Guarda-Costas. escrita por Adri M


Capítulo 24
Novidade? Sério?


Notas iniciais do capítulo

Volta de Mama Smoak e Slade. Espero que gostem do cap. Já disse que são as melhores leitoras? Se não disse. SÃO. Ameei de mais esse cap, espero que vcs também.



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Abri os olhos gradativamente, firmei o peso do meu corpo em meu punho e me sentei na cama, firmando minhas costas da cabeceira, olho ao redor, tudo organizado e divinamente luxuoso, diferente do meu apartamento, olho para o lado da cama e Oliver não está comigo.

Às vezes penso que passamos muito tempo juntos, e que estou viciada nele. Até pensei que fosse ser legal para nosso relacionamento um tempo distantes. Então aproveitei essa viajem a Washington, para uma feira de tecnologias, para ficarmos um tempo, separados um do outro. Mas passou apenas dois dias e eu me pego olhando para minhas malas que não foram desfeitas e tenho vontade de pegar o primeiro avião para Nova Iorque.

E o pior é que essa feira vai durar uma semana, sete exatos dias, e eu só passei pelos dois primeiros. Coloco minhas mãos em volta da minha cabeça e deslizo meu corpo, deitando na cama novamente. Bufo de frustração, e pela forma que meu corpo está reagindo longe dele, sinto falta de seus toques, seus beijos, sua boca, do arrepio que ele me causa, da sua voz.

Levanto rapidamente da cama jogando as cobertas para o lado quando escuto o som do toque do meu celular, o toque é All I Want, e ele não me ajuda nenhum pouco.

– Que seja Oliver...Que seja Oliver. – Murmuro enquanto procuro o celular no meio das coisas na minha bolsa. – Droga. – Digo quando confundo o estojo de maquiagem com o celular. Ele continua tocando, até que o sinto vibrar na palma da minha mão. O pego e olho no visor, um sorriso se alarga nos meus lábios quando vejo a foto de Oliver.

– Alo. – Minha voz sai nostálgica, e minha alegria é palpável.

‘ Sinto sua falta. – Meus olhos enchem-se de lágrimas e sinto uma eletricidade percorrer minhas veias ao ouvir a voz dele. – Está uma droga ficar longe de você. – Sento na cama e tento aclamar minha respiração e meu coração que bate acelerado.

– Está escutando meus batimentos cardíacos? – Não isso é impossível Felicity, se o celular está na minha orelha, diga algo útil, faz quase um dia que você não escuta a voz de Oliver. Diga que. – Sinto sua falta também, queria que estivesse aqui. – Escuto um suspiro do outro lado da linha.

‘Seu eu pudesse estaria ai. O mais rápido possível. – Diz. – Você sabe disso. – Oliver não está nenhum pouco feliz com essa distancia que nos impede, de nos ver, nos tocar. – Estou atolado em trabalhos que precisam da minha atenção.

– Eu sei. Mas eu logo estarei ai, são só alguns dias. – Digo tentando convencer mais a mim do que a ele.

‘ Tudo bem. – Ele fica um tempo em silencio e eu ouço apenas sua respiração pesada. – Você está bem? – Pergunta.

– Estou. – Continuamos uma longa conversa até a hora que eu tive que me arrumar para outra palestra.

Na ligação Oliver deixou toda sua preocupação palpável, ele tentava esconder que estava não bem, mas eu sabia que ele não estava. Quando Ray pediu se eu queria representar a empresa nessa feira eu fiquei muito indecisa não sabia se aceitava ou não, e por fim aceitei. E quando tive que falar a Oliver, ele não concordou logo de cara, o que nos fez ter uma discussão, eu tinha acabado de sofrer um seqüestro e estava viajando para outro lugar, onde corria riscos também. Tive que dar vários motivos até ele aceitar.

Mas tudo tem um, porém, e Oliver me fez prometer que eu ia ficar até as dez da noite fora do hotel, depois dessa hora tinha que estar trancada a sete chaves no quarto. Também me fez prometer que não ia abrir a porta a ninguém depois desse horário, e não ia conversar com estranhos. Acho que ele pensa que eu sou uma menina de oito anos, e fica agindo como meu tio.

– Felicity. – Alguém toca meu ombro e eu viro-me. – Quanto tempo. – Eu não esperava encontrar meu ex namorado, digamos assim, pois tivemos apenas um rolo que durou uma semana e meia, ainda no tempo de faculdade, não contava dar de caras com ele nessa feira. Não mesmo.

– Cooper Sheldon há quanto tempo. – Forço um sorriso.

– Posso me sentar? – Assinto. E ele senta-se na cadeira ao meu lado.

[...]

Não vou dizer que essa feira foi ruim, ela não foi, aprendia muitas coisas novas, e consegui vender algumas coisas das industrias Palmer, também reencontrei Cooper, não que isso tenha sido bom, mas foi bom ver o quanto ele mudou desde a faculdade.

Felizmente estava voltando para minha casa, olho para minhas malas e suspiro, me contenho e não dou um grito de Felicidade que está preso em minha garganta, e nem começo a dar pulinhos. Guardo minhas malas e sento-me no meu lugar. A viajem não é longa, mas mesmo assim me sinto muita ansiosa.

O avião pousa depois de algumas horas, pego minhas bagagens e como estava sentada no ultimo lugar do avião, sou a ultima a sair, espero pacientemente até conseguir descer as escadas do avião.

Depois de toda a burocracia. Vejo Oliver ele esta me esperando, vestido em um terno elegante, olhando para o celular sua feição não é boa, mas quando seus olhos encontram os meus ele alarga um sorriso que faz meu mundo girar. Minha vontade é de correr até ele, mas me controlo e dou um passo de cada vez, me esbarrando em pessoas que se abraçam e se beijam.

– Oi. – Digo quando estou e poucos centímetros dele.

Ele me envolve em um abraço de urso, sinto-me perdendo o ar, mas me sinto tão bem e protegida em seus braços que não me importo, sinto suas mãos na minha bochecha e ele ergue meu rosto, fita meus olhos por um longo tempo, até seus lábios se encontrarem com os meus. O beijo é calmo, doce e intenso, Vejo quanta falta senti dele. Separamos nossos lábios, mas nossas testas permanecem unidas, ele sorri, e eu também. Estamos respirando o mesmo ar, seus olhos brilham.

– Oi. – Nos beijamos novamente. – Graças a Deus você está aqui, estava ficando maluco. – Diz com os lábios sobre os meus.

– Acho melhor irmos para casa. – Encaixa sua mão na minha, e com a outra pega meu carinho de bagagens. No lado de fora do aeroporto pegamos um taxi, e Oliver passa o endereço do meu apartamento, que na verdade é nosso, não oficial, mas é nosso, já que ele tem uma escova de dentes e divide o guarda-roupa comigo.

Estou exausta e morrendo de fome devido a viajem, Oliver nota isso, por que corre na cozinha e prepara um lanche, aproveito, para tomar um banho, que leva alguns longos minutos. Coloco um vestidinho leve e calço um chinelo, meus pés não agüentam mais saltos, precisam relaxar, volto para a sala e Oliver ainda esta na cozinha.

Encosto meu corpo no batente da porta e o observo, ele tirou o paletó e a gravata, esta com as mangas da camisa social dobradas, e alguns botões está aberto, deixando parte do seu peito nu. Mordo meus lábios e balanço a cabeça mandando meus pensamentos intensos para longe.

– Espero que isso mate sua fome. – Coloca sobre a mesa, suco de morango e dois sanduíches.

– Isso está ótimo. – Esfrego minhas mãos e me sento à mesa. Como com calma, não me sinto envergonhada quando ele está sentado na minha frente me olhando comer. Um pouco talvez. – Não vai comer? – Pego um sanduíche e alcanço para ele.

Ele levanta e da à volta na mesa, para, atrás de mim, e sinto suas mãos fortes apertar de leve o meu ombro, abaixa o tronco e sinto o bafo da sua respiração na minha orelha.

– Depois. – Fala com a voz rouca. Duvido muito conseguir terminar de comer depois disso, se já sentia meu corpo queimar, agora então, parece que estou sendo engolida pelas larvas de um vulcão. Para Felicity não exagera.

Volto minha atenção para a comida, escuto o barulho do chuveiro, agradeço ele estar tomando banho, assim termino de comer.

Depois de satisfeita levo a louça para a pia e lavo o prato e o copo que usei, seco e guardo, seco a pia e saio da cozinha. Deixo o peso do meu corpo cair sobre o sofá e relaxo, por alguns minutos, até Oliver parar na minha frente, seus corpo brilha por causa de algumas gotas de água, esta com apenas uma toalha enrolado no quadril, seus cabelos estão molhados, e isso o deixa ainda mais atraente. Se ainda fosse possível.

Senta ao meu lado, e seu corpo raspa no meu, sinto uma energia elétrica percorrer minhas veias.

– Amanha é o casamento de Nyssa e Sara, você já esta toda organizada. – Não tive tempo de pensar nisso, não me esqueci apenas não tive tempo de pensar, acabei de chegar de uma viajem e já estou com outra marcada. Mas essa é especial, são minhas duas melhores amigas, e eu me sinto feliz por elas.

– Não, mas depois arrumo. – O encaro, ele tem um sorriso malicioso nos lábios. Vejo faíscas de desejo em seus olhos, não estou diferente, afinal foram sete dias, preciso saciar minha falta dele.

Minhas mãos percorrem seus bíceps, e seu peitoral, descem até a tolha, a puxo revelando seu membro que já esta, pronto para mim. Fito seus olhos, e ele coloca o corpo sobre o meu, roça seus lábios nos meus, pedindo passagem para sua língua, abro a boca vagarosamente e elas se encaixam em um beijo apaixonado.

– Não ouse mais ficar um dia longe de mim. – Diz em meu ouvido.

– Estou aqui, então acho melhor você parar de falar e agir. – Nos beijamos.

[...]

Acordo com batidas insistentes na porta, sinto minha cabeça latejar, tento me levantar mais sinto o peso do corpo de Oliver sobre o meu.

– Oliver tem alguém batendo na porta. – Ele resmunga algumas palavras sem nexo. – Oliver... – Consigo empurrar seu corpo para o lado, e enfim levanto-me. Saio em disparado, como está tudo escuro, me bato em alguns movei, mas consigo chegar na porta sem perder o dedinho do pé.

– Mãe? – Digo quando abro a porta e a vejo parada. – Slade? – Ela entra me atropelando, pela primeira vez olho para mim, estou vestida com uma calça de gatinhos e uma blusinha de sapinho. – Que horas são? – Pergunto quando olho para a janela, e vejo que ainda está escuro.

– Cinco e meia da manha, meu bebe. – Mas que diabos minha mãe estava fazendo a essa hora na minha casa? Olho para o corredor e Oliver esta de pé, seu olhar vagueia pela sala até encontra minha mãe e Slade sentados no sofá.

– Temos novidade. – A ultima vez que minha mão falou isso, ela tinha se casado com um russo, ele até que era legal, mas o casamento não durou um mês. Sentei no sofá em frente a eles.

– Fala! Estou preparada. – Os dois sorriem, Oliver senta ao meu lado e envolve o braço nos meus ombros.

– Mamãe se casou. – Novidade? Sério?

– Sério mãe? Já imaginava. Mas por que não esperou ao menos duas horas para contar? Tenho um casamento para ir daqui a três horas e ainda estou com sono. – Levanta-se abruptamente.

– Que casamento? Quem vai casar? Vocês dois? – Aponta para mim e para Oliver. E começa a rodopiar jogando os braços para o ar. Levanto e ela segura meus braços me fazendo girar com ela.

– Mãe eu e Oliver não vamos nos casar. – Ela para e parece decepcionada. – Sara e Nyssa. – Digo.

– Sério? E eu não fui convidada. A pequena Sara me paga. – Engraçado que ela estava em outro país, voltou casada com um homem que conhece a pouco tempo, e agora vai querer explicações de Sara? Só minha mãe mesmo. – Vamos Slade tenho uma ligação para fazer. – Ele se levanta e me da um abraço me gira no ar e sai atrás dela.

Olho para Oliver que solta uma gargalhada, e me puxa para o colo dele, beija meu ombro, meu pescoço e toma meus lábios para ele.

– Ainda temos duas horas, para descansar. – Se ergue comigo no colo, e anda até o quarto, com cuidado me coloca sobre a cama e deita-se ao meu lado. – Ou não. – Gira o corpo sobre o meu, e me beija avidamente. Felicity você tem muito tempo para descansar.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar. Bjoos e até o proximo. CASAMENTO NYSSARA Ebaaa.