Eve escrita por BibiBennett


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Eu sei! Faz pouco mais de um mês desde a última postagem, me perdoem! D: *foge dos tomates*
Pelo menos eu avisei que ia demorar por causa do vestibular que eu ia fazer, e sobre isso, eu tenho uma boa notícia! Eu tirei B na prova! =D Com essa nota eu consigo entrar pra faculdade que eu quero na UERJ, e isso é bom! ^-^
Enfim, não vou enrolar mais! Fiquem aqui com o maior capítulo da história até agora! =D(Tentei caprichar no tamanho pra compensar um pouquinho a demora ;-;)
Vejo vocês no final! =D



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— Então, o quê acha? — Tony perguntou, virando-se na direção de Clara.

A morena analisava atentamente o projeto que Tony abriu no holograma do laboratório, procurando por falhas e calculando suas limitações. O bilionário já havia mencionado uma vez ou outra o projeto da criação de uma nova inteligência artificial, que diferentemente de Jarvis e Verônica – que havia sido recentemente lançada para o espaço –, teria um corpo, uma própria armadura, mas só agora ele estava lhe mostrando o real arquivo de seus planejamentos.

— Eu não posso negar que é uma boa ideia. — Ela respondeu, tirando seus óculos e desviando seu olhar para o Homem de Ferro.

— Então por que eu estou sentindo um “mas” no meio dessa frase?

Clara suspirou, sentando-se no banco mais próximo, logo ao lado da mesa de metal onde estavam várias peças das armaduras de Tony.

— Nós não temos a tecnologia. — Respondeu a cientista, levantando suas sobrancelhas antes de continuar. — O quê é uma grande coisa quando estamos falando das Indústrias Stark.

— Bem, talvez em alguns anos– — Clara não pode deixar de interromper Tony assim que ele começou a falar.

— Alguns anos? — Ela perguntou com uma expressão incrédula. — No mínimos uns 20 e eu ainda estou sendo otimista. — Terminou, vendo a expressão animada do moreno cair um pouco.

— Eu não estou querendo te desanimar, mas até conseguirmos criar uma inteligência artificial da maneira que quer vai demorar bastante. A não ser que você saiba de alguma varinha mágica que transforme armaduras em super robôs conscientes, teremos que esperar um bom tempo até que o Projeto Ultron possa ser viável. — Clara disse, dando seu veredito sobre o assunto. — Mas olhe pelo lado bom, em uns 20 anos você vai ter quanto? Uns 80? Talvez ainda esteja vivo para me ver começando o projeto. — Implicou ela em seguida.

A expressão derrotada de Tony se transformou em uma de completo ultraje em milésimos de segundo, e ele estava prestes a responder à altura quando Bruce entrou no laboratório.

— Pra sua informação, eu tenho só 6 an–— O bilionário chegou a começar a falar antes de ser interrompido pelo barulho da porta.

— Bruce! — Clara cumprimentou, levantando-se e andando calmamente em direção ao cientista. Ele, apesar da expressão cansada, vinha com papéis em mãos e parecia pronto para trabalhar.

— Boa noite Clara, Tony. — Bruce disse de volta com um tímido sorriso no rosto, recebendo contente o curto abraço que a morena lhe deu em seguida e virando-se para Tony, que furtivamente fechava o Projeto Ultron.

— Como foi a palestra? — Stark perguntou casualmente, o quê ganho um olhar desconfiado de Clara.

— Tudo certo. A viagem foi um pouco turbulenta, mas nada que eu já não estivesse acostumado. — Bruce assentiu, deixando seus papéis na mesa. — Alguma novidade?

— Nah, não muitas. — Tony deu de ombros. — Cap finalmente aceitou vir morar aqui, e trouxe a namorada.

— Namorada? — Os olhos de Bruce se arregalaram ao escutar a palavra, e enquanto seu rosto expressava pura surpresa, ao seu lado Clara revirava os olhos.

— Não exatamente. — A cientista tentou esclarecer.

— Bem, eles estavam vivendo juntos há uma semana, e agora se mudaram juntos para o apartamento dele... Se isso não é um relacionamento, eu não sei o quê é. — Tony argumentou sem muita seriedade, sentando-se no banco onde a morena anteriormente estava e pegando seu tablet.

— Eu vivo no seu apartamento e não sou sua namorada, então se o fato deles viverem no mesmo apartamento significa que estão juntos, como você explica isso? Eles podem muito bem só serem amigos. — Clara levantou uma de suas sobrancelhas no final da frase.

— Isso é porque você é a namorada dele. — Tony nem olhou para Banner antes de apontar o dedo para ele. — E também porque o seu apartamento ainda não ficou pronto.

— O quê? — A voz de Bruce saiu mais fina que o normal quando fez tal pergunta. Ele desviou o olhar de Clara para o bilionário e vice-versa diversas vezes, sem entender o rumo que a conversa de repente havia tomado.

Clara por alguns segundos ficou sem reação, de boca aberta e com a certeza de que a cor vermelha já havia se espalhado por seu rosto. Ela não teve nem a chance de responder o comentário de Tony, já que a voz de Jarvis invadiu o cômodo logo em seguida.

“Senhor Stark, a busca está completa.”

— Coloque o resultado na tela do tablet, por favor. — Pediu Tony, olhando de forma ansiosa para o objeto.

Clara e Bruce se entreolharam curiosos, esquecendo por um momento as implicâncias do amigo, mas apesar da curiosidade, não saíram de seus lugares para espiar o quê quer que Jarvis fosse mostrar ao bilionário. De onde estavam, os dois puderam perceber com clareza as mudanças de expressão no rosto de Stark, e escutaram muito bem a relutância dele em aceitar o quê o programa exibiu em sua tela.

O quê? — Ele perguntou mais para si mesmo do quê para os colegas, franzindo o cenho. — Jarvis, refaça a busca.

“Eu já refiz, senhor.”

— Então a faça mais completa dessa vez. — Tony insistiu, balançando a cabeça e deixando o tablet de lado de forma quase brusca.

”A busca foi feita em todos os bancos de dados possíveis, como pediu.”

— Mas isso não pode estar certo! — Continuou o moreno, sua voz em um tom mais alto do que o normal.

— Tony? O quê houve? — Clara perguntou com uma expressão preocupada, finalmente se aproximando do chefe.

Toda a seriedade que tomava o rosto de Tony se esvaiu no momento em que ele ouviu Clara lhe chamar, sendo substituída por um sorriso amarelo. Foi como se por um momento ele houvesse se esquecido de que ela e Bruce estavam ali, e agora que finalmente havia se lembrado da presença dos cientistas, estava tentando esconder o fato de que algo de muito errado estava acontecendo.

— Oh, nada, não se preocupe. — Tony respondeu, obviamente tentando amenizar a situação.

A moça de cabelos cacheados levantou uma sobrancelha.

— Eu tenho que checar uma coisa... Vocês dois podem ficar aqui, não sei, fazendo o quê casais fazem. — Continuou ele, e com isso saiu apressadamente do laboratório, deixando tanto Bruce quanto a amiga ao seu lado se entreolhando de forma confusa.

—Você acreditou nele? — Perguntou Banner, franzindo o cenho.

— Nem por um segundo.

Enquanto isso, Tony entrava no elevador da Torre com uma expressão preocupada. Ele esperou as portas se fecharem antes de fazer um pedido.

— Jarvis, preciso que chame Steve. Agora.

***

Quando Steve disse que seria uma longa história, eu certamente não imaginei que ela começaria em 1918.

— Então você tem o quê... 90 anos? — Perguntei, levantando uma de minhas sobrancelhas com um pequeno sorriso no rosto.

A expressão exasperada de Steve em seguida foi impagável.

— Depois de tudo o quê eu te contei, essa é a primeira coisa que vem na sua cabeça? — Ele perguntou, a leveza que havia deixado sua voz durante a explicação voltando com toda a força enquanto ele balançava sua cabeça em negação, sorrindo.

Dei de ombros, fazendo a expressão mais inocente que poderia fazer, sem tirar o sorriso de meu rosto.

Depois de nos despedirmos de Clara no laboratório, Steve sugeriu que fôssemos a um lugar mais calmo e confortável para conversar, prometendo que explicaria todas as dúvidas que não paravam de rodear minha mente desde o ataque em sua casa. Eu assenti prontamente, e assim nós andamos até o elevador da torre.

Ele começou lá mesmo, e na curta viagem de elevador esclareceu as dúvidas que eu tinha sobre a torre.

— O prédio inteiro? — Perguntei, arregalando os olhos surpresa assim que Steve falou que Tony era o dono do lugar.

— O prédio inteiro. — Ele assentiu, aproveitando a deixa para falar sobre o apartamento que o amigo havia lhe oferecido na torre. Tenho quase certeza de que ele não percebeu o suspiro aliviado que deixei escapar assim que ele tocou no assunto, feliz em saber que ele teria algum lugar para morar depois de sua casa ter sido basicamente destruída por minha causa.

Sua explicação só foi interrompida pelas portas do elevador, que se abriram revelando um largo corredor.

Nós deixamos o elevador em silêncio, e Steve tirou do bolso os dois cartões que Tony havia lhe entregado mais cedo, estendendo um para mim assim que nos aproximamos da porta que continha seu nome.

— Essa é a sua chave. — Disse ele simplesmente, olhando para mim com expectativa.

Meus olhos se arregalaram em surpresa com suas palavras.

— O quê?

— Se você quiser ficar, é claro, ninguém est– — O interrompi, balançando a cabeça.

— Não, não é isso. — Assegurei, lançando um pequeno e triste sorriso em sua direção antes de continuar. — Você realmente quer que eu fique? Mesmo depois do que aconteceu na sua casa?

— Por que eu não iria querer? — A resposta do loiro foi imediata.

— Aqueles agentes estavam lá por minha causa. — Suspirei. — Sua casa foi praticamente destruída porque eles estavam atrás de mim.

A ideia pareceu deixar Steve surpreso.

— O quê? Não, não foi sua culpa, Eve. — Ele balançou a cabeça, indignado.

— Mas– — Foi a vez dele de me interromper.

— Não, você não precisa se culpar. — Ele se aproximou, colocando uma das mãos em meu ombro. — Os agentes podiam estar atrás de você? Sim, mas não é como se você tivesse pedido por isso. Eu prefiro mil vezes que eles tenham destruído minha casa e não conseguido te capturar do que ter a casa novinha em folha sem você por lá.

Desviei meus olhos, sentindo meu coração acelerar em meu peito.

— E se eles vierem de novo? E se dessa vez eles destruírem tudo? — Perguntei, voltando meu olhar para ele procurando em seu rosto qualquer sinal de medo ou receio, qualquer sinal de que ele não me queria por perto. Não encontrei nada além de seu sorriso confortador.

— A Torre é infinitamente mais segura do que lá, não se preocupe. — Steve respondeu, dando um passo para trás e quebrando o contato. — E de qualquer forma, mais cedo ou mais tarde eu iria me mudar pra cá, o ataque só agilizou as coisas.

Respirei fundo, assentindo. Alguns segundos se passaram até que ele se pronunciou novamente.

— E então? — Perguntou, estendendo novamente a chave na minha direção.

— Obrigada, Steve. — Agradeci, abrindo minha mão e ganhando um sorriso animado dele em retorno. Ele me entregou o cartão e passou o seu pelo dispositivo ao lado da porta, que destrancou no segundo seguinte.

— Damas primeiro. — Brincou ele, abrindo a porta para que eu passasse.

Olhei em volta deslumbrada, mal percebendo o sorriso no canto dos lábios do loiro ao ver minha reação. O apartamento era enorme, e totalmente diferente da antiga casa de Steve. As enormes janelas davam uma visão privilegiada da cidade, que agora de noite se iluminava como uma árvore de natal.

Steve fez questão de me dar uma tour pelo apartamento todo, dessa vez não escondendo o bem equipado arsenal que tinha atrás da primeira porta do corredor. Meu quarto surpreendentemente já estava arrumado com todos os meus poucos pertences nos armários, neles novas roupas que eu não tinha certeza de como haviam parado ali.

— Então, o quê quer saber? — Perguntou Steve assim que a tour acabou e nos sentamos nos claros sofás da sala. Era como se ele houvesse lido meus pensamentos.

Ajeitei-me nervosamente no sofá, incerta do quê perguntar primeiro.

Decidi começar pelo o quê achava mais simples.

— Por que te chamam de Cap?

Steve assentiu e respirou fundo antes de começar.

— É uma abreviação. — Ele pausou, olhando diretamente para mim. — Para Capitão América.

A dor que rapidamente se espalhou por minha cabeça foi tão inesperada que me fez arfar e fechar os olhos.

— Esse é o Capitão América. — Um homem alto e de cabelos loiros jogou as fotos que tinha em mãos no centro da mesa, olhando em volta com uma expressão séria para cinzenta e silenciosa sala de reuniões.

— A S.H.I.E.L.D. está procurando por ele há décadas, mas só agora tem pistas concretas sobre sua localização. — Continuou ele, ligando a tela do quê parecia um antigo notebook. Gráficos e mapas apareceram imediatamente no aparelho. — Nós precisamos encontrá-lo antes deles.

— Mas senhor, depois de todo esse tempo ele já não teria morrido? — Um garoto que não deveria ter mais de 15 anos e tinha uma longa cicatriz em seu rosto perguntou em voz alta. Eu não conseguia me lembrar de seu nome, mas era certo que eu já o havia visto em algum lugar.

Um sorriso maníaco surgiu no rosto do loiro assustadoramente rápido.

— Nós temos fortes razões para acreditar no contrário, agente Fyres. — Respondeu ele, fazendo o garoto arregalar os olhos e assentir. O agente se ajeitou na cadeira antes de continuar.

— E o quê faremos se o encontrarmos primeiro, senhor?

Quando nós o encontrarmos. — Corrigiu o mais velho – Pierce era seu nome? – lançando à Fyres um olhar repreendedor. — Digamos que o projeto Soldado Invernal tem espaço para mais um integrante.

A sala ficou em silêncio, e eu sabia que era a minha vez de perguntar.

— E se a S.H.I.E.L.D. encontrá-lo primeiro? — Minha voz soava desinteressada, mas o quê mais me surpreendeu foi seu tom fino, quase infantil.

A expressão de Pierce se suavizou de maneira instantânea ao ouvir minha voz, e ele saiu de seu lugar no centro da sala para se aproximar de mim.

— É aí que você entra, minha querida.

— Eve? Você está bem? — Abri os olhos confusa e assustada, olhando em volta por alguns segundos, sem saber onde estava. Meu corpo só relaxou quando Steve entrou na minha linha de visão, sentado no sofá de frente para mim, sua expressão preocupada me trazendo de volta à realidade.

— Eu-eu estou bem. — Menti descaradamente, franzindo o cenho e levando uma de minhas mãos à cabeça. — Só... Estou com uma enorme dor de cabeça.

— Quer que eu traga alguma coisa? Eu posso pedir para a Clara–

— Não, não precisa.— O interrompi, balançando a cabeça e me arrependendo no mesmo segundo quando o movimento causou mais uma onda de dor. — Deve ter sido o tranquilizante, a Clara mesmo me disse algo sobre possíveis efeitos colaterais, daqui a pouco deve passar.

Steve me analisou por alguns instantes, parecendo acreditar em mim.

— Pode continuar, eu já estou melhorando. — Tentei sorrir em uma tentativa de tranquilizá-lo, mas tinha certeza de que minha expressão estava mais próxima a uma careta de dor.

— Tem certeza? Se você precisar descansar nós podemos parar por aqui e continuar essa conversa mais tarde.— Sugeriu ele.

— Capitão América? — Insisti levantando minhas sobrancelhas, o quê fez Steve suspirar derrotado, voltando à sua explicação.

Nos primeiros minutos ele testou as águas, me explicando sobre coisas impossíveis – ou que pelo menos deveriam ser –, como o ataque alienígena que Nova York havia sofrido há pouco tempo e o fato de existirem pessoas com poderes sobre-humanos, como Thor, que por muitos era considerado um deus. Era palpável seu receio de que eu fosse achá-lo maluco, mas mal sabia ele que, por mais impossível que fosse sua história, eu acreditaria em cada palavra que ele dissesse, já que eu era a prova viva do estranho e inacreditável.

Depois disso, ele começou a explicar calmamente sua história e a responder minhas perguntas. Foi muito mais do quê eu esperava, e eu mal podia imaginar que dúvidas simples, como a de como ele conseguiu derrotar tantos agentes sozinho ou onde ele realmente trabalhava pudesse se transformar em uma história tão complexa, que tinha a ver com super soros, experimentos e que havia começado antes mesmo de eu nascer – isso é, se eu realmente tivesse a idade que aparentava. –.

Talvez nós tenhamos mais em comum do quê eu imaginava.

— Obrigada por me contar, Steve. — Agradeci, desfazendo minha expressão inocente e lhe lançando um sorriso sincero, que o loiro retribuiu imediatamente.

— Você merecia saber. — Disse ele sentando-se novamente no sofá, já que mais cedo havia se levantado para pegar um copo d’água. — E a propósito, 96.

Vendo a minha expressão confusa, Steve esclareceu:

— Eu tenho 96 anos.

— Uau. — Foi minha reação.

Steve assentiu, rindo baixinho de minha expressão surpresa.

— Eu sei, às vezes até eu me surpreendo.

— É, eu posso imaginar. — Comentei e nós caímos em um silêncio confortável.

A atmosfera era leve entre nos dois naquele momento, e eu não queria a interromper por nada, mas ele precisava saber. Depois de toda a sinceridade, toda a gentileza que Steve havia demonstrado, o peso do meu segredo ficava cada vez mais difícil de suportar. Eu precisava contar sobre minhas asas, sobre o dia que acordei em meio às chamas.

Respirei fundo, fechando os olhos por um momento antes de me pronunciar.

— Eu preciso te contar uma coisa. — Disse, abrindo os olhos para encarar o azul confuso dos olhos de Steve. — Você viu o quê eu sou capaz de fazer na luta com Fyres, e que aqueles agentes definitivamente estavam atrás de mim... Eu não estou dizendo que sei como eu o desarmei, ou o porquê deles estarem atrás de mim, mas eu acho que eu tenho uma pista–

“Capitão Rogers, o Senhor Stark pede por sua presença em seu apartamento.”

Um suspiro saiu de minha boca assim que fui interrompida por JARVIS.

— Peça para ele esperar. — Steve respondeu o IA, franzindo o cenho.

Alguns segundos de silêncio se passaram até que a voz de JARVIS ecoou pelo recinto novamente.

“Senhor Stark diz que é urgente.”

— Vá, eu posso esperar. — Falei, uma ponta de decepção em minha voz.

Steve olhou para mim, seus olhos se estreitando por um momento como se estivesse decidindo se iria ou não ao apartamento de Tony, até que ele assentiu e se levantou do sofá.

— Volto o mais rápido que puder. — Disse ele, pegando sua chave na mesa de centro e andando até a porta.

***

O coração de Steve batia acelerado em seu peito por diversos motivos, não só somente pelo soro que corria em suas veias.

Ele estava aliviado com a reação de Eve, que havia sido muito mais compreensiva do quê ele jamais poderia esperar, também estava ansioso para saber o quê Tony havia descoberto sobre a moça – afinal, qual outro motivo ele teria para chamá-lo tão urgentemente até seu apartamento? A hora que ele havia estipulado para JARVIS descobrir a identidade de Eve estava quase acabando. – e definitivamente estava curioso depois das últimas palavras da loira, e essa mistura de emoções o fazia bater o pé de forma rápida no chão do elevador a caminho do apartamento de Tony.

— Finalmente! — Steve pôde escutar a voz do amigo assim que as portas se abriram, e o viu em pé de frente para sua grande TV, imagens de uma câmera de segurança passando de forma rápida na tela.

— Encontrou alguma coisa sobre a Eve? — O Capitão foi direto ao assunto, se aproximando de Tony, que pausou o vídeo que assistia.

— Nope. — Respondeu o moreno, voltando seu olhar para Steve.

— Então por que me chamou? — O super soldado perguntou, franzindo o cenho de forma confusa.

— Porque eu não encontrei nada. — As palavras de Tony o deixaram ainda mais confuso, mas o bilionário não deixou tempo para questionamentos, pois logo começou a elaborar.

— Nothing, niente, nada. Nenhum certificado de nascimento, nenhuma identidade, nenhuma assinatura na Netflix. Ela não existe em nenhum registro. — Ele fez uma pausa para observar a expressão atônita do Capitão. — Bem, em nenhum além desse.

E com isso Tony apertou um botão no controle remoto que segurava, iniciando a gravação que datava alguns dias antes de Steve conhecer a moça sem nome.


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Notas finais do capítulo

Tatataaaaam...
E aí, oq acharam? Espero que tenham gostado! s2
Eu acabei de escrever esse capítulo, tipo, nesse minuto, então se tiver algum errinho de português ou digitação por favor me perdoem(e me avisem para eu corrigir)!
Anyway, dessa vez acho que não tenho muito para escrever nas notas finais...
Aaah, tenho sim! A fic acabou de completar 9000 views! Muito obrigada mesmo! Cada um que comenta, deixa uma recomendação, favorito ou simplesmente lê e me dá mais um viewzinho deixa meu dia mais feliz! Sintam-se todos abraçados, e muito obrigada pelo incentivo!
(Obs: Responderei os comentários do capítulo anterior ainda essa semana, assim que tiver tempo.)

Observações sobre o capítulo:
Pierce é o Alexander Pierce, caso tenha ficado confuso.
"Nothing, nien, nada." são só maneiras diferentes de se dizer "nada".
*cof* Ficou bem sútil minha referência à Avengers - Age of Ultron, não é mesmo? *cof*

E... É isso! Se você gostou, odiou, amou, achou algum errinho ou até mesmo está indiferente sobre o capítulo, por favor deixe sua opinião na caixinha aqui em baixo!

[EDIT: E aaah², acabei de lembrar! Eu fiz uma nova capa pra fic! Vejam e me digam oq acharam! s2]