Um Amor Definitivamente Inumano escrita por Carol Potter Greymark


Capítulo 18
Mais Do Que Pensava


Notas iniciais do capítulo

Hey! Feliz 2015 pra voces! Gabrielle voce é uma fofa. Obrigada por comentar varios caps. Anjo... Bem, acho que meus estoques de agradecimento pra voce acabaram!! Aqui vai um capitulo que tenho certeza que ao lerem voces irao pirar! Sem mais dicas... Aproveitem!!!



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Quando acordo, a primeira coisa que percebo são os olhos de Scott em mim, castanhos e preocupados. Ele sorri ao ver que acordei, mas isso não camufla o inchaço sob seus olhos. Ele andou chorando...

Uma sensação incomoda afeta meu estomago, e eu me forço a encarar a mesa cabeceira do meu próprio quarto. Estar em casa novamente não me conforta, tampouco. Olho para meu braço direito, onde uma atadura tampa o corte não cicatrizado, jogando na minha cara o quanto em sou fraca. Mortal... Uma mera humana...

–Por que você ainda está aqui? – eu não consigo me impedir de dizer. Minha voz sai estranhamente desafinada. – Por que ainda não se afastou de mim?

Os olhos dele endurecem um pouco, mas ele não solta os dedos dos meus.

–Não vou a lugar nenhum. – ele diz. O corte em seus lábios desapareceu, assim como a contusão de seu rosto.

–Mas um dia você vai ter que ir embora... – eu digo, não me importando com as lagrimas em meu rosto. – Um dia eu não vou mais estar aqui...

–Sky, sua imbecil! – ele silencia meu discurso. – Eu te amo, sua idiota! E nada, nem a morte, vai mudar isso.

Sem palavras, volto meus olhos para a mesinha de cabeceira, o possível futuro me atingindo como uma flecha envenenada. Eu vou envelhecer e Scott vai permanecer belo e jovem para sempre. Nunca vamos nos casar, ou ter filhos, ou...

–Vee... Olhe para mim. – eu não consigo encará-lo. – Vee, estou implorando.

Como não reajo as suas suplicas, ele força meu queixo em sua direção, fazendo com que eu tenha de adentrar mais uma vez a tempestade castanha que são os seus olhos.

–Scott, eu...

Ele cola os lábios nos meus e eu sinto o gosto salgado de minhas próprias lagrimas. Empurro seu peito, ainda que relutante, com meu braço bom.

–Scott, é melhor...

–Vee... – ele agora está segurando meus ombros. Seus olhos estão sérios. – Não sou ingênuo. Sei que um dia esse conto de fadas vai acabar. Não existe um felizes para sempre...

–Eu...

–Estou com medo também... – ele acrescenta. – Mas essa é só mais uma razão para aproveitarmos cada momento juntos que tivermos. Nunca poderei retribuir o que você fez por mim, muito menos o Patch, e indiretamente a Nora. Você salvou três vidas com a sua própria. Eu faria tudo por você... Eu...

Me levanto subitamente, jogando as pernas para o lado direito da cama. Minhas lagrimas ficam presas na garganta. Ele está certo. Não temos tempo para desperdiçar.

–A porta está trancada? – eu pergunto, encarando minhas pantufas douradas.

–O que? – ele fica confuso com minha súbita mudança de humor. – Não, mas...

–Tranque-a. – meu tom é imperativo.

Ele se levanta e faz o que mandei sem questionar, então volta e fica parado em frente a minha cama, esperando o próximo comando.

–Sente aí. – eu digo, saindo de vez da cama. – Volto logo.

E com isso ando resoluta até meu closet. Fecho a porta e respiro fundo uma única vez. Quero fazer isso. Não há mais razão para esperar.

Encaro meus pijamas de flanela, velhos e esgarçados. Hora da operação esquadrão da moda.

Abro minha ultima gaveta da direita, a qual reservo para as coisas realmente especiais, e procuro a sacola da Victoria’s Secret. Removo o conjunto de lingerie de renda preta cuidadosamente, assim como a embalagem de pastilhas de menta. Tiro meus pijamas e visto a calcinha e o sutiã. Então me olho no espelho.

Há alguns hematomas roxos em minha coxa esquerda, alem da bandagem no braço direito, mas fora isso pareço bem, até sexy. O preto da renda cria um contraste incrível com meus cabelos e pele claros. Para finalizar, pego meu roupão de seda prateada e visto por cima. Coloco algumas pastilhas de menta na boca e antes de abrir a porta, como se por milagre, avisto meu perfume Love Poison da Dior™. Dou uma leve borrifada na nuca e abro a porta.

Tomada por um impulso de coragem fecho as cortinas levemente, mas não as persianas, deixando o quarto na penumbra.

–Vee, o que... – Scott me olha surpreso, ainda sentado obedientemente sobre a beirada da cama.

–Tire a sua camisa... – eu digo.

–Mas...

Eu me aproximo e ele se cala.

–Isso foi uma ordem, Sr. Parnell...

Ele arranca sua camiseta preta do Iron Maiden de uma vez, e eu sento em seu colo. Lentamente desço a mão pelos músculos de suas costas, que relaxam ao meu toque.

Ele tenta me beijar, mas eu decido brincar um pouco. Beijo suavemente seu queixo angular, e começo a descer até o pescoço. A jugular dele pulsa descontrolada sob meus lábios. Eu sorrio ao perceber que estou no controle.

Ele coloca as mãos na minha cintura, mas eu as desço para as minhas coxas.

–Vee, você... – ele parece nervoso. Isso faz o meu sorriso se alargar.

– Shh... – eu digo, colocando um dedo sobre seus lábios. Seus olhos estão escuros, as pupilas dilatadas de desejo. – Eu ainda estou dando as ordens.

Eu colo nosso lábios, minhas mãos desenhando círculos e formas abstratas em seu peito. Ele pede passagem com a língua, mas eu não sedo. Ao invés, mordo seu lábio superior levemente.

–Vee... – ele geme e se cala quando desço minhas mãos ainda mais, para seu tórax contraído. Eu beijo seus ombros levemente antes de me levantar e pegar as mãos dele.

–Desamarre. – ordeno. Seus dedos desfazem o nó no meu roupão rapidamente, e a peça reluzente cai no chão. Ele observo meu corpo com atenção, como se quisesse memorizar cada detalhe. Seus olhos percorrem meus seios, mal cobertos pela renda, minha cintura e minha barriga, meus quadris, e novamente meus seios. Eu viro de costas e me sento em seu colo mais uma vez, tirando meus cabelos dos ombros.

–Tire o sutiã... – este é meu ultimo comando.

Sinto algo se agitar entre as pernas dele. Ele está excitado. Seus dedos soltam o fecho do meu sutiã e percorrem minhas costas suavemente, me enviando calafrios por todo o meu corpo e nervos.

–Pode fazer o que quiser agora... – eu sussurro, e sua reação é imediata.

Ele me vira em sua direção e me beija com fervor. Então contorna meus lábios com a língua enquanto eu massageio seus cabelos. O seu cheiro delicioso de canela inunda meu corpo. Sua boca desce para os meus ombros, e eu ruborizo, mas aperto sua nuca para que ele prossiga. Ele beija meu seio direito delicadamente, enquanto toca meu mamilo esquerdo. Ele me deita entre os travesseiros macios, seus lábios percorrendo minha barriga e arrepiando minha pele.

Suas mãos descem para os meus quadris, mas hesitam antes de tirar minha calcinha. Então ele abre minhas pernas e beija minha virilha recém depilada, antes que sua língua massageie meu clitóris. Eu agarro os lençóis e murmuro palavras desconexas. Esta é a melhor sensação que já senti. Em poucos minutos eu fico molhada e ele percebo o mesmo, porque beija minha virilha mais uma vez e fecha as minhas pernas.

Eu o ajudo a tirar as calças e é minha vez de deitá-lo na cama. Já fiz sexo uma vez, mas eu estava por baixo, e não teve essa parte oral e deliciosa. Eu seguro os ombros de Scott e encaro seus olhos sedutoramente enquanto sento em cima de seu membro duro. Não sinto dor, apenas um incomodo. Eu ponho as mãos dele em meus quadris e subo e desço repetidas vezes, até sentir um liquido escorrer pelas minhas coxas. Enfim, me deito ao seu lado, esperando as nossas respirações ofegantes se estabilizarem. De repente começo a rir como uma louca.

–Do que você está rindo? – ele pergunta me olhando de lado e entrelaçando nossos dedos.

–É que eu descobri... – dou mais uma risadinha. – Que te amo mais do que pensava...


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Notas finais do capítulo

O que acharam??? Eu adorei escrever... Ah! Nao se preocupem com essa historia de imortalidade... Tudo será resolvido em breve... Mas como? Aguardem...
Beijos da Tia Carolzinha, com muito amor e desejos de sucesso para voces nesse ano que começa!



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