Guarda-Costas. escrita por Adri M


Capítulo 14
Não sou sua marionete.


Notas iniciais do capítulo

Estou agilizando as coisa para que eles se encontrem novamente, então tenham calma, por favor. Estou amadurecendo os personagens e espero que vocês entendam isso. Mais vai ter flash back nos cap, não nesse. Titulo fraco eu sei hahaha, mas vcs vão entender.
Jani sua linda, ameeeei sua recomendação, fiquei muito feliz,foi a primeira recomendação que tive em fic Olicity e isso me deixou muito feeliz, demais mesmo obrigada linda por cada palavra.



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– O que esta fazendo aqui Oliver? Ainda está todo machucado. – Helena perguntou, os dois entraram na sala da presidência.

– Só vim resolver algumas coisas, Helena. Estou saindo em uma viajem a trabalho, por tempo indeterminado. – Ele sentou a mesa assinando alguns papeis.

– Então é isso? Você vai jogar tudo para o alto? Desistir? Francamente esse não é o Oliver que conheço. – Helena já estava sabendo sobre o que Lowton falou a Oliver, e sobre Oliver se afastar da mulher que gostava, achava errado. – Fraco, você é...

– Fraco? Eu sou um fraco? Não Helena eu estou fazendo o certo, ela é muito para mim, eu não a mereço eu quase a matei, eu estrago tudo ao meu redor. Eu não quero gostar de alguém, isso é ruim, ela esta bem melhor sem mim. – Ele gritou a fazendo dar um pulo.

– Você a ama. – Sussurrou.

– Sentimento bobo, tem várias mulheres por ai. – Helena ficou chocada, saiu da sala, estava furiosa não com Oliver, e sim com Lowton.

– Helena. – Viu Diggle parado na frente da sua mesa. – Oliver disse que queria falar comigo.

– É claro. – Ela levantou e levou Dig até a sala de reuniões, logo depois Oliver se juntou a Dig, voltou para sua mesa, e ligou uma câmera, que dava de ver e escutar toda a conversa da sala de reunião.

– Você vai mesmo fazer isso Oliver? Voltar para o exercito? – Perguntou Diggle.

– Sim! Já está decidido. Hoje à noite estou viajando com alguns soldados por tempo indeterminado. – Helena notou toda a tristeza e dor na voz dele.

– Então é assim? Você vai mesmo se afastar dela? – Oliver assentiu.

Como ela esta?

– Bem melhor, o médico disse que ela vai ter que ficar mais uma semana internada, mas ela não corre mais riscos. Mas por que você me chamou aqui? – Dig sentou em uma cadeira.

– Quero que você fique no meu lugar, sei que você esta sem trabalho, e preciso de uma pessoa em quem eu confie e você é a pessoa certa. Não aceito não como resposta. – Oliver estendeu a mão para Diggle, que demorou mais as juntou.

[...]

UM MÊS E QUINZE DIAS DEPOIS.

Helena estava sentada em sua mesa, estava atolada em papeis que exigiam sua atenção. Não notou a hora que Felicity parou em sua frente.

– Boa tarde. – Ela deu um pulo na cadeira, mas se acalmou quando viu a mulher a sua frente.

– Boa tarde. – Respondeu.

– Oliver está? – Felicity perguntou.

– Você ainda não sabe? – Felicity a olhou confusa, quando Helena abriu a boca para falar foi interrompida.

– Felicity o que faz aqui? – Diggle saiu da sala bem na hora.

– Onde está Oliver? – Ela estava confusa, sentia algo errado.

– Me acompanhe minha querida. – Os dois entraram na sala da presidência.

Helena não conseguiu mais prestar atenção no seu trabalho, seus olhos não desgrudavam da porta, queria ser um mosquito para escutar a conversa dos dois, viu quando Felicity saiu arrasada da sala de Diggle, sua feição era de grande tristeza.

– Ei o que Diggle lhe falou? – Felicity olhou para ela, seus olhos estavam perdidos. – Ok. Venha comigo. – Ela pegou nos braços de Felicity e puxou ela para a sala de reuniões, acomodou Felicity em uma cadeira e pegou um copo de água, Felicity bebeu um gole. – Agora me diga o que Dig falou para você? – Ela fitou Helena.

– Disse que Oliver esta fazendo uma viajem de tempo indeterminado. – Os olhos dela marejaram novamente.

– Isso é mentira. – Helena colocou a mão na cabeça. – Oliver viajou sim, esta servindo ao exercito. – Felicity levantou rapidamente.

– Diggle não mentiria. – Disse.

– Oliver pediu que ele lhe falasse isso. É tudo culpa do seu tio. – Ela colocou a mão na boca depois que percebeu o que tinha dito.

– O que meu tio tem haver com isso? – Helena tentou fugir, mas Felicity não desistiu. – Fala ele tem alguma coisa haver com isso? – Cruzou os braços.

– Seu tio ordenou que Oliver se afastasse de você, ameaçou destruir a empresa de Oliver, mas não foi por isso que ele desistiu, mas sim por medo, de machucá-la novamente, desistiu alegando que você era muito para ele. E que Lowton estava certo. – Falou de uma vez por todas.

– É bem a cara do meu tio. – Felicity saiu pisando duro.

[...]

Quando chegou no escritório de Lowton o encontrou lendo um jornal e com uma xícara de café na mão, ela se aproximou dele, e deu um tapa no jornal jogando ele longe.

– Mas o que foi isso? – Ele perguntou surpreso pela atitude dela.

– Você é a pior pessoa do mundo. – Ele a olhou confuso. – Vai fazer que não entende? Desde pequena você manda na minha vida, afastou minha mãe de mim, mandando ela para esses centros de auto-ajuda, odiava meu pai, não me deixou se aproximar da minha mãe quando ela queria falar comigo. – Felicity começou a chorar. – E agora afasta Oliver de mim? Sério? Ameaça acabar com a empresa dele. Qual o seu problema? Acha que eu sou uma marionete. Você na manda em mim, não é meu pai e nunca vai chegar perto do que ele foi. – Felicity saiu do escritório, deixando Lowton perplexo com cada palavra dela.

Chegou em casa e viu a mãe sentada no sofá com um copo de wiscky nas mãos, precisava tanto de alguém para desabafar, mas Sara estava com Nyssa, subiu para o quarto e fechou a porta se jogou na cama. Sentiu uma mão afagando suas costas.

– O que aconteceu me bebe. – Viu que era a mãe dela. – Eu sei que não sou a melhor mãe do mundo, mas eu sei quando você precisa de mim. Desabafa. – Fala com a voz carregada de carinho.

– Porque Lowton acha que pode me manipular dessa forma? – Donna não entendeu nada, mas sabia que o irmão era o culpado.

– Eu sabia que tinha dedo do seu tio nisso. O que ele fez? – Felicity se sentou na cama, respirou fundo.

– Afastar o único homem que já amei na minha vida, foi isso que ele fez. – Disse.

– Aquele desgraçado sempre faz isso. – Disse Donna. – Ele fez isso com seu pai, afastou ele de mim, mas eu lutei, seu pai foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, ele me deu você, que eu a amo, do meu jeito, mas amo. – Donna acariciou a bochecha de Felicity.

– Eu sei mãe. Mas o que faço? Ele esta no exército.

– Faça como antigamente as mulheres apaixonadas faziam, mande uma carta, deve ter alguém que possa te ajudar. – Donna deu um beijo na testa da filha e saiu, Felicity pensou em Helena ela era o braço direito de Oliver, devia saber de algo, pegou o celular e o papel que ainda tinha guardado com o numero da empresa e ligou.

‘ Alo. – Escutou a voz do outro lado.

– Helena aqui é Felicity Smoak, acabamos de nos falar, preciso da sua ajuda. – Helena ficou um tempo calada.

‘ Claro no que posso te ajudar? – Perguntou.

– Podemos nos encontrar nesse café que tem ai perto?

‘ Sim, que horas? – Felicity olhou no relógio.

– Às seis e meia está bom?

‘ Ok às seis e meia no café, sim esta ótimo, agora tenho que desligar. – Helena desligou o telefone, o que será que ela quer comigo? Perguntou-se enquanto se dirigia a sala do presidente.

[...]

Felicity chegou no café e Helena já estava esperando ela, sorriu quando a viu ali sentada, andou rapidamente até a mesa.

– Helena. – Chamou.

– Oi. – Ela se levantou e cumprimentou Felicity com um beijo na bochecha. – Senta... Estou curiosa, o que quer comigo? – As duas se acomodaram.

– Oliver checa o email-s dele? – Helena engoliu em seco.

– Sim ele quer estar a par de tudo que acontece na empresa, mas ele checa só o email-s de Diggle, é um email privado apenas dele, ele disse que queria ficar incluso do mundo. – Helena riu com a besteira de Oliver. – Mas por quê?

– Não estou a fim de desistir. Você tem esse email? – Ela negou. – Ok posso dar um jeito nisso, posso invadir o computador de Diggle? – Helena arregalou os olhos.

– Posso fingir que não vi nada, temos uma ótima oportunidade agora. – As duas levantaram as presas e saíram da cafeteria. Quando chegaram na empresa entraram direto na sala de Dig. – Mas tem um problema. O computador tem senha. – Felicity sorriu e começou sua mágica.

– Prontinho. – Disse surpreendendo Helena.

– Só isso? – Perguntou.

– Sim. Espero que seu chefe leia isso. Obrigada Helena por tudo, qualquer coisa você me liga? – Ela assentiu. Elas se abraçaram, Helena só queria o melhor para Oliver, e sabia que o melhor era Felicity.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar, gasparzinhos se apresentem quero conhecer vocês, amanha vai ter cap novo, então me digam a sugestão de vcs.