Oliver abriu todo o zíper do vestido dela, deu um beijo no ombro, e na clavícula dela, desceu a alça direita do vestido calmamente, beijou cada pedaço do braço dela, e a parte superior da mão, fez a mesma coisa com a alça esquerda, beijou seu braço a sua mão, deslizou o vestido lentamente pelo corpo dela, revelando cada curva, seu lingerie ela verde, ele já conhecia o corpo dela, mas teve a mesma reação, da primeira vez, um suspiro demorado. Felicity abriu os botões da camisa xadrez dele, revelando seu abdômen estupidamente definido, Oliver a ajudou a tirar a camisa, tudo estava indo lentamente, como se fosse à primeira vez de ambos.

Felicity olhou para os pés de Oliver e subiu o olhar até parar nos lábios dele, querendo senti-los, roçou seus lábios nos dele. Oliver aprofundou o beijo, ávido e sensível ao mesmo tempo, beijavam-se como se fosse o ultimo beijo. Ele pegou o corpo macio e sensível nos braços e levou até a cama, sentou com ela em seu colo, abriu o sutiã, revelando seus mamilos inchados, ele acariciou com carinho um deles, antes de colocar em sua boca, e provocá-la com a língua, Felicity deixou a cabeça cair para trás e gemeu baixinho, estava no ápice, ansiava para senti-lo dentro dela. Mas ele queria calma, Fincou as unhas sem pudor algum nas costas dele, no intuito de acalmar seu corpo, que fervia, queimava, mas não adiantou cada movimento da língua de Oliver em seu seio a deixava mais excitada, ele grunhiu quando sentiu as unhas dela cravarem em suas costas, com força, sentiu sua pele queimar quando ela o arranhou. Fez um caminho com a boca até encontrar a dela novamente, e a beijou sensualmente.

Felicity sentiu o sexo dele, sua ereção coberta por suas calças era uma privação de seus desejos, sentiu as mãos tremulas quando encontraram o zíper da calça de Oliver, em um rápido movimento abriu o botão e abaixou o zíper. Oliver terminou o trabalho tirando a calça e a cueca, sentiu seu membro pulsar, estava, mas do que na hora de senti-la, abaixou a calcinha dela com carinho, contornou as curvas de sua coxa, até chegar nos lábios dela, ela mordeu o dedo dele, o que o fez gemer.

– Não brinca. – Falou com um sorriso no rosto, ela esboçou um sorriso travesso.

– Faça. – Disse com a voz transbordando sensualidade, Oliver obedeceu. A penetrou com movimentos calmos e leves, que se intensificaram a medida que ambos ficavam excitados. Ela soltou um gemido quando sentiu uma estocada mais firme, chegaram ao ápice juntos, Oliver deixou seu corpo cair sobre o dela. Sua respiração estava acelerada, seu coração quase saia pela boca, o mesmo aconteceu com Felicity. Oliver fixou os olhos nos dela, beijou seu queixo e depois a ponta de seu nariz, ela sorriu, estavam viciados um no outro, apaixonados.

– Você foi à melhor coisa que aconteceu na minha vida. – Declarou Oliver.

– Você também. – As palavras deram espaço a mais paixão, mais desejos, ainda não estavam satisfeitos, queriam muito mais.

[...]

Os dois passaram os dois dias na pousada aproveitando cada segundo, estavam felizes, os dois dias passaram tão rápidos, que ao deixar a pousada ambos sentiram o coração apertar.

– Temos mesmo que ir? – Felicity perguntou.

– Amanhã nós já vamos voltar para Nova Iorque, seus amigos devem estar preocupados. – Oliver a abraçou forte, sentia algo errado, uma aperto no coração, uma vontade de protegê-la, colocar ela o mais próximo a ele.

Os dois estavam voltando, a viajem não era longa, a pousada ficava próximo a mansão. Ela dormia tranquilamente no banco ao lado de Oliver, ele pegou na mão dela e deu um beijo, tirando por alguns segundos a atenção da rua, que estava tranqüila, quando olhou para frente só viu um caminhão grande, estava encima deles, em uma manobra ele desviou, mas bateu bruscamente em uma arvore.

[...]

Oliver acordou em uma sala toda branca, a luz bateu forte em seus olhos, ele pisou várias vezes até seus olhos se acostumarem com a luz, ele tentou se levantar, mas sentiu uma enorme dor nas costelas, notou seu braço enfaixado.

– Ei calma. – Dig apareceu na frente dele, o segurando pelo ombro, não deixando ele se mexer.

– Cadê ela? Dig ela esta bem? – Diggle ficou calado. – Me diz. – Esbravejou Oliver, as lágrimas já escorriam pelo seu rosto, ele temia o pior.

– Não vou dizer que ela esta bem Oliver, estaria mentindo. – Dig abaixou a cabeça, ele viu nos olhos de Oliver o sofrimento do amigo. – Ela esta em estado grave na U.t.i. ficou pressa nas ferragens do carro, quebrou a clavícula, alguns pedaços de vidro a cortaram... Ela esta entre a vida e a morte Oliver. – Oliver chorou desesperadamente, seu estomago revirava, a dor dele era palpável, estava sofrendo como nunca.

– Não isso não pode ser verdade. Eu... eu a. – Dig olhou para Oliver. – Eu a amo Dig, eu não posso mais ficar sem ela. – Murmurou.

– Oliver. – Ele escutou a voz de Sara.

– Me diga que ela esta bem? – Sara apenas negou com a cabeça, para ela era difícil falar, sua dor era grande também. Oliver tentou se levantar, mas fracassou, seus pés deslizaram e ele caiu no chão. Um enfermeiro entrou no quarto e ajudou Dig a colocar ele na cama, aplicou um sedativo que fez Oliver dormir.

Dois dias se passaram Oliver acordava maluco, queria vê-la, mais isso era impossível, passou dois dias com um enfermeiro aplicando sedativos constantemente nele, no terceiro dia acordou e Dig estava ali, sentado em uma cadeira ao lado dele.

– Como ela esta? – Dig levantou, sua cara não era nada boa, mas tinha boas noticias.

– O estado dela é melhor, ela esta em um quarto, já pode receber visitas, mas Lowton não quer que você chegue perto dela. Oliver onde você estava com a cabeça? Sério que quando você resolve se apaixonar é pela sobrinha de um cliente? Lowton está irado. – Oliver aceitou o sermão de Diggle.

– Eu não queria Diggle, mas foi mais forte do que eu. Começou com uma simples atração, mais tomou o tamanho de um planeta, eu a amo, e Lowton não vai me impedir de vê-la. – Oliver colocou as pernas para fora da cama, elas ainda estavam bambas, Dig ajudou ele. Quando chegaram na frente do quarto onde ela estava, Oliver viu Lowton, ele estava sentado em um banco, estava destruído, Thea e Roy também estavam ali.

– Lowton. – Dig chamou, ele levantou o olhar e viu Oliver, cerrou os punhos e partiu para cima dele, mas Roy o impediu.

– O que esse desgraçado esta fazendo aqui? – Berrou, seus olhos estavam vermelhos de raiva. – Saia daqui agora, você devia ter morrido. Lowton ainda esperneava nos braços de Roy.

– Chega! – Sara gritou, quando viu a cena. – Tio chega! Felicity não ia gostar disso. Oliver entra. Ela abriu a porta, Oliver parou como uma estatua, quando a viu, tão frágil, ligada a vários aparelhos, se aproximou hesitante. Deixou suas lágrimas caírem quando viu os hematomas por todo o rosto dela. Pegou na mão dela, e sentou na cadeira.

– Me desculpe, eu não queria que isso acontecesse. – Abaixou a cabeça e respirou fundo. – Por favor, volta. – Sentiu a mão dela, suavemente apertar a sua, levantou lentamente, seus músculos ainda doíam a cada movimento, viu ela abrir os olhos lentamente, quando ela o viu um leve sorriso desenhou seus lábios.

– Já chega. – Lowton entrou no quarto, Dig veio atrás dele, e pegou Oliver, os dois saíram do quarto. Dig levou ele até o quarto onde estava, já se sentia bem.

– Vou pegar um café. – Diggle saiu do quarto, Oliver deixou os pensamentos invadirem sua cabeça, ela, o acidente, ela toda machucada.

– Oliver. – Olhou para frente e viu Lowton. – Não estou aqui para brigar. Estou aqui para pedir que você fique longe dela, ela é uma menina ainda, não merece um homem como você, um homem podre, que fez coisas horríveis, ela é uma garotinha, eu vou protegê-la, se não se afastar eu destruo sua empresa. – Lowton foi calmo, mas um tom da sua voz era cheio de ameaças.

– Você não precisa fazer ameaças, vou ficar longe da sua sobrinha, eu vi o tamanho do estrago que eu posso fazer. – Lowton assentiu vitorioso.