Rude escrita por Ray


Capítulo 3
World Fabray


Notas iniciais do capítulo

Então, eu havia prometido a alguém postar mais cedo, mas a net tava ruim e não deu e só agora estou postando.
Então, darei os mesmos avisos: Pensamentos da Rachel em negrito, passado em itálico e presente narrado pela Rach e em letra normal.
Bem, boa leitura... Espero que gostem e comentários também.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/564245/chapter/3

–Quinn? – Santana chamou a loira que olhava para os lados e se escondia ao seu lado. – O que está fazendo?

–O que? Eu? Nada – a loira respondeu depressa.

–Quinn... – a latina insistiu.

–Lembra da Melody? – perguntou olhando para os lados ainda como se esperasse que a tal garota pulasse de dentro de um armário.

–Sim, a nova cheerio, o que tem? – perguntou.

–Então... Eu meio que, bem, você sabe... Ela ficava atrás de mim e eu meio que dei uma chance pra ela... – a loira engoliu em seco.

–Você o que? Quinn, essa garota é um grude! Lembra que ela ficou no pé do Puck uma semana só porque eles transaram numa festa e o cara estava totalmente bêbedo e ainda a chamava de Marie! – exclamou a Lopez.

–É, eu sei... Desculpe. Ela estava incomodando e depois que eu meio que me assumi ficou pior e eu simplesmente cedi!

–Você é uma idiota.

–Eu sei.

–Quiiiiiiiiinn – a voz afinada de Melody Dawson chegou aos ouvidos das garotas e Quinn arregalou os olhos.

–Socorro...

–É Q., você achou que ia ser difícil e mal aceita, mas agora metade da população feminina da escola cai de amores por você. Você só perde para a Rachel e o Puck.

–Oh Deus, San me ajuda – pediu quando viu a Dawson se aproximar.

–Faz assim, agarra alguém na frente da garota que nem o Puckerman e ela percebe que você não quer saber dela mais.

–O que? Eu não sou o Puck!

–Quer ficar com ela no seu pé pra sempre?

–Merda!

–Você fez burrada, concerte. Rápido que ela ta chegando... No mínimo trinta passos...

–O que? Como sabe que são trinta?

–Vinte e cinco.

–Merda, merda, merda...

–Vinte...

–Okay...

–Quinze.

–Não aparece ninguém, não vou beijar o Jacob!

–Dez...

–E muito menos a Tina... O Kurt nem pensar... Credo, o Finn, piorou.

–Cinco.

–Eca, o Puck nem pensar.

–Três...

Quinn olhou para frente e viu Melody muito próxima, realmente. Desespero a definia. Puck passou por ela com uma garota morena, olhou para seu corpo de lado e percebeu que era sua melhor opção. Puxou a garota pelo braço aproximando seus rostos já de olhos fechados e a beijou.

Ouviu um “Quente” de Puck e a risada de Santana. Não soube porque.

Os seus olhos, antes fortemente fechados, relaxaram um pouco. Os lábios nos seus eram incrivelmente macios e suculentos. O beijo tinha gosto de menta e quando sentiu o chiclete em sua boca entendeu o porquê. Depois de um tempo a garota levou a mão a sua cintura lhe puxando para mais perto, ela era mais baixa que a loira e o encaixe era perfeito. Levou as mãos aos cabelos negros e os bagunçou. O beijo era perfeito.

Ouviu um grunhido, provavelmente de Melody, junto de um “Não acredito Quinn!” o que comprovava sua teoria. Suspirou de alivio e se separou da garota-com-beijo-incrível lentamente.

Ainda queria beijá-la.

Quando olhou para a garota a encontrou com os olhos arregalados e um sorriso sacana nos lábios inchados. Arregalou seus olhos e entendeu finalmente a reação de seus amigos.

Era Rachel.

Cinco minutos antes do outro lado do corredor...

–Noah! – Rachel chamou quando se aproximou do amigo.

–Baixinha, por onde andou? – o judeu perguntou a outra sorrindo enquanto fechava seu armário.

–Você sabe Noah, tive que visitar meu tio Anthony em Columbus – disse a garota. – Ele só queria dizer que não estava afim da minha guarda e se estivesse seria pelo dinheiro.

–Cara de pau! – exclamou Puckerman e Rachel acenou positivamente.

–É verdade o que dizem sobre a loira? - a Berry perguntou e Puck sorriu sabendo que a pergunta era sobre Quinn e as recentes fofocas ao seu respeito.

–Que loira? – se fez de desentendido.

–A Fabray! – cruzou os braços.

–Ah sim, é verdade, ela foi idiota de dormir com Melody Dawson, a garota mais grudenta do colégio, coitada – lamentou-se o Puckerman.

–Não sobre isso, sobre ela se assumir...

–Minha resposta anterior responde essa pergunta, não? Pelo que lembro a Dawson é uma garota – disse o judeu e Rachel revirou os olhos o empurrando para frente.

–Idiota...

–Mas é verdade, a loira saiu do armário, mas não nega que curte as duas frutas! Ou seja, eu ainda tenho chance! – a fala seria mais firme se ele não tivesse gaguejado na última palavra, ou seja, Rachel o havia fuzilado com o olhar.

–Cale a boca e ande Puckerman, temos aula de Física agora e a professora é uma mal amada!

–Vish... Estressou... Olha, sua loira ali na frente com cara de desesperada, arrancando os cabelos e de frente para a Melody!

Rachel olhou na direção que o amigo apontava e viu que era verdade. Quinn estava com uma expressão desesperada do lado de uma Santana risonha e com uma Melody se aproximando.

Com a visão a cara da Berry fechou ainda mais.

A latina olhou na direção deles e soltou um sorriso sacana, mas Rachel não viu.

–Como se livrou da Dawson? – perguntou Rachel.

–Agarrei outra pessoa na frente dela – disse Puck.

Rachel não queria que Quinn agarrasse alguém na frente de Melody estando no corredor e com ela assistindo.

Passou por elas, mas uma mão a puxou de volta e ela colidiu com um corpo um pouco maior que o seu. Nada muito considerável ou de grande diferença, mas mesmo assim. Se viu de frente para uma Quinn Fabray com os olhos fortemente fechados e de repente os lábios rosados estavam nos seus.

Por um segundo arregalou os olhos, mas logo se entregou ao beijo porque era o que queria desde que conhecera aquela loira incrível.

–Não, é serio Quinn... Eu me empolguei com a banda, estamos apertados para escrever uma música logo porque a gravadora a quer até sábado à noite – disse totalmente desesperada porque quando Quinn ficava brava ela me privava de algumas coisas... – Não foi de proposito!

Eu não gosto quando ela ficava brava.

Porque, francamente, ficar sem sexo não é a resposta para tudo! Na verdade, isso só piora a situação, eu não gosto disso.

–Hum... – foi minha resposta.

Oh-oh, mau sinal.

É, vocês devem ter percebido, mas eu cheguei atrasada para buscar ela e agora ela estava zangada.

–Baby... Sabe que está sendo super complicado para nós... É difícil ser criativos sempre e nem sempre as ideias vem, temos que ter outra música ainda e não temos ideia do que falar... Por que não nos ajuda?

Bingo!

Quinn sorriu, ela adorava ajudar a banda.

–Tudo bem! – a loira disse animada. Depois me encarou seria. – Mas por favor, da próxima vez não se atrase. Eu tive que aturar o idiota George dizendo que meu pai já havia até falado para ele que apoiava totalmente um casamento entre nós dois!

Engoli em seco. Russel ainda não considerava meu relacionamento com Quinn um relacionamento.

–Tudo bem – concordei sabendo que dá próxima vez chegaria adiantada.

[...]

–Ela sai amanhã cedo... – murmurei com Santana e o resto da banda ao telefone.

–Cedo que horas? – a latina perguntou de volta.

–Cedo mesmo, lá pelas sete – respondi.

Estava falando com meus amigos em uma chamada compartilhada. Nós tínhamos um plano e precisávamos cumpri-lo.

–É tão cedo – disse Noah e eu concordei.

–A faculdade... – comecei em meio a um bocejo. – É meio que exigente com horários e presença, é o ultimo ano da minha garota... Eles pegam mais no pé.

–Por essas e outras razões larguei a faculdade – disse San.

–Por essas e outras razões eu NEM entrei – disse e ela riu.

–Estamos com a Rae! – os meninos disseram juntos.

–Mas tipo assim, R., você tem mesmo certeza? Vai se encoleirar mais? Não vai ter mais volta dessa vez... Esta desperdiçando uma vida de farra! – disse Noah e eu ri levemente.

–Não, Noah, você não entende... Eu a amo, perderia minha vida se não vivesse ao lado dela – disse e juro que ouvi um suspiro de algum deles.

–Hey Rach, eu estava ouvindo nossa demo de “You and I” e adivinha? – Finn de repente mudou de assunto.

–O que? – eu, Noah e Santana perguntamos interessados.

–Acho que uma quarta voz combinaria mais – disse o grandão.

–O que? – meu Jewbro exclamou junto de San.

–É, tipo, para começar com a Rach – disse Finn. – Uma voz mais suave e rouca, sexy... – rimos do Hudson. – Porque vocês são tipo, muito potentes e alcançam lá em cima, mas não há nada muito suave na música... Certo, vocês queriam assim, mas porque não algo diferente?

–E por que exatamente? – perguntei.

–Lembra do dueto que você fez com a Quinn?Alguma coisa melosa? O primeiro dueto... – disse ele e eu me lembrei.

–I Feel Pretty/Unpretty? – perguntei, porque apesar de não ser a primeira música que eu e ela cantamos, foi a primeira que cantamos em publico.

–Deve ser isso – disse ele um pouco confuso. – Então, as duas vozes meio que se encaixaram totalmente. Combinaram e por que não?

–É uma boa ideia – disse Santana nos surpreendendo, ela nunca concordava com Finn, em hipótese alguma. – Tipo... Por que não? Algo inusitado seria bom para a gente...

–É, talvez esteja certa... – concordei.

–E já que Finn mencionou um dueto Faberry... – começou Puck e eu ri já sabendo no que aqui daria.

–Quem melhor para fazer a quarta voz do que... – continuei e San me interrompeu.

–A outra parte da Berry? – perguntou a latina e todos rimos.

Quinn saiu do banheiro só de toalha e me encarou, esparramada na cama, nua, no celular e rindo. Ela sorriu e mordeu levemente o lábio inferior antes de deixar a toalha cair...

–Oh meu Deus... – exclamei vidrada em cada parte daquele maravilhoso corpo... Nem parecia que ela já havia engravidado alguma vez na vida. – Gostosa...

–A Quinn chegou? – ouvi a voz de San.

–Aham – concordei ainda incapaz de tirar os olhos do corpo da minha namorada que se aproximava lentamente de mim. Lambi meus lábios olhando desde seus olhos com pontinhos dourados, dos seus seios com os bicos rosados, sua barriga definida, suas coxas maravilhosas... Quinn seria minha perdição.

–Ela estava tomando banho ne? – Finn perguntou estupidamente.

–Uhum – disse estendendo a mão para Quinn e me sentando na cama a esperando como um cachorrinho obediente.

–E ela está nua – disse Puck e eu assenti pateticamente até lembrar que eles não me viam e o que Noah havia dito.

–É... Hey! – exclamei e Quinn riu enquanto se sentava no meu colo e eu sorria a apertando contra mim.

A loira começou a beijar meu pescoço deixando leve mordidas e lambidas por lá.

–Quinn... – eu gemi com um pouco de advertência e me inclinado para o lado com o celular. A intenção era afastar, mas consequentemente eu não fiz isso direito e liberei mais espaço do meu lindo pescoço para Quinn.

–Olá garotos – disse Quinn alto para que eles ouvissem e depois deu uma mordida particularmente forte no meu pescoço para logo em seguida passar a língua para acalmar a dor.

Eu, logicamente, gemi mais ainda.

Santana riu, Noah murmurou um “Quente” e Finn provavelmente havia arregalado os olhos ou estava um tantinho... animado.

–OI QUINN! – eles berraram no meu ouvido e provavelmente Quinn ouviu porque riu.

–Desliga... – ela murmurou suavemente.

Dessa vez, os três riram.

–Hey, pergunta para ela se a Charlie vai vir mesmo – pediu Santana.

–CHARLIE VAI VIR PRA CÁ? – berrou Noah assustado.

–Charlie! – Finn ficou animado com a noticia.

–Ela vem... hmmm – murmurei enquanto Quinn me deitava e descia os beijos. – No... sábado...

–Ótimo – disse Santana ao mesmo que Finn murmurava um “Legal” e Puck um “Porra” ainda completamente assustado.

Por que ele ficava assim a menção do nome Charlotte Fabray? Bem, ela era a única garota que o tinha na mão, era a única garota que ele já sentiu algo muito forte e a única garota que ele nunca teria. Charlie o odiava por causa do histórico dele com a irmã porque ela sempre gostou do paspalho ali e ele dormir com a irmã gêmea dela? Nah, isso não ajudou. E agora Charlie estava em uma fase... Experimental. Ou seja, ela estava curtindo a outra fruta ou se quiser, jogando no mesmo time que eu e todas as garotas da banda (não que houvesse muitas).

–Gente... – eu gemi quando Quinn deu uma mordidinha em minha clavícula e desceu pelo meu colo. – Eu... Desligar... Tchau... Amanhã...

–Tá – disse San rindo. – Só desliga de verdade dessa vez que eu não quero ouvir vocês duas transando, de novo.

Eu ri e lentamente minha risada morrendo dando lugar a gemidos, eu só pressionei o botão vermelho que piscava na tela do celular com força sem saber se havia acertado na mira e lancei o aparelho longe ao mesmo tempo em que Quinn abocanhava um de meus seios.

A noite vai ser longa...

Rachel.

Rachel.

RACHEL!

PORRA ELA TINHA ACABADO DE BEIJAR RACHEL BERRY!

–Uou Fabray! – exclamou Rachel ainda com aquele maldito sorrisinho sacana no rosto.

Quinn queria estapeá-la.

Não, ela queria beijá-la ainda.

Não...

Ah, qualquer um dos dois, de qualquer jeito não veria aquele sorrisinho estúpido da Berry.

A respiração da Fabray se alterou. Ela arregalou mais ainda os olhos e sentia todos os músculos de seu corpo paralisados.

Então Quinn fez a escolha mais sensata.

Ela respirou fundo, sorriu sem graça, se virou e saiu correndo.

[...]

O que?

Espera...

O que?

A Fabray beijava Rachel (certo que foi para afastar a Dawson de si), tinha um mini ataque, depois sorria, se virava e saia correndo?

O QUE?

Mas não mesmo que isso ia ficar daquele jeito!

Rachel ainda estava digerindo os fatos. Todas as sensações que Quinn havia causado em seu corpo com apenas um beijo. Ainda estava digerindo o fato de que seu coração estava batendo como se quisesse perfurar sua caixa toráxica depois e durante aquele beijo. Ainda estava digerindo o fato de que enquanto beijava Quinn a única coisa que conseguia pensar é que nunca mais queria tirar os lábios dos dela.

O que?!

Estava tudo confuso... Tão confuso...

Hey Rachel, a garota ta fugindo...

Arregalou os olhos. Quinn que a beijava e depois fugia? Qual o sentindo disso? Meu Deus!

Ah não, dessa vez não. A Fabray já havia fugido dela uma vez e não iria fugir de novo, não mesmo.

Rachel respirou fundo e correu.

...Mas não foi muito longe.

Sentiu um forte puxão no seu braço e olhou para trás fazendo uma careta de dor para encontrar seus dois melhores amigos com expressões sérias.

OMG! Noah Puckerman e Santana Lopez sérios?

A PORRA FICOU SÉRIA AGORA!

–Onde você pensa que vai? – perguntou Noah.

–Atrás da Quinn – respondeu.

–Nem pensar Rachel, a gente conhece você e no inicio até pareceu boa ideia você e a Quinn, mas não... – Santana falou balançando a cabeça da direita para a esquerda seguidas vezes. – Quinn é boa demais para você. Desde que chegou ao McKinley você só tem sido uma galinha...

Espera aí... O QUE?

Sério mesmo que ela estava ouvindo lição de moral de Puck e Santana?

–O que? – perguntou Rachel incrédula.

–Você não vai atrás da Quinn, você não a merece – disse Noah e Rachel se enfureceu. Pela primeira vez ela quis gritar com os amigos, quis dizer que eles estavam errados...

...Mas se parou.

Porque Santana e Puck não estavam errados, eles só queriam o bem de Quinn e ela sabia muito bem que ela não era algo bom. Ela sabia que podia machucar a loira, ela sabia que não merecia Quinn... Ela sabia.

Mas tudo que ela queria era não saber. Tudo que ela queria era que os amigos estivessem errados por um momento. Tudo que ela queria era sentir aquela sensação gostosa que era ter Quinn por perto. Tudo que ela queria era sentir as coisas que Quinn lhe proporcionava. Ela queria sentir, era bom.

Aquele formigamento, aquela febre no corpo, aquele agitamento no estomago, as mãos soando frio, os sorrisos que soltava involuntariamente perto dela mesmo com as caretas que Quinn lhe devolvia... Tudo que sentia, tudo que Quinn lhe fazia sentir...

Era tudo tão mágico.

E Rachel se amaldiçoou por sentir isso assim que percebeu naquele instante que tudo aquilo era exatamente como os filmes e os livros descreviam para si... Tudo o que sentia. Mas ela não queria parar de sentir.

Podia ser horrível assim que percebeu, mas as sensações eram indescritíveis e maravilhosas. Ela não queria parar de sentir.

Ela percebeu. Rachel sabia o que era apesar de nunca ter sentindo antes.

Ela estava gostando de Quinn. Ela estava se apaixonando por Quinn.

–Quinn é incrível demais para você, Berry – disse Santana e Rachel engoliu em seco.

–Você tem razão – concordou ela.

E foi a vez de Santana e Puck dizerem as duas palavrinhas:

–O QUE?

Onde estava aquela Rachel Barbra Berry determinada que não aceitava um ‘não’ como resposta?

–Mas não quer dizer que eu irei desistir! –pontuou Rachel séria e seus dois amigos suspiraram.

Ah sim, ai está a Rachel.

–Rachel, olha... – começou Santana com calma ainda segurando o braço da pequena.

–Não Santie, eu não quero olhar para nada. Será que até agora não perceberam? Eu não quero olhar para nada que não seja a Quinn – declarou Rachel e os dois arregalaram os olhos.

E foi a vez das duas palavrinhas serem repetidas por Puckerman e Lopez:

–O QUE?!

–Ela me faz sentir coisas... – Rachel falou gesticulando com as mãos e soando muito. Era estranho admitir aquilo. – Coisas que eu nunca senti, meu coração dispara quando ela está por perto, eu tive inveja do que Melody, Finn e até Puck tiveram com ela, eu fico com ciúmes quando alguém olha muito para ela ou o Noah faz suas gracinhas... Eu... E-eu acho... Bem, ér... Eu, não sei... Eu estou gostando da Quinn...

–Eu queria ter um gravador agora – Santana murmurou de olhos arregalados.

–Você me chamou de Puck? – questionou Puck assustado.

Rachel revirou os olhos.

–Sério que depois de tudo que eu falei você só pegou isso? – questionou a Berry com raiva, depois bufou e revirou os olhos. – Agora me soltem que eu tenho que ir na Quinn, eu não vou magoá-la, okay? Eu vou fazer de tudo para que isso não aconteça... Ela me faz sentir viva... Ela me faz sentir. Eu amo isso.

–Não – Santana negou.

Rachel franziu as sobrancelhas.

–O que? – perguntou confusa.

–Não, você não vai na Quinn – disse a Lopez novamente.

–De novo: O que? – Rachel estava incrédula. – Como não?

–Agora não, Hobbit – Santana revirou os olhos. – Pelo que conheço da Q. ela deve estar pirando e se você aparecer lá ela te taca uma cadeira na cabeça. Deixe ela pensar um pouco, nós, a banda e a irmã da Qui...

–A Quinn tem irmã? – Rachel interrompeu a amiga confusa.

–Tem idiota, o Puck e o Finn assim como metade do colégio são caidinhos por ela, até eu sou de ficar maluca perto dela, mas eu amo minha Britt-Britt – disse Santana. – Irmã gêmea, Charlotte, mas...

–Todo mundo me chama de Charlie – Rachel assim que ouviu aquela voz se arrepiou e quando se virou entendeu porque a escola inteira estava aos pés daquela garota.

Se uma Quinn Fabray já tem a escola aos seus pés com vestidinhos delicados e uniforme das Cheerios imagine o que aconteceria se houvesse uma Quinn Fabray super badass e sexy vestida de bad girl, com calças jeans coladas e apertadas, coturnos, blusa de bandas (E OH DEUS, ELA ESTAVA SEM SUTIÃ?) e uma jaqueta de couro?

É... Dá pra imaginar. Ninguém resistia a isso.

Charlie Fabray ERA EXATAMENTE isso.

–Uou! – Rachel murmurou baixinho e ela jura que ouviu Santana suspirar e Noah soltar um grunhido de excitação.

–É finalmente bom conhece-la Berry – disse Charlie sorrindo. Ela coçou o queixo e examinou Rachel de cima abaixo. – Minha irmã escolheu bem... As notícias correm Berry... Quinn te beijou, dizem que você está de quatro pela minha irmã e eu conheço sua fama... Mas não me importa porque você é o brilho nos olhos da minha irmã... – todos estavam boquiabertos com as informações que a garota soltava. Charlie deu um sorrisinho de lado. – Eu conheço seus amigos e sei como age, sei também que nunca se apaixonou, isso deve ser novo para você... E, baby, eu vou te ajudar se você fizer minha irmã feliz.

–Eu vou fazer – Rachel disse tão confiante e cheia de si que não deixou duvidas quanto a isso para ninguém.

–Então garota, temos muito a conversar – Charlie sorriu com a língua entredentes e Rachel por um segundo a comparou com Quinn e percebeu em seguida se tivesse conhecido Charlie antes não teria se apaixonado por ela mesmo assim, porque a delicadeza, a sinceridade e os sorrisos de Quinn a encantaram não a atitude e o jeito de Charlie (apesar de serem atraentes). – Eu tenho um plano e acho bom você arrumar um jeito de trazer os instrumentos da banda até aqui...

–O que você vai fazer? – perguntaram Santana e Puck juntos.

–Vocês podem serem melhores amigos dela, mas eu sou a irmã... Mesmo que seja a caçula... – Charlie resmungou a última parte. – Eu fui melhor amiga de Quinn primeiro, vi suas inseguranças primeiro, eu a conheci primeiro. Eu sei como juntar Faberry...

–Fa o que? – perguntou Rachel confusa.

Charlie riu com vontade.

–Você tem muito o que aprender ainda Berry – disse a Fabray caçula sorrindo de lado e andando na frente enquanto os outros três a seguiam as pressas. – Oh, baby, bem-vinda ao mundo das gêmeas Fabray... Sobreviva se foi merecedora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então?
Comentem, eu funciono a comentários, isso me motiva a postar capítulos de maneira rápida ou lenta... Basta interpretar e decidir qual beneficia vocês...
Bem, beijos e até mais.
Quero comentários!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rude" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.