–O que houve? – perguntei curiosa.

Finn e Santana riram mais e logo em seguida me responderam com um ar sábio.

Olhei para Charlie que continuava mais pálida que o normal e ri.

Eu não podia deixar de concordar.

–É verdade, Char – disse e a Fabray de cabelos rosas ficou mais pálida ainda enquanto balançava a cabeça da direta para a esquerda freneticamente. Até Noah riu dela dessa vez.

–Não, não, não... – murmurou a rosada.

O que disseram para ela?

Fácil.

“Não adianta fugir, Char, porque você ainda vai encontrar a sua loira de olhos verdes que te deixara sem palavras, sem raciocínio logico e com as pernas bambas. Sabe por que? Porque se você se tornou uma Rachel Berry está destinada a encontrar uma Quinn Fabray que fará você mudar totalmente da água para o vinho e desistir de tudo o que teve. E eu te digo o por que novamente... Porque não importa em que corpos os caminhos de Rachel Berry e Quinn Fabray se cruzam e encontram, elas estão destinadas a ficarem juntas e com você... Baby, não será diferente.”

Eu já vi algo assim na TV, mas mesmo assim... Boa sorte, Charlie.


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Notas finais do capítulo

A música acho que todos sabem qual é, mas para aqueles que hibernaram nos últimos dois anos, é Midnight Memories do One Direction.
Gente, eu realmente lamento a demora, eu vou tentar postar amanhã mesmo porque vou estar livre já que só volto as aulas semana que vem por causa de uma cirurgia que fiz aí.
Beijos e até mais...